Quando flui por mim a divina melancolia de viver
Rasga-me o peito a vontade de sofrer em teu lugar
Os sinos que ecoam o som de tua ausência
Afastam o sacro silêncio que sempre guardara em meu peito
Tu fostes minha alma e meu refúgio
Tu fostes o meu amor e minha graça
Meu suspiro e minha vida
Hoje teu silêncio me domina a existência
Gritando alto à saudade que me mate
Me rasgue o peito
Estraçalhe a alma
A entrega engendrou a solidão
Porque!?
Porque tanta dor se abate em meu peito?
Já não sei viver sem ti
Já não sei ser
Já não sei
Não sou
Mas a ti prometi a eternidade
E serei eterno - mesmo findo - em minha promessa:
Tu serás o meu amor, o único que minha alma anseia.
Alexandre Teles
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