domingo, 20 de abril de 2014

Do profundo da alma



Do profundo da minha alma
A amargura flui como água da fonte
A solidão me toma de assalto
E a culpa esmaga meu espírito
Sou pecador, Senhor!
Sou pecador…
Pequei contra ti por toda a minha vida
E agora me apresento à tua frente
Para ser julgado pela miríade de pecados
Que carrego como fardo
MARIA, Rogo a ti minha mãe!
Grito a Deus: misericórdia!
Mas será que ele me ouve, Maria?
Do alto de sua bondade e justiça
Não posso sequer abrir os olhos à sua frente
Não trago meus méritos, ó Virgem
Mas os tantos deméritos que acumulei
Vem em meu socorro Rainha dos Santos
Não sei como livrar-me de tamanho peso
Apresenta-me Jesus e pede ao primogênito:
Apieda-te, meu filho, deste teu irmão miserável!
Em ti confio Virgem Santíssima,
Em ti coloco a certeza de ver a Deus.
Posto que fora perdoado por tua intercessão
Te amo minha mãe e de ti dependo como recém-nascido
Que em tudo necessita da mãe.
Guarda-me piedosa
Para que não caia nas armadilhas de Satanás
E permaneça fiel, para sempre,
Às promessas de Cristo.

Alexandre Teles


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