Velhos tempos que não voltam
Fui educado da forma antiga
A base da sabatina e palmatória
Não sou homem de duas caras
Curto e grosso sim, sim, não, não
Sou daquele tempo que a palavra
Valia mais que documento assinado
Um olhar tinha o poder de educar
Respeito pelos mais velhos era sagrado
A bênção aos mais velhos era obrigação
O pouco tempo que se tinha era festa
Tudo era motivo para muita diversão
O que tinha era suficiente para ser feliz
Não era muito mas era bem dividido
As brincadeiras corriam soltas só alegria
O babinha no final da tarde com os amigos
Quem dera voar nas asas do tempo e voltar
A era das fantasias do menino sonhador
Hoje sou fruto do que vive na infância
Dos ensinamentos que minha mãe me deixou
Osvaldo Teles
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