Quero apagar da mente as lembranças,
das marinas a sua deliciosa fragrância,
esquecendo-me das nossas promessas,
botando a prova a minha indulgência.
Delatando da memória as recordações,
ficando apenas o que de bom foi vivido,
Poder parar com as minhas andanças,
sendo feliz como meu tempo de infância.
Tirar da boca o sabor, dos doces beijos
que o vento leve para longe a saudade,
deixarei morrer no corpo meus desejos.
e tudo aquilo que me ligue ao sofrimento,
mesmo que lágrimas copiosas venham caí,
não serei um passageiro da própria agonia.
Osvaldo Teles
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