O seu perfume inebriante está impregnado
Sempre quis matar os desejos na sua fonte
Na memória o seu belo rosto ficou gravado
Seus lábios fostes minha fonte dos desejos
Cada beijo dado era o acalento para a alma
Ficava contando o tempo para sua chegada
Mas os ponteiros insistiam em não avançar
No quarto vazio no peito aumenta a solidão
Vivia pensando que estava em um paradoxo
Aumentando as pulsações do meu coração
A sua demora só faz a saudade me maltratar
Adianta coloca velocidade nos seus passos
Apressa preciso sentir o calor de seu corpo
Osvaldo Teles
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