Pierre Bourdieu contribuiu
com o Serviço Social na conscientização dos indivíduos para
romper com o sistema de dominação proposta pelo Estado, defendendo
uma proposta de educação social, o autor defende a educação como
meio de ruptura dos paradigmas da dominação. Se sua obra constitui
uma das mais importantes contribuições à renovação da sociologia
crítica, ele permite também a reflexão de múltiplos objetos das
ciências humanas, sua sociologia se constrói em torno do
desenvolvimento das relações de forças e dos mecanismos invisíveis
que se estabelecem no corpo social. É por via da conscientização e
da identificação de classe que o Serviço Social pretende alcançar
a emancipação dos setores oprimidos da sociedade. Esta emancipação
dá-se pelo combate à “falsa consciência” dos indivíduos e seu
direcionamento para o reconhecimento dos mecanismos estruturais
opressores responsáveis pela sua condição. Propõe-se a uma
critica do funcionalismo sutil das desigualdades face á Cultura.
Desta situação que origina sua concepção de dominação
simbólica, assim, nossos questionamentos se dão no âmbito das
tensões colocadas entre o universo-politico e ético-politico do
Serviço Social enquanto uma profissão em confronto com a
necessidade de exercício do poder simbólico no qual estar inserido
o Serviço Social. O sociólogo procurou mostrar que as relações de
força, entre os agentes sociais apresenta-se sempre na forma
transfigurada de relações, no sentido a violência simbólica,
outro tema central da sua obra, não era considerada por ele como um
puro e simples instrumento ao serviço da classe dominante, mas como
algo que se exerce também através do jogo entre os agentes sociais.
Assistente Social Osvaldo Teles
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