domingo, 6 de outubro de 2013

Na calmaria da noite






Na calmaria da noite
Sinto o frescor do vento
Entrando pela janela
Fazendo o corpo pedir
A sua calorosa presença
A cama é a maquina do tempo
Transportando-me para 
Os  momentos felizes
O meu ser suplica a sua alma
No nosso leito que um dia
Foi o nosso ninho de amor
A carne tremia 
Os vírus do pecado
Contaminava a alma
Deixando os sentidos confuso
Atrapalhando o equilibro do ser
Os prazeres nos levando ao êxtase
Começando a batalha pela vida
Deixando os dias seguirem o seu curso
Para que a vida encontre o seu destino

Osvaldo Teles


3 comentários:

  1. Lindo seus escritos, adorei! Beijos com afeto e com muito carinho.

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  2. Sylvia Liger di piagentinni
    Enlevo e entrega sob uma visão quase surreal. ..Para quem consegue ler nas entrelinhas, a tua poesia sempre diz muito mais do que quer dizer. ..Amo essa multiplicidade não intencional que vc dá ao que escreve...Como se cada palavra fosse três. ..Isso é muito bom, e muito raro de se ver...Há muito não via essa forma espontânea de escrever...Continue assim...Vc é ótimo Oswaldo Osvaldo Teles

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  3. Cleópatra Melo

    ".......a cama é a máquina do tempo, transportando-me para os bons momentos..... " adorei essa comparação. E a nós Poeta cabe nos deleitar na descrição poética desses citados bons momentos. Parabéns querido Osvaldo Teles, muito bom! 👏 👏 👏 👏 👏 👏 👏 👏

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