Que saudade da querência que fui criado
Há quantas saudades da minha felicidade
Os tempos bons teimam em ser lembrado
A minha partida foi uma grande fatalidade
Pelas estradas levo comigo as lembranças
Nas brincadeiras aprendi belíssimas lições
Cresci alimentando na alma belas fantasias
Enquanto os dias iam passando lentamente
Da janela ouvia a sinfônica dos passarinhos
A paz tomava conta do vazio do meu peito
Vais fazendo do meu coração de seu ninho
Aqui na cidade não vejo nada que me atrai
Traga na minha lembrança o cheiro do mato
Insistirei em não esquecer o que de bom vivi
Osvaldo Teles
Nenhum comentário:
Postar um comentário