No amanhecer ouvia a sinfonia da natureza
O cheiro do orvalho se expandia no espaço
O galo no poleiro cantava com sua destreza
Fostes um grande alvoroço em meu terraço
A festança acontecia nos galhos das árvores
Quebrando a monotonia das noites passadas
Celebrando a vida que acabarás de renascer
As flores exalavam seus aromas inebriantes
Retirando por completo o foco da minha visão
Contemplativo o agradecimento era inevitável
Podendo admirar as maravilhas da sua criação
O frescor do vento frio acariciava a minha face
Perdidos os pensamentos ficam nesta vastidão
Criatura e Criador buscam a eterna comunhão
Osvaldo Teles
Que encantadora descrição da harmonia entre o homem e a natureza! O poema celebra o renascer da vida a cada amanhecer, transformando elementos simples, como o canto do galo e o frescor do vento, em manifestações sublimes da criação divina. É como se a natureza não apenas despertasse o dia, mas também despertasse a alma, convidando-nos a uma profunda comunhão com o Criador Um poema que inspira gratidão e contemplação diante das maravilhas que nos cercam. Gostei demais! Marlyne F. Tozato.
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