Ladram do lado de fora os cães vadios
O tédio vai consumindo a minha mente
Dentro do peito deixará o espaço vazio
Como estivesse num ócio permanente
Temeroso ieri adentrando noite adentro
Compreendo que sou um ser pequenez
Diante da grandeza do meu ser criador
O medo fará meditar por diversas vezes
Vou analisando cada passada que darei
O poço profundo estarás bem em frente
Dentro da madrugada turva me perderei
A carne trêmula deixa expresso o medo
Pego nas mãos do senhor e vou embora
Agradeço por ter me socorrido do abismo
Osvaldo Teles
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