quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Minh’alma

Minh’alma é flor, que a noite gélida esfria 

Quando sinto a falta do seu corpo quente 

Ao completo desespero minha mente iria 

Sobre a cama fica a cabeça inconsciente 


Paciente procuro no escuro sua presença 

Segui o resquício da fragrância que exala 

Deixando-me leniente com meus desejos 

O sangue reaquecido correndo nas veias 


Ficando expressa no olhar todas  tensões 

Pouco a pouco vou sentindo as benesses 

Reassumindo o controle de minhas ações 


Retomei a posse do meu  próprio coração 

Deparei com a solidão no silêncio noturno 

Parei por alguns momentos com a fantasia 



Osvaldo Teles

Nenhum comentário:

Postar um comentário