Cava-me um profundo, abismo n’alma,
deixa um vago, olhar no espaço vazio,
as horas avançam, deixando a calma,
às vezes os nervos ficam como pavio.
Tento encontrar, sutilezas nas palavras,
para dar sensibilidade, ao meu espírito,
amor! Amor tenho, que ter no coração,
dando o belo sentido aos dias vividos.
Eis, pois um dia nessa, serei esquecido,
o que foi construído, fica como herança,
nem sempre o feito, vai ser reconhecido.
Por isto prefiro ter a paz, do que a razão,
pretendo levar a vida, numa eterna valsa,
tenho a certeza, que tudo na vida é fugaz.
Osvaldo Teles
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