No canto do quarto, repousa as lembranças,
sobre a cabeça dançam, doídas saudades,
levanto os olhos pressinto, a sua presença,
estou saindo a procura, da minha sanidade.
Os lapsos de memória, vem como flashback.
vão atordoando assim, os meus sentimentos
olho através da vidraça, não vejo a imagem,
o espelho me mostra, que o tempo avançou.
Cambaleio diante da certeza, que já me vou,
as passadas ganharam, passos vagarosos,
percebo que o movimento, do relógio parou.
O paradoxo vai tomando, conta do ambiente,
estão estampadas no rosto, as suas marcas,
coloca-me frente a frente, com a vida e morte.
Osvaldo Teles
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