Toco o berrante, vou tocando a boiada,
nas paradas empunhou, o velho violão,
para esquecer vou tocando uma toada,
a noite fria, esquentarei com meu gibão.
As paisagens, estão passando ligeiras,
as belas paragens, vou deixar para trás,
o vaqueiro vai dando, dribles no destino,
a saudade vai apertando, meu coração.
Compondo o enredo, de toda uma vida,
o mugido do gado, vai dando a emoção,
a cada gole de pinga, afoguei as mágoas.
Não vejo a hora, de voltar ao meu chão,
os meus prantos, molharam o estradão,
nas algibeiras levo, apenas as saudades.
Osvaldo Teles
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