Sempre tive minha alma muito inquieta
Não se contentava com a sua mesmice
Sonhar era o meu alimento do dia a dia
Como uma criança me propôs sonhar
Contudo devaneei por diversas vezes
Coloco-me alheio às coisas do mundo
Deixando-me a um passo da realidade
Criando armadura contra a desventura
Na luta da sobrevivência bati e apanhei
Encaro todos meus problemas de frente
Não arredo nem um centímetro da briga
As adversidades me impulsiona a seguir
Pulei cada um dos obstáculos que tinha
Guardo as sequelas na minha memória
Na pele trago comigo as suas cicatrizes
Que me serviram como um aprendizado
Para não cair nas ciladas dos verdugos
Que estão na espreita dos meus vacilos
Prontos para me dá os seus golpes final
Porém com agilidade ia me desviando
Osvaldo Teles
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