terça-feira, 6 de outubro de 2020

Alma inquieta

Sempre tive minha alma muito inquieta

Não se contentava com a sua mesmice

Sonhar era o meu alimento do dia a dia

Como uma criança me propôs sonhar


Contudo devaneei por diversas vezes

Coloco-me alheio às coisas do mundo

Deixando-me a um passo da realidade

Criando armadura contra a desventura


Na luta da sobrevivência bati e apanhei

Encaro todos meus problemas de frente

Não arredo nem um centímetro da briga

As adversidades me impulsiona a seguir


Pulei cada um dos obstáculos que tinha

Guardo as sequelas na minha memória

Na pele trago comigo as suas cicatrizes

Que me serviram como um aprendizado


Para não cair nas ciladas dos verdugos

Que estão na espreita dos meus vacilos

Prontos para me dá os seus golpes final

Porém com agilidade ia me desviando



Osvaldo Teles


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