Perguntei porque este empurrão
Foi muito bem dado este tropeço
Não tive tempo para me preparar
Cair meus joelhos foram ao solo
Ficando um corpo inerte no chão
Os olhos encheram de lágrimas
Deixando a alma em fragmentos
Prostei as mãos olhei para o céu
Quis está diante da sua presença
Aproveito para fazer minha prece
Pedindo a sua sagrada proteção
Implorei ao criador as suas mãos
Com muito fervor e com devoção
Sentir o seu braço me levantando
Queria só aliviar as minhas dores
Acalmando aquelas inquietações
Dando paz a um coração inquieto
Guiando nos caminhos tortuosos
Fazendo dos seus olhos meu farol
Orientando pelo abismo e veredas
Osvaldo Teles
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