sábado, 3 de outubro de 2020

Um corpo inerte

Perguntei porque este empurrão

Foi muito bem dado este tropeço

Não tive tempo para me preparar

Cair meus joelhos foram ao solo


Ficando um corpo inerte no chão

Os olhos  encheram de lágrimas

Deixando a alma em fragmentos

Prostei as mãos olhei para o céu


Quis está diante da sua presença

Aproveito para fazer minha prece

Pedindo a sua sagrada proteção

Implorei ao criador as suas mãos


Com muito fervor e com devoção

Sentir o seu braço me levantando

Queria só aliviar as minhas dores

Acalmando aquelas inquietações


Dando paz a um coração inquieto

Guiando nos caminhos tortuosos

Fazendo dos seus olhos meu farol

Orientando pelo abismo e veredas



Osvaldo Teles

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