quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Os olhos se perdem

Um horizonte bem a minha frente

Os olhos se perdem na imensidão

Debruçado em  linhas imaginárias

Aguçando as minhas expectativas


O céu e o horizonte se confundem

Parecem um fazer parte do outro

As possibilidades se descortinam

Meu imaginário se tornando alado


Um mundo fantástico me aguarda

Sobre um céu azul estou deitado

Devaneando vou com as estrelas

Solto a imaginação ela ultrapassa


A linha imaginária do meu sonhar

Loucos sonhos dominam as ideias

Nem limitam ficarem aprisionados

Dentro dos meus loucos pesadelos


Reluzindo na alma a sua mansidão 

Levita o corpo preso às suas linhas

Ao anoitecer pingos avermelhados

Vão lhe cobrindo com o seu manto 


Osvaldo Teles



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