Aprisionado aos meus próprios medos
Tento desvencilhar porém fazem parte
Convive comigo como o ar que respiro
Estarão intrinsecamente ligado a mim
Dentro de um contexto sem explicação
Amarrando igualmente a um nó cego
A coragem às vezes me deixa sozinho
Entregando-me a minha própria sorte
Paro para encontrar minhas soluções
Os monstros estão presos no armário
Com uma porta secreta para me levar
Diretamente para seu mundo secreto
Sendo perseguido pelo meu fantasma
O pavor deixando os nervos aflorados
Como queria seguir a trilhar sem temer
Colocando-me entre a cruz e à espada
Dentro do silêncio escuto meu gemido
Em lágrimas se esvai minhas tristezas
Sem querer vou chorar a sua ausência
Sou conduzido a um soluço profundo
Osvaldo Teles
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