sexta-feira, 1 de abril de 2022

Longe

Longe do som barulhento da rua

Só na alcova viajo solitariamente

A solidão entra o peito como pua

Sufocando a voz silenciosamente


Destila da alma todas as mágoas

Igualzinho ao colibri sairei voando

Para os devaneios não tem limites

Toquei até em sua macia pele nua


As pupilas se dilatam de emoções

A frialdade das noites não maltrata 

Nem provocam na ideia  confusões


Navegando na mais plena calmaria

Apenas seus gemidos fazem ruídos

Vão causando a mente alucinações



Osvaldo Teles

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