segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Vivo correndo

E quando a tristeza toma conta d’alma

Dos olhos escorrem copiosas lágrimas

Regresso à infância na busca da calma 

O que me faz chorar são meus traumas 


Sentindo uma grande vontade de chorar 

Vivo correndo dos meus medos da vida

Encontrei o amor para suturar as feridas

O meu corpo exaurido  vai lhe procurar 


Em seus braços tenros vou me consolar

Sentia que os meus dias eram perdidos 

Os meus olhos de felicidade vão brilhar 


Quem um dia não se sentiu desanimado

Querendo uma rede para fadiga expulsar

Quis cultivar em meu coração esperança 



Osvaldo Teles

domingo, 25 de fevereiro de 2024

Ouço a sua voz

O vento levará o seu doce nome

Mas tatuada ficará  sua imagem

A saudade por  dentro me come

A visão fica perdida na paragem


O sopro no ouvido ouça sua voz

Como se fosse a  nossa melodia

Trazendo de volta as lembranças

Os bons momentos vem a mente


Faz-me sentir  mais pertinho de ti

Lembrando-me das juras de amor

Que fizeste loucamente para mim 


Adentrou no meu ser suavemente

Alimentou  na cabeça as fantasias

Ficou gravada em minha memória



Osvaldo Teles

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Banco da praça

 Sentado no banco da praça fico ausente 

As horas vão se  passando demoradas 

Suas luzes estão se apagam lentamente 

Fazendo recordar das noites enluaradas 


Fugazmente a mente chega nas estrelas

Deixarei o  terreno por alguns momentos 

Regressarei saudoso aos tempos áureos 

A dor da saudade está apertando o peito 


Das brincadeiras não tem como esquecer 

A felicidade estava estampada no sorriso 

Elas faziam esquecer as dores do crescer


O céu era o meu manto azul anil sagrado

Tudo ganhava a beleza do olhar do amor 

Ia vivendo sem pensar no dia de amanhã 



Osvaldo Teles

sábado, 17 de fevereiro de 2024

Fadiga

Só enxergo a minha  frente o caminho

Os atalhos não levará a nenhum lugar 

Como o pássaro irei encontrar o ninho

Deixei  para trás a leveza do caminhar


O cansaço quis por vezes me derrubar

O ponto de chegada estás muito longe

Tento acelerar minhas longas passadas

Mas as pernas não atende os estímulos


A fadiga toma conta de meus músculos

Clamo ao meu Deus a sua valiosa ajuda

Para que ao final possa ver o crepúsculo


Não tenho como mudar de vez a direção

Orientação vou pedindo em minha prece

Sigo  com o coração cheio de esperança



Osvaldo Teles

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Vi os sonhos morrendo

"O poeta é um fingidor"


Vi os sonhos  morrendo a cada momento

Via as ilusões se desfazendo aos poucos

Vou tentando  enganar o meu sentimento 

Meus pensamentos ficaram muitos loucos


Dissipando dos dias a desejada felicidade

As lágrimas foram escorrendo torrenciais

Doía a indiferença que minha alma sentia

Fugindo loucamente dos meus fantasmas


Quantas vezes só  queria seu terno afago

Para acalentar dentro do peito  as aflições

Retirando dos meus olhos o traço sôfrego


A saudade ia me  corroendo por completo

Sentir as suas respostas iguais a um soco 

Deixando  dentro de mim as suas marcas



Osvaldo Teles

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Lacuna vazia

As horas lentamente vão se passando

Causando em mim  grande apreensão

O brilho das estrelas está se apagando

Os olhos ficaram perdidos na amplidão


Levando para distante os pensamentos

Deixando no coração uma lacuna vazia

As dores estão invadindo a minha alma

Fico apertado no espaço que não caibo


No espaço e no tempo não me encontro

As pauladas me faz seguir desorientado

O destino vai conduzido ao desencontro


Deixarei ser conduzido pelo o meu amor

Quis andar e sentir a leveza dos passos

Tudo que ficou para trás são lembranças



Osvaldo Teles

Ando só

Ando só não tenho ideia onde vou

Estou perdido no meio do caminho

A fadiga muitas vezes me castigou

Contínuo  mesmo estando sozinho


A poeira da estrada pintou o rosto

O suor molhava todo o meu corpo 

Perdendo a minha visão periférica 

Tive que continuar as duras penas


Quando adentro no túnel do tempo

Verei  as transformações ocorridas

Encaro com cautela o contratempo


Regresso ao passado e me lembro

O que fica para trás será lembrança

Recordar faz regressar ao passado



Osvaldo Teles

domingo, 11 de fevereiro de 2024

O amor que sonhei

Boa noite traz consigo a minha lembrança

Desperta na memória a mais linda  paixão 

Fazendo-me descansar da árdua andança

Trazendo a tranquilidade para um coração


Quebrando a solidão que me fizerá chorar

Coloco-me em silêncio à mente vai ao céu

Dançai um corpo sobre o brilho dos astros

Dando rodopio no compasso das emoções


O amor que sonhei  sei que vou encontrar

Ansioso não tiro os olhos das construções

Vivo na esperança  de algum dia lhe amar


Na claridade da manhã sentir o seu corpo

Como queria em seus braços me entregar

Tendo momentos felizes para me recordar



Osvaldo Teles

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Tive um sonho

As pálpebras se fecham! Tive um sonho

Transportando-me a um mundo distante

Ficar admirando a sua beleza me ponho

Enlouqueço com tuas linhas estonteante


As suas fragrâncias me deixas inebriado

A seiva do amor está  correndo na veias

Na face vai esculpindo seus belos traços

Duas almas ganharam sentido para viver


Os corpos se entregaram calorosamente 

Colocando-se em um estado de ebulição

O fogo da paixão possuíra ardentemente


Vou entregando-me ao calor do momento

Somos envolvidos pelas lindas  fantasias

Na junção dos corpos o prazer acontecerá

Nos proporcionam momentos fantasiosos



Osvaldo Teles

sábado, 3 de fevereiro de 2024

Misto de ilusões

Da janela vejo borboletas sobrevoando

Acabaram de se libertarem dos casulos

No meio das  fantasias vou sair voando

Ao em torno tua beleza me dar consolo


Serei levado ao mundo cheio de ilusões

Preenchendo o coração de pura paixão

Quantas vezes me enlouqueço de amor

Fazendo caminhar por caminho colorido


Os vagalumes serão guias na escuridão

Serei envolvido nesse  misto de loucura

Meus olhos ficam perdidos na amplidão


As estrelas deixam  as noites iluminadas

Ficando sobre o solo um rastro prateado

Conduzindo os pensamentos ao celestial



Osvaldo Teles