segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Ando só

Ando só não tenho ideia onde vou

Estou perdido no meio do caminho

A fadiga muitas vezes me castigou

Contínuo  mesmo estando sozinho


A poeira da estrada pintou o rosto

O suor molhava todo o meu corpo 

Perdendo a minha visão periférica 

Tive que continuar as duras penas


Quando adentro no túnel do tempo

Verei  as transformações ocorridas

Encaro com cautela o contratempo


Regresso ao passado e me lembro

O que fica para trás será lembrança

Recordar faz regressar ao passado



Osvaldo Teles

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