segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Recompensa

Eu sofro quando tu sofres
Estou feliz com a sua Felicidade
Acompanho-te no auge de sua tristeza
E tu não percebe-me
Se na vida tu vives em meu nome
Eu te darei a minha recompensa
Para entender as minhas palavras
Não é preciso se ter estudo
Se consegues entender és sábio
Se queres encontrar-me
Não é preciso ir muito longe
estou tão perto de você
Só basta um gesto de carinho
Com o seu próximo
Pois eu estou com ele
Eu estou em tudo
Que você ver ou sente
Gostaria que todos os homens
Tivesse a sensibilidade de um poeta
Capaz de dialogar com todos
Os seres que eu criei
Que também dão as suas respostas
Eu estou na presa
Que é comida pelo leão
Estou também no leão
Que comeu sua presa
Eu não estou somente nos bons
Estou também nos maus
Pois eu vim para os pecadores
Para que eles liberte a sua alma
E se encontre com Deus.

Osvaldo Teles

domingo, 29 de dezembro de 2013

Rasga-me o peito

Quando flui por mim a divina melancolia de viver

Rasga-me o peito a vontade de sofrer em teu lugar

Os sinos que ecoam o som de tua ausência

Afastam o sacro silêncio que sempre guardara em meu peito

Tu fostes minha alma e meu refúgio

Tu fostes o meu amor e minha graça

Meu suspiro e minha vida

Hoje teu silêncio me domina a existência

Gritando alto à saudade que me mate

Me rasgue o peito

Estraçalhe a alma

A entrega engendrou a solidão

Porque!?

Porque tanta dor se abate em meu peito?

Já não sei viver sem ti

Já não sei ser

Já não sei

Não sou

Mas a ti prometi a eternidade

E serei eterno - mesmo findo - em minha promessa:

Tu serás o meu amor, o único que minha alma anseia.

Alexandre Teles

Que cresça na crença a descrença

Que cresça na crença a descrença
Na arcaicidade, vivacidade animal de um ser
Que é verso de existência
Transverso de Deus
Reverso de si próprio
Ser e não-ser: o inverso do verso reverso, transverso.
Estado laico, alarmaico!
Frágil pedaço de alma que anda
Desanda em força e fé.
Ciranda de lágrimas que caem
Rodopiam em uma chuva de rondas
Estronda no peito o sentimento
Que é dentro e fora
Que explora
E faz da janela a porta
Cujo ser entorta, entorta
O coração no verbo amar.

Alexandre Teles

Gritos

Gritos ecoam da razão que sucumbe

Atam-se amarras ao seu coração

O amor - que era sublime - torna-se escravidão

De tanto buscar o prazer

Esgota-se em solidão

Esgotou-se também o álcool, findou-se a erva

No entanto sobrou-lhe o ato

De embriagar-se de fantasia

E uma alma que já ia - calmamente

Para além mar - poesia!

Já não continha os versos de beleza igualmente vazia

Assim era sua vida - e tinha!?

E portanto fantasiar também já não podia

A loucura em sua consciência toma forma

De maneira que não tem ciência

Se morria ou se existia

Diz então o epitáfio:

Agonizou aqui um homem - como tantos outros

A quem amaldiçoou o mundo

E cuja carne o amor mordia

Alexandre Teles

Ecoam

Ecoam em sua mente as vozes dos fantasmas

Perfuram o seu coração os tridentes dos demônios

Dominam sua vida o ócio e a solidão

Possuindo-lhe e o afundando nas trevas

Veja a formiga - Inseto!

Esta vida vale mais que a tua - Verme!

Tu queres mudar o passado, mas teu presente

Teu presente infame não lhe propõe nenhuma inspiração

Nenhuma impulsão pela melhora

Que passado mudarias? - Fracasso!

O que serias tu, hoje

Se pudesses atrasar o relógio

E voltar ao passado? - Traumático!

A vida reservou-lhe a comédia

Os risos alheios que lhe arrancam a alma

Buscarás, acaso, a vingança

Ou sentarás no canto de teu quarto

E chorarás a tua derrota pelo NADA!

Em tua unha já trazes sangue

Em teus dentes, carne

Ó que grande injustiça da natureza

Fazer-lhe permanecer neste mundo

Contaminando o amor com putrefação

Reside em ti o germe da perdição - Socorro!

És herdeiro eterno de Caim

Foste renegado à inexistência

Talvez por isso não o percebam

E já não faça mais falta agora - Morto!

Posto que nem na morte encontrarás descanso

E da tortura exumarás o prazer

Castigo que nunca tivestes

Adormece agora no fogo

E amanheces na eternidade da insignificância

Alexandre Teles

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Hoje eu vi gente

Hoje eu vi gente
Que anda sem querer
Que sorrir sem querer
Que vive sem querer
Que brinca sem querer
Que sorrir
Para da a impressão
Que é feliz
Hoje eu vi gente
Que não chora para
Não perder a moral
Diante dos amigos
Quero gritar bem alto
Que a vida não são palavras
Soltas ao ar
E dizer que amo e quero ser amado
Quero mostrar para todas as pessoas
Que a vida tem sentido e tem
Que ser bem aproveitada
E tem que ser vivida pelo amor

Osvaldo Teles

domingo, 22 de dezembro de 2013

Voltando nas asas da imaginação

Quando descobri o dom da poesia, sempre sonhei em lançar o meu livro, comecei a escrever para fugir da minha realidade e das dificuldades que vivia e quando eu sair de minha cidade sempre pensei um dia voltar para fazer o lançamento e voltei nas asas da imaginação.
E o próximo evento que vou realizar vai ser a minha formatura e segundo livro, (Perfil pai e filho uma coletânea familiar )   pois não me  canso de lutar para realizar sonhos, pois sou movido pela busca das realizações dos meus objetivos e é isso que me deixa forte para lutar e realizar os meus projetos de vida.

sábado, 14 de dezembro de 2013

O NÃO



Ela era para mim
A mão certa
Na jornada incerta
Era o agasalho
No tempo frio
Era a minha companheira
Nos momentos difíceis
Era o sim diante do altar
Ela era tudo para mim
Porém cometi um erro terrivel
Não perguntei se eu era
O mesmo para ela
Na verdade não era
Eu era o não diante do altar
Era a mão incerta na jornada
Fiquei impassivo diante
Da fera que me transformei
Ficava procurando os seus defeitos
As suas falhas
Na verdade não conseguir
Afundei-me como um arquilogo
Em suas imagens adimiráveis
Ela ficava impaciva
Diante da situação
Há uma busca insecante
Dentro de mim
E nesta busca há muitas
Evasivas e obstáculos

Osvaldo Teles

Mulher

Mulher você não sabe
O quanto eu te amo
Você não imagina
O quanto eu te quero

Tenho de viver o agora
Deixei a porta do meu ser aberta
Esperando que você entrasse
Sem pedir licença

Fechar-te os seus olhos
Para que eu não penetrasse
Em sua alma
Calando assim a minha voz

Entra no meu ser como canto
Envolve-me em teus braços
Entrega-se sem cerimonia
Vem compartilhar comigo este amor

A insônia devora o meu sono
Impedindo-me de sonhar
Conto carneirinhos
Aguardando a sua presença

A barca fica a deriva
Esperando encontrar um porto seguro
Para ancorar no seu coração
Despescando assim a solidão

Sua fisionomia está
Gravada na minha mente
Como se fosse minha amante
Neste grandioso momento

Sua figura vai formando-se
Lentamente no meu pensamento
E vai se agigantando no meu peito
Tomando conta da minha alma


Osvaldo Teles

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

A noção de pobreza


A noção de pobreza já foi representado por vários estereótipos sociais, conforme sugere nascimento.Na década de 50, a pobreza foi construída em torno da imagem do jeca tatu-preguiçoso ,indolente, sem ambição;nos anos 60, a imagem da pobreza passou a ser representada pela figura do malandro, aquele que não trabalha mas vive espertamente,  sendo objeto do desprezo e da indiferença.Hoje a imagem da pobreza é radicalizada: é o perigoso, o transgressor, o que rouba e não trabalha, sujeito à repressão e à extinção. São as "classes perigosas", e não mais laboriosas, destinatárias da repressão. Reforça-se assim a violência institucionalizada, colocando-se em risco o direito à própria vida e cidadania.
Sabemos que a pobreza é resultante de uma sociedade excludente, e de um estado descompromissado em acabar com a miséria, quando se tem uma politica de reparação ainda é criticada, querendo tratar os desiguais com igual. Desde que o mundo existe que as riquezas são apropriadas por poucos e a maioria ficam sem nada, só mudou o mecanismo de dominação.  

domingo, 8 de dezembro de 2013

Aluno no Curso de Serviço Social da Faculdade Vasco da Gama – FVG, Osvaldo Teles colocou à venda seu livro, “Asas da Imaginação”, uma coletânea de poesias modernas escrita em 2010 na qual os temas trabalhados enveredam pelas situações do cotidiano.


UNIESP – Salvador: livro de poesias de aluno da FVG pode ser comprado pela internet
SEGUNDA-FEIRA, 4 DE NOVEMBRO DE 2013


Aluno no Curso de Serviço Social da Faculdade Vasco da Gama – FVG, Osvaldo Teles colocou à venda seu livro, “Asas da Imaginação”, uma coletânea de poesias modernas escrita em 2010 na qual os temas trabalhados enveredam pelas situações do cotidiano.

Autor também do Blog Poesia Cultural (poesiacultura.blogspot.com), o estudante é motivo de orgulho para a IES pelo importante trabalho que desenvolve e também por sua preocupação com a Cultura e a Poesia.

A obra está disponível por R$ 15,00 no site de vendas Mercado Livre – www.mercadolivre.com.br -, tem edição compacta e 78 páginas de muita emoção.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Tempos idos


Sinto saudade dos tempos idos
Momentos que não voltam
Crianças brincando na rua
E belas histórias ao luar.

Os bailes foram inesquecíveis
Nesta cidade pequena pacata
Vivi os belos mais belos momentos
Que marcaram toda a minha existência.

Botei o pé na estrada
Lembranças ficaram no lugar
Peguei muitos atalhos
Um dia ei de voltar.

Foram tantas pessoas que
Passaram por minha vida
Não dá nem pra contar
Todas foram importantes.

Quantos amigos ficaram
A contemplar a passarada cantar
O orvalhe serve para esverdear
As belíssimas campinas.

O galo canta, amanheceu
Cheiro de mato e de terra molhada
Trazendo-me uma tranquilidade
Jamais imaginada. 

Osvaldo Teles

O Viajante


Certo homem cansado da rotina e da mesmice de sua vida resolveu partir para uma longa jornada depois de ter caminhado quilômetros e fadigado da longa viagem, sentou-se em uma pedra debaixo de uma árvore, começou a olhar tudo ao seu redor, motivado pela viagem, pergunta para a pedra:
-Pedra, o que você faz aqui parada?
- Se por ventura eu estivesse em movimento, você não estaria descansando sentado em mim.
- Árvore, por que você está inerte neste lugar? Você poderia estar correndo o mundo mostrando sua beleza.
- Se eu estivesse correndo o mundo, você não estaria debaixo da minha sombra.
Olhou pra fonte e perguntou:
- O que você faz aí parada que você não pega o caminho do rio?
- Se eu tivesse pegado o caminho do rio neste momento você não estaria saciando sua sede.
O viajante depois do descanso segue a sua jornada, observando tudo ao seu redor, ficou estupefato de tanta paz, de repente ele viu um rio dividido por uma barragem, ele aproximou-se e perguntou:
- Por que esta barragem está separando-te?
- Os homens represam-me para gerar energia e cultivar a vida.
Ele seguiu o rio e deparou-se com o mar. Ficou maravilhado com a imensidão de águas azuis e temperatura amena. Foi logo indagando:
- Para que tanta beleza?
- Por todos séculos sirvo de ligação entre os povos, e os homens tiram de mim os seus alimentos e os enamorados trocam beijos e carícias, encantados por minha música.
Vislumbrou o céu, perguntou para as estrelas:
- Por que vocês brilham tanto?
- Para iluminar os caminhos dos viajantes.
De repente o homem entrou em estado de introspecção, fechou os olhos e viu passar o filme de toda a sua vida. Neste momento ele descobriu que todos os seres têm a sua função, não criação e que os homens têm que viver em comunhão com toda a criação de Deus para que sua vida não caia em monotonia.


Osvaldo Teles

domingo, 1 de dezembro de 2013

Teus olhos


Teus olhos de ressaca,
Invejados pela bela Capitu,
Penetram-me com a força de uma lança
Perscrutando o caminho para um coração velho
Ser alado
Ferido pelas vicissitudes de um destino incerto.
Teus olhos - perfeitos -
Tomam meu ser de assalto
Invadem minha alma e com ímpeto selvagem
Acabam por despir da carne o meu espírito
Este sou eu para ti:
Criança nua, inocente
Perfeito amante em uma noite de luar

Alexandre Teles


Tua ausência


Tua ausência rompe as fronteiras da presença
Faz de nós meros existentes:
Seres cuja alma se apaga - lentamente.
As estrelas perdem o brilho, os anjos caem dos céus…
À beira do abismo do fim,
A vida se torna nula - vazia -
Os olhos se enchem de tristeza,
A vida se torna plena de solidão.
Apesar do todo, permacemos aqui:
Olhando um para o outro!
Como a estátua dos amantes que aguardam
O dia em que a vontade será - enfim
Mais forte que a fria realidade
De que a separação se interpôs entre dois corações
Cujo pecado foi a entrega,
Cuja medida foi o amor.

Alexandre Teles


Anna


Amanheceu em minha mente
Um dia de calmaria
Na casa que era meu peito
Um coração amando agia
Nunca deixando-me quieto
Pôs-me a cantar no mundo afora
A grande graça que é amar-lhe
Ontem, seja agora
Louvando o frescor da vida
Encontro em ti o meu descanso
Ouvindo a paz que de ti emana
Quando em teu peito repousa um crânio
Roído pela inconstância
Respeito de vida vazia
Rasgando minha alma de dentro pra fora
Ainda que resista à loucura que aflora,
Indo a qualquer parte serei teu
Por mais que o mal me assista
Nunca a ele darei ouvidos
Pois és tu a rainha de minha vida
Espero mesmo, que para sempre
Assim seja - ó querida!
Amizade eterna, amor puro
Para sempre e a cada dia.


Alexandre Teles


Destino

A angustia pungente arrasta-te
Para um abismo sem tamanho
Alucinada busca a providencia

Temores te leva ao martírio
Escarnece a tua alma
Declina a imaginação desfalecida
Inocula a solidão

Errante saudava afligida
Resignava-se com o seu destino
Docemente aceitava sua moléstia
Fugia com medo do desconhecido

Parecia uma múmia ardente
Um corpo moribundo
A procura de um companheiro
Para o sofrimento compartilhar

Tinha medo deste amor viver
Viveria chorando a sua doença
Cerca-la-ia por toda a sua existência
Este amor seria a sua tábua de salvação

Entregou-se a este sentimento
Curou-se do mal que lhe afligia
Resignou-se e se entregou ao seu homem
E vive intensamente em quanto há vida

Osvaldo Teles


sábado, 30 de novembro de 2013

O amor veio


O amor veio ao meu coração
Trazendo  paz e harmonia
Acalmando a fúria
Que há dentro de mim
Transformando-me em criança
Deixando o olhar com mais brilho
Quando as dificuldades da vida
Baterem à sua porta
Quando os dias parecerem
Longo e pesados
Quando os seus  olhos
Pararem de brilhar
Quando tudo no mundo
Perder a graça e o encanto
Quando a dor e a solidão
Quiser me arrastar
Para o fundo do poço
Lembro-me sempre
Que a vida me dar
Muitos motivos para sorrir
E que o amor renasci
A cada dia mais forte
Com o amor no peito
Eu jamais sentirei tristeza

Osvaldo Teles

O amor vive

O amor não vive
Só para nos possuir
Ele também que ser 
Possuído por nós
O amor é sempre
Leal e alegre
Fortalece o espirito
Contra as adversidades
Dos dias sofridos
O amor invade o coração
Transformando a vida
Enchendo de alegria e felicidade
O corpo  absorve esta força
Fazendo-o trabalhar melhor
Estampando um sorriso rosto
Dando equilíbrio ao pensamento



Osvaldo Teles

domingo, 24 de novembro de 2013

Guia os meus passos

Coloco a minha vida
Em tuas mãos Senhor
Guia os meus passos
Nas veredas do abismo
Proteja as minhas palavras
Para que elas não sai como navalha
Ferindo o meu próximo
Segura as minhas mãos
Para que elas não sirva de arma
Para machucar o meu irmão
Eleva o meu pensamento
Até ti ó Deus
Liberta a minha alma
Das coisas terrena
Obrigado por mais um dia de vida
Por me permitir contemplar
Mais um amanhecer
Admirar o por do sol
Com seu arrebol
Abrir a janela e ver
As estrelas cintilando no céu
É maravilhoso saber
Que tenho Deus no coração.




Osvaldo Teles

Os corpos se procuram

As lagrimas são como nuvens
Apaga o brilho do olhar
A tristeza destrói o sorriso
Apagando do rosto a felicidade

A noite estar fria
A lua está encoberta
Pelas nuvens cinzentas
Meu sangue coagula

A minha negra é o fogo
Que aquece o corpo
A noite é belíssima
E deleita a minha
Alma de prazer

Quando ele chega
As nuvens se dissipam
Clareando a minha vida
E o meu coração

O dia é lindo
A noite porém revela
Todo mistério da criação
E nela que se mostra o seu ser

Na brisa da madrugada
Os corpos se procuram
As mãos fazem cafuné
No aconchego da noite
Meu ser renasci

Osvaldo Teles


Gestos sublimes

Te desejo em silêncio
Só a doçura de tua voz
As carícias de tuas mãos
Basta-me para ser feliz

Gestos sublimes
Enfeita o semblante
Dando ênfase
Ao sentido da vida

Enclausura a tristeza
Em jaula de aço
Para que ela
Nunca mais volte ao rosto

Dotada de honradez
Despreza a hostilidade
Incapaz de fazer sofrer
Aquele que seu coração ama

Seu corpo nas minhas mãos
É massa de modelar
Faço-te boneca
Pronta para me amar

Porque desperdiçar o tempo
Se o meu aposento está pronto
Aguardando-te, vem de pressa
Não me faz padecer de saudade

Seja o sol que me aquece
A água Que me refresca
O rio que me lava
Os atalhos para a liberdade

Espero-te com madrigais
Como pluma te abraço
Como volúpia me perco
Sendo puritano me encontro



Osvaldo Teles


Plano de ação

Curso Serviço social
6° semestre de 2013
Nome: do cursista Osvaldo Teles
Supervisora acadêmica: Erica Batista
Local de trabalho SINART (Rodoviária)


1-Objetivo Geral:

1.1 Avaliar o processo de reciclagem na rodoviária e seus benefícios para o usuário e a SINART.


2-Objetivos Específicos:

2.1 Despertar o passageiro para a importância da coleta seletiva do lixo.

2.2 Analisar as consequência do lançamento do lixo na rodoviária sem o devido tratamento.

2,3 Conhecer as vantagens da reciclagem para o meio ambiente.

Recursos Humanos:

O plano será desenvolvido com os alunos em estágio do 6° semestre e supervisoras de campo da SINART.

Recursos Matérias
O espaço físico da rodoviária e panfletos.

Cronograma de desenvolvimento

A aplicação do plano terá três meses e será avaliado a cada més com o envolvimento dos funcionário da rodoviária.


Justificativa;

A aplicabilidade desse plano justifica-se pela necessidade de esclarecimento e conhecimento por toda a sociedade da importância da reciclagem para diminuir os resíduos lançado no meio ambiente, sendo assim diminuirá a poluição e as suas consequências.

Encaminhamento Metodológico:

Será feita panfletagem e palestra com os funcionários da rodoviária e passageiros,afim de esclarecer e conscientizar todas as pessoas envolvidas neste plano sobre a importância da coleta seletiva.



domingo, 17 de novembro de 2013

Se canta dentro de mim

Se canta dentro de mim
Aquela voz que alegra todos os corações
Corta-me a vida as cordas vocais
Para que não possa chorar ou gritar
As dores que o mundo me traz
Então, meus olhos procuram
A luz que ilumina meus pensamentos
Encontram teus olhos, lanternas de amor
E se perdem nos oceanos
De águas inexistentes
Que preenchem hoje nossas almas
Com o vazio trazido pelos que nos
Disseram - pela primeira vez -
Eu te amo
De tudo que vi na vida,
Pouco me valeu guardar
Nada me vale lembrar
E só uma coisa me vale amar:
VOCÊ

Alexandre Teles

A alma do mundo canta

A alma do mundo canta - solitária -
Murmúrios de um tempo escuro
Projeções sombrias de nós mesmos
Seres do passado buscando um futuro incerto
Armados até os dentes com nossos próprios demônios
Diabos que penetram o mais profundo do espírito
De todo homem que desperta para a realidade da vida:
O real é a frieza da dor e a secura do pensamento
Que flui - como rio - rumo a uma cachoeira sem fim
Esperamos sempre o nascimento de um herói imortal
Mas só cresce em nós mesmos o desespero de uma vida sem sentido
Sustentada apenas por crenças vazias
E mãos juntas na esperança de um céu herege
Que criamos através de nossas próprias desgraças
Humilhados em nossos duros corações



Alexandre Teles

As lágrimas molham-me a face

As lágrimas molham-me a face
Irrigam com pranto o sabor da amargura
Todas as feridas foram abertas
Mas nenhuma sentiu a força de tua sutura
Os ferimentos são prova: não és invulnerável
És convulso de dor
e deixas para trás o resto de tua vida
Sentes o mundo se acabar
Mas não chegaste à metade do caminho
Tudo era querer antes das rosas
Foste ao erro de entregar-te, coração
Não sabes se seria melhor viver o todo
Ou congelar a alma na solidão eterna
Não te queres mais sentir
Só olvidar
Levar consigo a semente da dor
Tua verdadeira companheira
As lembranças são como a corte da morte
Que quer te seduzir à acompanha-la
Quem és tu coração!?
Que corres contra o tempo de tua vida
Somente para sofrer o amor que lhe parece findo?
Deixas tu, a alma e o corpo sofrerem as dores as quais te entregaste
E embota de horrores a minha noite
Não me deixas abandonar a insônia
E faz-me lograr o êxito de sofrer
De arregaçar-me as mangas
E bater em minha própria face
De punhos cerrados
Para que o inchaço e o ódio do corpo
Não me deixem ver aquela face
Não mereço sofrer
Nem fazer sofrer
Não quero que o mundo veja-me nu.
Encolho-me à solidão e deixo a tristeza lavar a minha alma
Já que não sei mais o que é viver.
Deixai-me aqui, só.
Um dia aprenderei novamente a andar.
Até lá, que de mim nem cinzas restem…


Alexandre Teles

Espere por mim amor

Espere por mim amor
Enquanto o Sol se põe, Espere por mim. 
Espera pelo eterno amar que lhe guarda
Pelo guarda que lhe ama e protege 
Vigilante, dia após dia 
Esperando o teu sorriso que iluminou
 O caminho que se estende à volta
 Sejais minha mesmo à distância…
Não te entregues ao desejo que nasce
No espaço que se interpõe e logo morre.
Amor eterno, paixão efêmera! 
Espera por mim meu amor…
Pois na volta - breve intervalo 
Seremos novamente um só corpo
Em eterno prazer, Eterno amar!
Espere por mim amor!


Alexandre Teles

Uma história de amor

A sua passagem terrena foi breve
Você era tão boa que Deus
Resolveu levar-te a sua presença
Criando mais uma estrela no céu

Edna nasceu com o dom do amor
Com o seu coração grandioso
A fazer feliz quem estava ao seu redor
Lamentável partida deixando muitas saudades

Lagrimas rolaram vidas deixar-te
Lamentando a sua partida
Os anjos e os querubins festejaram
A sua chegada triunfante

O céu parou para receber
A nova hospede ilustre
Acolhendo-te como você
Sempre tratava os seus semelhantes

Deus foi complacente conosco
Deixou a sua semente
Para lembrarmos da sua doce criatura
Para seguirmos os seu exemplo

Vida simples,passo firme
Sensibilidade para amar e servir
Exemplo para quem a conheceu
Desprendimento,carinho e amizade

Sua vida foi uma história de amor
Deus disse-lhe vá a terra passear
Faz tua alma voar como um pássaro
Sua existência na terra foi um veraneio


Osvaldo Teles

Ser magistral

Há tempo,muito tempo
Que eu estou a sua procura
Ofuscar-te sua presença
De mim

Atado aos teus pés
Mentalizo a sua força
Paciente espero o teu abraço

Causando desordem
Nas minhas metas
Danoso é o desprezo
Que nutre por mim

Ledo engano se pensa
Que vou fazer um guerra
Para destruir-me
Mútuo será o desprezo

Padecer de amor não está
Nos meus planos
Quero viver cada
Minuto como se foce única na vida

Ateá fogo nas magoas
Joga as cinzas no mar
E devolve a nobreza
A esse ser magistral

Osvaldo Teles



Deusa do calor

A madrugada se aproxima
O meu leito estar frio
O corpo desprotegido
Clamo pela deusa do calor

Meu corpo meu mundo
Vem minha deusa
Aquecer o meu corpo
Olho através do tempo

Me sinto perdido
Querendo a sua presença
A sua alma seduz-me
Deixando-me querendo te amar

Quero você cada vez mais
Afrodite não se afaste de mim
Envolve-me em teu mundo
Transportando-me para dentro de te

Na penetração dos corpos
A minha mente se condiciona
Tudo para,crio o meu espaço
Neste mundo ilusório

Perco a minha identidade
Nesse momento ela
Assume a minha realidade
Para guiar-me pelo meu eu.


Osvaldo Teles

sábado, 16 de novembro de 2013

SARJETA

Sentado na calçada
De mãos estendidas
Pedindo esmola
Dependendo da compaixão alheia

Fétido um ser vivo
Jogado na sarjeta
Padecendo as crueldades
De um sistema desumano

Ergo a cabeça para o céu
Pergunto ao divino
Porque tanto sofrimento

Esquecer-te que eu
Também sou o teu filho
Sinto frio, sinto fome
Porém sinto sua presença

Aquecendo o meu corpo
Alimentando meu espírito
Protegendo-me do mal
Dando alento ao meu sofrimento


Osvaldo Teles



Ciclo da vida

Não sinto nada
O álcool é o anestésico
Fazendo adormecer os sonhos
Podado como arbusto

A empáfia dos homens
Tira-me a veracidade das emoções
Das fábulas e das fantasias
Tornando-me cético e bisonho

Enfadonho é o tempo
É o diferencial entre
A vida e a morte
A cova é o depósito da carne

E o fantástico
Ciclo da vida acaba
Preso no caixão
Somos todos iguais

O abrigo final foi aberto
Neste momento a cor
Torna-se insignificante
O dinheiro vira cinza

Basta de desdém com a vida
A matéria é efêmera
Os homens são semelhantes
O espirito se eterniza

Osvaldo Teles





sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O DOM DA VIDA

13 para muitos
É o número do asar
para min foi o dia
Que Deus escolheu
Para presentear-me
Com o dom precioso
Da vida
Procuro viver mar de emoções
Amor infinito
Realização de cada minuto vivido
Ao nascer Deus deu-me
A missão de ser feliz
E encher os corações
De quem rodeia-me
De amor e felicidade
Deus ungiu-me com
A chama da esperança
É maravilhoso acordar
Pala manha vivo
Olhar para o céu
Agradecer a Deus
Pela dadiva da vida
Com a certeza
Que cada segundo
É único na vida
Muito obrigado meu Deus.

Osvaldo Teles

O PULSAR

A inspiração vem
Lentamente como pluma
Soprada pelo vento
Minha bem amada
Chega ao meu pensamento
Ela nutre
O meu coração de amor
Refresca minha alma
Lava o meu corpo
sedento de amor
Minha mente viaja
Pelo seu corpo
Até sentir o pulsar
Do seu coração
Farei ela sentir
No mais profundo
Da sua alma
O prazer de viver
Intensamente este amor.

Osvaldo Teles

O CRIADOR

Deus minha vida
Impulsiona todos
Os meus sentidos
É o criador
Do céu e da terra
Ao céu
Deu as estrelas
Para clarear
As nossas vidas
O sol
Para aquecer
Os nossos corpos
A terra
A flor mulher
Para embelezar
Os nossos momentos
Porém os homens
Criaram bombas,misseis,armas nucleares
Toda a força da destruição

Osvaldo Teles.

Vestida toda de branco

Estou na presença de Deus
Esperando a minha deusa 
Vestida toda de branco
Para atar os nossos destinos

Como uma princesa desfilando
Trazendo um buquê nas mãos
Enfeitando este grandioso momento
O corpo tremia de emoção

Este momento parecia um conto
Da princesa e o plebeu
O amor é um sentimento abstrato
Neste momento ele ganhou corpo e alma

Osvaldo Teles

A volúpia do momento

Porque choras mulher
Suas lágrimas fere-me
Como lança bem afiada
Hora dilacera hora mata

Perdeste o controle da rédea 
Aonde guardas a gentileza
Faz desabrochar a gardênia que há em ti
Chega de descaso com o amor

Separa-te deste mau humor
Almejando sair deste marasmo
O seu interior sangra! O coração
Palpitando vai ao extremo

A volúpia do momento
Não é o remédio para cura
Dos seus ferimentos
Que maltrata o seu coração

Osvaldo Teles

Sonho guardado

Já não sonho
Eles estão guardados
Em algum lugar do subconciênte

Permanecendo genuíno
Como devaneios de criança
Imponente permanece adormecido
Virtuoso ele desperta

Desafiando o estado de espirito
Lutando com a razão
Garboso aparece em cena
Embelezando os dias

A fantasia foi devolvida
A uma criatura ferida
Fortalecendo as estruturas
Para as batalhas da vida.

Osvaldo Teles


Encontro com Deus



 
Sozinho na noite
A escuridão devora
Os meus pensamentos
Adormeço
No amanhecer desperto
Para vida
Encontro-me com Deus
Voo nas asas do pensamento
Guiado pelas mãos
Do senhor
Chego até o firmamento
Pego carona no cometa
Viajo pelo
Espaço sideral
Pertenço ao reino
Da paz celestial
A noite cai
Com Deus no coração
Durmo calmo e sereno

Osvaldo Teles

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

MEU DEUS

Eu não tenho ideia para onde estou indo
Não vejo a estrada à minha frente
Não posso saber, com  certeza
Aonde ela  irá terminar
Nem eu me conheço perfeitamente
E o fato de pensar
Que estou seguindo Vossa vontade
Não significa que o esteja
Mas creio que sim
Creio que o desejo de agradar-vos
Realmente Vos agrada
Espero ter esse desejo em tudo o que faço
Espero nada fazer fora deste desejo
E sei que,  se eu o fizer
Vós me conduzireis ao caminho certo
Mesmo que no momento eu o ignore
Portanto confiarei em Vós sempre
E ainda que pareça estar perdido
E na sombra da morte
Não terei  medo
Porque sei que nas minhas provações
Nunca me deixaras sozinho

Autor desconhecido

Mama África

Seus filhos corriam
Livres pelas savanas
Das florestas tiravam
O seu sustento
Mesmo assim os caçadores
De recompensas  arrancaram-lhes
Da sua pátria mãe
Como  animais enjaulados
Levando-lhes para
Uma terra desconhecida
Colocando grilhões aos pés
E chicotada no lombo
Trabalho forçado e alimento regrado
Vertendo lagrimas de sangue
O seus gritos jogado ao vento
Em busca do alento divino
Nossa Senhora com pena
Limpava suas chagas
Fugiam para os quilombos
Como bicho embrenharam-se nos matos
E sua descendência esquecidos nas favelas
Escravizados pelo sistema
Mama África chora
Seus filhos roubados
Que já mais votaram
Ao seio materno.

Osvaldo Teles

O Serviço Social e o Desenvolvimento sustentável

 


O presente Seminário aborda os temas , Serviço Social e Desenvolvimento Sustentável e suas correlações. São temas atuais e de relevância; apresentados de forma a promover reflexões sobre as transformações operadas no domínio do trabalho e suas consequentes repercussões; os desafios postos à sociedade com relação à Sustentabilidade; além de vislumbrar, neste contexto, a participação do Serviço Social, enquanto profissão.Com seu caráter sócio-político, crítico e interventivo, o Serviço Social  através do instrumental científico e multidisciplinar das Ciências Humanas e Sociais busca intervir nas questões sociais, nos antagonismos entre a produção assalariada e os meios de produção do capital. Constituindo caminhos para o enfrentamento destas questões e para a viabilização do desenvolvimento sustentável na vida da sociedade contemporânea, promovida por novos hábitos e novas relações sociais. Frente à constatação de que o atual modelo de crescimento econômico gerou desequilíbrios, na esfera ambiental e social a nível global, vivenciamos, atualmente, um processo constante de debates entre os políticos ea comunidade científica de todo o mundo sobre alternativas de desenvolvimento. Neste contexto, percebe-se, cada vez mais, como insustentável considerar a dimensão econômica hegemonicamente, uma vez que a mesma apresenta como reflexos.

Gestão Social

O conjunto de processos sociais em que a ação gerencial de desenvolve através de uma ação negociada entre seus atores, perdendo o caráter burocrático em função da relação direta entre o processo administrativo e a múltipla participação social e política. A gestão social orienta as empresas nas ações e projetos de responsabilidade social corporativa que valorizem o relacionamento ético entre empresa, trabalhadores e a comunidade, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e inclusivo da indústria. A gestão social orienta as empresas nas ações e projetos de responsabilidade social corporativa que valorizem o relacionamento ético entre empresa, trabalhadores e a comunidade, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e inclusivo da indústria. Uma gestão na qual o lucro não é o único objetivo, leva em consideração as três dimensões da sustentabilidade, Ambiental, Social e Econômica. Essa gestão respeita os colaboradores e todos os públicos de interesse, busca sinergia entre suas atividades e as necessidades da sociedade, cobra preços justos, busca utilizar o mínimo de recursos não renováveis, incentiva o empreendedorismo interno, enfim, busca outros objetivos sociais. A Gestão Social vem tomando um caminho que ao meu ver não tem mais volta, ele é fruto da humanidade que vem sendo modificada pela revolução das mídias digitais, de um novo capitalismo, da emergência de novas necessidades da sociedade em termos de participação das organizações, sejam elas do primeiro, segundo ou terceiro setor. Hoje há uma cobrança da sociedade por mais ética, transparência, participação, políticas efetivas de responsabilidade social, programas sociais efetivos, respeito aos colaboradores. Diversas empresas vêm sendo cobradas por suas ações e por seu impacto na sociedade, o modelo de responsabilidade social no qual a empresa se identifica como responsável socialmente somente por cumprir leis, pagar salários e pagar impostos.