segunda-feira, 30 de junho de 2014

Música de amor


Sentado em  uma velha ponte
Os meus olhos ficam perdido
 No regato que correm
Envolvendo-me na sua canção
As águas se balançam quase parando
Elas são transparante e de repente
O seu rosto vai se
Formando em minha frente
E sua voz macia é como um canção
Que fala de amor
Que penetra no meu ser
Me transportando para
Um mundo ilusório
como estivesse
A muitos Quilometro
Do planeta terra
Desço da ponte como e começo
A andar em tapete de pétalas
Ouço o cantos dos pássaros
Tudo ao meu redor fica mais lindo
A canção do amor
Entre no meu amago
Algo leva-me ao chão
Entre as graminhas
Vejo os seus passos
Que me guia para
 Um momento de paz
E neste instante solto
Gargalhado de felicidade
Pois o meu coração
Está cheio de amor
E com esta música
De amor no peito
Vou levando a vida
Encantado com o seu ser






Osvaldo Teles

sábado, 28 de junho de 2014

Felicidade é questão de momento

Neste momento estou
Com uma euforia no meu ser
Que está me deixando translocado
A alegria está em mim
Estou flutuando no espaço sideral
Porém, o meu corpo está na terra
A minha mente está
Ultrapassando o tempo e o espaço
Sim a felicidade é só questão de momento
Porque ela habita dentro de nós
Não é preciso procurar fora do nosso ser
Se não a levarmos não a encontraremos
E tudo que acontece em nossa vida são fazes
Gestação,nascimento,infância,adolescência
Mocidade,velhice e morte
A felicidade é um processo vagaroso
Que nós só conquistamos
Na vivência de cada dia
Está feliz é estar em paz consigo mesmo
Sofrer ou ser feliz vai depender do anglo
Que se vê a vida.



Osvaldo Teles







quarta-feira, 18 de junho de 2014

Eurocentrismo e América Latina.

O Autor retrata de forma coerente o domínio europeu na América Latina mostrando de que forma foram classificadas as raças. Quando eles chegaram os colonizados eram de fenótipos diferentes, constituindo assim a primeira ideia de raça, mostrando também o poder do domínio europeu na América Latina impondo a sua cultura.
As estruturações do espaço/tempo caracterizado no capitalismo e sobre o modelo de produção escravagista dominantemente, impondo uma etnia racial na produção agrícola e na exploração de metais.
Os europeus tiveram uma trajetória de colonização em todos os países da América Central e América Latina, ou seja, o eurocentrismo impôs a sua intelectualidade e filosofia, por onde eles passaram deixarão o rastro de destruição principalmente nas Américas. O domínio da Europa foi catastrófico para a humanidade e até hoje sofremos os efeitos deste modo de pensar discriminador. As buscas por novos territórios
dizimaram muitas civilizações, e com o advento do capitalismo eles foram em busca de núcleo produtivo buscando a expansão dos seus territórios e quando chegavam, dominavam e aniquilavam os lideres políticos depois a população e quem financiou a revolução industrial, foram os metais e pedras preciosas brasileiras contrabandeadas, para a Inglaterra e as que foram para Portugal e o pau de cor (Pau Brasil) que era utilizado para pigmentar os tecidos da elite europeia, depois o nosso açúcar e café.
O autor aponta ainda a transformação da Europa como centro do mundo e impondo as terras colonizadas a sua cultura a sua língua e religião em um processo de aprendizado. Por estar em um espaço privilegiado no atlântico, os países da América foram os primeiros a serem colonizados e da mesma forma influenciados pelas idéias revolucionárias da Europa, como a inconfidência Mineira e Boliviana, que tomou como base a revolução francesa e a própria revolução industrial Inglesa contribuiu para a libertação de muitos países da América Latina. A busca por novos mercados, a Inglaterra forçou muitos países a libertar os seus escravos, mas foi a partir do domínio Europeu que a América passou a ter a noção de estado.
Aníbal relata de que forma foi formando o eurocentrismo e a classificação de Raça, estar evidenciada na expansão das grandes navegações e a conquista do novo continente e passa a ser a nova etnia do mundo e um novo modelo de dominação e a forma de governar tem raízes dos colonizadores. Podemos perceber que o Eurocentrismo fez muito mal a toda à humanidade, por onde eles passaram deixarão o rastro de destruição, principalmente nos países que eles colonizarão, com isso não quero disseminar o ódio, mas deixar claro que o racismo está enraizado na sua cultura, levando a Apartheid na África do Sul, o holocausto com os Judeus, Roma na Palestina, Portugal no Brasil e mais quatro países Africanos, a Espanha, América do Sul e Central e o México a França e alguns países Africano que colonizarão. O domínio Europeu no mundo foi catastrófico para a humanidade e até hoje sofremos os efeitos deste modo de pensar discriminador quando começam estabelecer o fenótipo do negro como marginal.

Osvaldo Teles

terça-feira, 17 de junho de 2014

Silêncio

Sou filho do silêncio
Não sei de onde vim
Nem para onde irei
Só sei que ele
Faz parte de mim
Há um grande
Silêncio no amago
E faz com que eu entre
Em contato com o criador
De onde eu vim
Para onde irei
Não sei dizer
Obrigado meu Deus
Pelo dom precioso
Que é a minha vida
Nesta noite linda e silenciosa
Vejo as estrelas centilar
Percebo a grandeza da lua
Só no seu olhar
Sinto a beleza da vida
No seus movimentos
Ser filho do silêncio
É estar em sintonia
Com o universo
E harmonia  com Deus
Ele toma conta de todas
Minhas ações e palavras
Para que eu esteja em paz
Com o meu interior


Osvaldo Teles

Um sonho

Esta noite tive
Um sonho maravilhoso
Sonhei que você
Era uma roseira
E eu o jardineiro
Que cuidava todos os dias de você
Quando vinha os botões
Sempre vinha alguém
Primeiro que eu e a colhia
Até que um dia resolvi
Amanhecer o dia ao seu lado
Para ver um novo botão brotar
Aproximei da roseira
Comecei alisar as suas pétalas
Ela foi se abrindo lentamente
Em minhas mãos
O seu perfume impregnou o ambiente
O dia amanheceu não sei
Mais o que aconteceu
Tornei a fechar os olhos
Não conseguir voltar ao sonho
Porém como é de sonho que vive o amor
Tenho que continuar a sonhar
Porque amo muito e não quero
Matar esta belíssima  coisa
Que habita no meu ser


Osvaldo Teles

domingo, 15 de junho de 2014

No silêncio do meu quarto



No silêncio do meu quarto
A solidão que habita
Tenho vontade de gritar
O seu nome bem alto
Para que todo mundo
Saiba que te amo
Mais está paixão me consume
E quanto te vejo
Só me dá vontade de te beijar
E fico sonhando que venha
Enxugar com a linguá as minhas lagrimas
E acabar o meu pranto com amor
Os dias demoram  passar
As noites sem a sua presença
Tornam-se monótonas
Quando deito-me e começo a pensar
Te vejo em minha frente
Como um vulto transparente
Me envolvendo nos teus abraços
E calando o meu grito com os teus beijos
A sua fragrância impregnou no meu corpo
As rosas espalhada pela cama
Ainda enfeita o ambiente
Deixando-me inquieto
Com a sua ausência


Osvaldo Teles

terça-feira, 3 de junho de 2014

Sentado a beira mar

Sentado a beira mar
As águas molhando os pés
As lagrimas rolando no rosto
Impedindo de ver a sua imagem

A linha do horizonte
Risca o céu o imaginário
Ultrapassa os limites do inconsciente
Deparando-se com o desconhecido

A tristeza copiosa devora o ser
A alegria dispersa a solidão
Quando estou na sua presença
O amor trás harmonia ao corações

Um dia quem foi solitário
Passa a viver em comunhão
Dividindo este valioso sentimento
Sendo o alimento da alma


Osvaldo Teles