A mar quão belo e mistério és tu
O seu frescor toca no meu rosto
Tranquilizando todos os impulsos
Uma sensação de prazer me toma
Os olhos se perdem na amplidão
Na sua profundeza quanta beleza
Sua brisa amena vai acalmando
Os ímpetos do amante eloquente
Sobre as áreas e o céu estrelado
A dança harmônica de suas ondas
Com o som de suas águas amar
Eis aqui uma amante inveterado
Saem os espasmos contraditórias
Evoluo de tanta paz no meu ser
Como uma gaivota pairo sobre ti
Com a alma embevecida adorar
Uma calma invade meu coração
Vou além mar sem sair do lugar
O corpo cor da noite nos braços
Chego rapidamente as estrelas
Osvaldo Teles
quarta-feira, 30 de outubro de 2019
À deriva
À deriva estava em mar aberto
Pretendo encontrar o porto seguro
O timão escorregava das mãos
Tirando o controle da embarcação
Revoltas as ondas balançavam
Sacolejando de um lado ao outro
Retirando da nau a estabilidade
A linha do horizonte ali a frente
Era certeza que a terra está perto
Ligando o celeste com o oceano
Tornando uma comunhão perfeita
Um navegador sem sua bússola
À deriva estava o meu coração
Estava só eu é os meus medos
Do céu vinha a coragem perdida
As constelações me orientava
Em águas turbulentas navegava
A âncora não dava sustentação
Temeroso ia me aventurando
A prudência era a minha guia
Osvaldo Teles
Pretendo encontrar o porto seguro
O timão escorregava das mãos
Tirando o controle da embarcação
Revoltas as ondas balançavam
Sacolejando de um lado ao outro
Retirando da nau a estabilidade
A linha do horizonte ali a frente
Era certeza que a terra está perto
Ligando o celeste com o oceano
Tornando uma comunhão perfeita
Um navegador sem sua bússola
À deriva estava o meu coração
Estava só eu é os meus medos
Do céu vinha a coragem perdida
As constelações me orientava
Em águas turbulentas navegava
A âncora não dava sustentação
Temeroso ia me aventurando
A prudência era a minha guia
Osvaldo Teles
terça-feira, 29 de outubro de 2019
A viagem interiorana
A tristeza é expulsa da moradia
Neste ambiente de tranquilidade
Assim faço a viagem interiorana
Aprofundando no centro do eu
Aprendendo a conviver comigo
Conhecendo cada parte de mim
Em transe fica a mente a vagar
Alva como nuvens a alma está
Translúcido ela vai me deixar
Achei o sentido da existência
Quebrado o existencial do ter
O ser passando a ser o exercial
Contrito na harmonia celestial
Fiquei diante da face de Deus
O meu coração eu fiz de nicho
Sendo o santuário consagrado
Para abrigar a vossa santidade
A paz tão esperada faz estadia
Preenchendo o vazio existente
Fazendo transbordar de amor
Osvaldo Teles
Neste ambiente de tranquilidade
Assim faço a viagem interiorana
Aprofundando no centro do eu
Aprendendo a conviver comigo
Conhecendo cada parte de mim
Em transe fica a mente a vagar
Alva como nuvens a alma está
Translúcido ela vai me deixar
Achei o sentido da existência
Quebrado o existencial do ter
O ser passando a ser o exercial
Contrito na harmonia celestial
Fiquei diante da face de Deus
O meu coração eu fiz de nicho
Sendo o santuário consagrado
Para abrigar a vossa santidade
A paz tão esperada faz estadia
Preenchendo o vazio existente
Fazendo transbordar de amor
Osvaldo Teles
Sem limite para sonhar
Nem a maldita fome podou meus sonhos
A desnutrição fez minguar o meu corpo
Porém o espírito vencedor continuou firme
Fui ungido pelo óleo do divino ao nascer
Um bravo lutador pronto para a sua luta
As dificuldades só fizeram me impulsionar
Os empecilhos eram o que fazia levantar
Sem limite para sonhar deparei com o real
Ultrapassei os limites da minha realidade
A veracidade da fantasia me foi devolvida
Encontrei nos livros o portal para o mundo
O imaginário ganhou asas para levantar voo
Viajei em suas páginas cheias de encantos
Cada linha me deixava uma belíssima lição
Seguir a risca cada um dos ensinamentos
Libertando-me do meu pequeno mundinho
Fascinante foi o que estava a minha espera
Fiquei de boca aberta com o que vi por lá
Um planeta maravilhoso para ser explorado
Busquei encontrar nele a divina sabedoria
Osvaldo Teles
A desnutrição fez minguar o meu corpo
Porém o espírito vencedor continuou firme
Fui ungido pelo óleo do divino ao nascer
Um bravo lutador pronto para a sua luta
As dificuldades só fizeram me impulsionar
Os empecilhos eram o que fazia levantar
Sem limite para sonhar deparei com o real
Ultrapassei os limites da minha realidade
A veracidade da fantasia me foi devolvida
Encontrei nos livros o portal para o mundo
O imaginário ganhou asas para levantar voo
Viajei em suas páginas cheias de encantos
Cada linha me deixava uma belíssima lição
Seguir a risca cada um dos ensinamentos
Libertando-me do meu pequeno mundinho
Fascinante foi o que estava a minha espera
Fiquei de boca aberta com o que vi por lá
Um planeta maravilhoso para ser explorado
Busquei encontrar nele a divina sabedoria
Osvaldo Teles
segunda-feira, 28 de outubro de 2019
Trago comigo
Trago comigo os traços do passado
Feições envelhecidas pelo trabalho
Carrego também as lições adquiridas
Que me leva pelas estradas da vida
Apaziguando meus difíceis conflitos
A ilusão do menino está aqui dentro
Alimentadora das minhas fantasias
Usando a fé como mola propulsora
Olho o futuro vindouro esperançoso
Que todo projeto vai da certo no final
A felicidade é só questão de momento
Sem perder o elo com meu presente
Nenhuma pedra vai conseguir conter
As passadas rumo à nova conquista
Projetos faço para muitas realizações
Os motivos é que impulsiona o homem
Sonhos são avivados a todo momento
Impulsiona as buscas das realizações
Motivação para quebrar a monotonia
Existente nas mesmices do cotidiano
Osvaldo Teles
Feições envelhecidas pelo trabalho
Carrego também as lições adquiridas
Que me leva pelas estradas da vida
Apaziguando meus difíceis conflitos
A ilusão do menino está aqui dentro
Alimentadora das minhas fantasias
Usando a fé como mola propulsora
Olho o futuro vindouro esperançoso
Que todo projeto vai da certo no final
A felicidade é só questão de momento
Sem perder o elo com meu presente
Nenhuma pedra vai conseguir conter
As passadas rumo à nova conquista
Projetos faço para muitas realizações
Os motivos é que impulsiona o homem
Sonhos são avivados a todo momento
Impulsiona as buscas das realizações
Motivação para quebrar a monotonia
Existente nas mesmices do cotidiano
Osvaldo Teles
Envolvido
Quando o seu corpo se aproxima
Minhas expectativas me consome
Não vejo a hora para lhe envolver
Na teia do jogo sensual da sedução
Deixando-me totalmente envolvido
Soltando o desejo contido no ser
Desenhado no rosto o seu traço
Silenciou a voz para sentir o amor
Que vai nos envolvendo aos poucos
A cabeça da rodopios fico tonto
Uma excitação toma conta de mim
Fechos logo os olhos para sentir
O calor que emana do seu âmago
Abrasando todo o meu sangue
Abraçando o seu corpo caliente
Ganho a leveza das gaivotas
Batendo asas em seu pleno voo
Decolo a mente viaja no espaço
O corpo fica preso sobre a cama
Absorvendo as benesses do amar
Osvaldo Teles
Minhas expectativas me consome
Não vejo a hora para lhe envolver
Na teia do jogo sensual da sedução
Deixando-me totalmente envolvido
Soltando o desejo contido no ser
Desenhado no rosto o seu traço
Silenciou a voz para sentir o amor
Que vai nos envolvendo aos poucos
A cabeça da rodopios fico tonto
Uma excitação toma conta de mim
Fechos logo os olhos para sentir
O calor que emana do seu âmago
Abrasando todo o meu sangue
Abraçando o seu corpo caliente
Ganho a leveza das gaivotas
Batendo asas em seu pleno voo
Decolo a mente viaja no espaço
O corpo fica preso sobre a cama
Absorvendo as benesses do amar
Osvaldo Teles
domingo, 27 de outubro de 2019
Nada foi muito fácil
Sei que para mim nada foi muito fácil
As pedras se agigantam no caminho
A resistência me conduzia para frente
O labor diário não permitia apreciar
As maravilhas que foi posta à margem
Banhando o rosto com felicidades
O que de bom a vida tinha a oferecer
Fazia malabarismo para transpô-las
Uma energia superior que impulsiona
Ao meu porto seguro era conduzido
Fazendo as pernas se locomoverem
Tinha que se devidamente calculado
Os movimentos tinha a ser planejado
Cada um tem que ver o seu papel
Fixando o foco no que estava por vi
O papel de dublê eu tinha que fazer
Não podia perder o tempo do meu pulo
Os dublês no destino eram necessários
Ganhando dele no cansaço e vence-lo
Deveria estar olhando para os lados
Para que a vida não me surpreenda
Osvaldo Teles
As pedras se agigantam no caminho
A resistência me conduzia para frente
O labor diário não permitia apreciar
As maravilhas que foi posta à margem
Banhando o rosto com felicidades
O que de bom a vida tinha a oferecer
Fazia malabarismo para transpô-las
Uma energia superior que impulsiona
Ao meu porto seguro era conduzido
Fazendo as pernas se locomoverem
Tinha que se devidamente calculado
Os movimentos tinha a ser planejado
Cada um tem que ver o seu papel
Fixando o foco no que estava por vi
O papel de dublê eu tinha que fazer
Não podia perder o tempo do meu pulo
Os dublês no destino eram necessários
Ganhando dele no cansaço e vence-lo
Deveria estar olhando para os lados
Para que a vida não me surpreenda
Osvaldo Teles
sábado, 26 de outubro de 2019
A linha do tempo
Atravessei exaurido a linha do tempo
Pedregulhos machucavam os pés
A poeira da estrada tapava a visão
O suor escorria por toda minha face
Um espantalho era o que eu parecia
Andei só quem me acompanhava
Lado a lado foi minha própria sombra
Muitas vezes a solidão me fez chorar
O cansaço chegava me dá vertigem
Uma tremedeira por todo meu corpo
Minha boca salivava com muita sede
Com a visão turva dava para enxergar
Afinal lá bem longe o final do túnel
Não via o momento de transpor-lo
Chegando no final ao meu destino
Com fé cruzei de um ponto ao outro
Lindo mesmo era ter alguém a espera
Ter um belo sorriso para me acalentar
Levava comigo a vontade de vencer
Ela fazia buscar as forças perdidas
Na tentativa de transpor os obstáculos
Para isto me apegava ao meu senhor
A minha única arma era a esperança
Agora o que me resta é dar um adeus
Osvaldo Teles
Pedregulhos machucavam os pés
A poeira da estrada tapava a visão
O suor escorria por toda minha face
Um espantalho era o que eu parecia
Andei só quem me acompanhava
Lado a lado foi minha própria sombra
Muitas vezes a solidão me fez chorar
O cansaço chegava me dá vertigem
Uma tremedeira por todo meu corpo
Minha boca salivava com muita sede
Com a visão turva dava para enxergar
Afinal lá bem longe o final do túnel
Não via o momento de transpor-lo
Chegando no final ao meu destino
Com fé cruzei de um ponto ao outro
Lindo mesmo era ter alguém a espera
Ter um belo sorriso para me acalentar
Levava comigo a vontade de vencer
Ela fazia buscar as forças perdidas
Na tentativa de transpor os obstáculos
Para isto me apegava ao meu senhor
A minha única arma era a esperança
Agora o que me resta é dar um adeus
Osvaldo Teles
sexta-feira, 25 de outubro de 2019
Amor de criança
Quando nossos caminhos se cruzaram
Nem sabíamos a existência um do outro
Porém o destino deu a sua santa ajuda
Senti a benevolência dele para comigo
Deu-me de presente uma bela mulher
Ganhei muito mais do que eu lhe pedi
Éramos ainda duas crianças sonhadoras
Estávamos começando a nos descobrir
Fomos apresentados ao mundo fantástico
O sonhador viu os sonhos se tornarem real
Os sonhos dominavam os pensamentos
Parecíamos que vivemos em um conto
Não vou esquecer tudo o que vivemos
Ao lado daquela que domou o coração
A sua beleza me causa encantamento
Sei que não foi fácil chegarmos até aqui
Foi deixado para trás a sombra da solidão
Feliz partir para o encantamento do amor
Contente me entreguei a esta relação
O corpo e espírito se uniram em um só
O contentamento ficou expresso no olhar
Agradecimentos eu dou todos os dias
A este grande amor juvenil que perdura
Pós tudo que vivido nos valeu a pena
Osvaldo Teles
Nem sabíamos a existência um do outro
Porém o destino deu a sua santa ajuda
Senti a benevolência dele para comigo
Deu-me de presente uma bela mulher
Ganhei muito mais do que eu lhe pedi
Éramos ainda duas crianças sonhadoras
Estávamos começando a nos descobrir
Fomos apresentados ao mundo fantástico
O sonhador viu os sonhos se tornarem real
Os sonhos dominavam os pensamentos
Parecíamos que vivemos em um conto
Não vou esquecer tudo o que vivemos
Ao lado daquela que domou o coração
A sua beleza me causa encantamento
Sei que não foi fácil chegarmos até aqui
Foi deixado para trás a sombra da solidão
Feliz partir para o encantamento do amor
Contente me entreguei a esta relação
O corpo e espírito se uniram em um só
O contentamento ficou expresso no olhar
Agradecimentos eu dou todos os dias
A este grande amor juvenil que perdura
Pós tudo que vivido nos valeu a pena
Osvaldo Teles
quinta-feira, 24 de outubro de 2019
Saciando o desejo
Para que fingir o que quero é te ter
Envolvida dentro dos meus abraços
Absorver a temperatura de sua pele
Aquecendo o corpo plenamente nu
Saciando o desejo que tem em mim
O Santo sentimento foi ressuscitado
Que me deixa ligado ao teu querer
Amarrado as suas curvas torneadas
Deixa o pudor guardado para depois
Vem matar esta sede que sinto de ti
Sentir o coração pulsando em júbilo
Não! Contém às minhas emoções
Do encontro dos corpos enamorados
Incendiando as labaredas da paixão
A seiva vai correndo nas entranhas
Liberando minha carne da fornicação
Dominando todos meus loucos atos
Vou sendo enrolado na teia do amor
A deusa do ébano revelou o prazer
Só queria me lembrar os momentos
Prazerosos que me fizestes apreciar
Aqueles que ficaram nas lembranças
Dos seus poros exala o bálsamo
Que acalma os ímpetos do instinto
Osvaldo Teles
Envolvida dentro dos meus abraços
Absorver a temperatura de sua pele
Aquecendo o corpo plenamente nu
Saciando o desejo que tem em mim
O Santo sentimento foi ressuscitado
Que me deixa ligado ao teu querer
Amarrado as suas curvas torneadas
Deixa o pudor guardado para depois
Vem matar esta sede que sinto de ti
Sentir o coração pulsando em júbilo
Não! Contém às minhas emoções
Do encontro dos corpos enamorados
Incendiando as labaredas da paixão
A seiva vai correndo nas entranhas
Liberando minha carne da fornicação
Dominando todos meus loucos atos
Vou sendo enrolado na teia do amor
A deusa do ébano revelou o prazer
Só queria me lembrar os momentos
Prazerosos que me fizestes apreciar
Aqueles que ficaram nas lembranças
Dos seus poros exala o bálsamo
Que acalma os ímpetos do instinto
Osvaldo Teles
A alma se alegra
A alma se alegra com sua presença
Até as noites mais turbulentas brilham
Iremos brindar a pureza do amar
Inebriados com uma noite de amor
Foi deixado de lado todas as tensões
Canalizo todo o bem que emana de ti
Com você acordando ao meu lado
O amanhecer se torna mais agradável
É a certeza que vale a pena viver
O sol nasceu mais resplandecente
Vai caindo sobre mim os seus raios
Percebo que despertei para a vida
Com o céu sendo descortinado
As nuvens mostra toda a sua alvura
O esplendor vai me hipnotizando
Brotando em forma de felicidade
Duas almas em plena comunhão
Guardei a essência da noite passada
O corpo ainda guarda o seu perfume
Que se misturou com o meu suor
Os vínculos espalhados pela derme
Como uma pena o pensamento flutua
Soprado pelo calor dos beijos quentes
Duas criaturas se entregando à paixão
Osvaldo Teles
Até as noites mais turbulentas brilham
Iremos brindar a pureza do amar
Inebriados com uma noite de amor
Foi deixado de lado todas as tensões
Canalizo todo o bem que emana de ti
Com você acordando ao meu lado
O amanhecer se torna mais agradável
É a certeza que vale a pena viver
O sol nasceu mais resplandecente
Vai caindo sobre mim os seus raios
Percebo que despertei para a vida
Com o céu sendo descortinado
As nuvens mostra toda a sua alvura
O esplendor vai me hipnotizando
Brotando em forma de felicidade
Duas almas em plena comunhão
Guardei a essência da noite passada
O corpo ainda guarda o seu perfume
Que se misturou com o meu suor
Os vínculos espalhados pela derme
Como uma pena o pensamento flutua
Soprado pelo calor dos beijos quentes
Duas criaturas se entregando à paixão
Osvaldo Teles
segunda-feira, 21 de outubro de 2019
Minha escolhida
Querendo preencher o vazio do peito
Corro atrás da que foi minha escolhida
Na intenção de dividirmos a paz do leito
Para vivermos a intensidade da vida
Em uma entrega plena de uma paixão
É tanto amor que não cabe em mim
Transborda em forma de felicidade
Fazer de suas curvas encaixe perfeito
Peles coladas vão sentir as pulsações
Entre elas vou me perder loucamente
Até me deparar com o paraíso perdido
Os dois corpos nele vão se despojar
Despidos de toda pureza irão se amar
Quando estou envolto com a amada
Parei em seus braços para não voar
Em seu colo fazer meu ninho de amor
Uma asa cansada achou seu pouso
O caminho a ser percorrido estava ali
Debruçado no presente iremos sentir
O prazer que podemos nos proporcionar
Osvaldo Teles
Corro atrás da que foi minha escolhida
Na intenção de dividirmos a paz do leito
Para vivermos a intensidade da vida
Em uma entrega plena de uma paixão
É tanto amor que não cabe em mim
Transborda em forma de felicidade
Fazer de suas curvas encaixe perfeito
Peles coladas vão sentir as pulsações
Entre elas vou me perder loucamente
Até me deparar com o paraíso perdido
Os dois corpos nele vão se despojar
Despidos de toda pureza irão se amar
Quando estou envolto com a amada
Parei em seus braços para não voar
Em seu colo fazer meu ninho de amor
Uma asa cansada achou seu pouso
O caminho a ser percorrido estava ali
Debruçado no presente iremos sentir
O prazer que podemos nos proporcionar
Osvaldo Teles
domingo, 20 de outubro de 2019
Adentrei silencioso
Adentrei silencioso em meu interior
Estava só eu e a minha consciência
Fazendo da oração discagem direta
Chegando direto aos ouvidos do pai
Em silêncio fiz as minhas confissões
Clamei ao Senhor fazendo um pedido
Pedindo-lhe sua piedosa clemência
Para me libertar do peso do pecado
Estou livre da dor e do sofrimento
Ele o homem do crucifixo me curou
Trazendo vida nova a um novo ser
Libertando-me das coisas terrenas
O homem achou a felicidade plena
Deixando preso ao espaço sideral
Pude ver a belíssima face de Deus
A criatura se religando ao Criador
Devolvendo ao espírito sua pureza
O adulto voltando a rir como criança
O pecador encontrando a santidade
Levando consigo a verdadeira paz
Osvaldo Teles
Estava só eu e a minha consciência
Fazendo da oração discagem direta
Chegando direto aos ouvidos do pai
Em silêncio fiz as minhas confissões
Clamei ao Senhor fazendo um pedido
Pedindo-lhe sua piedosa clemência
Para me libertar do peso do pecado
Estou livre da dor e do sofrimento
Ele o homem do crucifixo me curou
Trazendo vida nova a um novo ser
Libertando-me das coisas terrenas
O homem achou a felicidade plena
Deixando preso ao espaço sideral
Pude ver a belíssima face de Deus
A criatura se religando ao Criador
Devolvendo ao espírito sua pureza
O adulto voltando a rir como criança
O pecador encontrando a santidade
Levando consigo a verdadeira paz
Osvaldo Teles
Flutuei como plumas
Flutuei como plumas sopradas
Pelo sopro quente de sua boca
Fechei os olhos para sintetizar
Sentindo a grandeza do seu ser
A leveza que meu corpo ganhou
Ganhei a suavidade da borboleta
Que voa bailando sobre o vento
Não obstante estar o horizonte
Até as nuvens brancas alcançou
Decolei a massa ficou na cama
Aguardando o retorno do espírito
Que se deslocou juntinho comigo
Deixando-me alheio por instante
Contudo vou me aproximo do real
Quando deparo com ti nos sonhos
A irreverência reflete no seu nude
Vai desnudando todo o meu pudor
O gemido se espalha pelo quarto
Ergo as mãos para acolher-te depois
Que a sua mente tocou as estrelas
Pelo sopro quente de sua boca
Fechei os olhos para sintetizar
Sentindo a grandeza do seu ser
A leveza que meu corpo ganhou
Ganhei a suavidade da borboleta
Que voa bailando sobre o vento
Não obstante estar o horizonte
Até as nuvens brancas alcançou
Decolei a massa ficou na cama
Aguardando o retorno do espírito
Que se deslocou juntinho comigo
Deixando-me alheio por instante
Contudo vou me aproximo do real
Quando deparo com ti nos sonhos
A irreverência reflete no seu nude
Vai desnudando todo o meu pudor
O gemido se espalha pelo quarto
Ergo as mãos para acolher-te depois
Que a sua mente tocou as estrelas
Osvaldo Teles
sábado, 19 de outubro de 2019
Alucinado por ti
Tocar a sua delicada face
Sua pele parece um veludo
Acariciando os seus lábios
Sentindo maciez das mãos
Passeando pelo seu corpo
Alucinado por ti me entrego
Os pelos vão se arrepiando
Adrenalina corre nas veias
Os feromônios vão fluindo
Ficando os nervos aflorados
Desencadeia os movimentos
Extasiado fico aqui dentro
O jogo de sedução começa
Deixando a alma em êxtase
Beijar a sua carnuda boca
É o alucinógeno da mente
Vai saindo o saboroso mel
Vamos trocando a energia
Nos olhares apaixonados
O desejo vai despertando
Osvaldo Teles
Sua pele parece um veludo
Acariciando os seus lábios
Sentindo maciez das mãos
Passeando pelo seu corpo
Alucinado por ti me entrego
Os pelos vão se arrepiando
Adrenalina corre nas veias
Os feromônios vão fluindo
Ficando os nervos aflorados
Desencadeia os movimentos
Extasiado fico aqui dentro
O jogo de sedução começa
Deixando a alma em êxtase
Beijar a sua carnuda boca
É o alucinógeno da mente
Vai saindo o saboroso mel
Vamos trocando a energia
Nos olhares apaixonados
O desejo vai despertando
Osvaldo Teles
sexta-feira, 18 de outubro de 2019
A bela obra de arte
Com um pincel foi delineanda
A criação mais perfeita do divino
Conjunção harmônica do corpo
A mão sobre a tela desliza livre
Em belas cores serás pincelada
O lindo rosto vai ser desenhado
Trazendo consigo a sua beleza
Uma grande alma vas ganhando
O verbo amar iremos conjugar
Corpo e espírito entram em paz
Vida própria a escultura receberá
As mão vão moldando seu corpo
A bela obra de arte vai se forma
Em sutileza em fórmula perfeita
No coração vai ficando gravado
Seus traços angelicais em linhas
Bem definidas em uma rapariga
Capaz de hipnotizar um homem
Vou sendo conduzido a fazer
As mais louca loucura por amor
Osvaldo Teles
A criação mais perfeita do divino
Conjunção harmônica do corpo
A mão sobre a tela desliza livre
Em belas cores serás pincelada
O lindo rosto vai ser desenhado
Trazendo consigo a sua beleza
Uma grande alma vas ganhando
O verbo amar iremos conjugar
Corpo e espírito entram em paz
Vida própria a escultura receberá
As mão vão moldando seu corpo
A bela obra de arte vai se forma
Em sutileza em fórmula perfeita
No coração vai ficando gravado
Seus traços angelicais em linhas
Bem definidas em uma rapariga
Capaz de hipnotizar um homem
Vou sendo conduzido a fazer
As mais louca loucura por amor
Osvaldo Teles
quinta-feira, 17 de outubro de 2019
Hoje acordei
Hoje acordei com a vontade voar
Além do horizonte e ficar à deriva
Desprendendo a massa da inércia
Ganhando a leveza das borboletas
E a agilidade dos hábeis beijas flor
Cortar o céu em um voo rasante
Decolando livre na asas do vento
Inexplicavelmente sou soprado
Chegando rápido ao firmamento
Bailar sobre as estrelas cadentes
Brincando entre os planetas ilusórios
Pagar carona na cauda do cometa
Vou viajando na velocidade da luz
Deixando os asteroides para trás
Tocar a lua inebriado com o brilho
Um corpo cadente solto no espaço
Deslocando-se entre seus astros
Isto não me pertence me devolve
Ao mundo imaginário dos sonhos
Pousando em meu mundo irreal
Osvaldo Teles
Além do horizonte e ficar à deriva
Desprendendo a massa da inércia
Ganhando a leveza das borboletas
E a agilidade dos hábeis beijas flor
Cortar o céu em um voo rasante
Decolando livre na asas do vento
Inexplicavelmente sou soprado
Chegando rápido ao firmamento
Bailar sobre as estrelas cadentes
Brincando entre os planetas ilusórios
Pagar carona na cauda do cometa
Vou viajando na velocidade da luz
Deixando os asteroides para trás
Tocar a lua inebriado com o brilho
Um corpo cadente solto no espaço
Deslocando-se entre seus astros
Isto não me pertence me devolve
Ao mundo imaginário dos sonhos
Pousando em meu mundo irreal
Osvaldo Teles
terça-feira, 15 de outubro de 2019
As andanças
As andanças que fiz sozinho
O sentido de andar se esvaiu
A locomoção ficou mais lenta
Queria que estivesse ao lado
Dando-me forças para continuar
Tentei seguir as tuas pegadas
Quis adiantar minhas passadas
Chegando mais rápido perto a ti
Em seu ombro achar o aconchego
Não deixando morrer o meu sentir
Quantas vezes eu fiquei parado
Com o olhar solto na imensidão
Buscando um ponto de motivação
Calculando o tempo que faltava
Para findar a minha peregrinação
Por estes caminhos errantes andei
Na certeza que iria estar no final
Com as suas mãos estendidas
Segurando as minhas na queda
Evitando que eu me machuque
Osvaldo Teles
O sentido de andar se esvaiu
A locomoção ficou mais lenta
Queria que estivesse ao lado
Dando-me forças para continuar
Tentei seguir as tuas pegadas
Quis adiantar minhas passadas
Chegando mais rápido perto a ti
Em seu ombro achar o aconchego
Não deixando morrer o meu sentir
Quantas vezes eu fiquei parado
Com o olhar solto na imensidão
Buscando um ponto de motivação
Calculando o tempo que faltava
Para findar a minha peregrinação
Por estes caminhos errantes andei
Na certeza que iria estar no final
Com as suas mãos estendidas
Segurando as minhas na queda
Evitando que eu me machuque
Osvaldo Teles
Levaste contigo
Lavaste contigo o pingo de amor
Que carregava comigo no coração
Dava alento aos instantes difíceis
Eras o conforto de um ser cansado
E esperança a uma alma sonhadora
Sei que não vai ser fácil enfrentar
O que me aguardava do lado fora
Transformando em gota de tristeza
Toda a felicidade que tinha em mim
Foi transformada em puras lágrimas
Ficou em evidência a dependência
A sua presença me trazia alegrias
Estava acostumado com a presença
Completava todas minhas carências
Os corpos tinham o enlace perfeito
O meu querer era dependente de você
Ficando a certeza de como foi bom
Amar sem me importar com o amanhã
Vivendo o intenso o momento presente
Amanhã nem sei se estarei por aqui
Osvaldo Teles
Que carregava comigo no coração
Dava alento aos instantes difíceis
Eras o conforto de um ser cansado
E esperança a uma alma sonhadora
Sei que não vai ser fácil enfrentar
O que me aguardava do lado fora
Transformando em gota de tristeza
Toda a felicidade que tinha em mim
Foi transformada em puras lágrimas
Ficou em evidência a dependência
A sua presença me trazia alegrias
Estava acostumado com a presença
Completava todas minhas carências
Os corpos tinham o enlace perfeito
O meu querer era dependente de você
Ficando a certeza de como foi bom
Amar sem me importar com o amanhã
Vivendo o intenso o momento presente
Amanhã nem sei se estarei por aqui
Osvaldo Teles
segunda-feira, 14 de outubro de 2019
A luz solar
A luz solar reluzente chega radiante
Reluz no alvorecer da nova manhã
Tornando os sonhos um pouco real
Anunciado o esplendor do novo dia
A seiva do amor correndo nas veias
Trazendo consigo o sentido da vida
O jardim despertar com suas flores
Ficando todo o ambiente perfumado
Dando certeza que vai ser diferente
Acreditando que tudo tem o porque
Nada acontece sem um propósito
Lindo mesmo é acordar e ver a luz
Consumindo a turva escuridão da noite
Acreditando que vale apenas viver tudo
Que é colocado ao longo do caminho
A minha sensibilidade a flor da pele
Vendo tudo pelos olhos do puritano
Percebendo a beleza da caminhada
Quando se anda com as mãos dadas
Sentindo assim a leveza dos passos
Os cantos dos pássaros é mais belo
Quando se ouvi com o coração puro
Carregado do mais puro sentimento
Daqueles que só nasci uma só vez
Osvaldo Teles
Reluz no alvorecer da nova manhã
Tornando os sonhos um pouco real
Anunciado o esplendor do novo dia
A seiva do amor correndo nas veias
Trazendo consigo o sentido da vida
O jardim despertar com suas flores
Ficando todo o ambiente perfumado
Dando certeza que vai ser diferente
Acreditando que tudo tem o porque
Nada acontece sem um propósito
Lindo mesmo é acordar e ver a luz
Consumindo a turva escuridão da noite
Acreditando que vale apenas viver tudo
Que é colocado ao longo do caminho
A minha sensibilidade a flor da pele
Vendo tudo pelos olhos do puritano
Percebendo a beleza da caminhada
Quando se anda com as mãos dadas
Sentindo assim a leveza dos passos
Os cantos dos pássaros é mais belo
Quando se ouvi com o coração puro
Carregado do mais puro sentimento
Daqueles que só nasci uma só vez
Osvaldo Teles
Conjunção carnal
Nem existia na conjunção carnal
Tornei-me um embrião, nasci
Puritano como água cristalina
Uma criança parecendo anjo
Representava a pureza divina
Desprovido de qualquer malícia
Um mundo perverso me espera
Com as pompas de um mortal
Vim ao mundo nu só o pecado
Original era que acompanhava
Ligando ao pecado dos meus pais
Os outros vieram com a vivência
Ao prazer carnal fui apresentado
Na proporção do amadurecimento
Um livro em branco a ser escrito
Com os novos acontecimentos
As tentações colocadas são muitas
Desviando o caminho da santidade
Porém tive o livre arbítrio para voltar
Livremente ileso ao ponto de origem
Osvaldo Teles
Tornei-me um embrião, nasci
Puritano como água cristalina
Uma criança parecendo anjo
Representava a pureza divina
Desprovido de qualquer malícia
Um mundo perverso me espera
Com as pompas de um mortal
Vim ao mundo nu só o pecado
Original era que acompanhava
Ligando ao pecado dos meus pais
Os outros vieram com a vivência
Ao prazer carnal fui apresentado
Na proporção do amadurecimento
Um livro em branco a ser escrito
Com os novos acontecimentos
As tentações colocadas são muitas
Desviando o caminho da santidade
Porém tive o livre arbítrio para voltar
Livremente ileso ao ponto de origem
Osvaldo Teles
domingo, 13 de outubro de 2019
Posto as mãos
Posto as mãos em meditações
Sou levado a reflexão profunda
Libertado das coisas da carne
Mantendo-me atrelado ao céu
Espiritualmente estou renovado
Estou cheio do amor do divino
Por uma calma a alma é tomada
Casando o santo e o mundano
Fazendo do seu mundo celestial
Sentindo a presença de um Deus
Uma áurea na cabeça é colocada
Por uma paz o ser é arrebatado
A tranquilidade dos anjos é dada
Com o peito cheio de amor sigo
Tirando-me deste mundo irreal
Sou recolocado na casa do pai
Querendo encontrar a essência
Do homem que fora esquecido
Confesso que sou um pecador
Vou ao encontro da santidade
Sou levado a reflexão profunda
Libertado das coisas da carne
Mantendo-me atrelado ao céu
Espiritualmente estou renovado
Estou cheio do amor do divino
Por uma calma a alma é tomada
Casando o santo e o mundano
Fazendo do seu mundo celestial
Sentindo a presença de um Deus
Uma áurea na cabeça é colocada
Por uma paz o ser é arrebatado
A tranquilidade dos anjos é dada
Com o peito cheio de amor sigo
Tirando-me deste mundo irreal
Sou recolocado na casa do pai
Querendo encontrar a essência
Do homem que fora esquecido
Confesso que sou um pecador
Vou ao encontro da santidade
Osvaldo Teles
sábado, 12 de outubro de 2019
Taberna dos embriagados
Os embriagados já estão caídos
Para a taberna era para onde ia
Juntar-me aos amigos de aflições
Afogando na pinga as frustrações
Desfrutando as delícias da noite
Aliviando as tensões em seus toques
A taberna dos embriagados partia
Nos braços da amada eu caía
Bebia as mágoas que me afligiam
Em torno da mesa muitos ébrios
Compartilhavam as suas dores
A de cotovelo era a mais doída
O coração sangrava no peito batia
Por causa do amor que foi perdido
Muitas marés eu tinha que fazer
De gole em gole buscava o alívio
Para que pudesse repousar na paz
No colo da noite só queria o prazer
Momentâneo da dose da pinga
Imbróglios ela me levava sentir
Isolados do mundo real eu vivia
Em cada rosto a sua pré presença
Via uma miragem em minha frente
A princesa aos poucos ia chegando
Osvaldo Teles
Para a taberna era para onde ia
Juntar-me aos amigos de aflições
Afogando na pinga as frustrações
Desfrutando as delícias da noite
Aliviando as tensões em seus toques
A taberna dos embriagados partia
Nos braços da amada eu caía
Bebia as mágoas que me afligiam
Em torno da mesa muitos ébrios
Compartilhavam as suas dores
A de cotovelo era a mais doída
O coração sangrava no peito batia
Por causa do amor que foi perdido
Muitas marés eu tinha que fazer
De gole em gole buscava o alívio
Para que pudesse repousar na paz
No colo da noite só queria o prazer
Momentâneo da dose da pinga
Imbróglios ela me levava sentir
Isolados do mundo real eu vivia
Em cada rosto a sua pré presença
Via uma miragem em minha frente
A princesa aos poucos ia chegando
Osvaldo Teles
sexta-feira, 11 de outubro de 2019
Respirei fundo
Nos cruzeiros da estrada fiz minhas orações
Respirei fundo esvaziei o que estava cheio
Indo em busca da presença de meu Deus
Preenche o que estava um completo vazio
Visitei um mundo que antes não conhecia
Tive certeza de não conhecer a mim mesmo
Deparei com alguns monstros adormecidos
Não tive medo de guerrear com cada um
Ergue a cabeça e fiz deles meus aliados
Vasculhando o meu labirinto de emoções
Quis encontrar no vazio o sentido da vida
As perguntas algumas foram respondidas
Algumas ficaram perdidas na linha do tempo
Na espera de deparar com o alívio da alma
Tentei capturar a essência de uma vivência
Que foi desgarrada no percurso do caminho
Desvendando os enigmas das entrelinhas
Quebrei os paradigmas que me perseguiam
Desamarrei as amarras que me prendiam
Libertando do seu cárcere um ser sofredor
Osvaldo Teles
Respirei fundo esvaziei o que estava cheio
Indo em busca da presença de meu Deus
Preenche o que estava um completo vazio
Visitei um mundo que antes não conhecia
Tive certeza de não conhecer a mim mesmo
Deparei com alguns monstros adormecidos
Não tive medo de guerrear com cada um
Ergue a cabeça e fiz deles meus aliados
Vasculhando o meu labirinto de emoções
Quis encontrar no vazio o sentido da vida
As perguntas algumas foram respondidas
Algumas ficaram perdidas na linha do tempo
Na espera de deparar com o alívio da alma
Tentei capturar a essência de uma vivência
Que foi desgarrada no percurso do caminho
Desvendando os enigmas das entrelinhas
Quebrei os paradigmas que me perseguiam
Desamarrei as amarras que me prendiam
Libertando do seu cárcere um ser sofredor
Osvaldo Teles
Preparei as armas
Desde a concepção já foi um desafio
Lutei para ser o esperma fecundado
Nasci sendo desafiado pelo destino
Preparei as armas para ir a briga
Da fé eu fiz a minha armadura
Para não ser atingido pela espada
Fazendo do tempo o meu aliado
Vencendo o inimigo no cansaço
Conquistei a vitória tão almejada
O jardim encantado fiz de repouso
Aos pés do altíssimo me ajoelhei
Dando louvor ao seu santo nome
Com a cabeça voltada para o alto
Agradecido a sua valiosa proteção
Arregacei as mangas para ir a lida
Na esperança construí minha base
Para arrancar os frutos da labuta
Do trigo ceifado eu fiz o meu pão
As palavras de Deus é o alimento
Dando alento para alma desolada
Osvaldo Teles
Lutei para ser o esperma fecundado
Nasci sendo desafiado pelo destino
Preparei as armas para ir a briga
Da fé eu fiz a minha armadura
Para não ser atingido pela espada
Fazendo do tempo o meu aliado
Vencendo o inimigo no cansaço
Conquistei a vitória tão almejada
O jardim encantado fiz de repouso
Aos pés do altíssimo me ajoelhei
Dando louvor ao seu santo nome
Com a cabeça voltada para o alto
Agradecido a sua valiosa proteção
Arregacei as mangas para ir a lida
Na esperança construí minha base
Para arrancar os frutos da labuta
Do trigo ceifado eu fiz o meu pão
As palavras de Deus é o alimento
Dando alento para alma desolada
Osvaldo Teles
quinta-feira, 10 de outubro de 2019
Foi o amor que brotou
Foi o amor que brotou no coração
De uma forma muito avassaladora
Arrebatou todas minhas carências
Levando-me ao estado de loucura
Ofuscava do pensamento a lucidez
Já não pensava agia Intuitivamente
Retirando dos olhos minha tristeza
Pude ver no rosto a transformação
Homem mais feliz que eu não tem
Nos lábios o sorriso foi desenhado
Meu Deus foi benevolente comigo
Presenteou-me uma linda mulher
A perfeição foi revelada aos olhos
Fazendo de mim um novo homem
No lindo sorriso estava explicitado
Todo o bem que ela me provocou
Vi a deusa do amor se transfigurar
A Santa se transformou em insana
Quando o meu corpo tocava o seu
Os corações sentiam as emoções
Osvaldo Teles
De uma forma muito avassaladora
Arrebatou todas minhas carências
Levando-me ao estado de loucura
Ofuscava do pensamento a lucidez
Já não pensava agia Intuitivamente
Retirando dos olhos minha tristeza
Pude ver no rosto a transformação
Homem mais feliz que eu não tem
Nos lábios o sorriso foi desenhado
Meu Deus foi benevolente comigo
Presenteou-me uma linda mulher
A perfeição foi revelada aos olhos
Fazendo de mim um novo homem
No lindo sorriso estava explicitado
Todo o bem que ela me provocou
Vi a deusa do amor se transfigurar
A Santa se transformou em insana
Quando o meu corpo tocava o seu
Os corações sentiam as emoções
Osvaldo Teles
quarta-feira, 9 de outubro de 2019
Alcova
Em minha alcova impera o silêncio
Dentro ela algumas garrafas vazias
A embriaguez toma conta da mente
Não percebo nada à minha frente
Por toda parte só veja as paredes
Como um sepulcro elas se parecem
Lá fora a calma domina o ambiente
Quebrado apenas por meu soluço
Liberando o meu grito da garganta
O choro vai sair espontaneamente
Na gélida cama um corpo estático
Há um lugar vazio ao meu lado
Na penumbra um ser se encontra
Olhando o teto me sinto desolado
Em tom de súplica clamo seu nome
A massa encefálica já não pensa
Sabes a falta que sinto das carícias
Clareada entra pela fresta do telhado
Ao sufrágio o espírito é condenada
A massa encefálica já não faz pensar
Osvaldo Teles
Dentro ela algumas garrafas vazias
A embriaguez toma conta da mente
Não percebo nada à minha frente
Por toda parte só veja as paredes
Como um sepulcro elas se parecem
Lá fora a calma domina o ambiente
Quebrado apenas por meu soluço
Liberando o meu grito da garganta
O choro vai sair espontaneamente
Na gélida cama um corpo estático
Há um lugar vazio ao meu lado
Na penumbra um ser se encontra
Olhando o teto me sinto desolado
Em tom de súplica clamo seu nome
A massa encefálica já não pensa
Sabes a falta que sinto das carícias
Clareada entra pela fresta do telhado
Ao sufrágio o espírito é condenada
A massa encefálica já não faz pensar
Osvaldo Teles
terça-feira, 8 de outubro de 2019
Minha reza
Vou fazer a minha reza
Com fé ao todo poderoso
Esperançoso que a prece
Chegue aos seus ouvidos
Para o céu chorar de dó
Do pobre povo Nordestino
A sua frente a imagem cinza
Era o enfeite que ele tinha
Cada gota que caí é a vida
Renascendo no solo rachado
Do sertão que é tão maltratado
O sertanejo pega a enxada
Renovado parte para a lida
Para preparar o solo sagrado
O broto vai rompendo a terra
Viçoso ele enche de esperança
A festa do matuto batendo o feijão
A cena é muito linda de se ver
O sabiá cantador fica a cantar
Em festa porque a vida renasceu
Osvaldo Teles
Com fé ao todo poderoso
Esperançoso que a prece
Chegue aos seus ouvidos
Para o céu chorar de dó
Do pobre povo Nordestino
A sua frente a imagem cinza
Era o enfeite que ele tinha
Cada gota que caí é a vida
Renascendo no solo rachado
Do sertão que é tão maltratado
O sertanejo pega a enxada
Renovado parte para a lida
Para preparar o solo sagrado
O broto vai rompendo a terra
Viçoso ele enche de esperança
A festa do matuto batendo o feijão
A cena é muito linda de se ver
O sabiá cantador fica a cantar
Em festa porque a vida renasceu
Osvaldo Teles
segunda-feira, 7 de outubro de 2019
Quando a nostalgia vem
Quando a nostalgia vem
Dá saudade da mocinha
Que é a dona do coração
Corro para o pé do rádio
Ouço aquelas modinhas
Caipira que saiam da viola
Que falava de juras de amor
Suave entrou nos ouvidos
Parecia que tudo regressava
Fazendo-me voltar a outrora
Do viver simples do caipira
Na memória as lembranças
Minha saudade utrapassava
A porteira como boi apressado
Querendo chegar na sertânia
Em estourada pasto adentro
Acordar ouvindo os pássaros
Soltando a harmônica cantoria
Chapéu de caipira na cabeça
Na boca um cigarro de palha
No pasto era a maior correria
Tocando o gado para o pasto
Era quando meu eu podia sentir
A minha prenda perto de mim
Osvaldo Teles
Dá saudade da mocinha
Que é a dona do coração
Corro para o pé do rádio
Ouço aquelas modinhas
Caipira que saiam da viola
Que falava de juras de amor
Suave entrou nos ouvidos
Parecia que tudo regressava
Fazendo-me voltar a outrora
Do viver simples do caipira
Na memória as lembranças
Minha saudade utrapassava
A porteira como boi apressado
Querendo chegar na sertânia
Em estourada pasto adentro
Acordar ouvindo os pássaros
Soltando a harmônica cantoria
Chapéu de caipira na cabeça
Na boca um cigarro de palha
No pasto era a maior correria
Tocando o gado para o pasto
Era quando meu eu podia sentir
A minha prenda perto de mim
Osvaldo Teles
domingo, 6 de outubro de 2019
Recordo com saudade
Recordo com saudade o tempo bom
Que vivi intensamente quando criança
As fases vividas foram bem definidas
Por vezes precoce o homem sobressai
A criança queria crescer e ser homem
Para sair para a vida atrás de aventura
A praça Castro Alves era o meu palco
A cantoria à luz da lua era o ponto alto
Lembro-me dos bailes sábados a noite
Ia todo fantasiado encontrar a amada
Para dançarmos de corpos coladinhos
Sentindo as pulsações dos corações
As músicas despertavam as fantasias
Fazendo a imaginação dar voltas no salão
Do encontro descompromissado no bar
Na roda com os amigos as conversas
Fazíamos planos para o futuro presente
Tudo era um misto de sonho e realidade
Tento esquecer porém não tem como
Pois está tudo devidamente guardado
Osvaldo Teles
Que vivi intensamente quando criança
As fases vividas foram bem definidas
Por vezes precoce o homem sobressai
A criança queria crescer e ser homem
Para sair para a vida atrás de aventura
A praça Castro Alves era o meu palco
A cantoria à luz da lua era o ponto alto
Lembro-me dos bailes sábados a noite
Ia todo fantasiado encontrar a amada
Para dançarmos de corpos coladinhos
Sentindo as pulsações dos corações
As músicas despertavam as fantasias
Fazendo a imaginação dar voltas no salão
Do encontro descompromissado no bar
Na roda com os amigos as conversas
Fazíamos planos para o futuro presente
Tudo era um misto de sonho e realidade
Tento esquecer porém não tem como
Pois está tudo devidamente guardado
Osvaldo Teles
sábado, 5 de outubro de 2019
Olhar distante
Parado com o olhar distante
Fixado no que tenho a andar
Os pensamentos vagueiam
Entre as nuvens ele se perde
Iludido com o reflexo do sol
Livre leve e solto como pena
Levada pelo sopro do vento
Por lugares criados na mente
Criação de uma mente criativa
Que conduz um corpo a levitar
Voam perdidos em devaneios
Pelos os sonhos sou envolvido
Existente só na minha cabeça
Indo rumo ao desconhecido
Não havendo como prever
As ciladas de cada esquina
Elas estavam devidamente
Preparadas para me pegar
Indecisões me tiram o rumo
Vindo à cabeça interrogações
Osvaldo Teles
Fixado no que tenho a andar
Os pensamentos vagueiam
Entre as nuvens ele se perde
Iludido com o reflexo do sol
Livre leve e solto como pena
Levada pelo sopro do vento
Por lugares criados na mente
Criação de uma mente criativa
Que conduz um corpo a levitar
Voam perdidos em devaneios
Pelos os sonhos sou envolvido
Existente só na minha cabeça
Indo rumo ao desconhecido
Não havendo como prever
As ciladas de cada esquina
Elas estavam devidamente
Preparadas para me pegar
Indecisões me tiram o rumo
Vindo à cabeça interrogações
Osvaldo Teles
Sentado na estação
Coloco-te entre os meus braços e aperto
Sinto que a saudade vai me perseguir
As malas são colocadas no bagageiro
Desolado ouça ela me dizendo até logo
O bonde partiu fiquei sentado na estação
Observando ele se perder na imensidão
Dando-me a certeza de um amor perdido
Partiu com ela se foram todas as ilusões
Uma mão balançando me dando o adeus
Durante muito tempo vou lembrar da cena
Com o olhar perdido fui seguindo o aceno
Apagando a chama do coração que ama
Fui tomado por uma sensação de vazio
Em solução as lágrimas foram rolando
Pensativo vejo o bonde fazendo a curva
É foi seguido em direção oposta a mim
Aos poucos foi saindo do campo de visão
O farol foi se apagando fiquei na escuridão
Lembranças do tempo bom me consomem
O anoitecer perdeu os seus belos encantos
Osvaldo Teles
Sinto que a saudade vai me perseguir
As malas são colocadas no bagageiro
Desolado ouça ela me dizendo até logo
O bonde partiu fiquei sentado na estação
Observando ele se perder na imensidão
Dando-me a certeza de um amor perdido
Partiu com ela se foram todas as ilusões
Uma mão balançando me dando o adeus
Durante muito tempo vou lembrar da cena
Com o olhar perdido fui seguindo o aceno
Apagando a chama do coração que ama
Fui tomado por uma sensação de vazio
Em solução as lágrimas foram rolando
Pensativo vejo o bonde fazendo a curva
É foi seguido em direção oposta a mim
Aos poucos foi saindo do campo de visão
O farol foi se apagando fiquei na escuridão
Lembranças do tempo bom me consomem
O anoitecer perdeu os seus belos encantos
Osvaldo Teles
sexta-feira, 4 de outubro de 2019
Saí fortificado
Tudo era a maior brincadeira
As gargalhadas corriam soltas
Corria sem medo das topadas
Às quedas faziam me levantar
Mais forte me tornei para vida
Na certeza que saí fortificado
Nasci para ser um vencedor
A labuta conhece muito cedo
Com o suor do rosto reguei a terra
Não me deixando amedrontado
Pronto a encarar as dificuldades
Os prantos eram ensinamentos
Fez-me aprender a duras penas
O menino se tornou um homem
Nunca me fiz de pobre coitado
Porém sempre soube que podia
Transformar a minha triste existência
Quem me dera regressar ao passado
E reviver as travessuras do menino
Vi no espelho as mudanças ocorridas
Osvaldo Teles
As gargalhadas corriam soltas
Corria sem medo das topadas
Às quedas faziam me levantar
Mais forte me tornei para vida
Na certeza que saí fortificado
Nasci para ser um vencedor
A labuta conhece muito cedo
Com o suor do rosto reguei a terra
Não me deixando amedrontado
Pronto a encarar as dificuldades
Os prantos eram ensinamentos
Fez-me aprender a duras penas
O menino se tornou um homem
Nunca me fiz de pobre coitado
Porém sempre soube que podia
Transformar a minha triste existência
Quem me dera regressar ao passado
E reviver as travessuras do menino
Vi no espelho as mudanças ocorridas
Osvaldo Teles
quarta-feira, 2 de outubro de 2019
Chorei
Chorei por muito tempo o leite derramado
Um ser triste estava estampado na face
Fui impedido pelas lágrimas de ver o belo
Que os meus olhos poderiam vislumbrar
A vida passa a minha frente muito fugaz
Quando dei por conta já tinha passado
Sou apenas um passageiro deste plano
Derramei as dores em forma de lágrimas
Pelas perdas que o destino a me impôs
Só perdi aquilo que um dia me pertenceu
Os planos ficaram nas mãos de Deus
Nos momentos difíceis encontrei alento
Que o meu sôfrego coração tanto desejou
Fazendo dos braços do Divino o meu divã
Dobrei-me diante a sua divina sabedoria
Os seus ensinamentos me propôs seguir
Aprendi a ficar feliz com minhas conquistas
O único objetivo era encontrar a felicidade
Entregando-me com devoção a este amor
Meu sorriso passou a ser o cartão de visita
Osvaldo Teles
Um ser triste estava estampado na face
Fui impedido pelas lágrimas de ver o belo
Que os meus olhos poderiam vislumbrar
A vida passa a minha frente muito fugaz
Quando dei por conta já tinha passado
Sou apenas um passageiro deste plano
Derramei as dores em forma de lágrimas
Pelas perdas que o destino a me impôs
Só perdi aquilo que um dia me pertenceu
Os planos ficaram nas mãos de Deus
Nos momentos difíceis encontrei alento
Que o meu sôfrego coração tanto desejou
Fazendo dos braços do Divino o meu divã
Dobrei-me diante a sua divina sabedoria
Os seus ensinamentos me propôs seguir
Aprendi a ficar feliz com minhas conquistas
O único objetivo era encontrar a felicidade
Entregando-me com devoção a este amor
Meu sorriso passou a ser o cartão de visita
Osvaldo Teles
terça-feira, 1 de outubro de 2019
Um amor intenso
Um amor intenso nos dominava
Se eu fechar os meus olhos
Sintirei as sensações da noite
Prazerosa que juntos passamos
O sabor adocicado dos beijos
As línguas dançando frenéticas
É o alimento diário dos desejos
Os corpos ardem em delírios
Ainda posso sentir o calor ardente
Dos lábios queimando minha pele
Deixando todos os pelos arrepiados
Na alma ficou a leveza das plumas
A maciez dos toques de suas mãos
Acariciando minha cabeça! Extasiado
Está tudo gravado na memória, fixado
Nas lembranças daquilo que vivemos
Ouço a suavidade da voz! Melodiosa
A canção entrando pelos os ouvidos
Dizendo que está tudo muito lindo
E que sou o homem de sua vida
Osvaldo Teles
Se eu fechar os meus olhos
Sintirei as sensações da noite
Prazerosa que juntos passamos
O sabor adocicado dos beijos
As línguas dançando frenéticas
É o alimento diário dos desejos
Os corpos ardem em delírios
Ainda posso sentir o calor ardente
Dos lábios queimando minha pele
Deixando todos os pelos arrepiados
Na alma ficou a leveza das plumas
A maciez dos toques de suas mãos
Acariciando minha cabeça! Extasiado
Está tudo gravado na memória, fixado
Nas lembranças daquilo que vivemos
Ouço a suavidade da voz! Melodiosa
A canção entrando pelos os ouvidos
Dizendo que está tudo muito lindo
E que sou o homem de sua vida
Osvaldo Teles
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