segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Experiências

Ainda uma vez, adeus.
Despeço-me da dor e sofrimento 
Tentando deixar para trás os maus momentos.
Quero esquecer as caras
Que me foram caras
Tentar a partir daí, viver.
O tempo foi longo, uma vida...
Um período longo, um processo.
Muitos momentos, sensações mil
Dor e sofrimentos múltiplos.
Por isso digo:
Ainda uma vez...Adeus.
Vou-me em busca do novo.
Correr e me atolar no belo
Buscando a felicidade
E tentar a partir daí, viver.


Marisete Teles

domingo, 21 de setembro de 2014

A vida continua

Tem momentos da nossa vida
Que parece está tudo acabado
E que tudo parou ao nosso redor
Que nada tem sentido
Os dias não passam
A existência é um paradoxo
Todas as armas que adquirimos
Na longa jornada não funcionam
Aquela vontade de vencer
Já não mais existe
As pessoas nos machucam
Nos usa para satisfazer os seus desejos
Suga todas as nossas forças
Depois joga-nos fora
Como um lixo
Neste momento nós
Sofremos, da vontade de chorar
Esmurrar tudo e todos
O mundo desabou em nossa cabeça
Nada justifica o sofrimento
Temos que transformar
Os dias difíceis em força
Para prosseguir a jornada
E ter a certeza que a vida continua
Que a vida não acabou só porque
Se perdeu uma namorada
Ou até mesmo a morte de um ente querido
É tempo de restaurarmos o que resta
Percebermos  que vale apenas ser feliz
E não podemos deixar a nossa felicidade
Nas mãos das outras pessoas
Devemos nos lembrar que a vida é bela
Para deixarmos passa-la sem viver
A felicidade e o amor deve ser
Os sentimentos a impulsionar
As nossas vidas



Osvaldo Teles


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Desejo

Eu queria ser
O sol que ilumina teu dia
A estrela brilhante que te guia
Na estrada que te leva
Aos teus sonhos.
Eu queria ser
Os momentos vividos por ti
Que trouxeram felicidades.
Eu seria ainda
A água que banha o teu corpo
A toalha que te acaricia.
Mas... sou eu apenas
Este ser que te ama
E por me ignorares tanto
Meu peito reclama
E chama por ti
Pedindo amor
Chorando pedindo
A presença do ser amado
E sofre por ti
Pedindo uma chance
De viver uma louca paixão.
Chora pedindo
A presença do ser amado.



Marisete Teles

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Apogeu

No apogeu dos meus pensamentos
Minha mente faz um voo
O meu ser sai do meu corpo
Para ver as maravilha
 Que há no mundo
As perguntas vem simultânea
Quem sou?
Para onde endereça-se
A minha existência a vida
As respostas vem como espectro
Me deixando translocado
Pois as respostas
Estão dentro de mim
Como Transformar?
A existência em vida
Esquecer as coisas terrena
Se ligando ao criador
Só ele pode indicar
O caminho a ser seguido
Fazendo encontrar
A verdadeira paz.


Osvaldo Teles


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Parecer

O caso da menina Isabella, de cinco anos, barbaramente assassinada na residência onde passava o fim de semana, vem comovendo a sociedade brasileira, principalmente pelo fato de seu pai e sua madrasta, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, terem sido considerados pela Polícia Técnica os principais suspeitos da ação criminosa. Independentemente de a Justiça os considerar ou não responsáveis pelo ato, após o devido processo, com direito à defesa e todos os recursos a ela inerentes, cabe refletir sobre a questão que emoldura essa tragédia: a violência familiar. 
A morte da menina  Isabella de Oliveira Nardoni, arremessada do sexto andar do Edifício London no distrito da Vila Guilherme, em São Paulo, na noite do dia 29 de março de 2008.1. O caso gerou grande repercussão no Brasil e Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, respectivamente pai e madrasta da criança, foram condenados por homicídio doloso triplamente qualificado (art. 121, § 2°, incisos III, IV e V), e vão cumprir pena de 31 anos, 1 mês e 10 dias, no caso dele, com agravantes pelo fato de Isabella ser sua descendente, e 26 anos e 8 meses de reclusão no caso de Anna Jatobá, ficando caracterizado como crime hediondo.2 3 A decisão foi proferida pelo Juiz Maurício Fossen, no Fórum de Santana em São Paulo.
Alexandre Nardoni separou-se de Ana Carolina quando Isabella tinha onze meses. Em acordo jurídico, foi definida pensão alimentícia mensal de 250 reais e o direito a duas visitas por mês, quinzenalmente.[carece de fontes]
Na época da morte, Alexandre Nardoni vivia com a madrasta da menina, Anna Carolina Jatobá Peixoto Jatobá (nascida em 9 de novembro de 1983, natural de São Paulo).
No dia 18 de abril, o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá são indiciados pela Polícia Civil no 9º DP, pelo assassinato da Isabella de Oliveira Nardoni, por homicídio, no dia em que a Isabella completária seis anos de idade,38 pelo artigo 121 do  Código Penal Brasileiro.
O caso de Isabella Nardoni se enquadra no ECA , violência contra a criança. A Constituição Brasileira (Art. 227) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069/90) tratam dessa questão com base no que há de mais avançado na Normativa Internacional nesse campo. Portanto, podemos concluir que o problema não está na legislação, mas nas ações das famílias.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Luta pela vida

Só quem vai se encacha na diminuição da idade penal é o afro-descendente e pobre ou seja limpeza étnica, é exatamente o que o sistema quer.Para se falar em redução Penal vamos olhar o contexto da população Que vai se enquadrar, porque quando é filho de quem tem dinheiro foi desviu de conduta,ele estuda em boa escola.veja o casa do índio Galdino, deu o que para os delinquentes, o índio que perdeu a vida, quando todos os jovens tiverem as mesma oportunidades ai eu vou ser a favor da redução.Eu estudo Serviço Social e quando eu vejo as desigualdade Social deste Pais fico estarrecido, agora querem tratar os desiguais como igual,olha estrutura educacional Norte Americana e a do brasil,primeira quem tem de ser punido são os políticos, que rouba e o dinheiro que seria para educação e saúde vão para no bolsos deles sem nem uma compostura.
O nosso país tem uma grande divida com os Afrodescendente,e os nossos governantes nunca se preocupou com a situação do negro no brasil,pois nunca foram tratado com dignidade e respeito.Se analisarmos a forma em que foi assinada a lei Áurea,fica cloro , quando os Italianos chegaram ao Brasil além dos salários tinham terras para cultivar inclusive a primeira vinícola do Brasil era de imigrantes Italianos.Já os seres humanos que foram escravizados sairão com a trouxa na cabeça e as mãos vazia e foram morar em Quilombos e muitos votaram para as fazendas para trabalhar por um prato de comida.
Hoje é duro ouvir a mídia criticar as políticas de reparação como as cotas para as universidades públicas,dizendo que agora há preconceito e quando só beneficiava os brancos não,e também da bolsa familia dizendo que incentiva as mulheres a terem mais filhos,porém pobre sempre tiveram muitos filhos e nada foi feito para mudar isso.O Brasil tem que investir em educação pública de qualidade,para que a desigualdade social diminua,todos os países que investiram em educação de qualidade estão no topo, o Brasil tem que qualificar as suas escolas e valorizar os seus docentes,precisamos de políticas pública voltada para as camadas mais pobres da nossa Nação.

Assistente Social Osvaldo Teles

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Resumo do filme vida Maria

O filme mostra uma realidade que ainda existe não só no Nordeste mais em muitos lugares do Brasil.
Vida Maria” é um curta-metragem em 3D, lançado no ano de 2006, produzido pelo animador gráfico Márcio Ramos, que venceu inúmeros festivais nacionais e internacionais no ano de seu lançamento. Com apenas nove minutos de exibição, o curta denuncia a ausência de escolarização e as condições precárias de vida de várias gerações de mulheres do sertão cearense. A animação acompanha a rotina da personagem “Maria José”, uma menina que se diverte aprendendo a escrever o nome, mas que é obrigada pela mãe a abandonar os estudos e começar a cuidar dos afazeres domésticos.
“Maria José” é apenas mais uma Maria que deixou de lado os estudos e se dedicou à casa, ao marido e aos filhos, vivendo em estado de auto-anulação, onde sua vontade e seus sonhos não ultrapassam a cerca da casa onde vive. O filme de Márcio Ramos explora as limitações e a falta de perspectiva que essas mulheres enfrentam durante toda a sua vida, se repetindo por diversas gerações.
Mais que isso, “Vida Maria” transborda os limites do sertão, aproximando-se também das mulheres pobres urbanas, que da mesma forma que “Maria José” vivem a mercê do marido, cuidando da casa e dos filhos e seguindo o mesmo caminho de suas mães que casar e procriar e tomar conto do seu homem.A Maria que aparece no filme mostra satisfação no que faz, em apenas escrever seu primeiro nome a princípio, o momento em que sua mãe lhe chama a atenção, é tirada, não só a atenção como seu futuro de ser uma pessoa diferente que sua mãe, que não tem uma visão do futuro, querendo dar a filha a mesma criação que teve.

Papel do Assistente Social frente a realidade das Marias,

Como o Assistente Social é um profissional investigativo e viabilizador de direitos, ele deve despertar na familia o interesse pela educação, mostrando que através dela que se mudar de realidade e de vida. É  na medida em que se refazem e se constroem as relações na sociedade, vai se reconstruindo e refazendo, muito embora nesse processo não supere os limites das relações postas pelo capitalismo, uma vez que a própria sociedade não os supera. Nesse processo de re-construção, as ações individuais podem assumir, ao mesmo tempo, as dimensões de síntese resultante do processo colectivo de elaboração de conhecimentos e práticas desenvolvidos pela categoria e de criação de novas propostas e de novos conhecimentos. Fazendo eles descobrir que o conhecimento fazem quebrar os paradigmas de dominação e do continuísmo e  que cada indi vidou tem a sua própria realidade.

Assistente Social Osvaldo Teles

sábado, 6 de setembro de 2014

O segredo da eterna juventude




Como é bom a busca
Da realizações dos objetivos
Traçado durante a vida
Pois a juventude não estar
Na idade cronológica
E sim na força que desprendemos
Na realizações
De nossos sonhos
Estaremos sempre jovens
E não sentiremos o peso da idade
Ao completar 50 anos
Minha esposa me perguntou
Como eu estava me sentindo
Com esta idade
Eu a respondi
Não sinto pois não fico preso
A idade cronológica
Simplesmente vivo o momento
Tentando aprender com os meus erros
Amando e tentando ser amado
A vida é um dom precioso
Viver é um aprendizado continuo
E não podemos desperdiçar
O nosso tempo com bobagem
Nem se preocupando
Com os acontecimentos
Ficando feliz com todas as conquistas
E não ficar triste
Com as coisas que não aconteceu
Pois não podemos saber
Se seria bom para as nossas vidas
A fonte da juventude estar
Dentro de cada um de nós
E muitas vezes vamos
Procurar beber da água
Em outras fontes
Envelhecemos nesta procura
Nós nos esquecemos
Que o amor e a seiva
Rejuvenescedora e a essência
De toda vitalidade
Eu amo viver cada momento
Como se force único
Na minha existência.

Osvaldo Teles

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Resenha do filme o Germinal

O autor do  filme reflete o cotidiano de exploração sofrido pelos trabalhadores nas minas de carvão na França e mostra  a necessidade do trabalho como forma de sobrevivência.No contexto, Germinal mostra a vida precária dos operários da mina que, em busca de um salário para sustentar suas famílias trabalhavam arduamente em condições subumanas e sem equipamentos adequados de segurança. Ganhavam muito pouco, e toda família era obrigada a trabalhar, até mesmo as crianças.

A classe de proletários  vive sob a influência do capitalismo, ou seja, é movido à consumo e lucro, onde a burguesia se mostra permanentemente dominante. Nesse âmbito, há variados conflitos de interesses, gerando uma grande insatisfação social por parte dos trabalhadores das minas, que se mostram com uma postura altamente ofensiva diante da injustiça provocada pelos baixos salários e cobrança de multas devido às escoriações sofridas.

O início do filme aponta de modo categórico a árdua rotina dos mineiros e evidencia o desrespeito a vida humana e as pessoas tinham que pagar pelos acidentes que havia na mina, nesse momento evidencia-se o quanto o processo produtivo vivido pela classe proletária é opressivo e caracteriza perfeitamente o processo de produção do trabalho do modelo capitalista, a expansão do chamado capital, mostrando assim de uma forma bem clara os opostos entre as necessidades humanas e as materiais. O filme se passa na França do século XIX e transmite muito bem aquele determinado momento histórico e seu contexto social, econômico e político e é claro cultural e para obtermos uma análise satisfatória se torna necessário o conhecimento dos antecedentes da revolução industrial presentes nele.

A partir da divisão do trabalho, é exposta uma profunda desigualdade social, em decorrência da separação dos demais segmentos na sociedade, alegando as diferenças que se dão através da oposição entre os trabalhadores e a burguesia. 

A chegada de um jovem desempregado  dotado de visão contestadora, acaba provocando grandes mudanças,  é nesse contexto que os questionamentos da situação de exploração e total alienação imposta aos mineiros vem à tona. Essa alienação acontece devido à falta de consciência e conhecimento, onde a classe trata  o trabalho como algo alheio a ele. Sem conhecimento do seu próprio trabalho, eles perdem o poder e o controle do que é recebido, sendo inseridos numa questão bastante comum nesse sistema de produção, a mais-valia, onde o excedente de produção que é formado através do processo produtivo não é pago ao trabalhador, ficando sobre o controle dos burgueses.

O descontentamento por parte do desempregado desencadeia e alerta os demais empregados, dando início a uma grande revolta, acarretando greves, muitas mortes e tragédias. Podemos concluir que a temática sobre a luta do operariado contra a exploração e por melhores condições de vida e trabalho, é algo mais recente do que se pode imaginar, sendo constantes as notícias nos meios de comunicação sobre greve dos trabalhadores. Em razão da divisão social do trabalho e dos meios, a sociedade se extrema entre possuidores e os não detentores dos meios de produção.

Ainda que não haja respostas contundentes sobre esse assunto, parece ser o desafio do nosso tempo enxergar as contradições do sistema e buscar, de modo adequado, tomar consciência de que a transformação exige a participação de todos, sim ainda hoje, exige a participação de todos, e a importância dos movimentos sociais na transformação da sociedade e os ganhos para toda população e que nem uma conquista trabalhista vem de graças para os trabalhadores o autor deixa claro que o capitalismo é a forma mais perversa do modo de produção,fazendo o trabalho produzir mais que deveria.



Assistente Social Osvaldo teles



segunda-feira, 1 de setembro de 2014

A busca


Eu vou em busca de amor
Só encontro rancor
Vou em busca de paz
Encontro Guerra, violência
Quero a felicidade dentro de mim
Só vejo tristeza, mau humor
Paro um pouco entre os montes
E colinas, vales e campinas
Arvores e arbustos
Minha mente voa
Para o espaço sideral
Perdido no tempo
De repente começo a sonhar
com um mundo calmo e sereno
Sinto bater no meu rosto
Uma brisa amena entrando
No meu ser
Fazendo despertar  uma vontade
De viver plenamente o amor
Começo ver um mundo
Melhor para todos
Um mundo no qual as pessoas
Não precisam ser humilhadas
Manipuladas nem escravizadas
Porque todos seres humanos
É filho de um só Deus
E tem o direito de viver
Minha busca continua
Busco algo que se chama felicidade
Quero alguém que queira dividir
A sua vida comigo
Não sou comodista
Eu sou Perseverante
Buscarei sempre a felicidade



Osvaldo Teles