Nascemos em cidades diferentes
Num mundo distante nos criamos
Jovens sonhadores se encontraram
Na obra de Deus nos conhecemos
O amor fez o seu papel lhes unindo
Fomos conduzido diante do altar
Uma belíssima família formamos
Foi sim o amor que nasceu em nós
Fomos agraciados por suas benesses
Na presença de Deus e dos homens
Que fizemos a sagrada promessa
Nossos votos matrimoniais fizemos
O ato transformamos em sagrado
Comungando os mesmos objetivos
Passamos a ser duas carne em uma
Sendo um o complemento do outro
A fidelidade fez morada nas ações
Desenhando nos rostos a felicidade
O contentamento tomou conta do ser
Os nossos seguiam na mesma direção
Osvaldo Teles
domingo, 31 de maio de 2020
Geme uma alma
Geme uma alma na calada da noite
Sentindo a falta da sua alma gêmea
Doídas são as incertezas que sinto
Embaralhando a minha consciência
Como louco atravesso a madrugada
O travesseiro é o único conselheiro
Absorvendo assim minhas lágrimas
Desabafo com um grito no silêncio
Por vezes é abafado pela dor do peito
Suplicando-te a tua valiosa presença
Afundei na tentativa de compreender
O que se passa aqui dentro de mim
Faz-me ir ao encontro das respostas
Muitas vezes carrego comigo mesmo
Angustiante é a mudez que domina
Fico em silêncio faço a introspecção
Mergulhei profundamente no íntimo
Clemência lhe peço ô minha senhora
Ama-la é o que consiste na existência
É o que pretendo no silêncio da noite
Osvaldo Teles
Sentindo a falta da sua alma gêmea
Doídas são as incertezas que sinto
Embaralhando a minha consciência
Como louco atravesso a madrugada
O travesseiro é o único conselheiro
Absorvendo assim minhas lágrimas
Desabafo com um grito no silêncio
Por vezes é abafado pela dor do peito
Suplicando-te a tua valiosa presença
Afundei na tentativa de compreender
O que se passa aqui dentro de mim
Faz-me ir ao encontro das respostas
Muitas vezes carrego comigo mesmo
Angustiante é a mudez que domina
Fico em silêncio faço a introspecção
Mergulhei profundamente no íntimo
Clemência lhe peço ô minha senhora
Ama-la é o que consiste na existência
É o que pretendo no silêncio da noite
Osvaldo Teles
sábado, 30 de maio de 2020
Enlouqueço
Já não sei o que está me acontecendo
Vivo literalmente solto no mundo da lua
Preso às loucuras de uma alma insana
Que vive fantasiando tudo ao em torno
Enlouqueço com a cabeça em seu peito
Os sonhos foram se tornando realidade
O tempo passando sem ser percebido
Fazendo do viver uma fantasia eterna
Entro em gravidade zero vou flutuando
Parecia que tudo era um conto de fada
Estou translocado neste vasto universo
Sou feliz assim longe do mundo insano
Esqueço o futuro vou vivendo o presente
Via em tudo poesia com suas simetrias
As suas simétricas linhas me conduzia
Iguais as andorinhas voando pelo céu
O meu antídoto sempre foi o teu amor
Para combater as mágoas do cotidiano
Vindo aos olhos tudo que o ser sente
A beleza está em tudo que os olhos ver
Osvaldo Teles
Vivo literalmente solto no mundo da lua
Preso às loucuras de uma alma insana
Que vive fantasiando tudo ao em torno
Enlouqueço com a cabeça em seu peito
Os sonhos foram se tornando realidade
O tempo passando sem ser percebido
Fazendo do viver uma fantasia eterna
Entro em gravidade zero vou flutuando
Parecia que tudo era um conto de fada
Estou translocado neste vasto universo
Sou feliz assim longe do mundo insano
Esqueço o futuro vou vivendo o presente
Via em tudo poesia com suas simetrias
As suas simétricas linhas me conduzia
Iguais as andorinhas voando pelo céu
O meu antídoto sempre foi o teu amor
Para combater as mágoas do cotidiano
Vindo aos olhos tudo que o ser sente
A beleza está em tudo que os olhos ver
Osvaldo Teles
Essência da roça
Abandonando os meus projetos
Todo choroso disse até breve
Tive que botar o pé na estrada
Deixei para trás a terra amada
E o cheiro dos matos molhados
Despedi dos sonhos de menino
Gravei as belíssimas paisagens
Quero lembrar o ponto de partida
Para que um dia possa retornar
Levei comigo essência da roça
Seus cheiros e os seus sabores
A simplicidade é a minha forma
De ficar preso a minha origem
Para não esquecer de onde vim
Como cortar o cordão umbilical
Nem sempre acontece do jeito
Que foi devidamente planejado
Tive que aceitar o plano de Deus
Que já estava traçado para mim
Por mais que fugisse ia acontecer
Osvaldo Teles
Todo choroso disse até breve
Tive que botar o pé na estrada
Deixei para trás a terra amada
E o cheiro dos matos molhados
Despedi dos sonhos de menino
Gravei as belíssimas paisagens
Quero lembrar o ponto de partida
Para que um dia possa retornar
Levei comigo essência da roça
Seus cheiros e os seus sabores
A simplicidade é a minha forma
De ficar preso a minha origem
Para não esquecer de onde vim
Como cortar o cordão umbilical
Nem sempre acontece do jeito
Que foi devidamente planejado
Tive que aceitar o plano de Deus
Que já estava traçado para mim
Por mais que fugisse ia acontecer
Osvaldo Teles
sexta-feira, 29 de maio de 2020
Mocinha encantadora
Não suporto mais a ausência
Da mocinha tão encantadora
Quando ela entrou toda faceira
Encheu-me de muitas alegrias
Seu olhar carregado de feitiço
A beleza fluindo naturalmente
Parecendo até uma singela flor
Com as suas pétalas macias
Dançando ao som do vento
Exalando seu doce perfume
Perfumando o nosso quarto
Chegava bem avassaladora
As vestes desenha as curvas
Provoca em mim alucinação
Palpitante ficava o coração
Fico a me lembrar dos beijos
Que trocamos apaixonados
Suas mãos corriam no corpo
Pelo caminho da felicidade
Os seus dedos realizavam
Ficava os poros arrepiados
Com os seus lábios quentes
Fazia meu sangue fervente
Queimava minhas entranhas
Osvaldo Teles
Da mocinha tão encantadora
Quando ela entrou toda faceira
Encheu-me de muitas alegrias
Seu olhar carregado de feitiço
A beleza fluindo naturalmente
Parecendo até uma singela flor
Com as suas pétalas macias
Dançando ao som do vento
Exalando seu doce perfume
Perfumando o nosso quarto
Chegava bem avassaladora
As vestes desenha as curvas
Provoca em mim alucinação
Palpitante ficava o coração
Fico a me lembrar dos beijos
Que trocamos apaixonados
Suas mãos corriam no corpo
Pelo caminho da felicidade
Os seus dedos realizavam
Ficava os poros arrepiados
Com os seus lábios quentes
Fazia meu sangue fervente
Queimava minhas entranhas
Osvaldo Teles
quinta-feira, 28 de maio de 2020
Acordo sedento
Todos os dias acordo sedento
Depois de dormir aquele sono
Como estivesse ressuscitando
O despertar é um renascimento
Ganhando de presente a vida
Agraciado com o dom do amor
Fazendo cada um deles único
De seguir livremente o caminho
Não havia nenhum empecilho
Levando comigo os devaneios
Colocar a sela no cavalo e sair
Em disparada sentindo o vento
Acariciando suavemente a face
Tomando as rédeas do destino
Vou guiando os meus sonhos
Em júbilo canto hino de louvor
Agradecido pelo novo homem
Devaneando todos momentos
Prossigo expondo as emoções
Desenhada na expressão facial
Osvaldo Teles
Depois de dormir aquele sono
Como estivesse ressuscitando
O despertar é um renascimento
Ganhando de presente a vida
Agraciado com o dom do amor
Fazendo cada um deles único
De seguir livremente o caminho
Não havia nenhum empecilho
Levando comigo os devaneios
Colocar a sela no cavalo e sair
Em disparada sentindo o vento
Acariciando suavemente a face
Tomando as rédeas do destino
Vou guiando os meus sonhos
Em júbilo canto hino de louvor
Agradecido pelo novo homem
Devaneando todos momentos
Prossigo expondo as emoções
Desenhada na expressão facial
Osvaldo Teles
Lá fora a vida passa
Lá fora a vida passa corriqueira
Abstendo de ver sua maravilha
A cegueira espiritual me cega
Estou preso na minha caverna
Com sensação de importância
Fico atônito diante da situação
A comoção toma conta da alma
Querendo libertar meu espírito
Dando asa a um ser aprisionado
Liberto parto além do imaginário
Só quero encontrar o elo perdido
Religando a criatura e o Criador
Cruzo a belíssima constelação
Em plena sintonia com o cosmo
A paisagem enfeita o ambiente
Um sentir abstrato me dominou
Não sei se chamarei de paixão
Colando todos meus fragmentos
Reconstruindo o que foi partido
Será que sairei ileso da aventura
Osvaldo Teles
Abstendo de ver sua maravilha
A cegueira espiritual me cega
Estou preso na minha caverna
Com sensação de importância
Fico atônito diante da situação
A comoção toma conta da alma
Querendo libertar meu espírito
Dando asa a um ser aprisionado
Liberto parto além do imaginário
Só quero encontrar o elo perdido
Religando a criatura e o Criador
Cruzo a belíssima constelação
Em plena sintonia com o cosmo
A paisagem enfeita o ambiente
Um sentir abstrato me dominou
Não sei se chamarei de paixão
Colando todos meus fragmentos
Reconstruindo o que foi partido
Será que sairei ileso da aventura
Osvaldo Teles
quarta-feira, 27 de maio de 2020
O amante da noite
O amante da noite sai para vida
Sentei-me contrito a beira do cas
Para admirar o brilho das estrelas
A leve brisa tocava suave a face
No vai e vem das águas mansas
Vão me lavando a concentração
A visão se perdeu na imensidão
Fazendo viajar ao mundo inteiro
O corpo fica inerte a mente viaja
Margeando os limites do infinito
O tempo passando devagarinho
Liberando as asas da liberdade
Quebrando as minhas algemas
Que me prendem ao ser pequeno
Devagar alço voo rumo ao interior
Vou voando como beija-flor ligeiro
Diminuo a distância que existente
Entre o mundo real e o fantasioso
Escutando a voz da consciência
No regresso vou fazer a viagem
Lembrando-me da minha amada
Pelas nuvens que a alma passava
Estava sua bela imagem gravada
Como tatuagens gravada no peito
Osvaldo Teles
Sentei-me contrito a beira do cas
Para admirar o brilho das estrelas
A leve brisa tocava suave a face
No vai e vem das águas mansas
Vão me lavando a concentração
A visão se perdeu na imensidão
Fazendo viajar ao mundo inteiro
O corpo fica inerte a mente viaja
Margeando os limites do infinito
O tempo passando devagarinho
Liberando as asas da liberdade
Quebrando as minhas algemas
Que me prendem ao ser pequeno
Devagar alço voo rumo ao interior
Vou voando como beija-flor ligeiro
Diminuo a distância que existente
Entre o mundo real e o fantasioso
Escutando a voz da consciência
No regresso vou fazer a viagem
Lembrando-me da minha amada
Pelas nuvens que a alma passava
Estava sua bela imagem gravada
Como tatuagens gravada no peito
Osvaldo Teles
terça-feira, 26 de maio de 2020
Uma belíssima obra
Vejo em você mulher a perfeição
Esculpida pelas mãos do artesão
Com os seus traços delineados
Fostes sinteticamente desenhada
Uma belíssima obra a se admirar
Ganha a maestria das divindades
Trás consigo a fórmula de seduzir
Causa em mim louca fascinação
Retirando da mente toda lucidez
Chegando a beira da insanidade
Fascinante é teu belo semblante
Afetando meu estado de espírito
Seu sorriso vem cheio de ternura
Afago para o homem apaixonado
És uma fonte inesgotável de amor
Cativando assim o meu coração
Que vais inundando todo o corpo
Um amor avassalador despertou
Desencadeado pelo o jeito de ser
Alienando todos os meus desejos
Osvaldo Teles
Esculpida pelas mãos do artesão
Com os seus traços delineados
Fostes sinteticamente desenhada
Uma belíssima obra a se admirar
Ganha a maestria das divindades
Trás consigo a fórmula de seduzir
Causa em mim louca fascinação
Retirando da mente toda lucidez
Chegando a beira da insanidade
Fascinante é teu belo semblante
Afetando meu estado de espírito
Seu sorriso vem cheio de ternura
Afago para o homem apaixonado
És uma fonte inesgotável de amor
Cativando assim o meu coração
Que vais inundando todo o corpo
Um amor avassalador despertou
Desencadeado pelo o jeito de ser
Alienando todos os meus desejos
Osvaldo Teles
Viver é uma arte
A cada estação aprendo uma lição
Como um equilibrista sigo na corda
O mundo é o circo da apresentação
Onde o artista assume o seu papel
Devidamente escolhido pelo o autor
Vai ser montada no decorrer da peça
Imensa passarela para os desfiles
Afinal de contas viver é a linda arte
Impressionante são as belas cenas
Que são colocadas para ornamentar
Canteiros floridos por todos os lados
Aprofundo imerso nos atos do filme
Para não me esquecer o seu enredo
Podendo ser mudado a personagem
Mas essência tem que ser a mesma
Aplausos a grande comédia humana
Imponente surge ator e seus dilemas
Querendo saber se tudo vale apenas
Procurando os sentidos da existência
Lá do alto o Mestre altera meu roteiro
Osvaldo Teles
Como um equilibrista sigo na corda
O mundo é o circo da apresentação
Onde o artista assume o seu papel
Devidamente escolhido pelo o autor
Vai ser montada no decorrer da peça
Imensa passarela para os desfiles
Afinal de contas viver é a linda arte
Impressionante são as belas cenas
Que são colocadas para ornamentar
Canteiros floridos por todos os lados
Aprofundo imerso nos atos do filme
Para não me esquecer o seu enredo
Podendo ser mudado a personagem
Mas essência tem que ser a mesma
Aplausos a grande comédia humana
Imponente surge ator e seus dilemas
Querendo saber se tudo vale apenas
Procurando os sentidos da existência
Lá do alto o Mestre altera meu roteiro
Osvaldo Teles
segunda-feira, 25 de maio de 2020
A luz do final do túnel
A luz do final do túnel projeta solidão
Sou tomado por um temor inevitável
De permanecer nesta estadia solitário
A memória tendo lapsos involuntários
Contínuo veloz a cada passada dada
Não consigo nem olhar para os lados
Não vejo a beleza exposta à margem
Contudo sigo firme no meu propósito
Ouço a voz do vento freneticamente
Segui escutando a sua triste canção
Por vezes tentei ficar muito contente
Quero que o espírito cante em júbilo
É que dá para ouvir nesta existência
Busquei encontrar o teu braço amigo
Unidos iríamos para nossa aventura
Contenda encontraríamos na jornada
Se cada um seguisse o seu caminho
Não deu para levar o peso castigava
Perdida ficará as almas na imensidão
Querendo encontrar sua alma gêmea
Osvaldo Teles
Sou tomado por um temor inevitável
De permanecer nesta estadia solitário
A memória tendo lapsos involuntários
Contínuo veloz a cada passada dada
Não consigo nem olhar para os lados
Não vejo a beleza exposta à margem
Contudo sigo firme no meu propósito
Ouço a voz do vento freneticamente
Segui escutando a sua triste canção
Por vezes tentei ficar muito contente
Quero que o espírito cante em júbilo
É que dá para ouvir nesta existência
Busquei encontrar o teu braço amigo
Unidos iríamos para nossa aventura
Contenda encontraríamos na jornada
Se cada um seguisse o seu caminho
Não deu para levar o peso castigava
Perdida ficará as almas na imensidão
Querendo encontrar sua alma gêmea
Osvaldo Teles
Novo amanhã
Boa noite amada vou embora
Um novo amanhã me espera
Não vou fazer nenhum plano
Deixo as coisas acontecerem
Na parede o relógio faz tic tac
Cronometrando o meu tempo
Vou lá seguindo o seu curso
Nem sei o que me aguardará
Mas despertar em seu braço
É tudo aquilo que mais quero
Um amanhã será necessário
Para apreciar o gosto da vida
Degustando o sabor adocicado
Que parece com sabor do mel
Parado no tempo avançando
Solto na linha paralela navego
Alienado me entrego ao prazer
No paralelo sem saber se volto
Ou fico preso ao mundo ilusório
Refazendo meu elo estilhaçado
Osvaldo Teles
Um novo amanhã me espera
Não vou fazer nenhum plano
Deixo as coisas acontecerem
Na parede o relógio faz tic tac
Cronometrando o meu tempo
Vou lá seguindo o seu curso
Nem sei o que me aguardará
Mas despertar em seu braço
É tudo aquilo que mais quero
Um amanhã será necessário
Para apreciar o gosto da vida
Degustando o sabor adocicado
Que parece com sabor do mel
Parado no tempo avançando
Solto na linha paralela navego
Alienado me entrego ao prazer
No paralelo sem saber se volto
Ou fico preso ao mundo ilusório
Refazendo meu elo estilhaçado
Osvaldo Teles
domingo, 24 de maio de 2020
Olho para o céu
Dona cigarra com a sua sinfonia
Algumas se perdiam no horizonte
Vem anunciando o final da tarde
Na boca da noite olho para o céu
Sentei no alpendre para admirar
O céu era enfeitado pelo arrebol
Os amantes sentindo os efeitos
Vejo as estrelas e à lua lá no alto
Sendo elas o adorno do meu teto
Fazem o jogo de luz do anoitecer
Reproduzindo as cenas de amor
Vindo as lembranças de outrora
Quanta saudade do meu menino
Adormecido nas curvas do tempo
Traz de volta saudades de mim
Correndo pela praça atrás de ti
Indo ao encontro da felicidade
A imagem divina se materializa
Entro em delírio como criança
Feliz com as suas brincadeiras
Osvaldo Teles
Algumas se perdiam no horizonte
Vem anunciando o final da tarde
Na boca da noite olho para o céu
Sentei no alpendre para admirar
O céu era enfeitado pelo arrebol
Os amantes sentindo os efeitos
Vejo as estrelas e à lua lá no alto
Sendo elas o adorno do meu teto
Fazem o jogo de luz do anoitecer
Reproduzindo as cenas de amor
Vindo as lembranças de outrora
Quanta saudade do meu menino
Adormecido nas curvas do tempo
Traz de volta saudades de mim
Correndo pela praça atrás de ti
Indo ao encontro da felicidade
A imagem divina se materializa
Entro em delírio como criança
Feliz com as suas brincadeiras
Osvaldo Teles
Desígnios do Criador
Pensei que era dono do destino
Andando livre por este mundão
Na certeza que seria eu mesmo
Não sabia que já estava traçado
Segundo os desígnios do Criador
Em muitas vezes até me carregou
Para aliviar as dores que contrair
Que poderia ir a qualquer lugar
Tomar minhas próprias decisões
A missão já tinha sido preparada
Mas o amor me colocou seu anelo
De mão entrelaçada com a amada
Tive que aceitar meu próprio limite
Nem tudo para mim era permitido
Cada viagem era só uma aventura
Seguir para comprir a minha saga
Olhei para dentro vi o meu mundo
Busquei no Divino as minhas forças
Não teve vergonha de cair de joelhos
Para encontrar o caminho nesta vida
Osvaldo Teles
Andando livre por este mundão
Na certeza que seria eu mesmo
Não sabia que já estava traçado
Segundo os desígnios do Criador
Em muitas vezes até me carregou
Para aliviar as dores que contrair
Que poderia ir a qualquer lugar
Tomar minhas próprias decisões
A missão já tinha sido preparada
Mas o amor me colocou seu anelo
De mão entrelaçada com a amada
Tive que aceitar meu próprio limite
Nem tudo para mim era permitido
Cada viagem era só uma aventura
Seguir para comprir a minha saga
Olhei para dentro vi o meu mundo
Busquei no Divino as minhas forças
Não teve vergonha de cair de joelhos
Para encontrar o caminho nesta vida
Osvaldo Teles
sábado, 23 de maio de 2020
Ao raiar do dia
Ao raiar do dia já estou acordando
Pronto para colocar o pé na estrada
Um gole de café quebrando o jejum
Na capanga um punhado de farinha
Na algibeira um taco de rapadura
Coloco no cantil um pouco d'água
No ombro a ferramenta para o labor
O amigo piaba segue junto comigo
Com facão na bainha vou ao raçado
Aro a terra rego com o próprio suor
Vou cantando umas modas de viola
As paisagens passando corriqueiras
Rezo o rosário para o nosso senhor
Pedindo a sua valiosíssima bênção
Para aliviar o peso da minha fadiga
Vem a asa branca de Luís Gonzaga
Ciscar lá na roça anunciando água
Meu pedaço de chão é um paraíso
Neste sagrado solo nasci e me criei
Cresci rodeado de gente muito boa.
Osvaldo Teles
Pronto para colocar o pé na estrada
Um gole de café quebrando o jejum
Na capanga um punhado de farinha
Na algibeira um taco de rapadura
Coloco no cantil um pouco d'água
No ombro a ferramenta para o labor
O amigo piaba segue junto comigo
Com facão na bainha vou ao raçado
Aro a terra rego com o próprio suor
Vou cantando umas modas de viola
As paisagens passando corriqueiras
Rezo o rosário para o nosso senhor
Pedindo a sua valiosíssima bênção
Para aliviar o peso da minha fadiga
Vem a asa branca de Luís Gonzaga
Ciscar lá na roça anunciando água
Meu pedaço de chão é um paraíso
Neste sagrado solo nasci e me criei
Cresci rodeado de gente muito boa.
Osvaldo Teles
Quanta simplicidade
Onde passei boa parte da infância
Na casinha simples ao pé da serra
Feita todinha de pau a pique e sapê
Ao lado corria o arroio de água pura
Quanta simplicidade ela transmitia
Ali tinha a tranquilidade desejada
A luz da lua lhe invadia iluminando
O coração de um caipira sonhador
O viviti do papa-capim me levanta
A cantoria da passarada anuncia
Um amanhecer repleto de alegria
Traz-me aquela paz tão almejada
Sempre levanto cedo para a lida
Preparava a vaca para a ordenha
Não sendo cotidiano mais um dia
Pela chaminé se espalha fumaça
Cheirinho do café se espalhando
Vida simples vida boa lá da roça
O carro de boi range lá no arado
No seio da terra brota a semente
O espantalho tange a passarada
As abelhas festejam nova florada
É vida que nasce do veio da terra
Fim do dia o sol dormia na colina
Osvaldo Teles
Na casinha simples ao pé da serra
Feita todinha de pau a pique e sapê
Ao lado corria o arroio de água pura
Quanta simplicidade ela transmitia
Ali tinha a tranquilidade desejada
A luz da lua lhe invadia iluminando
O coração de um caipira sonhador
O viviti do papa-capim me levanta
A cantoria da passarada anuncia
Um amanhecer repleto de alegria
Traz-me aquela paz tão almejada
Sempre levanto cedo para a lida
Preparava a vaca para a ordenha
Não sendo cotidiano mais um dia
Pela chaminé se espalha fumaça
Cheirinho do café se espalhando
Vida simples vida boa lá da roça
O carro de boi range lá no arado
No seio da terra brota a semente
O espantalho tange a passarada
As abelhas festejam nova florada
É vida que nasce do veio da terra
Fim do dia o sol dormia na colina
Osvaldo Teles
sexta-feira, 22 de maio de 2020
Vem me amar
Vem me amar seu jeito me seduziu
Sensualidade flui do seu caminhar
Sensibilidade desperta no meu ser
Como a água cristalina no seu veio
Irrigando todos as minhas artérias
Lavando as correntes da existência
Purificando o âmago dos desamores
Preenchendo de vida o meu espírito
Eliminando a secura de um coração
Umedecido pela saliva de sua boca
Enchendo a alma do mais puro amor
Respiro aliviado a essência da paixão
Canto mais lindas baladas românticas
Meu sangue vai correndo suavemente
Os músculos vão relaxando lentamente
Quando os nossos fluidos se misturam
Diluídos nos movimentos sincronizados
Passamos a ser dos seres e uma carne
Desta mistura renasce um ser renovado
Pronto para entregar o amor verdadeiro
Osvaldo Teles
Sensualidade flui do seu caminhar
Sensibilidade desperta no meu ser
Como a água cristalina no seu veio
Irrigando todos as minhas artérias
Lavando as correntes da existência
Purificando o âmago dos desamores
Preenchendo de vida o meu espírito
Eliminando a secura de um coração
Umedecido pela saliva de sua boca
Enchendo a alma do mais puro amor
Respiro aliviado a essência da paixão
Canto mais lindas baladas românticas
Meu sangue vai correndo suavemente
Os músculos vão relaxando lentamente
Quando os nossos fluidos se misturam
Diluídos nos movimentos sincronizados
Passamos a ser dos seres e uma carne
Desta mistura renasce um ser renovado
Pronto para entregar o amor verdadeiro
Osvaldo Teles
Vieram as lágrimas
Vieram lágrimas aos olhos
Pelo não que recebi da vida
Esvaia em mim as decepções
Esvaziando do coração a dor
Deixando o espírito purificado
Preenche o meu mundo vazio
Sentir uma força dentro de mim
Fortemente deparo com Deus
O criador mostrou o seu poder
Carregado de fé e esperança
Fiz disto alimento do cotidiano
Mantenho firme meu propósito
Sei que não sou fruto do acaso
Tudo foi traçado pelo meu senhor
De encontrar o caminho correto
Não questionei seus desígnios
Desprovido de maldade me vou
Não me preparei devidamente
A indecisão por vezes desviava
O sentido da minha caminhada
Osvaldo Teles
Pelo não que recebi da vida
Esvaia em mim as decepções
Esvaziando do coração a dor
Deixando o espírito purificado
Preenche o meu mundo vazio
Sentir uma força dentro de mim
Fortemente deparo com Deus
O criador mostrou o seu poder
Carregado de fé e esperança
Fiz disto alimento do cotidiano
Mantenho firme meu propósito
Sei que não sou fruto do acaso
Tudo foi traçado pelo meu senhor
De encontrar o caminho correto
Não questionei seus desígnios
Desprovido de maldade me vou
Não me preparei devidamente
A indecisão por vezes desviava
O sentido da minha caminhada
Osvaldo Teles
quarta-feira, 20 de maio de 2020
A morte do amor
O amor está no leito de morte
A morte do amor está prestes
Deixando o seu rastro de dor
Um vazio toma conta do peito
Maltrata um ser que ainda ama
Doendo as indiferenças dadas
As lágrimas vão molhar o rosto
O coração vai sentir os efeitos
O que é lindo perde o encanto
A alegria se torna em tristezas
Os bons momentos é esquecido
O lar virou um ringue de batalha
Cada um só pensa no seu lado
As palavras saiem como faca
Cortante igual a uma navalha
Não se pensa no que vai dizer
Abrindo uma chaga no âmago
A cicatriz fica marcada na alma
O ser vai se sentar no seu divã
Na busca do equilíbrio do pensar
Osvaldo Teles
A morte do amor está prestes
Deixando o seu rastro de dor
Um vazio toma conta do peito
Maltrata um ser que ainda ama
Doendo as indiferenças dadas
As lágrimas vão molhar o rosto
O coração vai sentir os efeitos
O que é lindo perde o encanto
A alegria se torna em tristezas
Os bons momentos é esquecido
O lar virou um ringue de batalha
Cada um só pensa no seu lado
As palavras saiem como faca
Cortante igual a uma navalha
Não se pensa no que vai dizer
Abrindo uma chaga no âmago
A cicatriz fica marcada na alma
O ser vai se sentar no seu divã
Na busca do equilíbrio do pensar
Osvaldo Teles
Compreensão
Fomos apresentados pela vida
O amor nasceu repentinamente
Tudo passou a ser maravilhoso
Passamos a viver as maravilhas
Que o amor resolveu conceder
As belíssimas flores nos enfeita
Os seus perfumes nos inebriava
Era prazeroso estarmos juntinhos
Nossa felicidade estava expressa
No semblante e no olhar profundo
Víamos o esplendor do dia nascer
Com todo fervor de um amanhecer
A prova de fogo seria nossa rotina
O cotidiano mostrando os defeitos
A morte do amor seria inevitável
Se a compreensão não caminhasse
Em cada ato de amor de nós dois
Fazendo florescer os sentimentos
Adormecido dentro de cada coração
Fortalecido na presença do criador
Osvaldo Teles
O amor nasceu repentinamente
Tudo passou a ser maravilhoso
Passamos a viver as maravilhas
Que o amor resolveu conceder
As belíssimas flores nos enfeita
Os seus perfumes nos inebriava
Era prazeroso estarmos juntinhos
Nossa felicidade estava expressa
No semblante e no olhar profundo
Víamos o esplendor do dia nascer
Com todo fervor de um amanhecer
A prova de fogo seria nossa rotina
O cotidiano mostrando os defeitos
A morte do amor seria inevitável
Se a compreensão não caminhasse
Em cada ato de amor de nós dois
Fazendo florescer os sentimentos
Adormecido dentro de cada coração
Fortalecido na presença do criador
Osvaldo Teles
terça-feira, 19 de maio de 2020
Fui bem longe
Perco a noite sigo a madrugada
A claridade dá seu último suspiro
Adentro só com os meus temores
Com os fantasmas amedrontando
Tirando de mim a minha coragem
Ao longe vejo minha luz piscando
Brilham os olhos de expectativas
Eufórico eu aumento a velocidade
O farol estava para me orientando
A ida ao final da noite sem mácula
Até parecia a luz do final do túnel
A saudade do que deixei para trás
Levei comigo apenas experiências
O que me resta são as lembranças
Fazendo seguir muito entristecido
Avancei corajoso sobre os medos
Fui bem longe contrito na devoção
Procurei refazer os antigos sonhos
Aqueles que me fazia viver alegre
Os que davam sentido a existência
Osvaldo Teles
A claridade dá seu último suspiro
Adentro só com os meus temores
Com os fantasmas amedrontando
Tirando de mim a minha coragem
Ao longe vejo minha luz piscando
Brilham os olhos de expectativas
Eufórico eu aumento a velocidade
O farol estava para me orientando
A ida ao final da noite sem mácula
Até parecia a luz do final do túnel
A saudade do que deixei para trás
Levei comigo apenas experiências
O que me resta são as lembranças
Fazendo seguir muito entristecido
Avancei corajoso sobre os medos
Fui bem longe contrito na devoção
Procurei refazer os antigos sonhos
Aqueles que me fazia viver alegre
Os que davam sentido a existência
Osvaldo Teles
segunda-feira, 18 de maio de 2020
Batalha constante
Vou engolindo as amarguras
Cada uma gota devagarinho
Que a vida inevitável me deu
Dilemas vão se acumulando
Deixando o coração apertado
A respiração ficando ofegante
Sufocando o grito na garganta
Estou por deveras acometido
Tentei controlar a minha fúria
Airoso fui armado para a luta
Viver é uma batalha constante
A massa cinzenta se queima
Foram tantas perguntas feitas
A consciência ficou ausente
Quando menos espero estou
Centrado esperando o ensino
Que cada tristeza me trouxe
Escondendo-me na carapaça
Fugia como louco da realidade
Fantasiava tudo ao meu redor
Osvaldo Teles
Cada uma gota devagarinho
Que a vida inevitável me deu
Dilemas vão se acumulando
Deixando o coração apertado
A respiração ficando ofegante
Sufocando o grito na garganta
Estou por deveras acometido
Tentei controlar a minha fúria
Airoso fui armado para a luta
Viver é uma batalha constante
A massa cinzenta se queima
Foram tantas perguntas feitas
A consciência ficou ausente
Quando menos espero estou
Centrado esperando o ensino
Que cada tristeza me trouxe
Escondendo-me na carapaça
Fugia como louco da realidade
Fantasiava tudo ao meu redor
Osvaldo Teles
domingo, 17 de maio de 2020
Adormecida
Bela e estonteante como a deusa
Estavas adormecida sobre o leito
Seu semblante parecia a do anjo
Dormindo assim calma e serena
As suas curvas ficavam amostras
Na transparência de sua camisola
Sensual despertando os prazeres
A sensibilidade ficou a flor da pele
Proporcionando o belo sentimento
Fluíndo nas veias a seiva do amor
Queimava como brasa em ebulição
Sentia a alma o efeito dos toques
O momento era propício para o ato
Meus desejos vão sendo aflorados
Amor era o que tinha para lhe dar
Não veja hora de está ao seu lado
Entregando-me aos seus encantos
Correndo minha mão no seu corpo
Tirando de mim o equilíbrio mental
Uma loucura toma conta da mente
Osvaldo Teles
Estavas adormecida sobre o leito
Seu semblante parecia a do anjo
Dormindo assim calma e serena
As suas curvas ficavam amostras
Na transparência de sua camisola
Sensual despertando os prazeres
A sensibilidade ficou a flor da pele
Proporcionando o belo sentimento
Fluíndo nas veias a seiva do amor
Queimava como brasa em ebulição
Sentia a alma o efeito dos toques
O momento era propício para o ato
Meus desejos vão sendo aflorados
Amor era o que tinha para lhe dar
Não veja hora de está ao seu lado
Entregando-me aos seus encantos
Correndo minha mão no seu corpo
Tirando de mim o equilíbrio mental
Uma loucura toma conta da mente
Osvaldo Teles
Lá vem ela
Lá vem ela com a leveza da bailarina
Vinha dançando nas pontas dos pés
Com toda graciosidade do belo cisne
Sua imponência transloca o meu ser
Levando-me ao apogeu da sensação
Entro em estado de profunda latência
Parecendo que iria sair batendo asas
Totalmente livre bailando pelo palco
Os olhos dançaram de tanto fascínio
Os seus finos traços tinha a perfeição
Da maestria das pinceladas do artista
Fascinado fiquei diante da formosura
Causou-me uma desordem total
Adeus lucidez não pensava em nada
A única coisa que mais me importava
Era fazer a bailarina desfilar no salão
Com seus movimentos sincronizados
Querendo o encontro do contraponto
A melodia vai invadindo meu coração
Eleva minha alma ao espaço sideral
Osvaldo Teles
Vinha dançando nas pontas dos pés
Com toda graciosidade do belo cisne
Sua imponência transloca o meu ser
Levando-me ao apogeu da sensação
Entro em estado de profunda latência
Parecendo que iria sair batendo asas
Totalmente livre bailando pelo palco
Os olhos dançaram de tanto fascínio
Os seus finos traços tinha a perfeição
Da maestria das pinceladas do artista
Fascinado fiquei diante da formosura
Causou-me uma desordem total
Adeus lucidez não pensava em nada
A única coisa que mais me importava
Era fazer a bailarina desfilar no salão
Com seus movimentos sincronizados
Querendo o encontro do contraponto
A melodia vai invadindo meu coração
Eleva minha alma ao espaço sideral
Osvaldo Teles
sábado, 16 de maio de 2020
As incertezas do mundo
As vezes choro as incertezas do mundo
Os espasmos do soluço vem involuntários
Confusões vão me causando na mente
Atordoado fico com tantas informações
A cabeça esquenta como um braseiro
O corpo se entrega ao peso do cansaço
Descansa um ser de suas inquietações
Que aos poucos vão sendo apaziguadas
Uma briga constante pela sobrevivência
Lá fora um monstro invisível me espera
Com suas garras afiadas para destroçar
Gostaria de saber onde irá me conduzir
Sinto a impotência diante das situações
Peguei as correntes dos mares revoltos
Como um barco a deriva ali estava eu
Tentando ultrapassar os meus temores
Apeguei-me a fé como tábua de salvação
Limites não dei as minhas imaginações
Que continuamente estão livres voando
Buscando um campo florido para repousar
Osvaldo Teles
Os espasmos do soluço vem involuntários
Confusões vão me causando na mente
Atordoado fico com tantas informações
A cabeça esquenta como um braseiro
O corpo se entrega ao peso do cansaço
Descansa um ser de suas inquietações
Que aos poucos vão sendo apaziguadas
Uma briga constante pela sobrevivência
Lá fora um monstro invisível me espera
Com suas garras afiadas para destroçar
Gostaria de saber onde irá me conduzir
Sinto a impotência diante das situações
Peguei as correntes dos mares revoltos
Como um barco a deriva ali estava eu
Tentando ultrapassar os meus temores
Apeguei-me a fé como tábua de salvação
Limites não dei as minhas imaginações
Que continuamente estão livres voando
Buscando um campo florido para repousar
Osvaldo Teles
sexta-feira, 15 de maio de 2020
Amor e paixão
Quando o amor e paixão se abraçam
Os corpos ardem entrando em êxtase
Os deuses do amor ali se manifestaram
Fazendo a deusa cair do seu pedestal
Fechos os olhos para sentir a vibração
Os meus braços estavam à sua espera
Para absorver a tenacidade do seu ser
Lábios se tocam para os beijos quentes
Os dedos vão abrir o espaço transitório
É como se o éden tivesse vindo até nós
Reacendendo a fagulha do eterno amar
O eu homem se sentindo um semideus
Não serei mais o de antes algo mudou
Nossas fantasias vão se materializando
Vou transcendendo os limites da razão
Queimando o sangue minhas entranhas
Viajo perdendo no momento os sentidos
Confundindo a realidade com o utópico
Por um misto de loucura sou acometido
Entretanto me sinto amarrado ao sonho
Osvaldo Teles
Os corpos ardem entrando em êxtase
Os deuses do amor ali se manifestaram
Fazendo a deusa cair do seu pedestal
Fechos os olhos para sentir a vibração
Os meus braços estavam à sua espera
Para absorver a tenacidade do seu ser
Lábios se tocam para os beijos quentes
Os dedos vão abrir o espaço transitório
É como se o éden tivesse vindo até nós
Reacendendo a fagulha do eterno amar
O eu homem se sentindo um semideus
Não serei mais o de antes algo mudou
Nossas fantasias vão se materializando
Vou transcendendo os limites da razão
Queimando o sangue minhas entranhas
Viajo perdendo no momento os sentidos
Confundindo a realidade com o utópico
Por um misto de loucura sou acometido
Entretanto me sinto amarrado ao sonho
Osvaldo Teles
quarta-feira, 13 de maio de 2020
Aventurei-me na vida
Desbaratei os nós da existência
Liberdade dei aos pensamentos
Planejei ter um encontro comigo
As benesses fizeram me perder
Viajando na busca da paz interior
As confusões estavam armadas
Minhas questões não resolvidas
Adentrei em mundos estranhos
Busquei ferozmente no exterior
O que habitava dentro de mim
O espectro abandona o corpo
Passeava aleatório no submundo
Aventurei-me na vida sonhando
Em detrimento aos pesadelos
Que não me deixa passar ileso
Sem os aprendizados contínuo
O medo era o inimigo constante
Acompanhando pela caminhada
Nem sempre contei com a sorte
As lutas cotidianas eram postas
Osvaldo Teles
Liberdade dei aos pensamentos
Planejei ter um encontro comigo
As benesses fizeram me perder
Viajando na busca da paz interior
As confusões estavam armadas
Minhas questões não resolvidas
Adentrei em mundos estranhos
Busquei ferozmente no exterior
O que habitava dentro de mim
O espectro abandona o corpo
Passeava aleatório no submundo
Aventurei-me na vida sonhando
Em detrimento aos pesadelos
Que não me deixa passar ileso
Sem os aprendizados contínuo
O medo era o inimigo constante
Acompanhando pela caminhada
Nem sempre contei com a sorte
As lutas cotidianas eram postas
Osvaldo Teles
terça-feira, 12 de maio de 2020
Rasguei as páginas
Rasguei as páginas do meu livro
Ele narrava o conto de uma vida
As que foram escritas de tristezas
Aquelas que minha alma chorava
As lágrimas já pararam de escorrer
Estou eu a lamentar minhas dores
Ficaram as mágoas presas no peito
Não queria mais ler o que passou
Pretendo me entregar ao presidente
Para que ficar agarrado ao passado
Focando apenas o que está por vir
Elas fazem parte da minha história
Tentei muitas vezes não me lembrar
Das pauladas que o destino me deu
Sozinho me encontrava neste mundo
Única coisa que me resta era chorar
Ouvir no silêncio o soluço do choro
Na linha imaginária perdi o contexto
Os textos perderam os seus sentidos
O conteúdo era o que menos importa
Osvaldo Teles
Ele narrava o conto de uma vida
As que foram escritas de tristezas
Aquelas que minha alma chorava
As lágrimas já pararam de escorrer
Estou eu a lamentar minhas dores
Ficaram as mágoas presas no peito
Não queria mais ler o que passou
Pretendo me entregar ao presidente
Para que ficar agarrado ao passado
Focando apenas o que está por vir
Elas fazem parte da minha história
Tentei muitas vezes não me lembrar
Das pauladas que o destino me deu
Sozinho me encontrava neste mundo
Única coisa que me resta era chorar
Ouvir no silêncio o soluço do choro
Na linha imaginária perdi o contexto
Os textos perderam os seus sentidos
O conteúdo era o que menos importa
Osvaldo Teles
segunda-feira, 11 de maio de 2020
Caminhos traçados por Deus
Vejo de novo a tentação em forma
De miragem criada por uma mente
Exaurida por uma longa caminhada
Quis conduzir as minhas passadas
Dono sim da minha própria vontade
Tudo já estava devidamente traçado
Mas mesmo assim continuo a saga
A história ia ser escrita no decorrer
Que belamente foi feita pelo destino
Traçada especialmente pelo divino
De qualquer forma teria o ponto final
Parei para ver o tempo avançando
Sentir a brisa tocando no meu rosto
No corpo ia sentir os seus efeitos
A pressa de viver não ia me levaria
Pelos caminhos traçados por Deus
Aonde pretendia fazer de pousada
A lugar nenhum deixava a intuição
Coordenar o plano que foi traçado
Era o meu projeto de cada dia vivido
Osvaldo Teles
De miragem criada por uma mente
Exaurida por uma longa caminhada
Quis conduzir as minhas passadas
Dono sim da minha própria vontade
Tudo já estava devidamente traçado
Mas mesmo assim continuo a saga
A história ia ser escrita no decorrer
Que belamente foi feita pelo destino
Traçada especialmente pelo divino
De qualquer forma teria o ponto final
Parei para ver o tempo avançando
Sentir a brisa tocando no meu rosto
No corpo ia sentir os seus efeitos
A pressa de viver não ia me levaria
Pelos caminhos traçados por Deus
Aonde pretendia fazer de pousada
A lugar nenhum deixava a intuição
Coordenar o plano que foi traçado
Era o meu projeto de cada dia vivido
Osvaldo Teles
domingo, 10 de maio de 2020
Amanheceu chovendo
Hoje o dia amanheceu chovendo
O céu nublado o dia parecia noite
Um clímax mórbido toma o quarto
Ao meu lado só tem espaço vazio
Da janela observo a chuva caindo
Uma rajada de vento ia passando
A carne ficava trêmula por dentro
Pelo arrepiado pelo ar congelante
Torrencial ela batia na minha face
Os seus pingos molhavam o chão
Gélidos iam tocando a minha pele
Só dentro de um silêncio cortante
A melancolia enchia meu coração
Não tive como conter as lágrimas
Quis neste instante sua presença
Os olhos correm o quarto e busca
A imagem divina da companheira
Chorei muitas vezes pela sua falta
Esperando afagos das suas mãos
Salpicando chuvisco de felicidade
Osvaldo Teles
O céu nublado o dia parecia noite
Um clímax mórbido toma o quarto
Ao meu lado só tem espaço vazio
Da janela observo a chuva caindo
Uma rajada de vento ia passando
A carne ficava trêmula por dentro
Pelo arrepiado pelo ar congelante
Torrencial ela batia na minha face
Os seus pingos molhavam o chão
Gélidos iam tocando a minha pele
Só dentro de um silêncio cortante
A melancolia enchia meu coração
Não tive como conter as lágrimas
Quis neste instante sua presença
Os olhos correm o quarto e busca
A imagem divina da companheira
Chorei muitas vezes pela sua falta
Esperando afagos das suas mãos
Salpicando chuvisco de felicidade
Osvaldo Teles
sábado, 9 de maio de 2020
Vagando pela noite
Vagando pela noite olhando estrelas
As ideias vagueiam pela via láctea
Perco-me dentro da beleza da noite
Sendo enfeitiçado pela magia da lua
Admirando o esplendor do seu brilho
Em mim os seus raios vão penetrando
Deixando completamente em êxtase
Os vaga lumes clareando o caminho
Vai indicando a direção a ser seguida
Sigo ouvindo os cantares dos grilos
Como se fosse à belíssima sinfonia
Tinha certeza do começo da jornada
O final é incerto só a Deus pertencia
Os contratempos no decorrer haveria
Porém nada iria tirar a minha atenção
Uma linda mulher no final me espera
Só foquei no ponto final da chegada
Com os meus louros da minha vitória
Aliviando a fadiga só os seus braços
Para completar a odisseia planetária
Era acordar enrolado em seus lençóis
Contemplando a lindeza do alvorecer
Com seu corpo quente me aquecendo
O amante noturno pousa em sua cama
Osvaldo Teles
As ideias vagueiam pela via láctea
Perco-me dentro da beleza da noite
Sendo enfeitiçado pela magia da lua
Admirando o esplendor do seu brilho
Em mim os seus raios vão penetrando
Deixando completamente em êxtase
Os vaga lumes clareando o caminho
Vai indicando a direção a ser seguida
Sigo ouvindo os cantares dos grilos
Como se fosse à belíssima sinfonia
Tinha certeza do começo da jornada
O final é incerto só a Deus pertencia
Os contratempos no decorrer haveria
Porém nada iria tirar a minha atenção
Uma linda mulher no final me espera
Só foquei no ponto final da chegada
Com os meus louros da minha vitória
Aliviando a fadiga só os seus braços
Para completar a odisseia planetária
Era acordar enrolado em seus lençóis
Contemplando a lindeza do alvorecer
Com seu corpo quente me aquecendo
O amante noturno pousa em sua cama
Osvaldo Teles
Mundo encantado
Em meio a fadas e duendes viajei
Num mundo encantado me deparo
Entre o paraíso e o arco-íris pairei
Com o show de cores me encanta
Sobrevoando livre sentindo a brisa
Como plumas voando com o vento
Absorvendo seus fluidos positivos
Vai aumentando minha expectativa
Tentei acalmar as minhas aflições
Voei livremente como seres alados
Vôo solto o meu poder de imaginar
Dando liberdade aos pensamentos
O espírito vai fazendo sua viagem
Estou indo atrás dos meus sonhos
O menino sonhador foi despertado
Deste mundo mórbido da realidade
Quis encontrar o pote da felicidade
Com os seres alados compartilhar
Sonhei com um mundo fantástico
Onde a magia ocupava o espaço
Osvaldo Teles
Num mundo encantado me deparo
Entre o paraíso e o arco-íris pairei
Com o show de cores me encanta
Sobrevoando livre sentindo a brisa
Como plumas voando com o vento
Absorvendo seus fluidos positivos
Vai aumentando minha expectativa
Tentei acalmar as minhas aflições
Voei livremente como seres alados
Vôo solto o meu poder de imaginar
Dando liberdade aos pensamentos
O espírito vai fazendo sua viagem
Estou indo atrás dos meus sonhos
O menino sonhador foi despertado
Deste mundo mórbido da realidade
Quis encontrar o pote da felicidade
Com os seres alados compartilhar
Sonhei com um mundo fantástico
Onde a magia ocupava o espaço
Osvaldo Teles
sexta-feira, 8 de maio de 2020
Nosso olhares
Nosso olhares se cruzaram
Capturando a linda criatura
Brilhantes eles vão ficando
O amor que acaba de nascer
Ao sentir as novas vibrações
Palpitando ficaram os corações
A mente recebeu a imagem
A semideusa se transfigurou
Provocando belas sensações
O coração sente o comando
Nasce ali o nobre sentimento
O prazer impulsiona a carne
Sentir seu sentimento agindo
Correndo pelas minhas veias
Percebo seus efeitos na face
Passei a pensar apenas em ti
Sorrindo vou passar pela vida
Amo com toda pureza da alma
Transformando o nosso viver
Vivendo um um eterno romance
Osvaldo Teles
Capturando a linda criatura
Brilhantes eles vão ficando
O amor que acaba de nascer
Ao sentir as novas vibrações
Palpitando ficaram os corações
A mente recebeu a imagem
A semideusa se transfigurou
Provocando belas sensações
O coração sente o comando
Nasce ali o nobre sentimento
O prazer impulsiona a carne
Sentir seu sentimento agindo
Correndo pelas minhas veias
Percebo seus efeitos na face
Passei a pensar apenas em ti
Sorrindo vou passar pela vida
Amo com toda pureza da alma
Transformando o nosso viver
Vivendo um um eterno romance
Osvaldo Teles
quinta-feira, 7 de maio de 2020
Refazendo os sonhos
Não tenho como voltar no tempo
A não ser aprender com a dor
Mas posso recomeçar do ponto
Que percebi que não ia dá certo
Refazendo os sonhos existentes
Encontrando o motivo perdido
Propôs-me recomeçar do zero
Acertei os ponteiros do relógio
Botei de novo o pé na estrada
Retomei a rédea da minha sina
Reativei as minhas esperanças
Pude reescrever o meu enredo
Deparei com o amor inesperado
Ali está a fórmula do belo viver
Achei a vírgula que veio mudar
Para não colocar um ponto final
No rumo da minha difícil história
Separei os dois tempo da saga
Seguir a que me deixou lições
Não existe outra forma de ser
Osvaldo Teles
A não ser aprender com a dor
Mas posso recomeçar do ponto
Que percebi que não ia dá certo
Refazendo os sonhos existentes
Encontrando o motivo perdido
Propôs-me recomeçar do zero
Acertei os ponteiros do relógio
Botei de novo o pé na estrada
Retomei a rédea da minha sina
Reativei as minhas esperanças
Pude reescrever o meu enredo
Deparei com o amor inesperado
Ali está a fórmula do belo viver
Achei a vírgula que veio mudar
Para não colocar um ponto final
No rumo da minha difícil história
Separei os dois tempo da saga
Seguir a que me deixou lições
Não existe outra forma de ser
Osvaldo Teles
Perdi o fio da meada
Sei que perdi o fio da meada
Jogado em qualquer canto
A calcular o final da jornada
Nem sei mesmo onde devo ir
São muito confusas as setas
Causando conflito no pensar
Qual delas que vai me levar
Levou o instinto de direção
Sentia-me por vezes perdido
Estou isolado no meu mundo
Alheio o que se passa lá fora
Livrando-me do mau caminho
Era tudo que eu mais queria
Na verdade nem sei quem sou
Organizei as coisas na cabeça
Fiz igual a um menino sonhei
Algumas vezes chorei também
Sei que não depende só de mim
Só Deus poderá me socorrer
Mostrando o ruma para seguir
Osvaldo Teles
Jogado em qualquer canto
A calcular o final da jornada
Nem sei mesmo onde devo ir
São muito confusas as setas
Causando conflito no pensar
Qual delas que vai me levar
Levou o instinto de direção
Sentia-me por vezes perdido
Estou isolado no meu mundo
Alheio o que se passa lá fora
Livrando-me do mau caminho
Era tudo que eu mais queria
Na verdade nem sei quem sou
Organizei as coisas na cabeça
Fiz igual a um menino sonhei
Algumas vezes chorei também
Sei que não depende só de mim
Só Deus poderá me socorrer
Mostrando o ruma para seguir
Osvaldo Teles
quarta-feira, 6 de maio de 2020
Vou lhe amarrar
O silêncio assume o ambiente
Ouço apenas o som dos suspiros
Deixando o quarto na penumbra
A sedução reina neste momento
Vou lhe amarrar em meu amar
Presa estarás em meus braços
Eles te abraçam como um laço
Num verdadeiro enlace de alma
Deixarás teu passado para trás
O que importa é viver o agora
Sentirás leveza no seu andar
Parece que andas nas nuvens
Desejando está sempre comigo
Estou aqui despido de todo pudor
Ficando o peito cheio de amor
Amarei-te com toda intensidade
Enaltecendo o encontro da carne
Santificando o nosso sentimento
Como aves vamos planar pelo céu
Liberando em nós todos hormônios
Osvaldo Teles
Ouço apenas o som dos suspiros
Deixando o quarto na penumbra
A sedução reina neste momento
Vou lhe amarrar em meu amar
Presa estarás em meus braços
Eles te abraçam como um laço
Num verdadeiro enlace de alma
Deixarás teu passado para trás
O que importa é viver o agora
Sentirás leveza no seu andar
Parece que andas nas nuvens
Desejando está sempre comigo
Estou aqui despido de todo pudor
Ficando o peito cheio de amor
Amarei-te com toda intensidade
Enaltecendo o encontro da carne
Santificando o nosso sentimento
Como aves vamos planar pelo céu
Liberando em nós todos hormônios
Osvaldo Teles
terça-feira, 5 de maio de 2020
Matrimônio
O plebeu esperando a princesa
A lindíssima deusa do Ébano veio
Finalmente encontrei a Marisete
Trouxeste consigo a sua beleza
Colocando minha vida nos trilhos
Quero-te para viver junto comigo
Estarei pronto para a promessa
Diante do altar aceito seu amor
Celebrando o nosso matrimônio
Estou louco para escutar teu sim
O que vai nos unir para sempre
As duas almas se tornaram única
Tornarei-me o homem mais feliz
Serei o homem eternamente fiel
Graças eu darei ao grande Deus
Serás o meu presente do divino
Partilhando todos os momentos
Fazendo a minha alma ressaltar
Devolvendo a vida para os dias
Como belas flores em meu jardim
Osvaldo Teles
A lindíssima deusa do Ébano veio
Finalmente encontrei a Marisete
Trouxeste consigo a sua beleza
Colocando minha vida nos trilhos
Quero-te para viver junto comigo
Estarei pronto para a promessa
Diante do altar aceito seu amor
Celebrando o nosso matrimônio
Estou louco para escutar teu sim
O que vai nos unir para sempre
As duas almas se tornaram única
Tornarei-me o homem mais feliz
Serei o homem eternamente fiel
Graças eu darei ao grande Deus
Serás o meu presente do divino
Partilhando todos os momentos
Fazendo a minha alma ressaltar
Devolvendo a vida para os dias
Como belas flores em meu jardim
Osvaldo Teles
segunda-feira, 4 de maio de 2020
Desprovido de vestes
Fui bem além das minhas expectativas
Vim ao mundo nu desprovido de vestes
O pecado original fez cobrir minha pele
Nasci como um livro em páginas limpas
Foi sendo escrito ao decorrer da história
No percurso tiveram os seus percalços
Porém a vida não é só feita de vitórias
As topadas vão servir para o impulsão
Adiantando assim a minha caminhada
Andei em caminho tortuoso mas cheguei
Passando os dias vi muitas possibilidades
O meu amadurecimento seria inevitável
Foi muito doído mais valeu muito apenas
Olho para trás vejo o que tive que andar
Volto-me para frente vislumbro a chegada
Espero ter espalhado flores pelo caminho
Para colher quando estiver regressando
Ao encontro das minhas origens realizado
Sem arrependimento de tudo que foi vivido
Só irei prestar contas ao meu pai celestial
Osvaldo Teles
Vim ao mundo nu desprovido de vestes
O pecado original fez cobrir minha pele
Nasci como um livro em páginas limpas
Foi sendo escrito ao decorrer da história
No percurso tiveram os seus percalços
Porém a vida não é só feita de vitórias
As topadas vão servir para o impulsão
Adiantando assim a minha caminhada
Andei em caminho tortuoso mas cheguei
Passando os dias vi muitas possibilidades
O meu amadurecimento seria inevitável
Foi muito doído mais valeu muito apenas
Olho para trás vejo o que tive que andar
Volto-me para frente vislumbro a chegada
Espero ter espalhado flores pelo caminho
Para colher quando estiver regressando
Ao encontro das minhas origens realizado
Sem arrependimento de tudo que foi vivido
Só irei prestar contas ao meu pai celestial
Osvaldo Teles
domingo, 3 de maio de 2020
Estrela Lili
Entre montanhas ia surgindo a estrela Lili
Em um impulso os olhos se dirigiam a ela
Fascinado fiquei diante da sua formosura
Seu brilho ia me envolvendo em sua magia
Misteriosamente sucumbi aos seus feitiços
Sou levado ao planeta imaginário do sonho
Toda fadiga do dia buscava abrigo na noite
Ia me envolvido em uma teia dos mistérios
Um clima de sedução invadindo o ambiente
Aos poucos a luz do sol vai perdendo brilho
Na penumbra vou perdendo meus sentidos
Amor, amor estou me preparado para te dar
A paixão vem completar este ar de fantasia
É quando a mulher ganha status de deusa
Vem a fada com suas vestes transparentes
Com os seus dedos mágicos me transporta
Para o mundo de magia ela vai me conduzir
Numa troca de carícia chegaremos ao ápice
Um aroma sedutor vai tomando conta do ser
Vindo a mim a mais pura sensação de prazer
Osvaldo Teles
Em um impulso os olhos se dirigiam a ela
Fascinado fiquei diante da sua formosura
Seu brilho ia me envolvendo em sua magia
Misteriosamente sucumbi aos seus feitiços
Sou levado ao planeta imaginário do sonho
Toda fadiga do dia buscava abrigo na noite
Ia me envolvido em uma teia dos mistérios
Um clima de sedução invadindo o ambiente
Aos poucos a luz do sol vai perdendo brilho
Na penumbra vou perdendo meus sentidos
Amor, amor estou me preparado para te dar
A paixão vem completar este ar de fantasia
É quando a mulher ganha status de deusa
Vem a fada com suas vestes transparentes
Com os seus dedos mágicos me transporta
Para o mundo de magia ela vai me conduzir
Numa troca de carícia chegaremos ao ápice
Um aroma sedutor vai tomando conta do ser
Vindo a mim a mais pura sensação de prazer
Osvaldo Teles
sábado, 2 de maio de 2020
Dentro de mim
Não nasci para me sentir preso
Liberdade é o que sempre desejei
Mas estou enjaulado como a fera
Em cela fria e escura me encontro
Num mundo que não pertenço
Calo dentro de um espaço vazio
Onde deparo com a consciência
O coração vai batendo apertado
Só a mente está livre para voar
O homem está preso a alma viaja
Juntei a fantasia e o sonho viajei
Meu ser alado alça voo ao além
Soltei ao léu a minha imaginação
Qualquer ponto serve de pouso
Desde que esteja livre no mundo
Será que encontrarei o meu colo
Dentro de mim existe uma águia
Nunca aceitei viver aprisionado
Sendo o céu meu limite almejado
Quando a alma se libertou do corpo
Osvaldo Teles
Liberdade é o que sempre desejei
Mas estou enjaulado como a fera
Em cela fria e escura me encontro
Num mundo que não pertenço
Calo dentro de um espaço vazio
Onde deparo com a consciência
O coração vai batendo apertado
Só a mente está livre para voar
O homem está preso a alma viaja
Juntei a fantasia e o sonho viajei
Meu ser alado alça voo ao além
Soltei ao léu a minha imaginação
Qualquer ponto serve de pouso
Desde que esteja livre no mundo
Será que encontrarei o meu colo
Dentro de mim existe uma águia
Nunca aceitei viver aprisionado
Sendo o céu meu limite almejado
Quando a alma se libertou do corpo
Osvaldo Teles
sexta-feira, 1 de maio de 2020
Sentei a beira mar
O sol se escondendo no além
Solitário me sentei a beira mar
Fiquei preso na linha imaginária
O horizonte estava bem a frente
Mergulhei profundo no âmago
Descobrir a estonteante beleza
Que habitava nas profundezas
Sua melodia invade melancólica
Era a voz divina se apoderando
Vou absorvendo a tranquilidade
Que a alma tanto almejou para si
O frescor acariciando meu rosto
Parecendo uma mão me tocando
Naveguei nas ondas de calmaria
Acalmando assim minha tensão
Aquelas que meu coração sentia
Extasiado quando a beleza adentra
Quis esquecer por algum instante
Os pesadelos que me assombrava
Trazendo de volta os meus sonhos
Osvaldo Teles
Solitário me sentei a beira mar
Fiquei preso na linha imaginária
O horizonte estava bem a frente
Mergulhei profundo no âmago
Descobrir a estonteante beleza
Que habitava nas profundezas
Sua melodia invade melancólica
Era a voz divina se apoderando
Vou absorvendo a tranquilidade
Que a alma tanto almejou para si
O frescor acariciando meu rosto
Parecendo uma mão me tocando
Naveguei nas ondas de calmaria
Acalmando assim minha tensão
Aquelas que meu coração sentia
Extasiado quando a beleza adentra
Quis esquecer por algum instante
Os pesadelos que me assombrava
Trazendo de volta os meus sonhos
Osvaldo Teles
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