quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Linhas do seu corpo

Teceremos com os fios da vida
As amarras do nossos destinos
Com as linhas do seu corpo
Traçarmos um paralelo
Para seguirmos na mesma direção
Com o brilhante dos seus olhos
Faremos o nosso farol
Para não nos perdermos na jornada
Nada acontece por acaso
Esta tudo amarrado
Nascemos ungidos pelo amor
E protegidos pela fé
Adoro ficar só com os meus medos
E enfrentá-los de frente
Não tenho medo da solidão
Tenho certeza que a qualquer
Momento estarás comigo
E com a sua imperfeição
Tornaremos os nossos dias perfeitos
E no jogo da vida sairemos vitoriosos


  1.  Osvaldo Teles

Templo de Deus

Entre uma pinga e outra
Tento afogar as frustrações
As decepções amorosas
A cabeça começa a rodar
Perco os sentidos
O corpo não responde
O comando do cérebro
Tateou a consciência
Que está ausente
A mente humana é muito
Fácil de ser dominada e manipulada
Qualquer coisa pode levar a loucura
Se entrega a um vício 
Por um amor perdido
A depressão pode levá-lo  a morte
Se entregam a religião
Para buscar forças para vencer
Os obstáculos sendo que ela
Está dentro de cada um de nós
Os nossos pensamentos
Tem que estar puro pois eles
São templo de Deus
Deixando ele agir tudo se transforma
Somos a sua imagem e semelhança
Não viemos ao mundo para sofrer
Nós que escolhemos o caminho

Osvaldo Teles


terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Ano novo de novo


Vamos apagar
As sombras de um passado
Esquecendo as mágoas e a tristeza
Celebrando o novo que chega
Faremos planos para o futuro
Extrairemos o que de bom aconteceu
Vamos levar as experiências boas
As negativas deixa com o ano que passou
Faremos planos para o futuro
Natal, réveillon fica expressa
A desigualdade social
O rico cada vez mais rico
E o pobre cada vez mais pobre
Lembro-me da minha infância
Ficava sentado na porta
Com minhas sandálias
Amarradas de arame e o short remendado
Vendo as pessoas passarem
Todas produzidas para ir para o baile
Traçamos planos para o futuro
É a arma para batalha da sobrevivência

Osvaldo Teles

Noite

No silêncio da noite
É o clima perfeito
Para buscar as suas carícias
A penumbra invade a casa
Pela vidraça o universo se mostra
Com toda sua grandiosidade
O último fio de luz é apagado
A adrenalina corre pelas veias
Vai começar a brincadeira
Aumenta a pressão
Que vamos fazer a viagem
Toco a sua face
Em busca dos seus lábios
Todos os meus desejos
São concretizados
Todas as imagens são apagadas
O nosso corpo e  espírito
Estão em nosso comando
Nada externo nos incomoda
Estamos centrado
Nada tirará o foco
Falastes que me escolheu
Sentirás o prazer de ser a escolhida
Para passar a sua vida comigo

Osvaldo Teles





segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Estiagem

Do chão nasciam frondosas árvores
Os gados soltos no pasto
As Galinhas ciscavam no terreiro
As pombas brincavam no quintal
As cigarras nos troncos
Faziam a sinfonia
Nas plantações traziam muita fartura
Da janela vislumbrava
Um futuro pela frente
Até a chegada da estiagem
O sertanejo sedento sucumbe
Animais morrendo de sede
Os Matos que eram verdejantes
As paisagens são todas cinzentas
A terra seca mata a esperança
Do homem da terra
Eu era menino já ouvia falar
Que o problema do sertão
Não era a falta de água e sim as cercas
O dinheiro no país indo pelo ralo
Fruto da corrupção
O cabra tem braços fortes
E fôlego no pulmão
Está sempre pronto para recomeçar

Osvaldo Teles Direitos reservados lei 9610/98

Rega-me

Rega-me com o teu suor
Protegendo com a tua sombra
Alimentando com teu carinho
Já não consigo viver sem você
Em ti encontrei o fertilizante
Da vida
A semente germinou
Na primavera tudo floriu
Nasceu os seus rebentos
No outono pude
Colher os seus frutos
Doces e saborosos
Caíram bem ao meu paladar
Na sua boca me delicie
Com o seu néctar
O seu aroma deixava-me embriagado
Podei-me para contigo crescer
No seu tronco achei firmeza
Para me sustentar
Quando as ventanias da vida chegar

Osvaldo Teles

domingo, 27 de dezembro de 2015

Recordações

Saudade é o castigo da ausência
De quem fica na lembrança
A danada faz doer o peito
É como uma espada cravada
Fazendo sangrar o coração
A imagem fica gravada
O quadro dependurado na parede
Guarda a memória do que vivemos
As fotografias jogadas na gaveta
Serve de recordações das aventuras
Os discos esquecidos na vitrola
Fazem acabar com a insônia
Fazendo adormecer a resistência
De esquecer a sua aparência
Gravamos no tronco de uma árvore
Amizade para sempre
Existem pessoas que passam
Pela nossa vida
E deixam sua marca
Que não conseguimos apagar

Osvaldo Teles

Boneca

Te pego como uma
Boneca de porcelana
Com delicadeza e presteza
Para não arrebentar
O elo que nos prende
Acalentando as expectativas
Do reencontro
Deixavam os músculos aflorados
É muita ternura envolvida
Neste contato de almas
Todas as emoções
Ficaram memorizadas
Para que um dia sejam despertadas
Com o seu calor
Observar a suavidade
Dos seus contornos
Depois de uma noite de amor
Vendo a sua cara de felicidade
Removendo as rugas da testa

Osvaldo Teles

sábado, 26 de dezembro de 2015

Sedução

Neste jogo de sedução
Deixa os teus seios livres
Para que eles possam
Ser tocados com uma rosa
Chupá-lo como uva
Nos banhámos na seiva do amor
Te excitando com as minhas mãos
Quebrando os tabus em que te prendi
Libertando-te das amarras do pudor
Vem despida de seus preconceitos
Quero você devassa
Tira as algemas do pecado
Estou ansioso para
Estar contigo
Fica de tocai esperando
A minha chegada
Quero ter o prazer indescritível
De tocar o seu âmago
Não sou nenhum gênio 
Mais posso realizar
Os seus pedidos
Afaga o meu ego dizendo
Que é verdade
Preciso disto para me afirmar
Como o teu homem

Osvaldo Teles Direitos reservados lei 9610/98

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Latente

Tomastes posse do meu amor
Sempre quis um carinho assim
Tua língua correndo pelo meu corpo
Os seus beijos desencadeiam
A chama das paixões
O corpo arde como brasa
O sangue fica em estado de ebulição
O ato será inevitável
Ficamos anestesiados
Latente é o prazer proporcionado
Já lhe entreguei o comando
Não mando na minha vontade
Queremos a leveza do instante
Apagamos a luz o hormônio
Corri pelas veias tomando conta
Deixando expandir toda a energia
Conduzindo a uma sensação de bem-estar

Osvaldo Teles Direitos reservados lei 9610/98

Chagastes

Chagastes de mansinho
De uma forma angelical
Fazendo viver a minha vida
Levando-me a loucura
Botei um tapete aos seus pés
Com um ramalhete
De flores nas mãos te recebi
Enamorados
Brindamos a felicidade
O universo em festa
Os astros contemplavam
Lá do alto a paixão
Que estava começando
Com seu jeito dengosa
Envolvendo-me na sua teia
Quando dei por mim
Já era seu por completo

Osvaldo Teles

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Sou sem você

Sem ti sou um corpo sem alma
Um jardim sem flores
Arrasta-me deste vazio
Preenche o que falta
No meu coração
Ficar sozinho maltrata
Encontrei o par perfeito
Bailamos no mesmo ritmo
A cadência dos corpos
Nos conduzem  ao éden
Foi o amor que nos uniu
Tornando-nos uma só carne
No encontro carnal
Tocamos o sideral
Quando estou perto de você
Tudo em torno fica mais belo

Osvaldo Teles

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Teus toques

Teus toques acendem
A minha libertinagem
Fazendo-me penetrar
No seu âmago fico cego
Não vejo nada à minha frente
Gostaria de saber
O que estás pensando
Antecipar os seus desejos
Olhar através dos teus olhos
Descobrir tudo que pensas
Chegando nos seus sentimentos
Mais profundos
Com a varinha de condão
Realizar todos os seus sonhos
Aprisionar todas as suas tristezas
Minha maior alegria
Ver o sorriso estampado
Nos seus lábios
Faria parte do olimpo
Para ser o seu deus do amor
Como sou mortal só quero te amar

Osvaldo Teles Direitos reservados lei 9610/98

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Família

Qual e a cor da sua alma
Ao fim de um dia cansativo
A maior recompensa é chegar
Em casa e dar um beijo na esposa
E o filho pedindo a bênção
É como uma injeção de ânimo
Nada lá fora é mais importante
Do que a harmonia do meu lar
Guardo os ensinamentos da família
Tenho o meu lar como um
Templo sagrado onde a paz
Tem que reinar
A família equilibrada é a base
De sustentação de uma
Sociedade saudável
Feliz é o homem que tem
Que seguir os ensinamentos
De seus país e cai de joelhos
Diante de Deus
Este encontrará refúgio
Na hora da dor
A sua alma será transparente
Perante ao pai

Osvaldo Teles

Depois de ti

Depois de ti
Tenho que voltar a mim
E tomar conta da situação
Entreguei-me sem compostura
Quis esquecer já estava envolvido
O amor já era dono
Dos nossos corações
Dona Lili mora em mim
Me deito ao seu lado na cama
E fico prestando atenção
Imaginando as possibilidades
De quebrar a barreira do tempo
Com o seu corpo  viajo
Visito o teu mundo maravilhoso
Transportando-me  para o seu interior
Fazendo descobrir o sentimento
O badalar do relógio despertando
Do sono profundo
Passeio pelo seu corpo
E digo que a amo
Voo

Osvaldo Teles Direitos reservados lei 9610/98

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Barquinhos de papel

A chuva caía torrencial
Corríamos para o terreiro
Para brincar
Os barquinhos de papel
Escorriam pelas mãos
Era um festa
Tudo se tornava em diversão
Saíamos todos molhados
Faltava tudo só não faltava
O carinho de minha mãe
Hoje vejo que não precisava
De muito para ser feliz
O meu amigo ilusório me falava
Não tenha pressa de amadurecer
No corri dos dias
Esquecemos quem devemos ser
E envelhecemos na batalha
Para ter
Foram tantas experiências
Aprendi com os meus
Próprios erros que cresci
Paro diante do espelho
E percebo as marcas
Tatuadas no rosto
E os traços do amadurecimento
Nos atos

Osvaldo Teles Direitos reservados lei 9610/98

domingo, 20 de dezembro de 2015

É natal

Natal festa de luz
Nascimento do menino Jesus
Deus cumpre a sua promessa
Presenteando a humanidade
Com o seu filho amado
Os três reis magos
Seguiram a estrela do oriente
Para levar os seus presentes
Encontraram Ele em uma manjedoura
Trazendo consigo a humildade
E o desejo de um mundo fraterno
Espalhou os seus ensinamentos
Por onde andou, fez cego vê
E aleijado andar, ressuscitou Lázaro
E expulsou espírito mau
Alimentou quem tinha fome
É natal tempo de transformação,
De esperança e de amor.

Osvaldo Teles Direitos reservados lei 9610/98

Seu vassalo

Contemplando o céu
Fiquei olhando as três Marias
O cruzeiro do sul era o meu luzeiro
Clareando a minha estrada
Varei a noite a espera
De minha deusa do ébano chegar
Para vivermos a nossa 
História de amor
Para a  noite de amor começar
O gramado tornou-se o meu leito
Tremia a minha carne de frio
Desfaleço ao relento
O seu vassalo está de braços
Abertos para sentir
O seu corpo quente tocando o meu
Esta demora corrói as ideias
Aumentando as expectativas
O canto dos grilos é a nossa sinfonia
Embalando o adormecer
Despertando da fantasia
O perfume das damas da noite
Exala perfumando o ambiente

Osvaldo Teles Direitos reservados lei 9610/98

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Meu pedaço?

Meu pedaço de bom caminho
Nunca quis você por
Uma noite apenas
Amo te amar
Te possuindo de fato
Tracei planos para vida toda
O destino é traiçoeiro
Nos arma armadilhas
Caímos como uma presa indefesa
Não sou eu o seu dono
Abrirei a arapuca para você
Sair voando e reencontrar
A sua liberdade, não quero
Você presa ao meu lado
O seu querer suplanta o meu
Nenhuma rédia nos amarra
A não ser o amor
Se quiser será de livre arbítrio
Terás a certeza
Que outro ser te deseja
E se for de outra forma
Aos poucos ficaram as lembranças
Dos momentos vividos
E a consciência que cada um
Reconstruirá a sua vida

Osvaldo Teles Direitos reservados lei 9610/98


quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Evidências

Só em pensar em te perder
Uma angústia me consome
Todo enredo de amor
Poderia não ter fim
Bateste as asas para longe
Abrindo um abismo dentro de mim
Não consigo deletar a nossa história
O controle não responde o power
Quero apagar as evidências
De sua passagem pelos meus dias
O seu cheiro está impregnado
Na minha respiração, todo entorno
Me lembra você, a melodia
Que toca no rádio
E que embalava as nossas
Noites de amor, as flores
Que ornamentavam o seu espaço
O aroma de sua bebida predileta
As brincadeiras de fazer cócegas
Nos pés e na barriga 
O cheiro no cangote
Era o ingrediente para começar
O nosso namoro
Nos entregávamos sem nenhum
Pudor e compostura
O pensamento tocava os cometas
Só alimento a esperança de um dia
Nos reconciliar ou tentar  
Esquecer tudo por completo


Osvaldo Teles Direitos reservados lei 9610/98

Almas apaixonadas

Por onde andas meu sonho
Fiz promessas para todos
Os Santos para te encontrar
Fiz toda busca cabível
Na mesa do bar
Garçom bote mais uma pinga
Depois uma cerveja e dois copos
A qualquer momento ela pode chegar
Embriagado cairei nos seus braços
Na radiola coloca aquele disco
Com aquela música que faz chorar
Esta noite só está começando
Vou dançar até o dia raiar
Irei para casa com a minha dama
No caminho iremos contando estrelas
Por trás da serra o sol vai nascendo
A cama espera os corpos
Trouxeste emoção para
Um coração solitário
O alvorecer do amor já começou
O café da manhã na cama
Para repor as energias
Um chuveiro para repor 
As forças perdidas
Aos poucos adormecemos realizados
Com as almas apaixonadas

Osvaldo Teles Direitos reservados lei 9610/98

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Sem medida

Na bula indica a dose
Perfeita para curar a dor
Amar sem medida
Doar-se sem esperar
Nada em troca
Deixando aflorar
Os sentimentos nobres
A fraternidade tomar
Conta dos nossos atos
Vem amor assume
O compasso dos nossos passos
Possuindo as nossas falas
Para que só saíam palavras
Meigas e carinhosas
Transformando a terra
Em um espaço divino
Efeitos colaterais
Muitas felicidades
Testa sem rugas
Amar é o meu lema
Para que a minha alma
Não se torne pequena

Osvaldo Teles Direitos reservados lei 9610/98