terça-feira, 31 de outubro de 2017

Materializou-se

Fui seduzido pelo seu olhar penetrante
Envolvendo-me em seus deliciosos beijos
Corpo escultural,pedaço de mau caminho
Carinhosa e dengosa até no falar
Fizeste-me tocar as estrelas  em um toque
Belíssimas constelações vislumbrei
Pelo seu universo trafeguei livremente
Livre entraste pelo meu mundo
O amor platônico tornou-se palpável
Pude apreciar um maravilhoso ser
Chegaste repentina mudando uma vida
Esqueci a solidão,a alegria me acompanha
Olhei pela vidraça e vi o que estava lá fora
Tudo transcorria  na maior normalidade
Fazendo-me transcender em seus braços
Feliz em está dividindo os momentos contigo
Peguei-te suave como se pega um cristal
Com toda delicadeza contida nas mãos
Coloquei-te suavemente na cama
Sendo ela o portal das sensações mundanas
Lábios se procuram sedento por prazer
Sou eu fruto desta junção prazerosa
Da paixão despertada no enlace dos seres
A deusa da beleza materializou-se diante de mim.

Osvaldo Teles

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Acreditar

Acreditar é o primeiro passo para realizar
Concebemos os sonhos do imaginário
Acreditei que tudo era possível ao querer
Pude ver a felicidade em minha face
As forças saem da profundo das entranhas
Posso tudo naquele que me fortalece
Canalizei as potencialidades  no Senhor
Foquei nos motivos para me motivar
Para prosseguir confiante na caminhada
Que no final tudo vai virar sucesso
E nunca deixar o pessimismo atrapalhar
Nada foi por acaso lutei com todas as forças
Tive comigo a benevolência do meu Deus
Guiando-me durante toda a minha jornada
Botei tudo em suas mãos para dá certo
Acertei! Só ele sabia o que  bom para mim
Pude ver a felicidade estampada na face
Com a certeza que valeu apenas ter lutado
O amor foi o escudo que ele me deu
Para me proteger das quedas da estrada
Estarei firme na luta não vou me entregar
Acreditar nos sonhos é torná-los real
Conquistando os planos traçados
Não vou ficar sentado a espera
As pedras que deparei a minha frente
Serviu para impulsionar a minha caminhada

Osvaldo Teles

domingo, 29 de outubro de 2017

Saudade é o que sinto

Saudade é que sinto quando estás ausente
Agora me vejo sozinho e sem te ter aqui
Deito-me sobre as lembranças que carrego
Ela religa-me a todas as coisas que vivemos
Lindíssimas recordações vêm à  cabeça
A capacidade de recriar os momentos
Não sei aonde vai me levar a imaginação
Só queria que ela me levasse até ao amor
Esquecendo os sonhos que tive contigo
Idealizei-te oh meu bem querer perfeita
Quis mesmo assim com toda imperfeição
A santa se materializou em uma mulher
Os prazeres do mundo quis me entregar
Não por uma noite apenas, jogastes comigo
Hoje guardo em mim os reflexos de ti
As suas marcas ficaram por toda parte
Algumas delas maltratam o meu coração
Arrependimento não vai me perseguir
Fostes apenas uma personagem 
Da história que eu criei em meu pensar
No enredo  trazia-te como atriz principal
Corria contra o tempo para te encontrar
Dentro deste lindo romance e te beijar
A saudade era o consolo da espera
De segundo em segundo o tempo avança
E as lembranças vão se apagando
Aliviando a mente a dor da saudade
Devolvendo a alma a sanidade perdida

Osvaldo Teles

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Profetizando o amor

Poetizando o amor, lá vai eu tecendo
Os meus versos, para fazer o meu soneto
Fico quieto, a inspiração bate forte
Recolho-me silêncioso,aos meus pensamentos
Sentindo o sopro, frio da minha solidão
Saiu a procura,do meu par perfeito
Aquela que o meu, coração escolheu
Para ocupar o espaço, vazio do meu ser
Tornando-nos servos, dos  sentimentos
Se tu não sabes que és a minha musa
Que faz fluir a mais bela das poesias
A canção vem, nas entrelinhas
Fazendo-me dançar, ao som da melodia
Não vamos perder, o compasso do bailar
Iremos da cadência,as passada  descompassado
No harmonioso, encontro dos corpos
És para mim, a parceria perfeita
Eis um lírio, a se balançar ao vento
Um espetáculo, a me encantar a bela
A flor morena a enfeitar, o meu jardim
Trazendo-me as, mais belas inspirações

Osvaldo Teles

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Não me perco

Não me perco, nas idas e vindas
Quis um amor, para acompanhar
Seguirei-lhe por onde, ele trilhasse
Só uma pálida sombra, de mim mesmo
Acompanha-me, o espelho reflete
Experiências que as, dificuldades me impôs
As marcas na face, ao longo do tempo
Já não encomendam-me, as rugas na cara
Retomando o equilíbrio, da mente
Quem dera poder, desviar do destino
Seguindo o meu legado, para que lucidez
Dentro deste, mundo de loucos
Fiz tudo certo, fui tratado como bobo
Coloquei amor, em tudo que fiz
Fui tachado de sonhador, utópico
Nem tudo está perdido, quando se alimenta
As esperanças constante, da conquista
Deixando o amor ser, o fortificante do corpo
A vida tem outro sentido, quando é repartida
O olhar ganha brilho, de felicidade
Revestindo-me de otimismo, vou mais longe
Vi também no espelho o sorriso estampado
Dos momentos de contentamento d’alma
Por ter encontrado a pessoa amada
Para trilharmos juntos a mesma estrada

Osvaldo Teles

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Os olhos captam

Os olhos captam, a sua imagem
No peito, o coração recebe
As vibrações, que vem do cérebro
A alma em júbilo, te aceita radiante
Recibir a luz,  que vinha de sua áurea
Deste encontro casual, nasceu o amor
O dia amanheceu, mais lindo e brilhante
Este amor trouxe-me, encantamento
A bela descendente, do ébano, deu
Motivação para um ser, que vegetava
Da sua pele fluía, o mais doce aroma
Deslumbrado fiquei, com a sua formosura
A princesa tornou-se, uma plebeia
Quebrando regras, só para mim amar
Fazendo-me venerar-te, como divina
Divino eram os seus, beijos quentes
Deslumbrante, era o seu andar
Transportava-lhe de um, lado para o outro
Com a leveza da gazela, suave chegastes
Tatuando a sua imagem,no meu coração
Acendendo em mim, o fogo da paixão
Dando sentido, para um novo viver

Osvaldo Teles

domingo, 22 de outubro de 2017

SOMOS UM SÓ



Estamos unidos
Somos um só
Trilhando pelo mundo
Buscando o sentido da vida

Na trilha encontraremos
Muitos obstáculos
Mas estaremos
Coesos nas adversidades

O alimento do corpo
Será fécula de mandioca
O manja da terra
O espírito alimenta-se de alento

Inócuos tornam-se
Os nossos desafetos
Quando estamos
Com as mãos entrelaçadas

Nada fará sentido
Ferozes serão os dias
Devorando a nossa juventude
Abreviando nossa existência

Estaremos juntos
No ardor dos nossos conflitos
Ou cada um seguirá
O seu destino.

Osvaldo Teles

Peço-te

Peço-te encarecidamente meu amor
Vamos ser parte do mesmo universo
Entrelaçamento faremos com as mãos
Rogo-lhe pela deusa do amor se entrega

Não pensa nas consequências dos atos
Vem despida de pudor e compostura
Pronta para receber todo carinho que tenho
Não se demora estou ansioso pela espera

Não seja a causadora da minha insônia
O amor tem o poder de encurtar a distância
O tempo passa no compasso acelerado
Deixando a vida mais harmoniosa

Os momentos felizes tornam-se fugazes
Só quero estar contigo apreciando
A beleza dos seus finos e perfeitos traços
Traz a mim a eficácia de sua atenção

Traga por favor sua sensibilidade aflorada
Aflorando em mim a minha sensualidade
Fecha os olhos e senti que tenho para te dá
O que me importo, é só com a sua pessoa

Caminha comigo em um jardim florido
Aceita ser conduzida pelo desejo latente
Seja minha quando os corpos se unirem
Dançaremos em um movimento constante

Até chegarmos a exaustão extrema
Exauridos trocam carícias depois do prazer
Dois corpos suados sobre a cama
Relaxados fazemos juras de amor eterno

Osvaldo Teles

sábado, 21 de outubro de 2017

A noite se deita

Bom dia! É quando
A noite se deita, e o dia se levanta
O sol desperta radiante, lá no alto
Enamorada a lua, cede o seu lugar

Para que ele possa, reinar lá no céu
Paciente ela aguarda, o seu momento
Para imponente soltar, os seus raios
Afetando os corações, apaixonados

Fazendo o fogo ardente, correr nas veias
O suave aroma vai saindo, dos seus poros
Confundindo com, o perfume das violetas
Não fixei o olhar para, o brilho das  estrelas

Por causa do feitiço, teme os seus efeitos
Tentei fugir dos seus, olhares fulminantes
Desfaleço lentamente, em seu calor
Adormecido lhe procuro, entre os astros

Nos anéis de saturno, alinho as ideias
Sonhando em te encontrar, na eternidade
Possuir-te-ia loucamente, todo instante
Não escaparia, dos toques fumegantes

Osvaldo Teles

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Ando por aí sem face

Ando por aí sem face, passo despercebido
Esquecido pelo sistema, escravizado
Invisível, para a sociedade hipócrita
Milhares de rostos, passam insensíveis
O cão chama mais atenção, que as súplicas
Transparente, transcorro abandonado
Sigo sozinho, no meio da multidão
Desiludido com, os políticos corruptos
Jogado à própria sorte, sobre a calçada
Em estado de putrefação, um corpo humano
Da imundície do lixo, tiro o alimento
Os germes da indiferença,corre a esperança
Fazendo a alma perecer, de isolamento
Quando o dia deita-se, e a noite  levanta-se
Sinto o frio corroendo, os meus ossos
Sinto o beijo gelado, da fria madrugada
Sejo em mim as marcas, dos trompaços
Que levei no decorrer, da minha existência
Volto-me ao céu, busco a imagem de Deus
Um corpo prostrado pede, a sua clemência
A alma já não  me pertence,só instinto
Instintivamente vou sobrevivendo, há vida
Dentro de uma, carcaça apodrecida
De mão estendida busca,a compaixão alheia
Na pinga tento atenuar, a maldita solidão
Não tem nada de meu, a não ser a culpa
De ter fingindo ser, o que nunca fui
Maltratei sem querer, um Deus que me protegia
Acabando o  amor próprio,que tinha em mim
Fui perseguido implacavelmente pelo sistema
Enquanto covil de ladrões de Brasília
Furtaram descaradamente a minha esperança

Osvaldo Teles

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Nas asas das fantasias

Vi passar pela janela, tudo lá fora
A vagarosidade trazia-me, inspiração
Livremente vagavam, os pensamentos
Pegando carona, nas asas das fantasias
Misteriosamente juntavam-se, com o real
Materializando, a minha frente o amor
Cabelos negros, lábios da cor do pecado
A sua pele refletia, as noites de prazer
Pungente o coração, palpitava no peito
Nas veias correm, sangue fervente
Subserviente entreguei-me, ao chamego
Incondicionalmente, busquei na junção
Os prazeres ocasionado, deste encontro
Entretanto me entregaste, o teu corpo
Descrente já estava, de tanto procurar
O compasso perfeito, da bela melodia
Em ti vi abrir a possibilidade, do passo
Descompassado,harmonizar-se com o ritmo
Os corpos moviam-se, ritmado pela canção
No espaço das notas, fluía a bela poesia
Sentindo a ardência,que seu calor me trazia
Rodopios dei, nos trilhos do tempo
Para está contigo, em meus braços
Sentir a suavidade,dos seus passos a bailar
Ouvindo-a cantarolando, nos meus ouvidos
Perde os comandos,fui conduzido no salão

Osvaldo Teles

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Trilhei caminhos incertos

Desde os primórdios, do meu sentir
Trilhei caminhos incertos, para chegar a ti
Queria encontrar nas esquinas, o que perde
Guerrilhei com o mundo exterior, confrontei
O meu interior, só via o espaço esvaziado
Quis preencher a todo custo, me decepcionei
O segredo era encontrar-me,comigo mesmo
Fui devaneando pelas noites, perdido fiquei
A sinfonia dos grilos, ritmava as passadas
Os assobios das corujas, dava-me calafrios
Sentei-me sobre, o céu estrelado
Os raios da lua cobriam,o seu cabelo escuro
Indicando o atalho, para os seus braços
Ficando vidrado em ti, os meus olhos
Encontrei aconchego, em seu colo
Os seus beijos eram, o combustível
Que deixavam em chamas, o coração
Estrelando! Chegava radiante o amor
Causando desordem, em meu querer
Trouxe perversão, para uma vida puritana
Não irei fazer-me de rogado, quero-te assim
Pervertida desde que sejas, apenas minha
Fazendo o manto azul, o nosso teto
Os astros iluminando, o nosso romance
As gotículas serenal, o aromático natural
Aquietando o sangue, que fervia na gente

Osvaldo Teles

O sol cospe os seus raios de fogo

O sol cospe, os seus raios de fogo
A chuva insiste em não caí,castigando
A terra fica em chama, queimando
As plantações perecem, por falta d’água
O calor intenso faz, as plantas verdejantes
Perderam a beleza, exuberante
Deixando uma imagem, preta e branca
O triste clamor não serve, para sanar a dor
Do sertanejo batalha-dor,a seca lhe maltrata
Incrustando na face os traços de tristeza
Os animais dão o último, suspiro de vida
Esturricada a terra,  abri-se sedenta
A erosão tira, a força  da terra
A fé dá-lhe esperança, de dias melhores
Buscando no altíssimo, as suas forças
Arando o solo, vai mantendo a sua crença
Romaria faz de olho, fixo lá no céu
Louvores entoa, pedindo a clemência divina
No pomar a passarada fazem a festa
As plantações já deram, as suas floradas
Para que suas lavouras,dêem os seus frutos
Podendo assentar, à sua mesa com fartura
Degustando, o paladar de seu trabalho
Dando alento, a quem vivi da terra

Osvaldo Teles

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Faz-me perder o fôlego

Um beijo gostoso faz-me perder o fôlego
Perco a coordenação do corpo, bambeio
O firmamento vem até a mim, viajo
Toco as estrelas sem sair do chão
A decolagem leve-me ao mundo dos sonhos
Sendo recebido por minha bela musa
Foi lendo nas entrelinhas a sua fórmula
Aprendi a conviver com a divindade
Convicto que encontrei a minha deusa
Retornei ao meu pequeno paraíso
As flores espalhadas por todos os lados
Matei a minha sede em seu Oásis
A sua linda miragem perseguia- me
Em todos os lados que meus olhos seguiam
Sentir a dama me dominar com seus toques
Fazendo-me navegar pelo ilusório
A imaginação viaja pelo seu imaginário
Depara-me com a minha afrodite
Dando equilíbrio a um ser  enlouquecido
Não quero o sentido de tudo na vida
Só vou vivendo  a intensidade permitido
Quebrando os paradigmas preestabelecido
Para buscar verdadeiro sentido do amor
Devolvendo as fantasias esquecidas
Penso o que deveria ser diferente na existência
Chegastes preenchendo o vazio existente

Osvaldo Teles

sábado, 14 de outubro de 2017

Salvaguardando

As vezes fico sem palavras, para expressar
Os mais profundos sentimentos: emudecido
Calado e com olhos distantes, alheio a tudo
Introspectivo, vou a procura do eu perdido
Salve engano encontrei, dentro do próprio eu
Lá em cima tem um Deus, me salvaguardando
Preenchendo o espaço vazio, do meu peito
Parceiro fiel nos momentos, difíceis da vida
O rochedo protetivo, das minhas fraquezas
Deixando em mim, a seiva revigorante
Trazendo-me a paz, tanto almejada
Abrindo o portão, do jardim  da felicidade
Onde só o amor, e a compreensão habitavam
Fazendo-me caminhar, leve como o cisne
No peito o coração, bate suavemente
Diante da tranquilidade, que me traz
Quando a luz divina, toma conta do espírito
Dos olhos saem raios, brilhantes de luz
Uma nova criatura, quebra o casulo
Que me aprisionava, liberdade dá a alma
É seguir os vossos, seguro passos
Sei que vou seguir, sem medo algum
Sobre a sua sombra, vou descansar
Serei eu mesmo, espreitando seu ser
O seu amor trás-me, segurança para seguir
Passos firmes vou, seguindo suas passadas
Sem temer ficar perdido,  na longa estrada
A fragilidade é substituída, pela sua força
A rocha de Judá, é o meu sustentáculo

Osvaldo Teles

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Seus olhos eram o farol

Sou mesmo que um, passarinho preso
Em uma gaiola, prestes a libertar-me
Vou em sua direção, pousando em ti
Pediu-lhe descanso, para o cansaço
Voei! Fui até o espaço sideral, ao infinito
O seu sangue correndo nas veias, o sonar
Tinha como guia, a pulsação do coração
Pairava na carona, na corrente do vento
Planar sobre ti, era o que me restava
Seus olhos eram o farol, que me orientava
Parti ao ponto de origem,para encontrar o ninho
Juntos despojados,nos entregamos ao amor
Coesos fortalecemos, as nossas asas
Para enfrentar as frustrações, da jornada
Viajando bem alta! Sobre as nuvens
Soltamos as amarras, chegamos no topo
O ar soprava suavemente, em nosso corpo
Refrigerando o interior, do nosso ser
No intervalo das claves, a música forma-se
Ritmando um novo sonhar, cruzando a linha
Imaginária que está ali, bem à nossa frente
Livres voamos sem medo, do desconhecido
Sentia as vibrações, de batermos asas juntos

Osvaldo Teles

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Apagam-se as luzes

Em seu corpo, nu vejo prazer
Congratulante o seu, ser me recebe
Apagam-se as luzes, fica tudo a escura
De sobressalto sou, tomado pelo silêncio
Busco no escuro, pegar em suas mãos
Levá-las a minha pele, a sentir seu afago
O clima aos poucos vai esquentando-me
A lucidez é raptada, pela inconsciência
Inconsciente tenho, momentos delirantes
Não sei em que esquina, reencontrei
A consciência perdida, em seus beijos
Para que encontrar, os sentidos das coisas
Se o excitante, são as incertezas
A noite levou consigo, a consistência
Chegando, a claridade do dia
Com a luz do sol, desperto leve
Aflorando a sensibilidade, em mim
Devolvendo minha,capacidade de sonhar
Realimentando, a chama da paixão
Ficando o riscos, de viver o grande amor
A tensão é substituída, pela calmaria
Que as suas carícias me provocam
Provocante é o seu, olhar sedutor
Sedutora, embaixo dos lençóis fico louco
As pernas perdem,a coordenação motora
Eu e você perdidos, madrugada adentro
Rasgamos a película, do pecado e pudor
Para ao amor puro nos entregássemos
Não quero mais falar de mim! Agora
A nosso história é muito mais interessante
Em seu corpo está, a realização do encontro

Osvaldo Teles

Seu aroma

Quantas vezes eu fugir
Fugas fiz para longe de ti
Este filme eu várias vezes
Rodava o mundo porém
As lembranças não sai de mim
Deixastes em mim sua marca
Seu aroma perseguia-me
Fazia-me entrar em delírio
Por onde eu fosse estavas presente
Nos quatro cantos do mundo
Continha a sua presença
Fiquei enlouquecido com sua ausência
Muitas vezes vi as lágrimas rolarem
Tomando conta da minha face
Vou lhes dizer não consigo te esquecer
A mente sozinha correu o mundo
Levando consigo a saudade
De tudo que deixou para trás
A falta das noites de amor me castigava
O calor que fluía de ti era o conforto
Que minha alma sempre almejava
Deparei-me com atalhos incertos
Querendo encontrar contigo
Já não trilho só encontrei-te no caminho
O pássaro retornou para o seu ninho
Depois de voar errante pelo espaço
Só queria repousar em teus braços
Deixar ser envolvido em teu laços
Entregando-me ao seu amar sem mácula
Ficando tudo de lado só o amor a dominar
Na certeza que cada instante foi único

Osvaldo Teles

domingo, 8 de outubro de 2017

O vaso se quebrou


O sopro Divino

Dentro de mim existe um sopro Divino
Aquele que faz-me dá passos firmes
Em direção dos objetivos traçados
Conduzindo-os por caminhos tortuosos
Colocando-me em  planície arejada
És a luz que clarea a minha escuridão
A confiança em ti tira de mim os medos
Eis-me aqui devoto a ti oh! Glorioso Deus
Agradecido pelo maravilhoso dom da vida
O Senhor é guardião do meu pensamento
É conhecedor de todo o meu querer
Sustentáculo das minhas fraquezas
Sua presença constante nos meus dias
Traz-me aquela paz tão desejada
Libertando as dores que me  maltratava
Tornando o meu peito templo do amor
Correndo nas veias a seiva revigoradora
Consciente que faço parte do seu rebanho
Na certeza que vai ser segundo a sua vontade
Vou seguindo os seus desígnios
Chuva de bençãos sobre minha cabeça
Chuvisco de felicidade molhando a face
Um novo homem renascendo a cada instante
Deixando a força divina agindo em meu ser

Osvaldo Teles

Vou lhes falar

Vou lhes falar um pouco da minha história
Foram tempos difíceis porém muito felizes
As ideias vadiavam perdidas nas ilusões
Perdido em um pensar a sonhar
De encontrar o meu destino nesta vida
Colidiam com o cotidiano das incertezas
Os devaneios faziam-me prosseguir
Olhei para o cosmo em busca das forças
Perdidas nas peregrinações que fiz
Aventurei-me por caminhos desconhecidos
O que me restava era rezar nas romarias
Que fiz pelos caminhos tortuosos
Perguntava o que aguarda-me nas esquinas
Projetava deparar-me com o sucesso
Porém as barreiras a transpor eram muitas
Os dons que recebi traziam  interrogações
Qual eram as suas funções para mim
Torturava-me às danadas inquietações
Cheirei sozinho no meio da multidão
Muitas vezes só queria um aperto de mão
E um olhar profundo nos olhos
Dando alento para um coração sonhador
Não quis bater de frente com a minha sina
Sempre levei no ombro o meu legado
Que era buscar sempre a felicidade

Osvaldo Teles

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Não sai de mim

Não sai de mim esta ideia fixa
Reavivar tudo que vivi no passado
Trazendo comigo todos os sonhos
Que enfeitava meu mundo criança
Tudo passava fugaz a minha frente
Nas rodas do tempo perdia a noção
Não dava para ver os dias passarem
As brincadeiras eram inúmeras
A gangorra embalava as fantasias
Bola de gude, fura pé, jogava pião
Fica vidrado vendo ele rodopiar
A cabeça rodopiava dando voltas
Hipnotizado ficava, fora da realidade
As cantigas de roda fazia-me viajar
Domarê, Se esta rua fosse minha
Alecrim, O cravo brigou com a rosa
As preocupações fugiam com a brincadeiras
Tudo era motivo para galhofada, gargalhada
A meninada brincando no coreto da praça
Sem malícia brincavam meninas e meninos
Tudo decorria na mais perfeita harmonia
Hoje vejo para mim depois de grande
Recordando-me das travessuras de menino
Quem nunca tomou frutas emprestadas no pé
Eu digo emprestada porque a natureza
Encarrega-se de devolver ao seu dono
O perfume do jasmim perfuma as noites
Pela manhã o sonho chocava-se com o real
Fazendo o homem entrar no cenário

Osvaldo Teles

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Gostaria de saber

Gostaria de saber, brincar com as palavras
Usar o verbo amar, em toda a sua plenitude
Sussurra ao  ouvido,lindas frases de amor
Deixando-te molinha, com o calor da boca
Acendendo toda,a minha  sexualidade
De meu amor te chamarei,és só minha
Fazendo-me homem,mais feliz deste mundo
Deixaria-te guardada, por toda a eternidade
Guardaria cada momento, vivido contigo
Reavivante dos sentidos, embriagados
Seria antídoto contra, os momentos sofridos
Necessito de palavras, para te trazer
Aos meus braços, ao meu colo
Colocar o rosto, colado com seu
Murmulhar bem baixinho, eu preciso de ti
Envia-me o sinal,de aceitação no olhar
Perfeito vai ser, o acoplamento dos lábios
Bebo cada gota, do seu saboroso mel
As palavras se emudecem, fico calado
Fui conduzido pelo, som dos seus gemidos
Ufa me libertei, da timidez que me prendia
Libertino procurei, a tua boca deliciosa
Nesta vida nada acontece, por acaso
Tudo tem um propósito, quando dois seres
Encontram-se, e as palavras lhes faltam

Osvaldo Teles

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Alvura de sua alma

Encontrei em ti a alvura, de sua alma
E a doçura de teus lábios, e nos seus beijos
Mergulhei no  ser esquecendo, o aparente
Fui além das aparências, achei a candura
Que estava escondida, nas profundezas
A sua pureza resplandeceu, na aparência
Sutilmente, vindo consigo todo feitiço
O puro aroma exalau, dos seus  poros
Ficando em sobressaltando, o coração
Transparecendo, os nossos sentimentos
Fui recebido pela, benevolência do querer
Eis que minha, sensibilidade aflorou
Passei a ser o seu admirador, nos atamos
Eu e você sendo, ligados pelo mesmo aro
Tentei desvencilhar, do seu laço
Quando  me desvencilhava, mais apertava
Porém não tinha, para onde correr
Os caminhos, já foi traçados pelo divino
Agora só resta-me, segui-lo e aproveitar
Toda sutileza que vem, dos seus beijos
Sentindo a maciez, de sua pele nua
Encontro entreposto, da satisfação
Em festa o coração, pulsa de emoção
De ter trilhado o mesmo, caminho que você

Osvaldo Teles

Vendo sua fotografia

Vendo  sua fotografia pude viajar no tempo
A sua bela imagem estampada no quadro
Nos seus olhos a vitalidade que possuía
A jovialidade e a expressão de menina
Seu jeito carinhoso me conquistou
Que faz-me entregar completamente
Serei eternamente grato ao destino
Por ter colocado-te em meu caminho
E poder conviver com  um belo amar
Repartindo um com outro nosso viver
Hoje vejo em nós a evolução do tempo
As nossas faces já tem os traços de outrora
As linhas do envelhecimento está na testa
Os corpos não têm a mesma forma definida
Porém o contínua genuíno como antes
Fixa na lembrança o seu lado menina
Que até hoje lhe acompanha, bela contínua
A paixão de criança perdura em nossa vida
Levando-me por momentos de felicidade
Tomando conta de todos os meus dias
Sustentando-me nos instantes difíceis
Trazendo alento para o sofrimento

Osvaldo Teles

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Salve! Salve Pátria amada

Salve! Salve Pátria amada e idolatrada
Os teus bravos filhos  não foge a luta
Braços fortes pronto a empunha ferramenta
Para do fruto do seu trabalho sobreviver
Nos guetos ouve-se gritos contra a injustiça
Na sarjeta um amontoado de filhos teus
Pátria mãe desnaturada deixando-os
Dormirem nas calçadas
Sendo açoitado pelo sopro do vento frio
Forçando-lhes tirar os alimentos do lixo
Os políticos corruptos vivendo no luxo
Roubados dos  cofres público
Salve! Lindo o pendor da desesperança
Esquecestes os filhos teus na miséria
Farrapos em forma de seres humanos
E as riquezas sendo usurpada em Brasília
A constituição sendo usada para proteger
Os filhos da puta dos políticos Ladrões
Quem deverá zelar pelo bem-estar do povo
Tomam posse daquilo que não lhe pertence
Abrindo um abismo entre as classes
Sempre aparecem os salvadores da pátria
Em seus discursos vão melhorar a nação
Na verdade são todos usurpadores do erário
Acumulam fortunas e continuamos na miséria

Osvaldo Teles

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

As gotículas escorriam

As gotículas escorriam na face
Em um oceano de lamúrias
A voz saia abafada e tremendo
Cansei de viver por trás da sombra
De um passado, visualizo o futuro
Fiquei  cara a cara com o destino
Transfiguração em forma de mulher
Transformando a vida de um homem
Retirando os traços tristes da cara
Muitas coisas boas aconteceram
Ouvia a canção que me transportava
Para os momentos alucinantes
Assim pude encontrar o som harmonioso
Que continha no meu harmônico ser
Partículas deste amor se expandiram
Expondo-me a raios de contentamento
Entretanto o universo conspira finalmente
Para o encontro dos corpos celestiais
Em um alinhamento de sentimentos
Ficando esquecido os ressentimentos
No castiçal à vela  dá o seu sinal e apaga
O quarto ganha clima de romance
Dois enamorados agarram-se ao amor
Como caminho para a embriaguez d’alma
Fazendo-a botar para fora o seu esplendor
Ficando a mostra a leveza que ela me traz

Osvaldo Teles

domingo, 1 de outubro de 2017

O amor tem o grande poder

O amor tem o grande poder
De santificar o encontro carnal
Mais do que prazer proporciona-me
Trazendo-me o céu a terra
Atendo os meus olhos fixo a lua
Quebrando a linha que nos prende
Livremente ultrapassamos o horizonte
Dois corpos confundindo-se com um
Nossa respiração ofegante é o combustível
Em alta octanagem ganhamos velocidade
As estrelas serão o nosso limite
Envolvido em seus encantos perco a visão
Pos as pestanas fecham-se para sentir
Toda a vibração que emana dos corpos
Ficando só a menção a maldita tristeza
Nos olhos a expressão de felicidade
Na pele as lembranças do que vivemos
Substituindo os devaneios perdidos
Voltei ao nosso ponto de partida
Com a alma arrebatada por seus beijos
Bom mesmo é o entrelaçamento das mãos
Para não ficarmos alienados no mundo
Deixando no lado de fora as maldições
No coração ficando as reações positivas
Que vem do seu maravilhoso sorriso

Osvaldo Teles

Tua presença

Poeta: Osvaldo Teles
Locução: Pedro Benites