quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Seus olhos eram o farol

Sou mesmo que um, passarinho preso
Em uma gaiola, prestes a libertar-me
Vou em sua direção, pousando em ti
Pediu-lhe descanso, para o cansaço
Voei! Fui até o espaço sideral, ao infinito
O seu sangue correndo nas veias, o sonar
Tinha como guia, a pulsação do coração
Pairava na carona, na corrente do vento
Planar sobre ti, era o que me restava
Seus olhos eram o farol, que me orientava
Parti ao ponto de origem,para encontrar o ninho
Juntos despojados,nos entregamos ao amor
Coesos fortalecemos, as nossas asas
Para enfrentar as frustrações, da jornada
Viajando bem alta! Sobre as nuvens
Soltamos as amarras, chegamos no topo
O ar soprava suavemente, em nosso corpo
Refrigerando o interior, do nosso ser
No intervalo das claves, a música forma-se
Ritmando um novo sonhar, cruzando a linha
Imaginária que está ali, bem à nossa frente
Livres voamos sem medo, do desconhecido
Sentia as vibrações, de batermos asas juntos

Osvaldo Teles

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