domingo, 31 de dezembro de 2017

Dois corpos em movimento

No periférico, da minha visão
Se vão, as lembranças perdidas
Não paro de pensar, nas noites
Alucinantes, de um amor intenso

Entregando-me, a intensidade
Que o meu coração, necessita
Regresso com marcas pelo corpo
E alma sentindo, os açoites

Esqueço  tudo, até de mim mesmo
Neste momento, só penso em ti
Desligo-me deste plano, viajo
O ato carnal, torna-se santificado

Dois corpos, em constante movimento
Viajam constante, na mesma rotação
Os desejos mais íntimos, são revelados
Fazendo-nos arder, em contentamento

A pressão da seiva, correndo em suas veias
Culmina com minha liberação, de adrenalina
Lavando-nos ao estado, ilusório dos sonhos
É o santo sentimento, causando-nos devaneios

Osvaldo Teles

sábado, 30 de dezembro de 2017

Ouça aquela voz

Ouço aquela voz aveludada, a me chamar
Esta é a voz da minha amada me encantando
Parecendo o cantar, dos rouxinóis
Que penetra em meus ouvidos, como canto
Como os das sereias, para me  enfeitiçar
Despertei enfeitiçado, com a deusa ao lado
Levou-me a admirar, a sua beleza puritana
Purificando uma mente, pervertida
Que estava perdida, no plano terreno
O seu olhar instiga-me,aos prazeres carnais
Doce é o seu paladar, a me envenenar
Quão é ardiloso, são os beijos ardentes
Entorpecendo a danada, da consciência
A loucura toma conta, da sensatez
Um misto de sensações, me invade
Fazendo-me perder, a minha decência
Não sei aonde foi parar, a danada lucidez
O corpo  torna-se alado, e sai a vadiar
Lindíssimo fica o mundo, em torno de mim
O seu canto encheu, o meu ser de paixão
Olhando pelas janelas, espreitando você
Vênus, materializar-se em sua figura
Como uma harpa,  toco-te suavemente
Em meu ouvido ecoa ainda, a nossa canção
Que conduzia-me,ao mundo encantado do amor

Osvaldo Teles

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Dueto com a vida

A vida fez um dueto comigo eu dava
Os primeiros acordes ela ditava o ritmo
Deixou-me de fazer a letra, ela a melodia
Não perca o compasso da dança
Buscando a afinação perfeita da canção
Dando o tom harmonioso do bom viver
Rodopiei sobre as notas musicais
Visando o ponto de equilíbrio
Querendo encontrar a dedilhada harmônica
Dando a entonação afinada da voz
Colocando para fora as emoções
Contextualizando o conteúdo contido
Paradoxalmente parei na linha do tempo
Buscando a inexistente verdade
Só havia em minha fértil cabeça
Que fazia-me delirar em seus braços
Sentindo o seu tenro corpo no meu
A música vibrante invadia o nosso ser
Liberando todos os nossos movimentos
Livre dançavam as almas embaladas
Eu fiz um dueto com a vida ia seguindo
Tudo aquilo que ela suavemente tocava

Osvaldo Teles
Foto Google

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

No avanço dos ponteiros

No avanço dos ponteiros queria apagar
As recordações apagando as maledicências
Do tempo que passou ficando as manchas
Lembro-me o que passou com saudades
Reergue das ruínas os meus sonhos
Sair correndo atrás dos meus objetivos
O sucesso dependia do caminho escolhido
Acreditei que quando Janeiro chegasse
Tudo seria totalmente diferente
Daqui para frente retomando planos antigos
Preenchendo as lacunas existentes
Quis ser um bon vivant na arte de viver
Sinto os desatinos das dores sentidas
Remontar é que me resta a fazer
Quando o coração é dilacerado
É pegar os fragmentos e colar
Seria muito bom se os ponteiros lavasse
Consigo todos os momentos ruins
Ficando apenas o que de bom aconteceu
A rebeldia de outrora foi acalmada
Não sou mais o mesmo de ontem
Na urna do tempo ficaram as recordações
De uma era maravilhosa que eu vivenciei
Fiz planos de mudanças porém
Só mudaram os números e as rugas no rosto
E o sonho sonhando se tornar realidade
Dentro de uma cabeça sonhadora

Osvaldo Teles

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Suplantei os limites

Suplantei os limites que me foram impostos
Vence as minhas batalhas interior
Vislumbrei em torno de mim dificuldades
Todos os desafios eu encarei de frente
Crente que em todos eu sairia vencedor
Coloquei velocidade nas minhas passadas
Com pressa de ver logo a linha de chegada
Era o que eu queria estar contigo ao final
Mesmo que tenha percorrido sozinho
Tenho certeza que estás torcendo por mim
Introduzi  nas minhas aventuranças
A esperança de continuar firme no propósito
Do teu amor era o amuleto da sorte
Era o que me impulsionava a lutar
Onde o fazes eu alcançar a vitória
Enchendo-me de confiança e firmeza nos atos
Mostrando a luz no final do túnel
Eis que és formosa a minha amada
Meu baluarte e minha coroa de adorno
Enfeitando os momentos difíceis da lida

Osvaldo Teles

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Fui homem livre

Fui homem livre, o sistema me escravizou
Quero me libertar, do meu passado
Porém as lembranças, me castigam
Os grilhões ainda, estão na alma
As chibatadas no lombo, está doídas
Tento voar, sinto-me preso ao pelourinho
O Capitão do mato, ainda me persegue
Tive que me embrenhar,na mata como bicho
Em busca de abrigo ,criando os quilombos
Os clamores dos trapos humanos escoam
Procurando os ouvidos do altíssimo
Para que se compadece do meu sofrer
Mostra-me a tua face, o grandioso Deus
Dá alento para o meu, grande sofrimento
Apaga as marcas, das ladeadas do lombo
Liberta-me a minha alma, desta servidão 
Torna amena a minha, passagem terrena
Dai-me a liberdade, dos pássaros errantes
Fazei-me voar pelo espaço a dentro
De volta a minha, terra mater
Liberdade é a única, coisa que te peço
Tira das mãos, do feitor o seu chicote
Remove os grilhões, dos meus pés
Arranca pela cepa o pelourinho 
Tira dos meus algozes,as armas de torturas
Nasci livre, meus irmãos fizeram-me escrevo
Até hoje sinto os efeitos, do sistema escravagista

Osvaldo Teles

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Mulher delicada

És mulher delicada e forte ao mesmo tempo
Fonte inesgotável de afeto e amor és mãe
Eis a mais bela e perfeita criação do criador
Fostes forjada pelas mãos do artesão maior
Colocastes toda perfeição da obra divina
Divinamente recebestes traços divinais
A coisa mais linda que os meus olhos já viu
Formosura e a sutileza das rosas
Balançando-se fugazes ao vento
Traz consigo a dose certa do amor
Para introjetar nos corações do seu amante
A palavra certa para estancar suas lágrimas
No Olimpo recebe o nome de deusa
No paraíso recebestes o nome de mulher
Flui de ti a essência em forma de amor
De sua boca sai o liquido que mata a sede
Vejo na beleza do seu olhar a fonte de vida
Trazendo vida para os meus dias

Osvaldo Teles

Eu sou o que sou

Eu sou o que sou, fruto do que vive
Hoje sou reflexo, do ontem
Refletindo, os valores adquiridos
O amanhã deixei acontecer,livremente
Projetando o futuro, sem perder
O contato, com o meu presente
Não Vou sofrer, por antecedência
Se tudo acontecer, como o planejado
Vou ficar muito, feliz com certeza
Crendo que tudo, só acontece
Segundo a vontade, de meu Deus
Salvaguardando-me, de todos os males
Errei muitas vezes, no intuito de acertar
Não decepcionei-me, com as pessoas
Que cruzei no decorrer, da caminhada
Vi em cada queda, um aprendizado
No anoitecer a possibilidade, de refletir
Em todos os acontecimentos, introspectivo
Via em um novo amanhecer, uma nova
Oportunidade de me levantar, erguia-me
Pronto estava para recomeçar, a jornada
Pretendia no final, deparar-me com a receita
De viver sempre em comunhão, comigo mesmo
Lendo nas entrelinhas, as belas lições
Em cada experiência, adquirida na vida
Fazendo renascer, a esperança em mim

Osvaldo Teles

domingo, 24 de dezembro de 2017

Estou de partida

Minhas malas já estão prontas
Estou de partida para pasárgada
Deixando para trás tudo que passou
Vou olhando para frente ficando atento
Para não perder o elo com as minhas raízes
Sigo tranquilo sem nenhum arrependimento
Minha amada é o foco das atenções
Para despoja-la no nosso ninho de amor
Lá serei o rei desnudando a bela dama
Desfrutarei das  benesses do seu amar
Vou sentindo o ardor dos seus beijos
Saboreando o doce sabor dos seus lábios
Fazendo-me perder nas linhas do seu corpo
Tendenciando-me a um estudo de loucura
Como se a alma estivesse saindo da massa
Delirante fico com as suas suaves carícias
A carne estremece com as suas mãos
Deslizando sobre a minha pele
Os pelos se arrepiam com o seu toque
Entorpecendo os sofrimentos sofridos
Em seu colo encontrei abrigo
Dando alívio o desgaste da viragem
Serás sempre o meu porto seguro
Quando eu estiver devaneando de prazer

Osvaldo Teles

sábado, 23 de dezembro de 2017

O sentido do Natal

O capitalismo selvagem dita  suas normas
A uma sociedade corrompida e hipócrita
Com o seu consumismo exacerbado
Mostra que poucos tinham muito
Muitos não tinham absolutamente nada
Quando eu era menino eu pensava
Que papai Noel tinha os seus escolhidos
Porque dava presentes a uns e a outros não
A festa que deveria ser de partilha, é onde
Fica expressa a desigualdade social
Dando mostra que o rico está cada vez
Mais rico e o pobre cada vez mais pobre
Ficando o principal sentido secundário
Que festejar o nascimento do menino Jesus
Que veio pregar a igualdade entre os irmãos
Onde todos são iguais perante ao pai
O Natal é o símbolo de fraternidade
E que um novo tempo está por vir
Para que o amor reine entre os corações
Daqueles que busca a graça de Deus
Vendo na figura do bom velhinho
A benevolência do senhor Jesus Cristo
Descobrindo que o amor ao próximo
É o maior  presidente que devemos dá
O verdadeiro sentido do Natal é a certeza
Que o Pai o Filho e o Espírito Santo
Veio habitar em nossos corações

Osvaldo Teles

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Deixe-me iludir

Fui ludibriado, pelo destino
Muitas vezes, deixei-me iludir
Pelos contos de fadas, e as lendas
Era uma fórmula, de sair do real
A minha liberdade,  permite-me viajar
Pelas estrelas sem sair, do meu chão
Mergulhei na imensidão, do meu vazio
Procurando esvaziar, as desilusões
Puseram-me de frente, do espelho
Tentei encontrar o elo perdido, do mundo e eu
Vi passar toda, a  saga do peregrino
Peregrinei querendo, um repouso
Para um corpo açoitado, e cansado 
Para apascentar, a alma da fadiga
Dei a volta pelo mundo, sem sair do meu
Bate asas para o vale, dos encantamentos
Encantado fiquei, com as belezas que vi
Por um momento me vi, no planeta b612
Tão pequeno que só cabia eu, e minha musa
Sobre um redoma a coloquei, admirando-a
Diante do pedestal, fiquei estupefato
Parente tudo que se passou, a minha frente
Ali percebe a possibilidade, do encontro
Sobre o mar projetava, a minha imagem

Osvaldo Teles

Ainda sou o mesmo?

Ainda sou o mesmo? Na rotação do tempo
Ainda trago toda, a minha essência
As transformações, acontecem na face
Não tive tempo, para embalar as fantasias
A saudade é que, me resta de consolo
Daquele que eu, foi um dia
Acumulei experiências, que a vida permitiu
Aproveitando a dádiva, do viver feliz
O meu vazio, não foi preenchido
Acalentei a esperança, de está contigo
Desfilando, as mágoas contidas
Em seus braços, o aconchego
Encontrei a dose, perfeita para curar
Os males que as dores, me causaram
O seu amor fez em mim, maravilha
Levando-me de volta, às minhas origens
Personificando em mim, o desejo de ser
Procurando as fantasias, que perdi ao longo
Da estrada que percorri, para chegar aqui
Não sei se sou mesmo, do início da partida
As maldades que sofri, me transformaram
Não levo mágoa comigo,deixei-a a margem
Na mente ficaram gravadas, as paragens
Que embelezam, minha estadia no mundo.

Osvaldo Teles

domingo, 17 de dezembro de 2017

Quem sou eu afinal

Quem sou eu afinal, ainda não descobri
Nasci como um livro em branco
Algumas vezes não tinha controle do enredo
Tive que aceitar o papel que me foi imposto
Tudo foi decorrendo com o passar do tempo
Algumas vezes não tinha controle do enredo
Pergunto-me qual é minha missão na terra
Peço a Deus todos os dias em oração
Para Ele mostrar-me o meu caminho
As setas causam confusão não sei a direção
Sei que não vim a este mundo veranear
A humildade é a maior virtude do homem
Transformando-o em um ser melhor
A vida é curta e a morte é inevitável
A única que coisa que não pode faltar
Nesta vida é o amor próprio ele me conduz
Versando a plenitude do amor verdadeiro
Tentando encontrar o ponto convergente
Entre a vida e morte se há que tem
De um viver cheios complexidade
O amor que nos faz do viver descomplicado
Congratulando um pouco de mim
Elevando o corpo e alma a condição de amante

Osvaldo Teles
Foto Google

sábado, 16 de dezembro de 2017

Secaram as lágrimas

Secaram as lágrimas! Já não choro
Meu coração está em júbilo,contente
Ele está repleto de amor, festivo
Vai dançando sentindo a sinfonia
Dos aparelhos trabalhando em sintonia
Fazendo a massa levitar na concórdia
Da sutileza que este amor me traz
Correspondendo os afagos que vem de ti
As duas identidades se confundem em uma
Levou-me a juntar os pedacinhos de mim
Seria eu como uma reconstrução
Um novo ser que renasceu na paixão
Compraz um homem em seu contentamento
Como uma águia bate asas livre alça vôo
Chegando ao ápice das  belas emoções
Em um voar rasante plaina lá no alto
Esqueço de mim mesmo penso só ato
O que quero neste instante é apagar
As marcas dos prantos que chorei
Tornando eterno a sensação de prazer

Osvaldo Teles

Saudades da minha terra

Quantas saudades da minha terra
E dos amigos que por lá deixei
De suas noites encantadora de luar
Como uma estrela cadente as ideias
Viajavam sem se preocupar com nada
Saiam a procura de um mundo encantado
Onde as desventuras não faziam morada
Por onde eu andar levarei nas lembranças
A face feliz da minha infância
Os encontros com os amigos em suas praças
Em suas trilhas trilhava sem compromissos
O nada que tinha cabia nos meus planos
Prato vazio porém muita vontade de vencer
De ser um grande homem no futuro
Trago comigo os seus primores
Como posso esquecer dos anos
Mais feliz da minha existência
Lembro-me saudoso das festas de largo
Uma vez por ano nos reunia na praça
Para vê o  seu belo alvorecer
Para sairmos atrás da sala da roça
Pulava fantasiado atrás da fanfarra
O destino me levou para caminho distante
Eu não queria mais fazer o que
Mas levei comigo o tempo bom que vive

Osvaldo Teles

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Sorrateira chegastes

Sorrateira chegastes, causando desordem
Desalinhando as ideias,a consciência é furtada
Fico daltônico, as cores perdem o brilho
Só enxergo a sua imagem, a minha frente

Um querer assim não sentia, em minha vida
De uma forma, tão arrebatadora
Até o amor se materializar, em meu coração
Sob o mesmo céu, quis desfrutar de ti

A brisa soprava, as antigas lembranças
Estive a ponto, de esquecer-las
As músicas antigas, lembrava-me de você
Vientes por sua livre, e espontânea vontade

Vistes o brilho que saia, pelos os meus olhos
Cambaleei ao ir, ao seu encontro
Ofegante caístes, em meus braços
Querendo a quentura, dos meus beijinhos

E a ternura de uma alma, enamorada
Não vem devagarinho, não me mata
De ansiedade, o som de suas passadas
É o prelúdio, do nosso enlaçamento

Dois corpos  abraçando-se,  suavemente
Fez-me voar, ao recanto mágico da ilusão
Tornei-me passageiro, do tempo
Porém guardei, a sua essência comigo

Osvaldo Teles

A Luna desponta

De tardezinha, a luna desponta
Assumindo, o lugar do rei sol
Acordando o lobo adormecido
A meia luz, perco-me no escuro

Prendo-me ao fio de luz, perco o tino
Tateando fico, a sua procura
Guiando-me, pelo seu cheiro estonteante
Vou deslizando, em suas curvas

Vais se revelando, em meus toques
As pestanas se encontram, para sentir
Todo o prazer, proporcionando
Os sentimentos, vão sendo despertados

Despertadores, das belas emoções
Tudo que quero a sua, ternura atenuante
Transformando-me,em aprendiz de amante
Introduz-me no fantástico, templo de amar

desvirginando a minha, deusa do amor
Vindo com a musa, uma fonte  de inspiração
Dois corpos, numa conjunção perfeita
Desprovida de imperfeições, despoja-me

De toda vergonha, para que possamos
Na penumbra despir a pele,nos concedendo
A compreensão, de cada gesto desferido
Compreendo o significado, de cada olhada

Não disfarço, o que se passou conosco
Ainda sinto os efeitos, da noite passada
Incrustada na minha aparência! Flutuo
A cada passada, na leveza que me causa.

Osvaldo Teles

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Colherei os frutos

Já fui muito espancado, pelo destino
A cada tropeço, levantava-me mais firme
Criei anticorpos, contra suas artimanhas
Não fico preso, ao que poderia ser
Ou ao que podia, ter acontecido
Sei lá o que podia, me acontecer
O que me importava, era aproveitar
As maravilhas, que foram-me postas
Só carregava a certeza, que um Deus
Estava ao meu lado, me protegendo
Dando-me tudo aquilo, que era preciso
Para que eu pudesse, prosseguir
O passei no grande jardim, da vida
Canalizei os bons fluídos, deixei fluir
O melhor que há, em meu âmago
Internalizei a força, que vinha de ti
Busquei o tempo certo, para dá volta por cima
Para recomeçar, quantas vezes for preciso
Reconhecendo, minhas próprias fraquezas
Sendo eu o dono, das minhas decisões
Sei que pagarei, o preço por elas
Serei cobrado, na hora do juízo final
Por cada um, das minhas atitudes
Colherei os frutos,das sementes que semeei
Lá no  alto estava, o Criador a me observar
Levei comigo seus, ensinamentos e virtudes
Para ter o discernimento, para as escolhas
De prosseguir, sem ceder às tentações

Osvaldo Teles

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Pensei em ti

Pensei em ti o dia todo a espera da noite
De cada detalhe do que senti
Em nosso santuário de amor
Pétalas de rosas sobre a cama
Reproduz o seu suave perfume
Sinto o sabor dos seus beijos
O corpo ainda sente tremor
Das  sensações que me causou
O frescor do seu aroma guardo
As rosa fazem me lembrar
Da sua entrega sem pudor
Sua pele macia colada com a minha
A pulsação fica acelerada
Perco os sentidos uma loucura me toma
Volto a minha origem animal só instinto
Aproximando-me ao ápice da inconsciência
Preso ao paralelo do mundo das ilusões
O clima romântico tomando conta do quarto
O vinho escorrendo pelos meus lábios
A expectativa da sua chegada me alucina
Preparo o ambiente para lhe receber
Sobre a cama madrigais a enfeitá-la
E no coração muito amor para lhe dar

Osvaldo Teles

Vivia perdido

Vivia perdido em um mundo real
Era um corpo perdido no espaço
Buscando a convergência dos seres
Dois corpos chocando-se na atmosfera
Uma explosão de sentimentos no sideral
Conquistei um planeta chamado coração
Foi dominado por uma  irracionalidade
Visualizei ao meu lado o planeta ilusão
Fui arrebatado pelo  estado de oniróide
A loucura assumiu a minha realidade
Só via a  beleza em sua imagem
Um oásis de satisfação unida o meu ser
Preenchendo o meu deserto com flores
Sentir em meus olhos o brilho das estrelas
Sentindo o calor queimando minhas veias
Transportei-me para o mundo das maravilhas
Encontrando em ti o caminho da felicidade
Deparando-me com o meu anjo libertino
Que estava perdido entre as estrelas
Levando-me sentir as vibrações do amor
Tornando a irrealidade a minha realidade
Vendo a tua face refletindo na lua

Osvaldo Teles

domingo, 10 de dezembro de 2017

Nunca tive medo

Nunca tive medo, dos desafios da vida
Sempre  soube, que todos obstáculos
Podem ser vencidos, com fé e equilíbrio
Amei na esperança, de ser também amado
Deixando vivo os motivos, que impulsionam
A prosseguir firme, na longa jornada
Assumindo o controle, do meu destino
Caminhei olhando, as belezas da vida
Suplantei as dificuldades, e estou aqui
Não acumulei fortuna, mas trago a certeza
Que tudo que vivi, valeu a pena
Porém juntei um tesouro, em experiência
Dando-me discernimento, para distinguir
O que é certo e errado, na longa jornada
Andei lado a lado, com os meus fantasmas
Algumas vezes dava-me, medo da cara feia
Que a vida fazia-me, amedrontando-me
Por vezes sucumbir, pelo cansaço da lida
Tinha certeza que encontraria, um ombro amigo
Para dar-me alento, no final da trajetória
Planejei amar, incondicionalmente a vida
Apesar dela muitas vezes, dar-me tropeços
Nem estava aí para isso, não quis perder
Com coisas vão, só focava no ser amado
Para não acabar, um velho solitário

Osvaldo Teles

sábado, 9 de dezembro de 2017

Sentia as lágrimas

Sentia as lágrimas, pingarem uma a uma
As lamúrias fluíam, torrencialmente
Tirando dos olhos, o brilho da felicidade
O coração estava em frangalhos, triste
Escurecendo a minha visão,a alma chora
Ela é tão melindrosa, se abate facilmente
Solucei perdidamente, feito uma chorão
Botando para fora, tudo o que sente
Solucei feito, um menino choram
Já chorei as derrotas, que me foi imposta
As dores dos amores, que foram perdidos
Quiseres o destino, me ludibriar
Em suas artimanhas, traiçoeiras
Botando em meu caminho, coisas fugazes
As coisas momentâneas, não trouxeram paz
Arteiro, eu me desvencilhava das armadilhas
Armado com o amor próprio, me defendia
Imune ficava, dos olhares funestos
Sarcástico encarei, de frente o meu verdugo
Ele estava pronto para me aniquilar
Lutei e sobrevivi, às investidas contra mim
Alhei-me com meu, Deus na batalha da vida
Deixei ele tomar conta, de minhas ações
As lágrimas deixaram, de escorrer no rosto

Osvaldo Teles

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Os Natais da minha infância

Os Natais da minha infância
Lembro-me com recordações
Reportando-me aos tempos de criança
A criançada brincando no coreto
Era noite de quermesse
A praça da matriz ficava toda enfeitada
As lâmpadas faziam o jogo de luz
Nas barracas a comida e bebida era farta
O baile era o ponto de encontro dos casais
A armação do presépio era a maior farra
As palmeiras serviam de árvore Natal
A missa do galo era o ponto alto
Da festa natalina o povo festejava
O nascimento do menino Jesus
Eta lembranças que o tempo
Insiste em não apagar guardo na memória
A magia do Natal invadia a minha alma
Como se fosse um novo nascimento
Como tudo se renovasse uma nova era
Renovando os planos para o novo ano
Tudo era muito mágico em torno do Natal
O desejo de mudança deixava vivo os sonhos

Osvaldo Teles

Luz do mundo

É Natal! O verbo fez-se carne
A luz se fez vida, as trevas se apagaram
Tornando-se,  luz do mundo
Os anjos anunciaram com suas trombetas
A cortina celestial se abriu em júbilo
Nasceu o Messias, o filho de Deus
Se fez Homem e veio, habitar entre nós
Nasceu em uma, manjedoura
Os três reis magos, seguiram
A estrela que lhe indicou, o caminho
Com mirra e ouro, lhe presentearam
Jesus de Nazaré ,o mestre nasceu
Trazendo consigo, a graça do pai
Vivenciando como os homens, a sua fé
Milagres ele fez, cegos ele fez enxergar
Aleijados fez andar, pregando sempre o amor
Seus ensinamentos, tocaram nos corações
Derramando sobre, os homens a sua graça
Com o seu grande amor, curou as feridas
Sendo o caminho, a verdade e a vida
Para que possamos seguirmos seu exemplo
Natal é quando o espírito se faz carne
E o filho de Deus vem habitar entre nós

Osvaldo Teles

Os teus lábios

Os teus lábios são adocicados
Bebi do mel que escorre de sua boca
Diluindo o amargo que tinha em meu ser
Degustei o suave aroma que vem de ti
Coloca entre as tuas mãos a minha face
Para que eu possa sentir a sua suavidade
Fazendo as horas passarem mais lentas
Parecendo que tudo passa em câmera lenta
Alongando o tempo que passamos juntos
Aficionado fico com a beleza do momento
Os seus beijos vão anestesiando o corpo
Na obscuridade revela-se esplendorosa
Deixando sair o melhor que há em mim
Na gélida cama a temperatura aumenta
No grande palco a dança começa
Os meus dedos dançam frenéticos
Sobre a sua pele macia como veludo
A inércia é quebrada as ideias buscam cadência
Os desejos chegam alcançando os amantes
Buscamos o clímax perfeito para o enleio
Vem a mim sente a tenacidade do meu ser
Acoplamos-nos como se fosse um só

Osvaldo Teles

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

O amor fez-se carne

Na plena noite em uma entrega plena
Chegando a plenitude das emoções
Vivendo as benesses deste amor
O amor faz-se carne e habitou entre nós
Vem aqui deixa este sentir nos dominar
Despojando a vergonha que nos prende
Libertando os prazeres e desejo escondidos
Envolvendo-nos em nossa irrealidade
Envolto no misterioso laço da carnalidade
Na comunhão das almas o amor se eterniza
Vamos nos tornando um pelo sangue
Os momentos que se passaram
Ficaram só a saudade gravada na alma
A calma que vinham de suas carícias
Conduziram-me ao extremo êxtase
Longos lapsos de insanidade me acomete
Bamboleia sobre mim o seu belo corpo
Para que eu não me esqueça de tudo
Meu viver passastes a ser dia e noite
As preocupações ficaram para depois
Só vou apreciando o esse ser tão belo
Ao vê-lá o sensato despia-se sua sensatez

Osvaldo Teles

Homem arretado

O sertanejo é homem, arretado
Um vencedor, acima de tudo
Faz das lapeadas da  vida! Lições
Calejado das dores, causado pelos açoites
As batalha diária, vence com devoção
A fé é o alento, das desventuras
O cabra é um lutador, incansável
Quando parece, que está vencido
E que a seca lhe deu, um xeque mate
Se  levanta, muito mais fortalecido
Com o mandacaru, ele mata a sua sede
Na terra batida, semeia as esperanças
Cultivando no coração, a bênção de ser
De ser forte, acima de toda força negativa
Devoto olha para o céu, pedindo clemência
Pedindo resignação, para prosseguir na lida
Querendo tirar do solo, o seu alimento
No quintal  os animais, dão o último suspiro
Estarrecidos como a terra, que lhe aguarda
No alpendre vê o tempo, passar sorrateiro
Levando consigo, as nuvens de chuvas
Ficando apenas no céu, o sol escaldante
Na terra os seus efeitos, catastróficos
Fazendo o homem do campo, retirante
Deixando a cerca tirar, suas esperanças

Osvaldo Teles



terça-feira, 5 de dezembro de 2017

O cenário foi armado

O cenário foi armado, para recebê-la
O cupido já fez, o seu papel nos juntou
Em uma bela noite, enluarada de verão
Depois de sua pureza, ser violada
Dois corpos ardentes, se encontram
Vem a mim, fazendo-me dormir tranquilo
Acordando com, o meu leito florido
Sentindo o aroma, do seu hálito
O perfume saindo, dos seus poros
Inebriado fico, com o seu cheiro
Logo eu lhe direi, estou no paraíso
Vai chegando, o dia esplendoroso
Cantoria da passarada, anuncia a alvorada
Tranquilizou o coração, dando a certeza
Que acordar com a amada, ao meu lado
Depois de momentos caliente, com a linda
Dando a impressão,de estarmos queimando
De tanto amor, que está correndo nas veias
Enviando-nos de volta, para o paraíso
Levando-nos ao caminho, da perdição?
Ou ao casamento perfeito, de duas almas?
Só quero sentir o prazer, de estar contigo
Admirado fico, diante de sua sinuosidade
Deslizando os meus dedos, em suas curvas
Vou chegando ao ápice, das loucuras.

Osvaldo Teles

Não temo a solidão

Não temo a solidão, é neste momento
Que mergulho reflexivo, no meu interior
É quando Deus vem, a minha presença
Para me dar amparo, e o consolo
Compaixão encontro, em seus braços
Com o seu ombro amigo, posso contar
As suas mãos levantava-me, a cada queda
A cada queda me erguia, mais confiante
Este vazio, ele preenche completamente
As desventuras que vivi,tornou-se em lições
Aonde eu estava, Ele estava comigo
Arrancando de mim, às desilusões
Fazendo-me refletir, na minha existência
Mostrando que nesta vida, nada é em vão
Tudo que vivemos, servem de aprendizado
As gotas que deixaram, os olhos turvos
Serviram de colírios, para dá brilho a visão
Deixando claro que devo, buscar a razão
De um viver sem temer, está sozinho
Se estás junto a mim, não tem o que temer
Os caminhos que me  levava, para o abismo
Mudastes o rumo, da minha caminhada
Caminhando comigo, prossigo bem firme
No propósito, que ser feliz é que me importa
Descobrindo em mim, a paz tão desejada
Afinal Ele foi prova viva, de superação.

Osvaldo Teles

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Meras palavras

Gostaria de ser um, apaixonado poeta
Para transformar, palavras em versos
Usando-lhe, como minha musa
Buscaria as inspirações na beleza
Deslumbrante dos seus, lindos olhos
Para fazer uma, bela poesia
Trazendo, todo encantamento do seu ser
Fazendo do nosso viver, um conto
O real transformando, em fantasia
Elevando as minhas,ações terrana
Ao plano celestial, contrito com o amor
Fantasiando a realidade, tudo se transforma
A terra ganha magia, a vida é transformada
Todo os pesadelos, ganha ar de sonhos
A estrada, é simetricamente modificada
As curvas sinuosas foi,ligeiramente alterada
Trilho pelas planícies do subconsciente
Para me defrontar, com o belo jardim
Modificações ocorreram, nas minhas metas
Meras palavras chegaram,em seus ouvidos
Com a simetria, de uma linda poesia
Em meu cavalo alado, levei-te de carona
Variante ficaram, as minhas conclusões
Desconexa deixastes, as minha ideias
Uma verdadeira odisseia,ficou o pensar
Diante deusa, das minhas inspirações
Vindo a mim,a sensibilidade dos deuses
Na união do mundano com uma deusa
No amor foi concebido , uma nova criatura
Torna-lhe-ia a minha deusa da poesia

Osvaldo Teles

sábado, 2 de dezembro de 2017

Menos quatro graus

Menos quatro graus, frio intenso
Ficando os músculos, congelados
Os olhos correm, pelo quarto
Buscando, resquício de você
O corpo inerte, sobre o leito
A névoa toma, conta da visão
A madrugada, se prolonga
Penetro, na densa escuridão
Esperançoso de sentir, o seu calor
Espantoso é ver, a sua sombra
Refletida, nas minhas recordações
Não meço as proporções, dos atos
Nem as consequências do que faço
Só espero que  amanhã, sol nasça
Acabando com o inferno, da minha alma
Abrandando terrível, medo da solidão
Terço com os fios, da esperança o cobertor
Eis que passou o inferno, e a chuva cessou
Quanto o corpo amado, possuo no meu leito
Possuindo-me de uma formo, avassaladora
A fogueira do amor  foi acesa, ao meu lado
A inércia do corpo, é rapidamente quebrada

Osvaldo Teles

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Vi nascer em mim o amor

Em seu rosto estava perfeição divina
Vi nascer em mim o amor arrebatador
De uma forma tão inesperada fugaz
Que para parecia que estava a vagar
Andando pelas nuvens flutuante
Passastes a ser a razão do meu viver
De tanta leveza que ganhou meu ser
Vinha de ti todo o fluído que acendia
Em minha o fogo da paixão
Venerei-te como se venera uma santa
Que fizestes do meu coração, seu nicho
Adornando-o com a sua bela presença
Os seus batimentos parecia uma orquestra
Tudo funcionava em perfeita harmonia
O amor deu-lhe cadência  harmoniosa
Harmonização trouxestes aos movimentos
As ondas  sonoras trouxeram suavidade
Cada passada era bem sincronizada
Levito sendo conduzido pelos seus braços
Como estivesse em gravidade zero
Passamos dançar juntinhos a nossa canção

Osvaldo Teles

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Deparei-me

Muitas vezes, fico pensativo
Pensando, nos porquês da vida
Querendo juntar, os pequenos cacos
Que ficaram espalhados, pela trilha
Buscando encontrar, minha identidade
Que foi perdida, na difícil caminhada
Quem dera voltar, ao ponto de origem
Intacto como, no início da partida
Porém tenho, a plena certeza
Que não serei, o mesmo jamais
Trago na face, as fortes marcas
Deparei-me, com caminhos incertos
De tudo que me serviu, de aprendizado
Ficaram gravado, no subconsciente
Não calculei as dimensões, dos sonhos
Nem aonde eles, iriam me levar
Para não me machucar, com o desamor
Só queria a companhia certa, está contigo
As flechadas que levei, ficaram as feridas
Que foram cicatrizando, no decorrer da vida
Sempre quis ter a noção, da certo e errado
Para não ser infiel, com minhas convicções
Prosseguir firme, nos meus propósitos
Ser feliz era o que me importava,certamente
Fiz um pacto comigo mesmo, de lutar
Até as últimas forças, desistir nunca
Deste modo seguir, em frente festejando
Todas as batalhas vencidas
As derrotas serviram, como ensinamentos
Impetuoso,não me importo com as consequências
Vencer era o meu foco,constante
Mas sempre fui leal, aos meus princípios

Osvaldo Teles

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Um clima misterioso

Cantoria eu fiz na sua janela, ela sorriu
Vendo os seus, olhos brilhantes
Parecia as estrelas, refletindo neles
Um clima misterioso, vinha daquele olhar
Completamente, envolvido neste misto
Vou decifrando, o seus enigmas
Conhecendo os seus, pontos fracos
Loucuras farás, quando tiveres envolvida
Perdendo os comandos, de seus atos
O amor corria, nas minhas entranhas
Pensamentos libidinosos, me dominavam
A vontade que tinha, era de pular a janela
Jogando-lhe na cama,começando o jogo
De sedução, beijar-lhe-ia a noite inteira
O meu corpo plangente, procura o seu
Ouço a sua voz soando, como uma canção
Dançaremos juntos, a dança do amor
Decolariamos unidos, nas asas da paixão
Sérias meu porto seguro, na hora de pousar
Coesos terminamos, a maravilhosa viagem
Deitar-me-ei ao seu lado, em estado de graça
Dando-lhe um beijo, em gesto de apego
Fazendo sua pele,  arder em brasa
Depois que os meus lábios, roçar nos seus
Acordei depois deste, sonho maravilhoso
Em busca de um vestígio, desta fantasia
Querendo que fosse tudo, uma realidade

Osvaldo Teles

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Romântico me tornei

Foi acometido de uma felicidade infinita
Desde que o amor fez em mim sua morada
Vencendo a tristeza que me maltratava
Cantarolando a canção que vem do coração
Romântico me tornei depois que encontrei
Aquela que roubou a minha atenção
Não serei contido em minha entrega
Enfim amanhã não podes está mais aqui
Aproveitar cada segundo que passe contigo
Dos seus beijos vem o líquido mais doce
Adocicando o amargo de outros amores
Acalentava o desejo de um dia me deparar
Com a dona dos meus versos de amor
Para vivermos a mais linda história
Ressuscitando o enamorado da vida
Por onde eu andar vás está comigo
Jurei para mim mesmo ser a fiel
A este sentimento que nasceu em mim
Não me importo com o velho que morreu
A sua presença estancou as lágrimas
Que fluíam torrencial dos meus olhos
Já fui perdoado pela deusa Vênus
Devolvendo-me o prazer de amar
Volto ao Olimpo com minha deusa no peito

Osvaldo Teles

Sonhava em crescer

Quando era menino, sonhava em crescer
Tornando-me homem, conquistaria o mundo
Deixando no canto, as minhas fantasias
O romantismo lírico, queria deixar de lado
Esquecendo,as brincadeiras lúdicas
Dentro desta ciranda,me sentia perdido
Vejo no rosto, o envelhecimento precoce
Depois de tomar, alguns tropeços do destino
Não me reconheço mais, diante do espelho
A pele de pêssego, está toda enrugada
Saudoso lembro,as traquinagens de criança
O crescimento é dolorido, porém necessário
Percebe se eu  vacilasse, ele me engolia
Lá atrás ficou a minha, essência perdida
Regresso ao tempo bom,só nas lembranças
Conduzindo comigo, os sonhos antigos
É o alimento para a minha, alma ficar jovem
Para que eu não perca de vista, a existência
Sempre quis ser, diferente dos demais
Hoje imagino o tempo perdido na ânsia
De me tornar adulto e o mundo ganhar
Hoje me vejo criança,no corpo de um adulto

Osvaldo Teles

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

As ideias vão de carona

Entre um gole de café,e um trago no cigarro
Dispersando, as lamúrias de um noite
Na mesa duas taças, e um vinho a espera
Da aquela que me deixou, esperando
As ideias vão de carona, nas  nuvens
Aqui fico tão distante, a procura de algo
Volta a mim visualizo,o que eu fui ontem
Que me reporte aqueles, instantes nosso
Por onde tu andares, o amor que me destes
Aquilo que vivemos, só ficou as lembranças
Das rosas tirei, os perversos espinhos
Para não lhe machucar, tanto assim
Vou acariciando, a face tristonha
Querendo afagar,a sua pele nua
Vejo-me viajando, na cauda do cometa
A mais bela  constelação, dei o seu nome
Ela era para mim, a minha direção
Para que você ficasse, mais do meus olhos
Com os olhos fechados,sentia sua presença
Tão forte que fazia,doer o meu coração
É tanto amor, que não cabe no peito
Vivo só a recordar, as promessas proferidas
Em nosso cantinho, secreto do enlace
Que viveríamos, um verdadeiro amor
Tudo se dispersa, como nevoeiro 
Quando o sol radiante, nasci lá no horizonte
Não quero viver, a desventura de não te ter
Vivendo o vou levando, a esperança
De nos encontrarmos, em nosso paraíso.

Osvaldo Teles

As brumas vem bailando

É jogado um manto, negro sobre o dia
Desponta radiante, a estrela Dalva
O mundo fica reluzente, com seu reflexo
Explodindo os seus,fluxos incandescentes
O cinturão de Órion ostensivo, me prende
Prendendo o meu olhar, em sua direção
Fico estupefato, com  tanto esplendor
Pois vejo a sua imagem,se formando na lua
Expelindo as suas,gotículas enfeitiçadora
Neste misto de mistério,vou me  despindo
Do pudor, que tira a beleza do momento
As almas se encontram, enamoradas
Sobre o manto verdejante, eu me deito
Formoso o lírio aguarda, a rosa desabrochar
Em noite enluarada, eles dançam ao vento
Encantado o mar entoa, o seu suave canto
As brumas vem bailando, sobre as ondas
Rodopiando sobre, a areia da praia
E lindo de mais, estrelas ladrilhando o mar
Um tapete reluzente, cobre toda a terra
Mar e céu fundem-se como dois corpos
Atados pelo enlace, do sagrado ato de amar
Os corpos celestiais,derramam seus efeitos
Nas cabeças, dos casais enamorados
Sendo despertado, o hormônio noturno

Osvaldo Teles

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Cuida de mim que eu cuido de você

Cuida de mim, que eu cuido de você
Vamos fazer o pacto, na lei do Senhor
No jogo da vida, vamos traçando o destino
Nem sabíamos a existência, um do outro
Fomos atraídos pelo visual, aparência
A pureza da alma, era quase celestial
A porção humana, é muito gritante
Vindo o deseja, de possuir a carne
Vem desarmada para ser minha amada
Deixa as emoções tomar conta da razão
Tranca a porta ficando tudo lá for
Despindo  as máculas ficando só a pureza,
Imaculando  o  profano ato do amor
Vem cuidar de quem te escolheu para amar
De uma forma intensa, fazendo-te sonhar
Cuidando-te como rainha, linda minha
Veja em ti o enfeite, que adorna minha face
Sua faceta é o que  me  sorrir, no cotidiano
Transportando-me para, seu jardim do éden
Vindo a mim os efeitos, de sua atenção
Seja bem-vinda,consigo trouxe um vendaval
Sacudindo as estruturas, do meu pensar
Arrancando da solidão, que me afligia
Aplicando a dose certa, do remédio do amor
Jamais pensei que  seria, para mim o vício
Que de sua boca sai,doce mel para  adoçar
O amargo que escorria,pelos lábios carnudos
Cada olhar cada toque, fazia-me tremer
Buscando a satisfação,que vinha de ti
Só mais doce que que o mel que vinha
De sua fórmula mágica e encantadora


Osvaldo Teles

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Tentei fugir

Pensei jogar para o alto, e esquecer
Tudo aquilo que eu, sentia por ti
Para você sentisse, a minha falta
Tentei  fugir, de sua presença, não podia
Já estava ligado, pelo ato de amar
Ocupando o espaço,  que estava vazio
Por onde eu andasse, você estará lá
Sua sombra me persegue, me atormentava
Sempre quis, que a nossa história
Tivesse um final feliz, felizes seguiríamos
Que não fosse mais uma, esquecida
Nosso amor não nasceu, com métricas
Nem com uma fórmula, bem definida
Não demos limites, para os devaneios
Só quis estar contigo, em qualquer lugar
Não pensei que lutar por ti, era me humilhar
Vivia sonhando te achar, nas curvas sinuosa
Sem me preocupar, com os perigos contidos
Em cada encruzilhada,das curvas perigosos
Estando com você, sempre no pensamento
A coragem nascia como,uma fonte cristalina
O amor era o amuleto, que levava no peito
O antídoto das maledicências, encontradas
Encontrarás no meu ser, um enamorado
Doido para mudar, a sinopse da história

Osvaldo Teles

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

A lua e as estrelas

Cheio de dívida parte, sigo no breu
Quando a noite é mais escura
A lua e as estrelas se mostram
Elas brilham  lindas lá no céu
Encadeiam os seus raios sobre a terra
Refletindo-as sobre as águas do mar
Chuva prateada cobre a estrada
Os amantes vão sentindo os efeitos
Sobre a luz da lua entregam-se ao amor
Que coisa linda dois seres se amando
Em junção harmoniosa entre os corpos
Com sons agradáveis de seus sussurros
Em alfa o espírito buscar o sossego
Das noites inebriantes de um amor profundo
Pode-me consumir de forma alucinante
Proporcionando um relaxamento gradual
Amável é a minha amada com seus toques
Suavemente vou cedendo aos  encantos
Acendendo em mim a chama da paixão
Trazendo ao nosso convívio um bem-estar
Como estivéssemos a viajar no cavalo alado
Sendo levado como as plumas sopradas
O sol nasce dispersando o denso nevoeiro
Florindo no jardim  a mais bela flor
E com  suas pétalas fazer nosso ninho
Tão bonito é ver este amor desabrochar

Osvaldo Teles

terça-feira, 21 de novembro de 2017

A brisa acaricia o rosto

Fecho os olhos, a brisa acaricia o rosto
Deixo a ilusão me levar, para bem distante
Cruzando dois mundo, despertei as fantasias
Trafeguei pelo país, das maravilhas
Flutuando emergiu, do fundo do meu ser
Toda sensibilidade, que estava escondida
Descobrir as minhas, relíquias perdidas
Apanhai-vos como adorno, para alma
Coloquei como estandarte, no semblante
O marcador do tempo, e muito perverso
Rabiscando na face, as suas marcas
Acordei hoje mais velho, do que ontem
O avançar dos ponteiros, iam me consumindo
Fui atrás, do tempo  desperdiçados
Então era me respondeu, aproveita
Enquanto você pode, desfrutar dele
Deixando o presente, submerso no passado
Ligando-me ao meu, incerto futuro
Para trás ficou, a linha imaginária do sonhar
Aportando-me feliz, no porto da solidão
O que me afligia virou alento, para o coração
Não me lembro, mais do que passou
Ficando a doce lembrança, da viagem
Só estou focado, no que está por vim
Torcendo que o vento, sopre ao meu favor

Osvaldo Teles

domingo, 19 de novembro de 2017

Cruzou o meu caminho

O meu lado estava extremamente vazio
Uma linda mulher cruzou o meu caminho
Encontrei a minha ilha do amor
Voltei-me para a mais bela aos meus olhos
Naquele momento vislumbrei uma deusa
Na pele trazia o encantamento da noite
Nos olhos os mistérios a ser desvendado
O portal dos sonhos se escancarou
Meus segredos a Li foram revelados
Na boca continha a fórmula enlouquecedora
No seu gingado o feitiço tirava-me atenção
Compulsivo queria te tomar nos braços
Elevar-te a condição de minha mulher
Buscando abrigo em sua macia cama
Um estado de latência me arrebata
Desfrutando o melhor da minha vida
Vou fazendo da entrega uma devoção
Entrando em harmonia os sentimentos
Mudando o rumo do meu caminho
O riso substituiu as feições de triste
Não quero chorar a dor da perda
Por isso vivo o instante como único
Agarrando-me ao belo compartilhado
Vou alimentando o amor com amor
Para não lamentar a dor perda

Osvaldo Teles

Não fecha a porta

Acadêmico: Osvaldo Teles
Patrono: Castro Alves
Cadeira:09

Não fecha a porta, de tua alma
Quero penetrar, na sua essência
Conhecer cada, pedaço do seu corpo
Mergulhar profundamente, no ser
Descobrir os seus, segredos mais íntimo
Tocando em seus, pontos sensíveis
Levando-lhe, a loucura extrema
Extraordinário, te conhece por dentro
A sua beleza, exterior é reflexo
Do que vem, de lá do âmago
Exalando o melhor, que há em si
As traves da minha porta, se abriu
Pode encontrar, que já sou teu
Despertas em mim, o  amor
Pôs em  minha face, o adorno! Sorriso
Trazendo o belo, para o meu cotidiano
Contudo contém carinho comigo, para ti
Farei deste ato de amar, o mais sagrado
Ficando configurado, o ser contente: feliz
Contendo em cada um, o frescor natural
Que vem do fundo, de nosso ser, suave
Singeleza assume, os leves movimentos
É o nobre sentimento,tomando conta de nós

Osvaldo Teles

sábado, 18 de novembro de 2017

Sonhei um dia te encontrar

Sonhei um dia te encontrar, nas esquinas
Passeava durante, as noites espreitando
Tendo a lua como testemunha, da procura
Na moldura da janela,  estava a brilhar

Os meus olhos compridos, na estrada
Só via as estrelas, desenhadas lá no céu
Trazendo recordações, de nós dois
Lembranças de uma era, de um amor vivido

Esperava na porta, a sua chegada
A tensão tomava conta, do coração
Nos canteiros as flores, se balançavam
O cheiro que vinha lá, de fora era o seu

Os aromas confundiam-se, com os seu beijos
O sabor ficou impregnado, nos meus lábios
Veloz todo passava, só não a saudade
Tudo me transportava, ao tempo saudoso

A música que tocava, era a que dançamos
Coladinhos deslizávamos, pelo salão
A melodia coordenava, as passadas
Desfilavam dois amantes, pela passarela

Sedentos pela entrega,para atingir plenitude
Iniciando o baile, harmonioso dos corpos
No templo sagrado, as suas vestes ficaram
Do que fizemos ficou,saudosas recordações

Osvaldo Teles

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Com rosas e versos

Com rosas e versos eu te recebo
Deixando a alma de poeta falar
As mais belas frases de amor
Com o vinho na mão para comemorar

O lindo ato que estava para acontecer
Ilustrei no quadro da vida sua imagem
A menina desabrochou um bela flor
Desafio ao leis do universo

Para te envolver em meus laços
Saberás do que sou capaz
Conhecerá um amante complacente
A junção das peles se unindo, incendeia
Ardente os corpos se acoplam

Liberados será o desejo lascivo
Punidos seremos se o amor não fluir
Se não nos entregarmos ao querer
Tudo é permitido desde que seja consentido

As carícias nos levará ao estado de êxtase
Dengosamente  vás me envolvendo
Em sua teia das suas delícias
Enclausurando as dores sentidas

Vou seguindo aliviado e contente
Com um belo sorriso estampado
Por este amor eu ter encontrado
Tendo compartilhado uma vida

Osvaldo Teles

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Fascínio

Lá vem a boneca ela não anda, desfila
Usando todo o seu, charme de mulher
Dança como uma rosa, solta ao vento
Dançavam os meus olhos, fascinados

Fascinante era, me sentir voando
Aprendia-me, em seu perfume inebriante
Como estivesse, demarcando território
Para não perder, nem os sentidos e a razão

Via em cada uma, de suas livres passadas
A liberdade da gaiola, que me prendia
Fascínio causava-me, quão és bela
O anjo libertino se apoderou,  do meu eu

Emergindo-me, em um prazer profundo
Daqueles que parece, que a alma vai sair
O corpo sentindo, o paradoxo do momento
Deixando ser levado, pela leveza das asas

Para onde me levava, nunca me importei
Só queria a sensação, de cruzar o céu
Encontrando-a entre, as constelações
Assim as estrelas ficam, em minha cabeça

Tudo se alinhava, neste mundo fantástico
O planeta amor, passou a ser habitado
Os passos que foram dados,não foi em vão

Fomos religados,  pelo anelo do amar
Sem me preocupar, com as consequências
Só queria sentir o fascínio,que me provocou.

Osvaldo Teles

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

As ideias fervilhavam (Ssa 15/11/2017)

Lembra-te meu coração, da entrega que fiz
O meu cérebro passou, para ti as emoções
Disse eu vou te revelar, os meus desejos
Desejo te possuir, não por uma noite apenas

Quem  dera estar contigo,em meus braços
Por todas as primaveras, que eu apreciar
Amei cada linha sinuosa, do seu lindo corpo
Encantado fiquei, com a sua formosura

Doçura trazia em cada, palavra pronunciada
Uma dose de feitiço, continha em seu beijar
Enfeitiçado com sua alma, me apaixonei
Contagiado me deixastes, com seu olhar

Trazendo-me uma, sensação realização
Peguei-te como se pega, um vaso de cristal
Fui sentindo toda a sua sensualidade
Cristalizei os meus sentimentos contidos

Fui seguindo a suavidade, dos seus passos
As ideias fervilhavam, a sua imagem furtava
A minha consciência,loucura total me invade
Sendo conduzido, pelos seus movimentos

Já não sei distinguir, se é amor ou paixão
Uma confusão assume, todas as ações
Já não penso, vou agindo por compulsão
O que me importa, é sentir você em mim.

Osvaldo Teles

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Palavras soltas

O grito preso na garganta, me sufoca
Inquieto fico querendo, te falar
Com a voz trêmula, balbucio
Palavras soltas, e desconexas
Os olhos refletem, o que o coração sente
Em forma de lágrimas, ou sorrisos
Não sou dono, do seu querer
Só queria pertencer, aos seus pensamentos
Para aliviar o doeido, do meu peito
Diminuindo, a dor desta vida doída
Que me faz aprender, com pauladas
Ficando os vínculos, do antes e depois
São nas quedas,que me levanto mais forte
Tento me desvencilhar, do terreno
Votando-me para dentro, do meu ser
Em volta com o existencial, me perco
Quando me encontrei, já estava preso
Religando-me, a minha essência: Deus
É com quem posso contar em minhas aflições
Mostrando-me, a força que habita em mim
Restauradora das minhas fraquezas! Firme
Seguirei os seus ensinamentos, sabedoria
Fiquei face a face com a verdade, a luz
Que deixava transparecer,a satisfação de ter
Encontrado o verdadeiro, sentido do viver
O amor ao próximo, e o amor próprio.

Osvaldo Teles

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Doce pecado

Postulei viver contigo, cada instante
Da minha vida, o amor pulsava quente
Queimando, acendendo o meu libido
O vinho corria pelos seus, doce lábios
Sei que me levará, para o seu enleio
Envolvido só vou sentindo, as benesses
Ao altar te conduzirei, juras de amor farei
Jurei fidelidade para ti,diante de Deus
Para tornar o mundano, santificado
Transformando o nosso lar, em um paraíso
Um desejo insaciável, tomava conta de mim
Dominei a serpente,que queria  envenenar
A minha Eva, trazendo o pecado até nós
Dois pecadores purificados,pelo elo do amor
As dores que outrora, fizeram-me sucumbir
As tentações contida, em cada esquina
Onde a carne se entregava, as delícias
O espírito perdido, procurava sustentação
Em busca da comunhão, da carne e a alma
Combinação perfeita, entre dois corpos
Hoje só sinto o seu paladar, adocicado
A minha amada é para mim, o doce pecado.

Osvaldo Teles

sábado, 11 de novembro de 2017

Assim é a vida de idas e vindas

Amo-te desde, a primeira vez que ti vi
Posso afirmar que foi, amor à primeira vista
O coração no peito batia, descompassado
Os pés buscavam, o chão que me faltou
Depois que o amor, a me foi revelado
De uma forma inesperada, ele brotou
Inenarrável o que tinha, acabado de nascer
Assim é vida de idas e vindas, de encontros
E desencontros,vidas cruzadas pelo destino
Sendo benevolente, para comigo
Derramando sobre mim, pingo de felicidade
Levando-me a um estado, de êxtase
Dando ênfase a um viver, mais contente
Vou pela estrada, cantando hino de amor
A casualidade nos apresentou,fomos unidos
Os caminhos ficaram, mais coloridos
Já não era mais acometido, pela solidão
Em seus carinhos, estavam o remédio
Para curar a sofreguidão, de um coração
Apaixonante eram, os seus traços faciais
Linhas corporais,esculturas e bem definida
O aposento se abriu,para entrar a mais bela
Atrelei o meu viver a seu, um viver feliz
Com toda beneficia,que seu ser presenteou
A sua seiva passou,a correr nas minhas veias
Foi o amor sim que passou, a viver em mim

Osvaldo Teles

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Contemplativo

Contemplativo, curvo-me diante de ti
Mergulho na profundidade, do meu ser
Vou deixando, a maré me conduzir
Abro a vela da imaginação, o vento me leva
As ondas vão me dando caldo,fico alerta
Para não deixá-la, jogar-me para o fundo
Penetro na imensidão, de um eu vazio
Perdido em mar, de interrogações
Causando confusão, na minha bússola
Vou seguindo a ursa maior, para me orientar
A razão perde as rédeas, para as emoções
A deriva ficou, o meu pobre coração
O corpo não atendia,os impulsos do cérebro
Onde o fazes descansar, a minha estafa
Segurei o leme, com as últimas forças
Sustentei-me no último, fio de esperança
Na crença de ter, encontrado a rota
Fixei na estrela Dalva, para te localizar
Ao longe avistei, o meu porto seguro
Como uma visão, surge a sua imagem
Em seus braços, busco o repouso
Sentir-se reconfortado, em seu colo

Osvaldo Teles