terça-feira, 21 de novembro de 2017

A brisa acaricia o rosto

Fecho os olhos, a brisa acaricia o rosto
Deixo a ilusão me levar, para bem distante
Cruzando dois mundo, despertei as fantasias
Trafeguei pelo país, das maravilhas
Flutuando emergiu, do fundo do meu ser
Toda sensibilidade, que estava escondida
Descobrir as minhas, relíquias perdidas
Apanhai-vos como adorno, para alma
Coloquei como estandarte, no semblante
O marcador do tempo, e muito perverso
Rabiscando na face, as suas marcas
Acordei hoje mais velho, do que ontem
O avançar dos ponteiros, iam me consumindo
Fui atrás, do tempo  desperdiçados
Então era me respondeu, aproveita
Enquanto você pode, desfrutar dele
Deixando o presente, submerso no passado
Ligando-me ao meu, incerto futuro
Para trás ficou, a linha imaginária do sonhar
Aportando-me feliz, no porto da solidão
O que me afligia virou alento, para o coração
Não me lembro, mais do que passou
Ficando a doce lembrança, da viagem
Só estou focado, no que está por vim
Torcendo que o vento, sopre ao meu favor

Osvaldo Teles

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