quinta-feira, 9 de novembro de 2017

A noite se veste

A noite se veste, com um manto preto
Sobre as suas bordas, estrelas bordadas
Em um manto negro, desponta a lua
Ocupando os últimos,raios do sol
Desesperado fico, em um leito frio
A pro-cura da luz, incandescente do olhar
Guiando-me em madrugadas, com neblina
Para encontrar, a luminosidade da alma
Apagando a escuridão nebulosa,do meu ser
Viajo ao além, para entregar-me a ilusão
Tendo uma visão,panorâmica do seu interior
A tenho contigo, as fantasias libidinosas
Atenuando a dura, realidade em que vivia
Só na densa escuridão, sinto-me desolado
O medo da solidão, só me faz apavorar
Quis encontrar na penumbra,um pouco de ti
Busco a razão,pois a insanidade me domina
Vejo a lua se esconder, dando o lugar ao sol
Silêncio os seus raios, ocupam o espaço
Acabando com o turvo, dos meus olhos
As trevas se dispersaram, como fumaça
Radiante sinto o esplendor, do seu calor
Sozinho ouvia o badalar, do relógio avançar
Percebe a falta que faz, os seus carinhos
Estático ficava o corpo, a mente viajava
Dentro desta densa,e apavorante escuridão
Querendo encontrar, um fio de esperança
Deixando a luz que emana, do  seus olhos
Ser o farol que vão, orientando-me no breu

Osvaldo Teles

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