Lá vem a boneca ela não anda, desfila
Usando todo o seu, charme de mulher
Dança como uma rosa, solta ao vento
Dançavam os meus olhos, fascinados
Fascinante era, me sentir voando
Aprendia-me, em seu perfume inebriante
Como estivesse, demarcando território
Para não perder, nem os sentidos e a razão
Via em cada uma, de suas livres passadas
A liberdade da gaiola, que me prendia
Fascínio causava-me, quão és bela
O anjo libertino se apoderou, do meu eu
Emergindo-me, em um prazer profundo
Daqueles que parece, que a alma vai sair
O corpo sentindo, o paradoxo do momento
Deixando ser levado, pela leveza das asas
Para onde me levava, nunca me importei
Só queria a sensação, de cruzar o céu
Encontrando-a entre, as constelações
Assim as estrelas ficam, em minha cabeça
Tudo se alinhava, neste mundo fantástico
O planeta amor, passou a ser habitado
Os passos que foram dados,não foi em vão
Fomos religados, pelo anelo do amar
Sem me preocupar, com as consequências
Só queria sentir o fascínio,que me provocou.
Osvaldo Teles
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