Leve toda tristeza, as mágoas também
Acalenta as lágrimas, que estão caindo
O que fazer com a dor, que me desnorteia
Despedir do eu utópico, e cair na realidade
Sorrir tentando fingir ser, um ser inexistente
Na aparência um belo sorriso, estampado
No interior uma inquietação, me dominava
O questionamento,fervilhava na cabeça
O pote da esperança, se estraçalhou
As setas deixavam-me, desorientado
Em um encruzilhada, sem saber aonde ir
Aflito e com o grito preso, na garganta
Nas esquinas que me procurei, não achei
Tentei compreender os enigmas do coração
Surpreendentemente me vi com um estranho
As andanças que fiz, só encontrei desilusão
A ânsia dos corpos, se entregando
Maravilhoso mesmo, foi quando te criei
Em minhas fantasias, te concebir
Nascendo no meu peito, este amor
Fostes o conforto, para o meu cansaço
A alma lhe recebeu, de braços abertos
No contato pele com pele, confortei-me
Liberando assim, os desejos contidos
Osvaldo Teles
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