domingo, 30 de abril de 2017

Romance dos deuses

Eros e Afrodite, encontram-se 
Na sombra da noite, para se amarem
Juno e Júpiter fazem, a festa no céu
Minerva se entrega, a eloquência de febo.

O cupido entra em combate, com anteros
Para a ilusão e a, paixão continue viva
Vênus com sua, beleza exuberante 
Deixa  o  deus fauno, encantado.

Pales com sua genialidade,tira pureza de Diana
Baco e Apolo prepara, os festejos no panteão
Zeus traiu a deusa era, com uma terrena
As divindades influenciam,o comportamento

Dos pobres mortais, levando-os a paixão
Vesta se veste de, mulher e incendeia
Os corpos humanos, o sangue fervilhava
As veias entram, em combustão

Fazendo as almas, entregarem-se a luxúria
Inspirados sobretudo, pela força da lua
Sobre a proteção, do todo poderoso netuno
Vamos chegando, ao ápice dos desejos

Onde deuses e humanos, confundem-se
O mortal se transforma, em semi deus
O amor é o sentimento, que o torna único
Unindo o homem, a um Deus de compaixão

Tudo que vivemos, é efêmero e fugaz
Peço passagem aos,deuses e vou em frente
Confuso neste mito, de deuses e humano
Presos as lendas, dos homens imortais.

Osvaldo Teles

sábado, 29 de abril de 2017

Declaração

Não diga não, seja benevolente comigo
Se for do seu agrado, aceita minha declaração
Inclui-me pelo menos, na lista de amigos
A intenção era ouvir,a frase eu te amo

Ofereço-te o meu peito, como sua morada
O meu ombro para o seu repouso
Já tomates posse, de todo o meu ser
És a proprietária, do meu pouso

Meu anjo guarda, o melhor de ti para mim
Você já possui todos, os meus devaneios
Aciona o ponto, de partida para o teu ego
Desvenda todos, os meus mistérios

Vejo-te além da sua, complexidade,vou além
Admirando as  suas,expressões faciais
Sinto-te na intensidade,dos meus impulso
Impulsionadores para, os meus deleites

Foi quando ouvi diante, do altar o seu sim
E o padre falar até, que a morte os separe
E o beijo para selar, os nossos destinos
A partir daí  passei, viver um romance

Como não ser feliz se encontrei, a magia
Do amor, seus toques é o anestésico,
Aliviando os males, que contém a alma
Curando o corpo, diante do milagre da vida

Osvaldo Teles

sexta-feira, 28 de abril de 2017

A mulher dos meus sonhos

A mulher dos meus, sonhos materializou-se
Até parece que saiu, de um conto de fadas
Em forma terrena, com semblante angelical
O portal da alma, se abriu para recebê-la

A porta do céu foi aberta, de lá veio um anjo
Elevando-me para uma, outra dimensão
Fique deslumbrado, diante de sua beleza
fazendo-me levitar, tirando-me do chão

O que é sombrio, ganhou brilho,ganhou vida
Apascentando a inquietação de um ser
Puseram-me de frente, com a minha amada
Fazendo-me desfalecer em seu colo de amor

Voltei ao éden, conduzido pelos seus beijos
Enfim encontrei a dona, dos pensamentos
O que era abstrato, torna-se realidade
Ganhou rosto e nome: MARISETE


Osvaldo Teles

quinta-feira, 27 de abril de 2017

A vida é tão curta

Vem, vem cá, deixa as mágoas de lado
Vamos aproveitar, os momentos
A vida é tão curta, para perdermos tempo
Com brigas, vem amar minha linda

Somos passageiros, no bonde da vida
Tenho a felicidade, como amuleto
Carrego o estigma, do ser supremo
Contra as desventuras, do destino

Dai-me as tuas mãos, e vamos sair juntos
Feliz como crianças, brincando na chuva
Dando risadas, dos acontecimentos
Só não vou me acostumar com a rejeição

Porque as brigas,se no final das contas
Tudo se ajeita, e termina em beijos
Sempre o amor, sai vencedor
Vem meu bem esquece as rusgas

Desnudo fico diante, dos teus olhos
Sabes meu pensar,antes de ser  concebido
Conhece-me por completo, mesmo calado
Vem para meus braços,esqueci as brigas

Osvaldo Teles

Esta madrugada

Esta madrugada, estive com você
Criei o ambiente, propício para tê-la
O quarto a meia luz, e uma suave melodia
A sua camisola, estava a sua espera.

Água de cheiro, lhe aguarda na penteadeira
A cama forrei, com lençol de seda
O champanhe, esfriava na geladeira
Não faltava mais nada, já estás comigo.

Entre beijos e carícias, fico pronto
Para dar-te, a mais bela noite de amor
Faz assim comigo, deixa-me no ponto
Extraindo de mim, a extrema dor.

Caminhei sobre, os seus paralelos
Equilíbrio-me nos seus, traços sinuosos
Vejo em ti, a imagem de Afrodite
Que veio para  acabar, com os pesadelos.

As noites ganharam, temperatura máxima
Salientes as mãos,tocam a sua intimidade
Os seus os saltitante, até parecia um ímã
Querendo sentir tada, a sua intensidade.

Osvaldo Teles

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Amor eu te dei

Amei-te com toda dedicação
Esqueci os amigos, e a mesa do bar
Entreguei-te, o meu coração
As cervejas que eu tomava, a beira-mar
Fui substituída, pelo guaraná.

Amor eu te dei sem, pensar em nada
Joguei tudo, para cima
Não mede, as consequências.

Amei demais, e você só pirraça
Eu queria sambar, e tu só valsa
pensei estar contigo nos braços
Eu só era um brinquedo em suas mãos.

Fiz planos, para uma vida a dois
Fizestes as lágrimas caírem no chão
Não quis, deixar nada para depois
Jamais imaginei, que o  amor
Causaria-me tanta dor.

Hoje choras de arrependimento
Pedindo-me para voltar
A sua ingratidão, fez-me rever os conceitos
Mostrando que posso, prosseguir sem você.

Osvaldo Teles

terça-feira, 25 de abril de 2017

Tira-me as algemas

Tira-me as algemas já estou preso
A ti pelo pacto do sangue que nos uniu
Tornei-me teu e tu minha por inteira
Nos tornando carne da mesma carne
Sangue do mesmo sangue, isto é amor
No ato carnal unimos os nossos espíritos
Restando apenas os enlaces dos corpos
Por vezes atados um ao outro, juntinhos
Peles grudadas pelo colar ardente
O fluido escorrendo pelas veias, extasiados
Os amantes completam-se no orgasmo
Palavras sem nexo são pronunciadas
Quero-te sempre para viver comigo
Um beijo no gesto de carinho e afeto
Suave aroma impregnado no quarto
O sabor do vinho fino degustamos
Os corpos ébrios entregam-se sem pudor
Até parece um romance retirado de um livro
Poetizando o amor e as fantasias eróticas
Terno os teus braços abraça-me
Querendo sentir o calor do ser apaixonado
Entre os teus cabelos correm meus dedos
Fazendo cafuné acalmando seus impulsos
Impulsivos sãos os meus lábios
Faz-me perder em suas curvas sinuosas
Levando-me ao ponto g da felicidade

Osvaldo Teles

Viagem solitária

Só eu e o meu pangaré cansado
Companheiros inseparáveis
Saímos em um viagem solitária
Solitários ganhamos o mundão
A poeira da estrada pintava o rosto
Muitas aventuras tivemos no decorrer
Levava na algibeira o troco da liberdade
Só queria encontrar a minha Amazona
Com o vestido branco e colocá-la na garupa
Dando romantismo a nossa viagem
Esquecendo as fronteiras do abismo
Correndo pelos canteiros muito feliz da vida
Dividindo todas as experiências adquiridas
Temperando com carinho os destemperos
Que nos trás os desgostos de cada dia
Agora estamos coesos no mesmo sentido
De expulsar a solidão dominante das almas
A via láctea nos contemplavam
Com o seu grandioso esplendor
O amor  bailava entre as estrelas
A viagem que começou solitária ganhou
Várias personagens a cada capítulo
Compondo o novelário contado em prosa
Vivia apressado pelo ponto de chegada
Hoje ando devagar apreciando as paisagens
Lágrimas que verti transformou-se em sorriso

Osvaldo Teles

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Sinto a dor veemente

Sinto a dor veemente corroendo o peito
A razão foge para bem distante
Tendenciando-me a insensatez
Busco na obscuridade do meu eu
A luz da minha alma escondida
A divergência entre o ter e o ser
Chego a porta da maluca loucura
Deparo com os meus pesadelos
Ficando frente a frente com os meus medos
Levantar-me-ei contrito com minhas aflições
Os meus carrascos aguardam-me
Com os  instrumentos de tortura nas mãos
Açoites já levei o suficiente para aprender
No lombo levo as marcas do chicote
Fazendo derramar gotas de tristezas
Que serviram para purificar o meu âmago
Brotando de dentro para fora a ternura
Nada é inesperado tudo está escrito
No livro da vida, tudo tem o seu propósito
Tudo vai depender de que ângulo se está
Os meus verdugos expulsaram-me
Pelas ruas e nas praças busquei a mim
E eu não estava lá, lamuriei sem esperança
Carreguei o peso da minha cruz nos ombros
Muitas vezes deu-me vontade de desistir
Encontrei forças no onipotente para vencer
Contemplei a face do meu carrasco no chão
Ganhei forças para prosseguir a caminhada

Osvaldo Teles

Álbum de fotografia

Foleei o nosso álbum de fotografia amarelado
O portal para o passado foi acionado
Com pingos escorrendo passei as páginas
As fotos retratam a nossa história de amor
Rasguei algumas para separar-nos
Não adiantou pois os momentos
Estavam registrados na memória
O filme passava na tela do subconsciente
Vi você menina, pele sedosa, corpo esbelto
Pude ver as transformações que ocorreram
Em mim e os traços do amadurecimento são notórios
Torna-se eternos os momentos que compartilhamos
sobre a luz do luar. Lembranças me traz
Fizemos das relvas o nosso macio leito
Perdíamos tempo contando estrelas
Quando uma se desgarrava fazíamos
Um pedido e juras de um amor eterno
Fostes a primavera dos meus sorrisos
Olhar perdido na incerteza do amanhã
Querendo certeza da sua presença comigo
Acende em mim todo ardor que nutria por ti
Cômico é quando fico trêmulo sentindo
Falta das noites que passamos juntos
Revi cada uma das fotos na certeza
Que importa é o que de bom aconteceu
Saudades sempre ficaram na memória
Para não perder de vista a expectativa
De a felicidade morar em nossos corações.

Osvaldo Teles

domingo, 23 de abril de 2017

Acendo mais um cigarro

Acendo mais um cigarro e encho a taça
Para muitos um vício para mim subterfúgio
A cabeça da uma volta de trezentos e sessenta graus
As vistas soltas na imensidão do tempo
Os olhos correm desvairados pela rua
Lá fora a vida corre bestamente
Sem nenhum motivo aparente
Não encontro o sentido do viver
Aqui dentro o ser solitário lamenta
Sinceramente chora copiosamente
A falta daquela que devotei meu amor
Querendo verdadeiramente a ti
Sem preocupar com o amanhã
Só momento era o que me importava
O futuro não sei o que aguardava-me
Os olhos fixada na janela aberta
Direcionado para a porta na espera
Que adentrasse quebrando o silêncio
Existente dentro do meu espaço
Um alvoroço toma conta do cérebro
O corpo anceia o contato com o teu
Os braços se estica para que as mãos
Encontre os seus cabelos para agarra-los
E trazer a sua boca ao encontro da minha
Matando todo o desejo contido em mim
Honestamente queria está contigo
Fecha os olhos e sentir a sua presença
Arrepiando todos os pelos do corpo
Casamento perfeito entre as almas
Preenchendo o vazio dos corações
E deixando a rua toda florida
Exalando o perfume que flui de ti
A bebida que mana do teu ser
Cura a minha ressaca do teu amor

Osvaldo Teles

As luzes estão acesas

As luzes do palco estão acesas
Para fazer brilhar a grande estrela
A cortina abriu-se para vida entrar em cena
A platéia calam-se para a apresentação
No decorrer o script vai ser alterado
Vão se adequando as personagens
O diretor vai dando os ajustes final
Somos todos artistas de uma grande peça
Nos é colocado a máscara da personagem
A ser representado e seguindo a simetria
De cada linha sinuosa da trilha
Muitas vezes temos que improvisar a fala
Para interpretar corretamente o enredo
Sendo seduzido pela bela história
Vamos alternando o cenário para cada cena
Para as de felicidades um sorriso no rosto
As de tristeza as lágrimas beija-lhe a face
Faceta inventamos para não perder a graça
O grande  circo o mundo foi armado
A divina comédia humana entra em cartaz
Desfazer o palanque nem sempre é fácil
Os telespectadores entre vaias e aplausos
Alvoroçados aplaudem de pé o espetáculo
Não temos para onde correr do final
Na montagem da peça vida temos livre arbítrio
Para  a escolha de ser mocinho ou bandido
O divertimento gargalhada ou choro
Vou ficando  atento a cada capítulo
Se for preciso reeditarei o final
Por quantas  vezes  for necessário
Até encontrar a harmonia perfeita
Entre a vida em cena e a vida real

Osvaldo Teles

sábado, 22 de abril de 2017

O Senhor estava lado a lado

Caminhei o suor escorria pelo rosto
As pernas não atendiam o comando
Do cérebro,cambaleante o corpo se entrega
Na estrada ficaram os pedaços dos sonhos
Tentei juntá-los para construir o meu castelo
Quis encontrar-me na peregrinação do espírito
Vaguei no meu exterior trechos tortuosos cruzei
Entretanto as respostas estavam em mim
Não vejo os sinais de minhas pegadas
O medo não me afligia tem um Deus comigo
Carregando-me no colo nos dias de aflições
Não fui abandonado à própria sorte
O Senhor estava lado a lado
Quando tropeçava ele aparava-me
Enquanto caminhava o seu sopro aliviava
Toda a fadiga que consumia-me
Sustentai-me com as suas palavras
Zombaram-me por seguir seus ensinamento
Não posso fugir de ti conhecer  meus passos
Sabes meu pensar mesmo antes de ser concebido
És sabedor de tudo que preciso para viver
Deste-me como um dom precioso a vida
Discernimento para fazer minhas escolhas
Para aprender com os meus próprios erros
Tornando-me um homem com sabedoria

Osvaldo Teles

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Celebrar o amor

Estou hoje aqui para celebrar o amor
Decanto-te com louvores saudosistas
Rogo a ti a sua calorosa presença
No silêncio sufoca a minha inquietação
Vou seguindo os rastros das notas musicais
Entretanto o lirismo faz parte da nossa história
Entou suaves cânticos para te encantar
Quero-te como o ar que respiro, suspiro
Aliviado da  tensão de uma noite de amor
Debruçado sobre emoções sentidas
Sintetizando o elo entre dois corações
Duas almas alinha-se tornando-a única
As mentes flutuantes encontram o alento
Olho para frente vislumbro muito a viver
Olho para trás vejo as marcas
Das coisas maravilhosa que já foi vivido
Deixando-me viciado pelo seu fluído lascívia
Vem a mim tenacidade do meu ser partido
Colastes os fragmentos do meu universo irreal
Tornando-te a minha verdadeira realidade
Preso em seus braços seu corpo é meu pouso
Depois de viajarmos entre os nossos mundos

Osvaldo Teles

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Fostes concebida

Fostes concebida de um sonho meu
Regada na fonte dos doces delírios
Fortalecida nas entranhas dos desejos
Por onde corre solta pelo rio do amor
Navega deixando no interior a tua seiva
Faz o teu combustível entrar em combustão
A fagulha está no ar para acender o coração
Viajo pelas linhas imaginárias ilusórias
Alternando o  sonho com a dura realidade
Que extravia os olhas das belas paisagens
Ficando  soltos na imensidão árida
Encontrei-te na noite turva e serena
Pele negra como a cor da noite
Alma com a candura das estrelas
E os olhos reluzentes como a luz da lua
Fragmentos das estrelas cadentes
Que cortaram o meu brilhante céu
O descortinando o véu dos pensamentos
Ludibriando-os para estar contigo
Vão comigo todas as consternações
Em lugares longínquos  viajarei
Só  fechar os olhos e sentir sua presença
Seguindo o princípio das primazias do amor
Sendo soprado pela brisa suave do querer-te
Flutuando pelas brumas do sonhar contigo
Aterrisso sobre o teu corpo formoso
És o  prelúdio do viver bem comigo
O coração de pedra amoleceu pelo amor

Osvaldo Teles

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Minha súplica

Era para ouvires a minha súplica
Quero te amar por toda minha vida
Não renega um coração que te quer bem
Tens um ombro para te proteger
E um braço para te dar muitos abraços
Entrega teu corpo que a alma eu conquisto
Só não deixa-me a deriva pois  aguardarei
Em um mar de tristeza profunda
Dai-me o prazer de passar a noite contigo
E o dia todo de muitas alegrias e felicidades
Permanecendo em mim por muito tempo
Perpetuando em nós o verdadeiro amar
Haveres abundância de muito afeto
Vasto será os instantes felizes vividos
Oras por uma criatura pecadora
De pensamentos cheio de desejos por ti
Fala para mim de teu querer também
Bombardeia-me com todo o seu carinho
Deixa encontrar em ti meu elo perdido
Nos canteiros brotaram as sementes
Lindíssimas flores enfeitaram o altar
Casaremos devotados ao grande amor
Um belo lar construiremos com muita paz

Osvaldo Teles

domingo, 16 de abril de 2017

O ser invisível

Quando o silêncio adentra o quarto
Migro para meu interior em busca de paz
Querendo forças para o amor suplantar
As fraquezas da carne fortalecendo o espírito
O ser invisível está sobre a minha cabeça
Por vezes é bom se deixar levar instinto
Porém nunca podemos perder o bom senso
Descarregando toda a maldade no ser
Deixando o  poderoso guardião supremo
Tomar conta de todos os meus atos
Suavizando o pecado no decorrer do caminho
Sou o teu servo magnífico senhor
Não tenho como esconder de teus olhos
Sabes de todos os meus pensamentos
És o meu refúgio das minhas aflições
Meu escudo de proteção contra os inimigos
Armate-me com palavras benevolentes
Para combater o mal com o bem
Que eu não me iguale com os meus algozes
Eis a minha fortaleza e minha sustentação
Fazendo-me uma coluna de proteção
Revestindo com a armadura do amor
Sobre o sol coloca a sua sombra
Enfeitando-o com o lindo arrebol
Mostrando a sua grandeza no alvorecer
Toda a sua criação entram em harmonia
A fé motivou-me a dar os primeiros passos
Obrigado meu Deus pelas maravilhas
Que fizestes em minha vida
O amor foi  capaz de acalmar o animal
Que habitava dentro de meu interior

Osvaldo Teles

sábado, 15 de abril de 2017

Pupilas dilatadas

Suas pupilas estão dilatadas
Vindo a tona toda a sua beleza Interior
Ficando a mostra o que estava oculto
Transparente estou diante de ti
Tirando a venda de puritano
O homem arrebata para o mundano
Sensações que estás sentindo é celestial
Deixando a sua alma extasiada
A arte de amar nasceu intrínseca comigo
Porém a pessoa certa ia cruzar o caminho
E o amor brotará como fonte de água viva
Em ti meu ser regozijará de satisfação
Já não passo as madrugadas sozinho
É o momento que tenho para sonhar
Os presságios de um solitário adormeceu
O inverno já não mais atormentava-me
As chuvas torrenciais cessaram
Acabando com a angústia pulsante em mim
És a nave levando-me ao espaço sem fim
Tirantes os limites para os meus devaneios
Destes-me licença para que eu entrasse
Podendo assim desvendar os teus segredos
Amar-te é uma experiência espetacular

Osvaldo Teles

A saudade aperta

A saudade aperta fecho os olhos
E de repente chego até você
E com a sua pele negra nos braços
Sua boca colada a minha
Ouça a sinfonia ao som de sua voz
Vaz ditando a sincronia dos corpos
Vamos colados bailando a valsa
A quentura vai aumentando excitação
Ficamos descompassados perdidos
No contraponto nos encontraremos
Rodopio daremos no salão de dança
Ficou o seu cheiro grudado no palito
A roupa toda molhada pelo seu suor
Os seus fios de cabelos marcando o rosto
Não ficou nada entre nós para depois
Um buquê nas suas mãos como recordação
Para ter a certeza que não foi um sonho
Meu bem exaurido entrego ao descanso
Sentindo os efeitos da noite no corpo
Depois do beijo na testa desfaleço
Tendo o seu ombro como o travesseiro
E o seu corpo quente como o  lençol
Sou tomado pela leveza das plumas
E soprado rumo ao seu íntimo
Domado em suas mãos e unhas cravadas
Ouço o seu sussurro não para que te amo
Faz assim comigo tornando toda tua
Parece que estou no mundo das fantasias
Ou no planeta dos sonhos realizados
Fica quieto só aprecia a beleza do momento

Osvaldo Teles

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Quem sou?

Quem sou para onde irei não sei
Até hoje me questiono quem sou eu
Queimo a massa cinzenta querendo respostas
Qual o verdadeiro sentido da existência
Ainda não achei o caminho que me conduz
A plena consciência de quem sou
Fico perdido neste mar de questionamentos
Sem saber para onde vão  meus passos
Causando-me muitas dores
É só deixar as lágrimas caírem
Para aliviar a dor pungente do crescimento
Eu sou fruto de tudo aquilo que aprendi
Viajei entre mundos para descobrir o meu
Empecilho tinha no decorrer das passadas
Muitas vezes faltaram-me palavras
Para descrever tudo o que passei
Fui além dos limites da minha razão
Tentei fugir das minhas árduas tarefas
Em ti estava as minhas respostas
Encontro comigo mesmo só em ti, Pai
Dono dos planos para a minha vida
Destes-me discernimento para ir em frente
Para que pudesse fazer as minhas escolhas

Osvaldo Teles

Como falar do meu amor

Como  falar do meu amor por ti
Diante de ti as palavras não saem
Agora vem cá descobre o que se passa
No meu interior só no meu olhar
Pensei em tê-la completamente minha
Despindo-te de toda a sua resistência
Os prantos que derramei viestes estancar
A onde eu for estarás sempre comigo
Estas introduzida em meus pensamentos
Correndo nas minhas correntes sanguíneas
Tornando-nos a mesma centelha do fogo
Reacendendo a faísca que está morrendo
Prometo-te a fidelidade do amor perfeito
Daqueles que deixam as pernas bambas
O corpo fumega com sua calorosa  presença
Verdejantes ares fizeram-me visitante
O teu mundo foi o melhor habitat
Que o meu ser encontrou para morar
Sentindo na pele todo o amor e ternura
Que os toques e beijos provocam em mim
O nobre sentir se reflete em todas as direções
Eis que o amor fez maravilhas na vida minha

Osvaldo Teles

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Vou sentindo a beleza

Não corro contra o tempo deixo ele ditar
O compasso vou sentindo a leveza
Do vento acariciando as rugas da face
Deixando-me estupefato com a beleza
Das paisagens que ficam alusiva
Servindo de atenuante para o cansaço
Ele vai correndo e eu só sigo o seu rastro
Seguindo as setas de indicação da chegada
Vou divertindo-me para não ver as horas passarem
Buscando o sombreamento das árvores
E o canto lúdico dos passarinhos
Para deixar-me afinado com a natureza
Como se fosse um parte do outro
Casamento perfeito em  belo viver
Vivo cada dia como único o futuro a Deus pertence
Porque vou me apressar se sei que no final
Eu vou encontrar-me com a bendita morte
Gosto de deixa vivo na memória as coisas
Maravilhosa que aconteceram  no decorrer
Da minha breve estadia no planeta terra
Tentei sair em disparada para que a presa
Anda em marcha lenta não força o motor
Não quero ficar com cabelos brancos rápido
Quero eles negros como a noite estrelada
Reluzente como brilho da aura do amanhecer
Fazendo o momento vivido um divertimento
Rogo a Deus para que faça de minha vida
Uma eterna festa com muitas alegrias e felicidades

Osvaldo Teles

Traz a sua nudez

Sai do chaveiro enxuga o teu corpo
Traz a sua nudez até aos aposentados
Vou verter a mais pura sensibilidade
O espetáculo vai começar a dama entrou
O cenário está totalmente preparado
A sua camisola de seda a sua espera
A maciez do algodão a te acariciar
Somos apaixonados dividindo a mesma cama
Levando-me tu aos enlaces do amor
Puseram-me ardentemente a te querer
Logo imagino o que pode acontecer
Diante de tantas formosuras estou pronto
A carne trêmula a esperar dos toques teus
Lábios carnudos a beijar-me loucamente
Ficando estaticamente o pensamento em ti
Angelicalmente envolvendo-me no seu jogo
De Repente perde a sua santidade
E só escuto o som dos seu gritos
Frutos das sensações que foi acometida
De um prazer intenso e com continuidade
Sinto o calor dos nossos corpos queimando
Fico sem saber o que tanto a alma soluça
Muita tensão se misturando com a loucura
É muito amor correndo nas  entranhas

Osvaldo Teles

terça-feira, 11 de abril de 2017

Como uma Cinderela

O manto negro da noite vai chegando
A escuridão vai tomando conta do quarto
A luminosidade dos astros o torna
Em um manto azulado e cheio de estrelas
Que nos cobre com toda a sua magia
O coberto da cama guarda os seus traços
Seu aroma impregnado nas minhas narinas
Na mente recordações das noites apaixonantes
E a saudade vai ocupando o espaço
O lascivo desejo aguardo-te ansioso
Por sua entrada garbosa espaço a dentro
Rasgando a couraça de minha proteção
Já sonhei contigo as fadas traziam-te
Como uma cinderela estava nos meus sonhos
A carruagem nos leva a floresta encantada
Onde os sonhos tornam-se realidade
Duendes e gnomos a proteger os devaneios
Despertei no palácio das belas fantasias
Tu estavas lá a minha espera para a entrega
Deixastes o seu nome gravado em mim
Sempre quis estar contigo no mundo real
Fazendo-te devanear comigo sempre
Transportando-te para o ilusório do amar
Não pensarás em nada só no momento
Vivendo só a magia do nosso amor
Esperei por ti minha princesa amada
Para não me entregar ao amor profano

Osvaldo Teles

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Cantai ao amor

Cantai ao amor ele pulsa no peito
Dando ao homem uma meta: ser feliz
Deixando os traumas no divã da vida
Os ferimentos o tempo o melhor remédio
Encarregou-se de cicatrizá-los
Trazendo-lhe mudanças nas feiçõe
Refletindo a força que vem de dentro
Como um pinto que rasga a casca
Para vislumbrar a boa nova, nascimento
Um novo homem renasce na passagem
Das trevas a luz transformadora do amor
Não se preocupando com o dia de amanhã
Condicionado deixar as coisas aconteceram
Condicionado-me a encontrar o meu curso
Seguindo cantarolando canções de amor
Ao encantamento de seres apaixonados
Sobre a claridade das estrelas
Ecoam plangentes violões à viola chora
Em voz suave saem lindos madrigais
Serenata será feita para os corações
Que plange ao ritmo das belas melodias
Como magnetismo os corpos atraem-se
E saem bailando ao som da canção
Suavemente vão deslizando como um barco
Que vai tocando a sua proa levemente
Ao mar com total sincronia harmonizada

Osvaldo Teles

A passagem está aberta

Sou o soluço das lágrimas que não caíram
Da paixão que não consumou, frustrações
Lembranças do amor que consumiu-me
Armei a tenda na espera da sua chegada
Na véspera não resistir a sua ausência
O tempo frio me castigava melancolicamente
Agora estou só agonizando pelo seu querer
Carente de sua presença e de suas carícias
Achega-se minha amada trás sua graça
Enchendo de graça um viver desgastado
A passagem está aberta se quiseres
Pode invadir o vazio a dentro
Acabando com as minhas carências
Assume preenchendo o seu pedaço
Sou um ser errante querendo encontrar-me
Deixa os seus olhos serem o meu foral
Guiando-me pelos caminhos turvos
Sendo levado pelo sopro quente do amor
Levando-me a amplidão da satisfação
De cruzar contigo no meio da trilha
Para prosseguirmos juntos até o fim da vida
Sempre quis ser coerente em minhas ideias
Sabendo que cada um tem a sua coerência
Dei tempo ao tempo não me desesperei
Nada melhor que um dia após o outro
Para que as coisas entre nos eixos
E que toda a sua atenção se volte para mim
E um grande amor comece pulsar no seu peito

Osvaldo Teles

sábado, 8 de abril de 2017

És a obra prima

És a obra prima da minha imaginação
Mergulhei em mares profundos em busca
Da mais perfeita pérola para o adorno
Quero ir além dos teus belos olhos
Indo na profundidade de sua essência
Encontrar o essencial sentido do viver
Penetrar ligeiramente na sua mente
Assumindo as rédeas do seu coração
Em seus braços, alento para as decepções
Pintando a minha figura na tela de sua alma
Torneando em suas  mãos a minha massa
Trazendo as construções ao nosso teto
Da área da praia fico contemplando o céu
Com o seu manto azulado cobrindo o mar
Seguindo a linha do horizonte querendo
Chegar no infinito e ver a sua grandeza
Conhecer-te na sua totalidade na sua teia
Na sua complexidade vou deixar-me prender
A minha obra prima menina dos olhos meu
Vou pincelando com sutileza o seu contorno
Preenchendo as lacuna com os meus dedos
Vai correndo levemente como um pincel
Ao encontro dos seus pontos sensíveis
A arte primazia ganha sensibilidade
Levando comigo os seus traços finos
Gravados nas minhas linhas faciais

Osvaldo Teles

Abre-me o teu sorriso

Abre-me o teu  sorriso deslumbrante
Deixa ele revelar a beleza de teu âmago
Desligando-me deste mundo
Mostrando o caminho do paraíso
Seduzindo-me no aconchego do teu peito
Resgatando em teu colo os meus sonhos
Fazendo com que a alvura de sua áurea
Ilumine o buraco negro do meu ser
Os seus beijos tem o efeito do ópio
Sedando as dores que me maltratava
Vindo a minha visão campos floridos
Aromas embriagante fluíndo de ti
As reações latentes falam por si só
Como a ave mitológica renascendo do pó
Eternizando nosso conto que se tornou real
A fada usou toda a sua porção mágica
Para desviar a saga da sofreguidão
Veneração eu que sinto minha santa menina
Em curvaturas de uma maravilhosa mulher
Sabes és responsável pelo amor que brotou
Dentro do espaço vazio do meu coração
Despertando a paixão adormecida
Que para ti foi  direcionada com ternura

Osvaldo Teles

Rasguei o verbo

Rasguei o verbo botando para fora
Todo o sentimento contido em mim
Falei o que se passava na minha cabeça
Fiquei aliviado do peso que acometia-me  
Levitei quebrando as leis da gravidade
Demos as mãos para a viagem ser completa
Saímos dos becos da danada da solidão
Fomos para as ruas largas da felicidade
Acento-me a porta para ver a tristeza
Passar carregada pelos braços da alegria
Só queria ver a reação da depressão
Quando eu for buscar forças no Divino
Para derrotar-la de uma vez por toda
Rosas ir semeando pelos canteiros da vida
Esperando que o venta traga o cheiro teu
Quem dera te encontrar nas cercanias
Em uma volúpia darmos os braços
Para seguirmos unidos pelas caminhadas
Olhos se procuram as almas se encontram
Nessa junção unificam-se em um só querer
Expulsar a melancolia que nos impedia
De dá gargalhadas das coisas simples da vida
Mudamos o ruma das encruzilhadas
Que conduziam-nos a perdição
Seguimos a seta que nos levava ao poço
Encantado das realizações das fantasias
Nos devolvendo a simplicidade de criança

Osvaldo Teles

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Sabedoria nata

Mainha tinha uma sabedoria nata
Mulher simplória e com uma beleza
Interior sem tamanho, discernimento ímpar
Ela sempre dizia-me mais dura que eu
Pode ser a vida com você, dizia-me
Fique atento as más companhias
Usava sempre um dito popular
Quem se junta com porcos farelo come
Afaste-se de pessoas de má índole
Trilhe sempre pelos caminhos do bem
A minha sorte que Deus colocou
Pessoas maravilhosas no meu caminho
E não é que ela tinha razão
Cada passada errada que eu dava
As pauladas no lombo eram impiedosas
E falava pé de galinha não mata pinto
A verdade é doida porém a mentira dói mais
Com o seu senso maternal tentava
Proteger-me das lapidadas da vida
Guardei os seus conselhos sábios
Lições que levo por toda minha existência
Estará sempre presente nas lembranças
Como esquecer seu carinho com os filhos
Sinto a sua presença constante nos meus atos
Alzira fostes uma lutadora incansável
Incansavelmente lutastes para trazer
O pão de cada dia para as suas crias
Fala de ti é me reportar ao amor
Estou falando de amor e doação incondicional

Osvaldo Teles

Osvaldo Teles

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Estraçalhei o espelho

Estraçalhei o espelho que refletia
A minha própria imagem
Livrei-me da minha própria sombra
Passei a ver pela janela da alma
Miranda as artimanhas do tinhoso
Foram colocadas traiçoeiras armadilhas
Ludibriei-o tornando-me um sobrevivente
Não me deixei acometer pela fraqueza
Guerrilhei com o meu monstro interior
Guerrilheiro levando a bandeira da paz
Fui vestido com  armadura do divino
Forças sobrenaturais dominou o meu ser
Coragem para prosseguir com a jornada
Não tenho o que temer o Divino está comigo
Fortifiquei os alicerces de sustentabilidade
As graças do onipotente está sobre mim
A espada Senhor foi desembainhada
Conquistadas tive em nome do Senhor
As lamparinas foram acesas para clarear
A minha escuridão tirando-me das trevas
Os entraves que me prendiam desfizeram-se
Amadurecimento conforme as ligações
Quis um dia viver em um estado de graça
Sendo agraciado com a bênção divina
Nunca precisei de muita coisa para ser feliz
Só um grande amor correspondido
Tornando  meu lar um aconchegante refúgio
Fazendo o seu colo o antídoto para fadiga
Cadenciei cada passada a ser dada
Para concluir segundo a vontade de Deus
Chegando ao final com a certeza
Da missão totalmente comprida
Encontrei nas entrelinhas o sentido da vida
É a vivência de cada momento como único

Osvaldo Teles

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Interiorizei-te

Interiorizei-te nos meus profundos sonhos
Sempre sonhei encontrar um amor assim
Fostes concebida especialmente para mim
Ciumenta e amorosa ao mesmo tempo
A emenda saiu melhor do que o soneto
O passarinho trouxe-me o seu lindo cantar
Assobiando a melodia do enfeitiçamento
Toda a natureza remete-me a tua pessoa
Sem culpa saiu valseando contigo
Vou sentindo as ondas fluentes do seu ser
Caminho sobre a sombra do ilusório
Dos sonhos e do fantasioso, deslumbrado
E contente com a harmonia entre nós dois
Deixaste-me ébrio com líquido que escorre
Deleitosamente de sua lasciva boca
Extraindo voluptuosos soluços
Já sinto benéfico bem perto de mim
Tangendo o nocivo para bem distante
Só as brumas acariciando a nossa face
As tempestades foram acalmadas
Acendendo as chamas que há em nós
No contrapasso o rito do teu amor

Osvaldo Teles

segunda-feira, 3 de abril de 2017

O que me dirás

O que me dirás quando eu te disser te amo
Olho-te com um olhar penetrante
Só para ver a sua reação na sua expressão
Louco para ouvir você dizer eu também amo
Abrirei um longo sorriso de contentamento
A festa começará dentro do meu peito
Desinstalando a dor pungente do ser
Trêmula vens em minha direção
Supreenderei-te com beijos sufocantes
Viajas partes rumo ao desconhecido
Não de que parte vinhestes pousastes
Fizestes meu corpo o seu campo de pouso
Aterrorizando sobre mim suavemente
Pairando em nós sombra de felicidade
Velocidade e força destes as nossas  asas
Para que possamos batê-las  rumo
Ao palco do encantamento e dos sonhos
Contracenando mistério e fantasia
Sendo o amor o astro principal
Viajamos pelo mundo ilusório
Atenho-me fixada na minha cabeça
Como adesivo te prende no meu cérebro
De qualquer lado da plateia você está lá
Diante da minha visão com a sua beleza
O que farás se eu perder a compostura
E te envolver nos meus braços e te beijar
Entregarás sem resistência aos meus beijos
Deixando chegar às últimas consequências

Osvaldo Teles

domingo, 2 de abril de 2017

O vazio que ficou

Com a caneta entre os dedos e pensativo
E com o papel sobre a mesa para escrever
Tudo que se passa comigo agora
o vazio que ficou com a sua partida
Aos poucos a alegria  vai tomando conta
As lágrimas que molhavam o papel
E ofuscava  o brilho do meu olhar
Busquei a eloquência do que vivemos
Os pedaços que deixastes de mim
O tempo encarregou-se de colar
A emoção de ouvir o sino anunciar
A nossa união diante do altar
As fotos do nosso  álbum ficaram amarelas
A conjuntura da plena felicidade morreu
Que ela é constituída fragmentada
De  momentos felizes que vivemos
Deixando a certeza que tudo é efêmero
Eis que a fonte dos desejos não secou
És o sonho adoentado se curou
Levantou-se da sua cova revigorou
Os prantos derramados lavaram as mágoas
Tirando a mácula que doía o coração
Atando o laço que nos separava
Trazendo-te de volta para mim
Relembrando dos beijos e carinhos
Que tanto bem estar nos faziam
Que alimentava o espírito e o corpo

Osvaldo Teles

sábado, 1 de abril de 2017

Flui d’alma

Flui d’alma belos hinos de amor
Faz-me ouvir a tua voz aveludada
Ecoa doce e suave a melódica
Fico a flutuar como pluma ao vento
Compassando o compasso do tempo
Assobiando no meu ouvido dando ritmo
Corpos colados dançando a nossa canção
Combinação explosiva da mente pervertida
Fazendo a melancolia perder sua morada
Leva-me-ei a cadência da sua pulsação
Ouvindo o batimento ritmado do  coração
Botei uma mão no seu pescoço e a outra
Nos seus quadris e colamos os corpos
E nos deixamos nos seduzir pela volúpia
Fomos tomados por assalto pela paixão
Nos levando ao leito nupcial fatalmente
Entregamos-nos a dança do acasalamento
Os sussurros eram a melodia dominante
Logo achei o espaço vazio adentrei
Como pétalas macias te acariciei
Fluindo a melhor fragrância que há em ti
Agarrei-me nos seus cabelos
Como se pega um vaso de porcelana
Canalizando toda sensibilidade
Para fazermos a nossa viagem juntos

Osvaldo Teles