terça-feira, 31 de julho de 2018

Abracei as fantasias

Sentado a beira mar fico a contemplar
A grandeza da imensidão do universo
Diante do infinito me sinto minúsculo
Tudo se torna efêmero perante aos olhos

Pela falta de lógica é tomada as ideias
Sossego é o que eu mais quero  possuir
Entrar em estado alfa e transcendo
O cérebro entra em pane fica desatinado

Subtrair tudo aquilo que me fez crescer
Não enxergo  um palmo à minha frente
Transito entre constelações sem transgredir
As normas estabelecidas pela natureza

Sem pensar em todas as consequências
Que o ditador o tempo quiser me impor
Assim vou transitando sem temor algum
Aproveitando o tempo que já foi dado

O fardo que carregava foi aliviado
Dando sutileza a um livre caminhar
Abracei as fantasias como o meu real
Realizando em mim a mutação do espírito

Osvaldo Teles

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Sou apenas passageiro

Tudo é fugaz sou apenas passageiro
De passagem nesta imensa dimensão
Verdade absoluta depende de visão
Tento entender a visão de cada um

Comprazem são os meus pensamentos
Eterna são as lembranças que guardo
Bem guardadas no cofre das ilusões
Decanto os meus sonhos em poesia

Músicas alusivas ao amor vou compondo
Busco a harmonia das cordas vocálicas
Para entoar a mais bela composição
Contínua  vai chegando a inspiração

A latitude do meu olhar vai depender
De onde está a sua localização
Atraindo a minha atenção a sua figura
Deparo com a mais bela das criaturas

Alusivos ficam os desejos pulsantes
Vidrados os olhos não fogem de ti
Só esperando a hora da entrega
Ai me pergunto se é sonho ou realidade

Osvaldo Teles

domingo, 29 de julho de 2018

Catei os pedaços

Catei os pedaços que foram ficando
Pelo longo e tortuoso caminho
Colei um a um com delicadeza
Fiz um mosaico com os cacos

Entre eles ficaram algumas falhas
Cada pedaço representa um fase
De tudo aquilo de bom ou ruim que vivi
Deitei sobre o berço esplêndido do futuro

Entrei no túnel do tempo migrando
Para uma era vindoura e lá vivenciei
Os momentos benignos e em deleite
A alma se libertou do corpo e decolou

Fiquei amarrado ao fio  existencial
Não ficando solto neste espaço mundano
Com a complexidade de um viver contém
O espiritual encontra-se intrínseco

Na profundeza da alma querendo emergir
Vindo a tona toda a beleza escondida
Deitei sobre o berço esplêndido do futuro
Depois de ter aproveitado o presidente

Osvaldo Teles

sábado, 28 de julho de 2018

Soltei o leme

Soltei o leme deixei a brisa beijar a vela
Suavemente o casco ia rompendo as ondas
Dançando ia  em direção ao horizonte
Deparei com o cabo da boa esperança

Contornei até sair da Ilha da tormenta
Indagações iam surgindo a todo instante
Com olhos fixados querendo descobrir
O que estava escondido do outro lado

Fiz do coração a bússola para me guiar
De olhos fechados até chegar ao cais
Depois de ter cruzado a linha imaginária
A muitas turbulências tive que sobreviver

Até às ondas se transformar em marola
Fiz as ondas bravas do interior se acalmar
Deparando com o objetivo desta viagem
Jogo as âncoras ao mar irei apontar

No porto seguro que denominei de amor
A certeza da chegada foi que me motivou
A terra estava à vista e a amada acenando
Foi um alvoroço não via a hora de abraçar

Osvaldo Teles

sexta-feira, 27 de julho de 2018

As benesses da vida

Joguei contra o vento remei contra maré
Fui afoito às vezes não usei a inteligência
As emoções tomavam com dos meus atos
Destinando totalmente a minha razão

Nada me abatia o que queria era chegar
Não enxergava nem a poeira da estrada
De tão rápido que eram as passadas
Como diziam o povo mais velhos 

Coloquei literalmente o carro diante do boi
A minha avó sabiamente sempre me dizia
Que a pressa inimiga da perfeição
Não adiantaria eu dá a passada maior

O importante disto tudo é que aproveitei
As benesses da vida em toda sua plenitude
Pensava que eu era um guerreiro imortal
Esqueci que a velhice chegaria um dia

Que a perna pois me cansaria rapidamente
Que tudo só acontece na cronologia certa
Nenhuma folha cai sem o aval de Deus
Os frutos só são colhidos no tempo certo

Osvaldo Teles

quinta-feira, 26 de julho de 2018

O inverno chegou

O inverno chegou com suas nuvens densas
Lá fora os termômetros medem 6 graus
Quando o vento invade pelas frestas
No aconchego vamos nos  aquecendo

A nossa temperatura chega a 30 graus
As noites se transformam em ar de mistério
Na lareira aquecemos os marshmallow
A bebida retiro dos seus doces lábios

Vou sendo aquecido pelo calor das mãos
Que correm por toda a minha pele
Os corpos se procuram para se aquecer
Na unidade do corpo a alma fica extasiada

Pronunciamos frases de amor eterno
Os pelos arrepiados somente por tensão
O amor vai queimando as entranhas
Fomos talhados pelo Divino um para outro

Quantas primaveras viveremos juntos
O que nos importa é viver os momentos
Com passar dos minutos já não somos dois
O encontro carnal nos transformou em um

Osvaldo Teles

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Relutei em aceitar

Relutei em aceitar as derrotas
Partir para a luta da sobrevivência
Arranquei as forças e coragem
De onde pensei que não existia

Mentalizei os melhores fluidos
Contrair as boas energias do céu
Percebe a força de Deus agindo
Fiquei pronto para encarar

Todas as adversidades impostas
Usei as armas cabíveis na batalha
Combatir os meus maiores medos
E os monstros que me atormentam

Não se engane com as aparências
David pode se transformar em Golias
A armadura da fé foi colocada
A esperança brotou como flores

O amor próprio foi o remédio usado
Para criar um escudo protetor
Livrando das más influências
Colocando um cascão nas feridas

Osvaldo Teles

terça-feira, 24 de julho de 2018

O que faço com as lembranças

O que faço com as minhas lembranças
A onde coloco as dores da saudade
Saudoso sigo durante as noites gélidas
Não encontro saída para este dilema

Aquelas músicas que ouvíamos juntos
Ainda ecoam forte nos meus ouvidos
Como se fosse hoje que te tirei para dançar
Desencadeando uma onda de melancolia

A brancura das paredes do quarto é a tela
Que refletem o firme de nossa história
A sinopse falava de uma amor eterno
Preso fiquei a cena do beijo da despedida

O sabor ficou empregando nos lábios
Lacrimejam os olhos em lembrar da cena
Que ficou gravada na minha memória
No desenrolar do enredo fica a interrogação

Descompensadas ficam as vans ideias
Atraída pelo sonho de reaver a lucidez
Quando estava envolvido em seus braços
Os batimentos cardíaco batem desafinado

Osvaldo Teles

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Quieto estava

Quieto estava em um quietante som
Silenciei o barulho que vinha de fora
Fazendo-me entrar em retiro espiritual
Acalmando as minhas inquietações

Estava perdido no mundo exterior
Procurei abrigo no meu interior! Paz
Reflexões profundas levou a fazer
Roguei ao Senhor do céu sua clemência

Muitas bênçãos foram derramadas
Purificando  a alma de um pecador
No vai e vem dos dias tudo passa ligeiro
Permutas eu fiz com o meu pobre querer

Contrariei as minhas próprias convicções
Algumas coisas tive que deixar para trás
O peso da fadiga não deu para levar tudo
Recusei tudo aquilo que me prejudicava

Recuei muitas vezes para não perder
Preferir as probabilidades do que desistir
A cada manhã uma janela se abre
De grandes e infinitas possibilidades

Osvaldo Teles

domingo, 22 de julho de 2018

Experiências adquiridas

Vasculhei o subconsciente em busca
Dos registros de todos os acontecidos
Que o destino reservou para mim
Eles estavam lá bem guardadinhos

Adormecidos em berço esplêndido
No cantinho das minhas recordações
Camuflados em forma de esquecimento
Passando cena por cena de que vivi

Momentos bons e momentos ruins
Estando lá as ocorrências de uma vida
Muitas delas eu estava ali muito feliz
Em outras eu aparecia meu tristonho

Algumas mostraram-me vitorioso
Tinha umas mostraram-me as derrotas
Lâminas e o contentamento me seguiam
Deixei a  consciência se pronunciar

Nas entrelinhas querendo dizer algo
Fiquei com os ouvidos atentos para ouvir
Ai percebe as relações uma com as outras
Sou resultado das experiências adquiridas

Osvaldo Teles

sábado, 21 de julho de 2018

Em seus lábios bebi

A minha amada tem sabor de desejo
Com seu jeito dengoso me transportou
Para o planetário do ser imaginado
Pensei que tinha chegado ao jardim

E que a primavera estava sorrindo
Pasmado fiquei com tanta beldade
Saía do seu ser o perfume enfeitiçador
Invadindo o aroma doce das violetas

Em seus lábios bebi o antídoto da dor
Agindo como um forte e eficaz sedativo
Sedando a angústia pulsante da espera
Acalmando o ser que estava em desespero

Ansioso para chegar ao ápice do êxtase
Seu suspiro tem a harmonia da melodia
Aproximando-se da melodiosa canção
Vindo cheio de sonoridade seus toques

Quiseras que as noites fossem infinitas
Nelas aconchegar o seu corpo ao meu
Abrindo um canal para viver as fantasias
Parecia que tudo passava em câmera lenta

Osvaldo Teles

Beleza do universo

Quando o sol se despede do dia
Os astros da noite despontam radiante
Irradiando os seus brilhos sobre a terra
Um ar de mistério invade o ambiente

Os hormônios vão sendo liberados
Fazendo a junção do amor e a paixão
Perco as rédeas das situações
Sendo levado ao palco dos prazeres

Deparo nesta estrada com as diversas
Situações que tendência a entrega 
Caliente seus raios beijam o mar
A alvura das nuvens é impressionante

O esplendor resplandece sobre as águas
Raios avermelhados pintam o céu
Os olhos contemplam a beleza do universo
Sei que a cada pôr do sol no sou o mesmo

Mudanças ocorreram dentro de mim
E dentro do próprio misterioso mundo
Misericórdia  é complexo o planeta terra
A lua e o sol se enamora sem se ver

Um vai chegando alternando o outro
Cada um com a sua particularidade
A luz da lua vai quebrando a escuridão
Os raios solares vão aquecendo os corpos

Osvaldo Teles

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Ajoelhei aos seus pés

Ajoelhei aos seus pés para pedir perdão
Em seu ombro chorei as mágoas
As maledicências pedem para ir embora
Coloquei para fora em forma de lágrimas

Do peito dispensei a danada da solidão
A sua força supria a minha fraqueza
Algumas vezes a dor pulsante me abatia
A ir percebe o quanto eu era humano

Mas tinha um Deus que vinha proteger
Com seus braços fortes para me levantar
Das quedas que o destino empurrou
Livrando-me das armadilhas do tinhoso

Seus ouvidos estavam atentos para ouvir
Os meus pedidos e as lamúrias
Ei de cumprir a minha missão resignado
Voltando para Deus toda a devoção

Mudando a condição de humano
Sou chamado a ser quase Santo
Posso chegar próximo a bondade de Jesus
Pois na sua clarividência encontrei a paz

Osvaldo Teles

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Ilusão constante

Eu via tudo de uma forma metafórica
O simbolismo era o que me guiava
O amor me trouxe um mundo ilusório
Imaginei viver uma ilusão constante

Sem pensar nas consequências
Por vezes me debatia com o real
Fui sequestrado pela via láctea
Transportado ao espaço sideral

A realidade ganhou status de fantasia
Vivia completamente no mundo da lua
O seu corpo era para mim a espaçonave
Sobretudo cheguei a tocar as estrelas

Sem a minha massa sair deste chão
Silenciosamente fiquei contrito comigo
Alheio estava a tudo que me rodeava
Não via nem o meu próprio umbigo

Pois estava preso ao meu mundo
Dei volta na volta do mundo perdido
Deixei o coração assumir a razão
Absorve todos os efeitos do amor

Osvaldo Teles

Reflexo do espelho

Na roda do vento os ponteiros avançam
Pelo corpo todo vão ficando as marcas
E os seres mortais vão retrocedendo
A mente vai perdendo a sua lucidez

As passadas não tem a  velocidade
De outrora um simples caminhar cansava
Até a fala se torna mais compassada
Voltando a engatinhar como criação

O reflexo do espelho e impiedoso
Refletindo os desenhos do tempo
Não foi atemporal tudo foi na época certa
Os botões só florescem na primavera

Atropelei tudo que vinha a minha frente
Sádico levava as coisas na esportividade
Não esperava que a velhice chegasse
E que os males da idade acompanhasse

As rugas mostram os efeitos na face
A voz da experiência quis me alertar
Que a vida passa muito rapidamente
Em um piscar ela pode me abandonar

Osvaldo Teles

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Inevitável

Com medo  tentei fugir do inevitável
Já estava tudo devidamente traçado
Mudava de caminhos para não te encontrar
Sem querer nossos caminhos se cruzavam

Porém quando o destino nos apresentava
O magnetismo me traía os lábios se procura
Inesquecível foi o nosso primeiro beijo
Não queria mas o amor já me dominava

Preenchendo o vazio existente no meu ser
Ele usou todas as suas artimanhas
Para definitivamente nos unir em seus laços
O fascínio é demasiado no brilho dos olhos

O coração parecia que ia sair do peito
Fui fundo cheguei diante do altar dizer sim
Inegável é omitir o bem que causastes
Reavivando os sentimentos esquecidos

Apaguei da memória amores passados
Entregando-me de corpo e alma ao novo
O que está previsto no livro da vida
O homem não consegue se desvencilhar

Osvaldo Teles

Desejo latente

Tentei apagar tudo que me ligava a você
Tirei suas fotos do álbum de fotografia
As que nós estávamos juntos separei
Varri da memória as recordações

Tirando de mim a minha consciência
Na pele os vínculos da unha se desfaz
O seu perfume esvaziei o recipiente
Para não sentir o teu suave cheiro

Que agia em mim como o feromônio
Em ardência ficam as minhas veias
Provocando em nós um desejo latente
Da parede retirei o retrato que tinha

A sua belíssima e atraente imagem
Às Vezes trocava com a figura de Vênus
Os traços celestiais se materializou
Em forma de um belíssima mulher

Afrodite não se assemelhava a você
Nada disto adiantou já estava gravada
No interior com as mais fascinante tintas
Pinceladas dei com os pincéis do amor

Osvaldo Teles

terça-feira, 17 de julho de 2018

Fazendo do fim o recomeço

O peito aperta faltando-me ar
As lágrimas rolam copiosas
Pensei que estava a sonhar
Que tudo é fugaz e passageiro

Como o vento que passa ligeiro
Não retornando a sua origem
Mas a suas marcas ficaram
A saudade nem tempo levou

Ficando o sabor dos seus beijos
Fui dominado por esta paixão
Transgredir as leis cósmicas
Fiquei com o coração aberto

Esperando a amada voltar
Fazendo do fim o recomeço
Para vivermos as aventuras
Que o amor nos proporciona

Firme no propósito da conquista
Para sentir as fortes emoções
Contente agora estou realizei
O sonho de estar em seus braços

Osvaldo Teles

Nasci para ser feliz

Não nasci para padecer de dor
Nasci para ser feliz e viver o amor
Sou dono das minhas escolhas
Dando-me o direito do livre arbítrio

Irei colher só aquilo que plantei
Sofrer ou ser feliz vai depender
Do rumo que dei para a minha vida
Os atalhos de escolhei que me levou

A perdição e ao sofrimento penoso
O que vem do maravilhoso só bondade
Que as suas bênçãos derrame sobre mim
Tenho um Deus benevolente e bondoso

O criador não é uma criatura vingativa
Só me ensinou com os meus erros
Sentimentos mesquinhos são humanos
Ser vil é o homem que faz justiça

Com as suas próprias mãos! Carrasco
Fazendo do coração morada do ódio
Atraindo  as energias negativas
Quando me entreguei ao amor fui feliz

Osvaldo Teles

As primeiras lições

Sou Mangabeirense quantas saudades
Eu sinto deste belíssimo lugar
Guardo na memória o que vivi lá
Durantes as noites admirava as estrelas

Em suas praças via o tempo passar
Jogando conversa fora com os amigos
Sobre a luz do luar amei e fui amado
Na escola José Bonifácio aprendi

As primeiras lições que levo pela vida
Hoje sou reflexão deste aprendizado
Em suas  salas o mundo lá fora
Ganhava a sua real dimensão

Nas cartilhas vivia as suas histórias
Os personagens eram meus herói
Abrindo a janela do conhecimento
No quadro negro o universo se abria

Em seus pátios viajei  nas ilusões
A poesia era antídoto aos infortúnios
Hoje sou reflexão deste aprendizado
Dos meus tempos de criança

Osvaldo Teles

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Está tudo errado

Está tudo errado desde o início
O homem sendo o perverso
Algoz do próprio homem
Servidão desde os primórdios

Onde se esconde o amor ao irmão
Dai-me o dom da solidariedade
Para ver no meu próximo
A minha própria imagem

Os humanos tende ao egoísmo
Sempre se sente incomodado
Com as atividades dos semelhantes
Não dando oportunidade para expor
Os seu verdadeiro sentimentos

Só olham o seu próprio umbigo
Nunca se coloca no lugar do outro
Como já dizia o ditado popular
Farinha pouca o meu pirão primeiro

Vendo-os como criação de Deus
Tira de mim o pessimismo
Reacende no interior o otimismo
Nem tudo está completamente perdido

Osvaldo Teles

domingo, 15 de julho de 2018

O destino nos apresentou

Nas curvas aguardava-me uma surpresa
Surpreendentemente uma linda mulher
Lá estava me aguardando com seu charme
Sorridente ela olhou fixamente para mim

Outrora quis encontrar um amor assim
O destino nos apresentou o amor nos uniu
Em um  querer das nossas carnes juntar
Contente deste nosso belíssimo encontro

Maravilhado um ser deu muitas gargalhadas
Os olhos estampou o que o coração sente
Entre os teus braços achei o aconchego
Que as minhas carências ambicionava

Quando seu corpo quentinho colou ao meu
Fui tomado por pensamentos ousados
Fervilhavam as ideias viajei em sua beleza
Ofuscando assim todos o meus sentidos

Não tive alternativa a não ser apreciar
A candura de sua áurea enternecedora
Enternecido busquei as suas mãos
Entrelacei com as minhas e saí feliz

Osvaldo Teles

Sincronia do tempo

Envolvido pela sincronia do tempo
Passo pelo ciclo em uma calmaria
Dispersando as turbulências da noite
É maravilhoso acordar podendo

Abrir os olhos e ver o amanhecer
Contemplando o esplendor do dia
Ouvindo os belos cantos dos pássaros
Que vem bem lá do fundo das matas

Vindo consigo o antídoto curador
Entorpecendo as dores sentidas
Sintetizando em mim benevolência
Jubiloso o ser aceita os efeitos

Cauterizador que este amar provocou
Calmante que teus dengos me causa
Caindo um temporal de emoções
Nos olhos fica estampado o sorriso

Deixa os dias buscarem o seu curso
A pele sedosa fica a espera das carícias
Aquele que mexe com as estruturas
Fazendo o homem a voltar a ser criança

Osvaldo Teles

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Já me sinto seduzido

Prepara-se todinha para mim
Já me sinto seduzido por ti
Toma o seu banho refrescante
Coloca a sua água de cheiro

Usa o seu vestido vermelho
Passa o seu batom carmim
O romantismo está a flor da pele
Enquanto isso preparo o jantar

Apago a luz e acendo a vela
A mesa se assenta a dama
Na taça o vinho está a sua espera
Não vejo a hora de te ter nos braços

No quarto seu aroma está impregnado
Envolvendo-nos lascivos beijos
Tocar os seus lábios com os meus
O chão faltará aos meus pés

Flutuo num estalo chego ao espaço
Uma nuvem de paz sobre a cabeça
Que vai assumindo os corpos
Sobre a cama ficamos namorando

Osvaldo Teles

Sonhei

Sonhei um dia encontrar um grande amor
Avassalador chegastes levando ao êxtase
Descobri o que ele é capaz de fazer
Brilhantes ficaram os olhos quando te viu

E nela encontrei a minha razão para viver
Ele veio de uma forma magistral abalando
As estruturas do meu pobrezinho coração
Ele pulava no peito de tanto contentamento

Fui agraciado com o nobre  sentimento
Mudando a minha visão do que é a vida
Leveza trouxestes para as passadas
A sorte deu um forte lampejo para mim

A porta do paraíso foi escancarada
Aquela formosura até então não tinha visto
Batizei-a de imagem Santa e celestial
Dos olhos saíram faíscas de fascinação

Fascinado fiquei perante o seu esplendor
Esplêndidas foram as emoções que causou
Fiz na terra o nosso castelo imaginário
O amor fez de nossas vidas o seu trono.

Osvaldo Teles

Vamos nos dar as mãos

Vamos nos dar as mãos para sairmos
Estrada a fora com os mesmos ideais
A estrela guia brilha para nos orientar
Quando o abismo quiser me atrair

Arrasta-me para ele não me consumir
Abstrairemos  tudo com simplicidade
Os obstáculos se tornaram veredas
Planícies com seus canteiros floridos

Como quadro adornando as paragens
Fazendo-nos ver que tudo valeu a pena
Seguirmos juntinhos na mesma direção
Coeso estaremos nas fontes ventania

Firme como árvores de raízes profundas
As colunas de ferros ficaram fracas
Diante da nossa forte e inabalável união
Exemplificando uma bela caminhada a dois

Seremos consumidores da esperança
Faremos do amor o nosso estandarte
Flamulando solta e livre ao vento
Assim seguiremos livres pela vida

Osvaldo Teles

Desejos libidinosos

Chorando vi ao longo a linha horizontal
Fiz da amada as asas do pensamento
Agarrei nos fios dos seus cabelos
Como controle dos meus instintos

Para não ficar afastado do sonhos
Sonhei encontrar aquele amor ardente
Que nos leva a fronteira do inconsciente
Quebrei a inércia  para estar contrito

Ausente fiquei com as ideias distantes
Ausência da consciência e dos sentidos
Fui levado a um querer estar contigo
Aproveitando os benefícios do aconchego

Na união dos corpos as almas festejam
Tirando o limite para uma mente delirar
Vetei todos os pensamentos puritanos
Ficando a mostra os desejos libidinosos

Certamente encontrei aquela que dominou
Fiz do céu estrelado o meu templo de amor
Usando o manto azulado como enfeite
Do deleitante espetácular do encontro

Osvaldo Teles

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Acender em ti o amor

Fica quieta não fala nada só sente
A suavidade das minhas carícias
Do amante caliente e compulsivo
Ambicionando acender em ti o amor

Tracei na mente planos para gente
Vindo carregada de sua doce ternura
Desejoso de te possuir  completamente
Serás a única a me ter em sua cama

O sagrado e o profano se manifestam
Ficando tudo ao redor muito confuso
Fazendo perder o controle dos comandos
Vou sendo tomado por sua sexualidade

Uma tensão me invade fulminante
Sensualidade em imagem de mulher
Sua magia transforma o nosso leito
Transformando no canto  de paixão

Guardei comigo os loucos desejos
Sensíveis os meus dedos te tocam
A sensibilidade dos corpos se afloram
Cadenciando os suaves movimentos

Osvaldo Teles

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Um lindo alvorecer

Em um lindo alvorecer despertei
Maravilhado por os meus ver a beleza
Dos raios do sol quebrando a escuridão
O suave perfume silvestre invadir a casa

Na gaiola o papacapim solta o canto
Iniciando a sinfonia dos pássaros
Lá fora o dia começava radiante
A vida renascendo com todo fervor

Ao meu lado o seu corpo estava
Podendo absorver a sua quentura
Causando desordem total nas ideias
Tive a visão do Olimpo ao acordar

Contemplei mais um belo amanhecer
Acreditei que afrodite despertou ali
Desfrutei dos seus excitantes beijos
Levantei com a leveza das plumas

Parecendo que o chão faltou aos pés
A cabeça flutuava a procura do eixo
Refeito dos açoites que recebe do amor
Não era o mesmo da noite passada

Osvaldo Teles

terça-feira, 10 de julho de 2018

Meu mundinho

Só estava isolado no meu cantinho
Com a porta interiorana fechada
Inerte o corpo e o pensar ficavam
Fixos a analisar as minhas dores

Literalmente viajando pelas nuvens
Perdidamente me achava nas estrelas
A um passo de chegar ao mundo da lua
Silenciosamente o tempo  passava

Preso ao meu mundinho não percebia
O espelho encarregou-se de denunciar
As marcas de um passado vivido
Alheio a tudo que me circundava

Perguntas fiz inúmeras vezes onde andas
Aqueles pensamentos que vagueavam
Quis sua presença expulsando a solidão
Agarrei-lhe como tábua de salvação

Comete um erro coloque a felicidade
Nas suas mãos tornei-me dependente
Cheio de cerimônia para confessar
Que já estou intrinsecamente preso a ti

Osvaldo Teles

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Encantado pelo canto

Encantado pelo canto da sereia
Fui sugado para o fundo do mar
Enfeitiçado por seus cantares
Mergulhos dei por águas tranquilas

Não sei o que me aguardava no fundo
Rumei sem rumo ao desconhecido
Só levei comigo a coragem e a força
Nadei velozmente ao seu encontro

Esbarrei em um oceano de felicidade
Uma névoa branca ia se formando
Sobre as suas barulhentas ondas
Vai compondo a mais bela canção

Era uma orquestra para os ouvidos
O calmante natural para os nervos
Envolvido pelo seu mantra  me calo
Buscando a calma que me tranquiliza

Vou emergindo contrito na sua paz
Um manto azul lhe dava cobertura
O firmamento e ele se confundem
Onde as gaivotas faziam o seu baile

Osvaldo Teles

domingo, 8 de julho de 2018

Estou pronto

Estou pronto para te receber
Preparei não somente o  quarto
Deixando a casa a meia luz
O erotismo tomava conta

O champanhe coloquei no gelo
Tendo como taça seu umbigo
Na vitrola a nossa música tocava
O clima propício para sua chegada

Festiva a alma lhe aguardava
Aguardei a bela com ansiedade
Na cama coloquei lençóis limpos
Preparei o banho com sais minerais

Sair espalhando aroma de rosas
Por todo canto do quarto
Em mim usei a melhor colônia
Estava com o romantismo aflorado

O cheiro de amor era de purificação
Pensando em te ter o sangue fervia
Os meus límpidos pensamentos
Tomaram formas de desejos

Osvaldo Teles

sábado, 7 de julho de 2018

Deixa a música invadir

Deixa a música invadir o seu interior
Canalizando para todo o corpo
Afinados damos rodopios no salão
Vamos seguindo o compasso

Dar-lhe-ei as mãos e vamos dançar
Cola o teu corpo ao meu é sente
O palpitar de um coração que vibra
Da emoção de estar contrito contigo

Ao sentir o seu calor me queimando
Quero ter a satisfação da contra dança
Vamos deslizar suavemente no palco
Lá vem a deusa disfarçada de mulher

Pronta para valsarmos a noite inteira
A sua formosura era de uma princesa
Bailando como os beija flor soltos no ar
Sentindo o som do vento em suas asas

Intercalando as claves compomos a canção
Harmonizados pela voz do coração
Anulamos os ruídos da bela composição
Formamos um par perfeito no palco da vida

Osvaldo Teles

Parecia Cinderela

Vidrado fiquei admirando o seu bailar
Tentando decifrar os seus mistérios
Cifrado vinham o seu doce olhar
Vindo junto a fórmula encantadora

Agindo em mim como a porção mágica
Fez-me ver a vida de um outro ângulo
Encantado com as suaves passadas
Deslizando sobre as passarelas

Vejo uma linda deusa desfilando
Tenho uma bela visão do paraíso
Passava exalando o seu cheiro
Parecia Cinderela em sua carruagem

Com os seus cabelos soltos ao vento
E a brisa tocando levemente o rosto
Deslumbrante com uma bela flor
Eu no meu alazão branco a sua espera

Colocar os sapatos de cristal em seus pés
Colocá-la na garupa e sair a galopando
Saindo em disparada com ela abraçada
Por este mundão do meu grande Deus

Osvaldo Teles

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Idealizei uma vida

Idealizei uma vida quase perfeita
Só trabalhar de segunda a sexta
E ter dinheiro e viajar final de semana
A única preocupação é viver plenamente

Sentir a plena liberdade nas asas
Esquecendo tudo que me afligia
Botar o amor em baixo do braço e partir
Para as nossas loucas aventuras

Esquecer as mazelas deste mundo
Tornar em realidade o sonho vivido
Participar da grande encenação deste palco
Levar a bela para adornar os momentos

Curtir as coisas boas que ela tem a oferecer
Assentarmos em uma mesa de bar
Para bebe aquela velha e boa geladinha
Jogar conversa fora sem ver a hora passar

No quarto de hotel entregarmos a luxúria
Transportando-nos para as fantasias
Mesmo sabendo que teremos que volta
Ao nosso mundinho de realidade

Osvaldo Teles

Perdi as contas

Perdi as contas das vezes
Que fiquei desolado no canto
Lamentando as perdas que tive
Fazendo padecer na agonia

Com o coração cheio de raiva
E com as minhas ideias distantes
Distanciando dos meus objetivos
Distraído com os acontecimentos

Só Deus sabe o que fiz para superar
Todas as pendências que me afligiam
As lágrimas levaram a beleza das coisas
Apagando dos olhos aquele brilho

A vitalidade das longas passadas
Que a felicidade fazia resplandecer
Tentava dormir a insônia me consumia
Passei as noites em claro em busca

De soluções para os meus problemas
Pedia forças a Deus para vencer
Lamentei até o dia que encontrei a fé
Enfeitando a minha vida como um jardim

Osvaldo Teles

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Já estou com saudade

Já estou com saudade de ontem
Hoje lembro das intensas carícias
As mãos deslizavam suavemente
Realizando um ritual envolvente

Participamos da orgia da carne
Perdi as rédeas do bom senso
Nos entregamos de corpo e alma
Fazendo o espírito entrar em sintonia

Levando-nos ao labirinto de prazer
Que nos transportou ao além
Sem sairmos do  canto de amor
Verei-a como uma santidade

Presenciei o milagre ser realizado
Devotei-lhe muita devoção! Santa
Devorei a sua pureza te fiz mulher
Fostes a minha amada escolhida

Obtive a mais bela das mulheres
Para partilhar comigo a sua vida
Quantas palavras bonitas saem 
De dois seres que se amam

Osvaldo Teles

Sou homem

Não adianta querer me seduzir
Posso fraquejar porque sou humano
De maneira alguma eu me entrego
Se não for por amor não vai me ter

Sou homem não sou machista
Deixo o sentimento guiar os meus atos
Para que lançar todo o seu charme
Se não estás pronta a se entregar

Se a paixão não acompanha o olhar
Não retirando a cabeça do seu eixo
A sensação de loucura não é despertada
O momento passa muito rapidamente

Ficando só o que vivemos intensamente
Podendo ficar feridas para sempre
Que podem ser curadas com o tempo
Porém ficam as perguntas com prever

O que pode acontecer no futuro
As coisas tem que ser bom para os dois
O bom é quando o amor assume ambos
Levando-os a congratulação dos corações

Osvaldo Teles

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Vendo a tua face

Tentei desmanchar as ilustrações
Que ficaram ilustradas na memória
Fui seduzido pela noite! Só ilusão
Vendo a tua face fiquei estupefato

Levando acreditar no nobre sentir
Refletindo na parede a sua imagem
Deparei com uma mulher sedutora
Que vivenciamos em nosso espaço

Consagrei como o nosso templo
Chegamos ao ápices das sensações
Satisfação sentíamos por todo o ser
A sombra da madrugada passada

Penetro no mundo fantástico do amor
Deparo com a divindade em figura
A parceria perfeita para conviver
Só as marcas dos seus beijos

Espalhados por todo o pescoço
E a leveza tomando conta d’alma
Incluindo as delícias do seu corpo
Nos deixando preso na intimidade

Osvaldo Teles

terça-feira, 3 de julho de 2018

Roguei ao pai

Ajoelhei diante de meu grandioso Deus
Concentrei em uma meditação profunda
Solicitei em oração a sua presença
Pede clemência pelos meus pecados

Roguei ao pai o seu generoso perdão
Fique face a face comigo mesmo
As minhas ações foram julgadas
Confessei tudo o que se passou

Deixando a minha alma purificada
Voltei para dentro do meu âmago
Ali vi passar o filme da  existência
Em algumas cenas sentir a pequenez

O homem virou santo por alguns instantes
Tive o livre arbítrio para fazer as escolhas
Segue caminhos que não foram traçados
Da espiritualidade que pensei que tinha

Pequei ao me entregar as coisas do mundo
Por vezes assentei com os escarnecedores
Vivi o carnal esquecendo o espiritual
O homem se sucumbindo ao mundano

Osvaldo Teles

Não vou guardar

Não vou guardar a marcar de uma nova dor
Se elas retiraram dos olhos a felicidade
Sei que minhas feridas serão cicatrizadas
Com o tempo só ficaram as lembranças

De tudo aquilo que juntos vivenciamos
Para que deixar as mágoas acompanhar
Por toda a vida ela só tira o brilho do olhar
Os prantos não vão escorrer pelo rosto

Vão estar contido sem expressar o sentir
Sou fiel aos meus princípios a minha crença
Farei o possível para ter você comigo
Se não for possível seguirei meu rumo

Serei feliz mesmo sem está contigo
É melhor viver só que mal acompanhado
Tudo só é bom quando é bom para os dois
Direi que tudo que vivemos valeu apenas

Amei cada segundo que estive com você
Gratidão terei pelos belos momentos
Que compartilhamos ao alvorecer
Depois de nos entregarmos durante a noite

Osvaldo Teles

Atravessei o deserto

Atravessei o deserto do meu interior
Sozinho estava totalmente isolado
Um silêncio ecoava perversamente
Isolado fiquei dentro deste universo

Fiz a minha viagem silenciosa
Por onde andas que não cruza
O meu caminho seguindo unidos
Cadê a sua mão para me segurar

Dando sustentabilidade ao ser cansado
Ocupei o espaço vazio que ele contia
Pairei feito um pássaro livremente
As imagens passavam corriqueiras

Pousando em uma belezura de oásis 
Mergulhado em um mar de refrescante
Buscando refresco para uma alma
Vi tudo de uma outra perspectiva

Já estava curado desta fadiga
Achei o alento para as frustrações
Encontrei um novo sentido para os dias
Valorizei as experiências adquiridas

Osvaldo Teles

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Cativo do amor

Cativante foi o seu lindo sorriso
Penetrante foi seu terno olhar
Tendo uma ação fulminante
Insanos foram os pensamentos

Despertando a imaginação
Cativo do amor me tornei
Abrindo um leque de possibilidade
Contente o meu coração ficou

O coraçãozinho parecia que ia explodir
Palpitando de tanto desejo
De ter os seus lábios quentes
Correndo por todo o corpo

Os pêlos ficavam todos arrepiados
Fervilhava de ardência o sangue
Perdida ficou a minha lucidez
A insanidade dominavam os atos

Só era o instinto sendo aflorado
Certeza eu não tinha de nada
A não ser que já era a minha dama
A deusa se materializou na cena

Osvaldo Teles

domingo, 1 de julho de 2018

Amantes da noite

Em noite de lua cheia na praça sentamos
As estrelas cadentes cortavam o céu
A brisa suavemente acariciando o rosto
Trêmula saía a voz de tanta emoção

Amantes da noite curtindo a madrugada
Estás junto a mim a apreciar as estrelas
A viola plangente dava o tom do momento
A cantoria corria solta a luz dos astros

Cantarolamos as mais belas cantigas
Entre uma pinga e outra nos embriagavam
Parecia que os ponteiros não avançam
Saudosas lembranças vem à cabeça

Violamos do tempo para estarmos juntos
Perdíamos totalmente a noção das horas
Juntamos a nossa imaginação viajamos
Sabíamos extasiados pelas nuvens

Éramos dominados por um ministro
Nos amamos sobre o céu estrelado
Eloquência damos as nossas palavras
Contemplamos maravilhados o alvorecer

Osvaldo Teles




Saí do comodismo

Saí do comodismo botei a prova a coragem
Peguei todas as armas cabíveis para a luta
Armado até os dentes lutando destemido
Não aceitei o conformismo como desculpa

Muitas vezes fui nocauteado pela indecisão
Serei livre para tomar as minhas decisões
Arranquei as algemas que me aprisionam
Os pés que não andam não toma topada

Arregacei as mangas e fui para batalha
Sem me preocupar com o fim da história
Todos os soldados ficam ferido no franco
Ficando grandes marcas na memória

Tem as  suas derrotas e as suas glórias
Não tem como sair ileso e sem ferimentos
Na guerra que travei com comigo mesmo
Saído vitorioso de trás da trincheira

Quebrei o círculo vicioso que me amarrava
Tripudiei sobre a minha própria  sorte
Deixando o meu nome na calçada da fama
Ou ficando escondido sem ter aprendizado

Osvaldo Teles