Quilombo lugar dos pretos foragidos
Fugindo em busca de sua liberdade
Pelo capitão do mato eram seguidos
Sentindo na pele a sua perversidade
Ao pé do pelourinho escorria sangue
A dor das chicotadas doíam na alma
O timbau dá o tom de sua resistência
Seus cantos libertários davam o tom
Sonhos de liberdade eram pulsantes
Gritos de liberdade ecoam na senzala
Mama África chora os filhos ausentes
Hoje sua descendência vive na favela
Escravizados pelo pernicioso sistema
Completamente esquecidos na sarjeta
Osvaldo Teles