sexta-feira, 30 de maio de 2014

Tu, que habitas

Tu, que habitas a caverna os desejos
Cujos dentes devoram jovens incautos,
Cheios de sonhos - e amores:
És verdadeiro em tua existência;
Destruirás duas vidas cujo erro valeu a alma,
Ou habitas apenas os pesadelos que as consome?
Concreto ou abstrato, personificas trevas de pavores oníricos
Cuja brutalidade esmaga sonhos e existências e renega a mente à lembranças - meras esperanças…
Sejais mentira! Não condeneis tuas origens à prisão eterna!
Não condeneis sonhos ao esquecimento
Não condeneis vidas à morte
Não condeneis o amor
Não condeneis
Não.



Alexandre Teles

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Eurocentrismo

Esta moda de criar o modelo de beleza Européia, onde a televisão difunde abertamente em um País que a maioria de seus habitantes são Afrodescendentes, e quando o negro faz parte de um programa de TV é o marginal ou empregada doméstica com isto não estou denegrindo a profissão, estou deixando claro o nível de preconceito que há no Brasil.
O Eurocentrismo faz muito mal a toda à humanidade, por onde eles passaram deixaram o rastro de destruição, principalmente nos países que eles colonizaram, com isso não quero disseminar o ódio mas deixar claro que o racismo está enraizado na sua cultura, levando o Apartheid na Africa do Sul, o holocausto com os Judeus ,Roma na Palestina Portugal no brasil e mais quatro países Africano e Espanha America do Sul e Central e o México e a França nos Países Africano que colonizaram.O domínio Europeu no mundo foi catastrófico para a humanidade e até hoje sofremos os efeitos deste modo de pensar discriminador e quando começam estabelecer o fenótipo do negro como marginal.
A busca por novos territórios e metais preciosos dizimaram muitas civilizações, e quem financiou a revolução industrial ,foram os metais e pedras preciosas Brasileira contrabandeado para Inglaterra e as que foram para Portugal e o pau de cor (pau brasil) que era utilizado para pigmentar os tecidos da elite Europeia, depois o nosso açúcar e café.
Com o advento do capitalismo eles foram em busca de núcleos produtivo, invadirão alguns países Africano, como por exemplo a França na Argélia, a Inglaterra na Africa do Sul, buscando a expansão dos seus territórios, escravizavam os povos no seu próprio país,não precisando mais do navios negreiros, segundo Maquiavel quando chegavam nas novas terras eles aniquilavam os lideres políticos e depois dominavam a população.
Segundo Charles Darwin (evolucionista) evoluímos dos  macacos,  porém segundo a Bíblia somos filho do mesmo criador, Deus é a essência da alma, a única diferença é só a cor da pele,nós seres humanos nascemos livres a ambição humana fizeram semelhantes escravos, e o que é mais interessante é que o mesmo que foi escravizado reproduz a fala da classe dominante, temos que procurar um forma de coibir as praticas racista no nosso país.


Assistente Social Osvaldo Teles



quinta-feira, 15 de maio de 2014

Estado x Capital

Estado surgiu da necessidade de manter enfrentadas as oposições de classes, mas, ao mesmo tempo, surgiu no meio do conflito entre essas classes, ele é, em regra, o Estado da classe mais poderosa, economicamente dominante e que, por seu intermédio, se torna também a classe politicamente dominante, obtendo assim novos meios para a subjugação e exploração da classe oprimida.Segundo Karl Marx o estado é o maior aparelho de dominação e estar sempre ao lado da classe dominante, Weber fala do fator social onde o individo não pode acender dentro do grupo Social, já o sociólogo francês Pierre Bourdieu diz que o conhecimento quebra paradigma da classe dominante e a escola é um aparelho ideológico do estado, O sociólogo procurou mostrar que as relações de força, entre os agentes sociais apresenta-se sempre na forma transfigurada de relações, no sentido a violência simbólica, outro tema central da sua obra, não era considerada por ele como um puro e simples instrumento ao serviço da classe dominante, mas como algo que se exerce também através do jogo entre os agentes sociais.
Esta nova sociedade já não é dominada pelos senhores feudais, mas pelo capitalismo, pelos modernos capitalistas.A ausência, no pensamento de Karl Marx e Friedrich Engels, de uma análise sistemática e aprofundada das questões políticas e do Estado tem levado muitos analistas a afirmar que inexiste uma teoria política marxista.Tal posição provoca debates e gera a necessidade de novas análises da obra daqueles autores, com vistas a se descobrir as características destacadas do pensamento político marxista, o estado deveria ser o mediadores de conflitos entre as classes Sociais, pois o capitalismo domina todas as ações do estado contribuindo para as lutas de classes no antagonismo capital x trabalho, onde o trabalhador vende a sua força de trabalho e nem sempre tem o retorno desejado ou seja produz mais que deveria.

Assistente Social Osvaldo Teles

domingo, 11 de maio de 2014

Busco na vida


Busco na vida
Viver cada segundo
Como se fosse único
pós a morte é eterna

Procuro o amor
Porque a solidão devora
Do rosto o sorriso
Do coração a felicidade

O meu ser deleita os momentos
Os dias se tornam enfadonho
Quando deixamos a tristeza
Tomar conta do espirito

O ser amado anda lado a lado
Com as mãos entrelaçadas
Forte contra as diversidade
Pronto para se entregar ao amor

Deixar todas as dificuldades ao leu
Estamos unidos nos mesmos objetivos
O tempo será o diferencial
Entre viver e ser vencido pelo destino



Osvaldo Teles

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Saudosas recordações

O céu aos poucos
Vai sendo descortinado
O sol desponta lá no alto
Os seus raios vão se espalhando

Quando acordo 
Olho pela janela o sol nascer 
A passarada em sifônia
Festejando o amanhecer

A Fumaça saindo pela chaminé
O aroma do café no fogo a lenha
Espalhado pela casa
Lembranças de vovó
Tirando o bolo do forno

Do alpendre ouço o ranger
Do carro de boi
Arando a terra
Em seguida é semeada
Brotando o pão da vida

Saudade sentimento que maltrata
Quem parte e de quem fica
Remoendo as lembranças
De um coração partido

Saudosas recordações
Dos amigos não posso esquecer
Os bailes e as festas de largo
E do namoro na praça
Final de tarde o banho
Na fonte das cabeças era sagrado


Osvaldo Teles