sexta-feira, 30 de maio de 2014

Tu, que habitas

Tu, que habitas a caverna os desejos
Cujos dentes devoram jovens incautos,
Cheios de sonhos - e amores:
És verdadeiro em tua existência;
Destruirás duas vidas cujo erro valeu a alma,
Ou habitas apenas os pesadelos que as consome?
Concreto ou abstrato, personificas trevas de pavores oníricos
Cuja brutalidade esmaga sonhos e existências e renega a mente à lembranças - meras esperanças…
Sejais mentira! Não condeneis tuas origens à prisão eterna!
Não condeneis sonhos ao esquecimento
Não condeneis vidas à morte
Não condeneis o amor
Não condeneis
Não.



Alexandre Teles

Nenhum comentário:

Postar um comentário