O céu aos poucos
Vai sendo descortinado
O sol desponta lá no alto
Os seus raios vão se espalhando
Quando acordo
Olho pela janela o sol nascer
A passarada em sifônia
Festejando o amanhecer
A Fumaça saindo pela chaminé
O aroma do café no fogo a lenha
Espalhado pela casa
Lembranças de vovó
Tirando o bolo do forno
Do alpendre ouço o ranger
Do carro de boi
Arando a terra
Em seguida é semeada
Brotando o pão da vida
Saudade sentimento que maltrata
Quem parte e de quem fica
Remoendo as lembranças
De um coração partido
Saudosas recordações
Dos amigos não posso esquecer
Os bailes e as festas de largo
E do namoro na praça
Final de tarde o banho
Na fonte das cabeças era sagrado
Osvaldo Teles
Linda. Recordar é viver!
ResponderExcluirSaudades por vezes, nos deixa melancólicos. Lindo!
ResponderExcluir