sexta-feira, 29 de março de 2013

Antagonismo Capital X Trabalho

A "questão social" é o resultado do conflito da relação capital x trabalho, e suas multiplas expressões refere-se a todas as mazelas causadas pelo sistema capitalista, ou seja, desemprego, violência, risco social, violação de direitos, entre outros. Ainda de acordo com Iamamoto (1997, p14)
“Os assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais variadas expressões quotidianas, tais como os indivíduos as experimentam no trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na assistência social pública, etc. Questão social que sendo desigualdade é também rebeldia, por envolver sujeitos que vivenciam as desigualdades e a ela resistem, se opõem. É nesta tensão entre produção da desigualdade e produção da rebeldia e da resistência, que trabalham os assistentes sociais, situados nesse terreno movido por interesses sociais distintos, aos quais não é possível abstrair ou deles fugir porque tecem a vida em sociedade. [...] ... a questão social, cujas múltiplas expressões são o objeto do trabalho cotidiano do assistente social”.
Fonte(s):
IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social na contemporaneidade: dimensões históricas, teóricas e ético-políticas. Fortaleza, CRESS –CE, Debate n. 6, 1997

Assistente Social Osvaldo Teles


terça-feira, 26 de março de 2013

O que nos faz diferentes são as oportunidades

O nosso país tem uma grande divida com os Afrodescendentes, e os nossos governantes nunca se preocuparam com a situação do negro no brasil, pois nunca foram tratado com dignidade e respeito.Se analisarmos a forma em que foi assinada a lei Áurea, fica cloro , quando os Italianos chegaram ao Brasil além dos salários tinham terras para cultivar inclusive a primeira vinícola do Brasil era de imigrantes Italianos.Já os seres humanos que foram escravizados sairão com a trouxa na cabeça e as mãos vazias e foram morar em Quilombos e muitos votaram para as fazendas para trabalhar por um prato de comida.
Hoje é duro ouvir a mídia criticar as políticas de reparação como as cotas para as universidades públicas, dizendo que agora há preconceito e quando só beneficiava os brancos não, e também da bolsa familia dizendo que incentiva as mulheres a terem mais filhos, porém pobre sempre tiveram muitos filhos e nada foi feito para mudar isso.O Brasil tem que investir em educação pública de qualidade, para que a desigualdade social diminua, todos os países que investiram em educação de qualidade estão no topo, o Brasil tem que qualificar as suas escolas e valorizar os seus docentes, precisamos de políticas pública voltada para as camadas mais pobres da nossa Nação.



Osvaldo Teles


Eterno amar



Acordei na vontade de filosofar
Da poltrona ao sofá, quanta magia!
Beleza esguia do esquecer
O que sentia já não sei
Pois deixei a dor veemente nascer
Ardor que a gente sente flutuar
No entanto a cada noite sinto esvanecer o dia
Enquanto desço as escadas do açoite
Carregando nas costas o preço e as marcas
Da grandeza de minha própria existência
Risos!
É o que resta quando o coração seca
E deixa molhar a face - Que papelão!
Mas esta é minha sina, o que fazer?
A não ser deixar esquecer e rezar
Entre um copo de cerveja e um corpo comprado
Enquanto ando, com certeza, em busca de um eu vazio
Que hei de encontrar - com fé em Deus!
Se até lá o tempo não o tiver

Alexandre Teles

domingo, 24 de março de 2013

Em Gov.Mangabeira 11-11-2011

Mangabeira


São fortes lembranças
De tempos felizes
Que passei nas tuas praças
Os astros clareando-te como luzes

Tu és uma das mais novas filhas
Do recôncavo baiano
Conheço cada rua,cada trilha
O céu cobre-te como pano

Mangabeira até o teu nome é doce
Os seus matos verdejantes
Escondiam os meus romances
Debaixo do céu reluzentes

Cabeças,passem obrigatória de tropeiro
Cabeças nas estacas,lugar de respeito
Mangabeira passagem de carreteiro
Levando progresso para o território Brasileiro

O rio Paraguaçu te corta
Irrigando a vida
Há mais vida nas tuas plantas
Os pássaros voam em revoada

Apaixonados por sua beleza natural
Encantam até o meu coração
Tem como proteção celestial
De Nossa Senhora da Conceição. 




Osvaldo Teles-Asas da Imaginação


                                  O amor


O amor é a chave para abrir todas as portas e também da felicidade e o remédio para todas as dores.

sábado, 23 de março de 2013

Eta que dia feliz

Olhando para você....olhando para os outros

Nós seres humanos, temos alguns comportamentos que tendem ao egoismo muitas pessoas ao relacionar-se com outros pessoas,quando falam só as suas ideias prevalece diantes das outras,pensando que o mundo gira em torno de si mesmo esquecendo que existe um outra pessoa no dialogo.Além disso,um grupo de psicologo,que trabalhou em treinamento de relações humanas chegou a conclução de que grande parte do nosso trabalho é feito em contato com outros individuos e que a falta de habilidade e compreenção prejudica a convivencia com as pessoas envolvida,as pessoas que tem essa habilidade são mais eficaz nas relações humanas,ou seja as pessoas só pensam em si mesmo(Como já dizia minha võ falinha pouca meu pirão primeiro)
A impatia é um dos aspecto mais importante nas relações humanas,é a aptidão para sentir o que os outros pensam e sentem,sua maneira de agir em função desses sentimentos,já a simpatia é a capacidade que o individuo tem de compreender a outra pessoa,mas não de sentir o que ela sente.A flexibilidade do comportamento e a maneira de nos conduzir-mos em cada situação e a maneira de nos comportar-mos compreendendo cada situação e sua peculiaridade.
O comportamento do homem pode causar impacto no ambiente em que vivemos ou frequentamos,se as pessoas se auto-avaliarcem,suas ações a atitudes teriam mais flexibilidade num relacionamento interpessoal.A observação é uma das melhores técnica para compreender o comportamento das outras pessoas,dando´lhes oportunidade de expor seus sentimentos e ações no relacionamento com seus semelhantes

Osvaldo Teles
                                  A busca


O filme a busca traz a tona os conflitos familiar ocasionado pela separação,otimo filme não deixa nada a desejar das grandes produção norte Americana.Fala da relação conflituosa entre pai e filho depois da separação.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Mangabeira


São fortes lembranças

De tempos felizes

Que passei nas tuas praças

Os astros clareando-te como luzes


Tu és uma das mais novas filhas

Do recôncavo baiano

Conheço cada rua,cada trilha

O céu cobre-te como pano


Mangabeira até o teu nome é doce

Os seus matos verdejantes

Escondiam os meus romances

Debaixo do céu reluzentes


Cabeças,passem obrigatória de tropeiro

Cabeças nas estacas,lugar de respeito

Mangabeira passagem de carreteiro

Levando progresso para o território Brasileiro


O rio Paraguaçu te corta

Irrigando a vida

Há mais vida nas tuas plantas

Os pássaros voam em revoada


Apaixonados por sua beleza natural

Encantam até o meu coração

Tem como proteção celestial

De Nossa Senhora da Conceição. 



Osvaldo Teles-Asas da Imaginação

domingo, 17 de março de 2013


Eu nasci em mangabeira, ganhei asas e quero ganhar o mundo,quem dera te encontrar nestas paragens e levantarmos voo nesta viagem"fraguimento do poema paragem",do livro asas da Imaginaçâo
Paragem

sexta-feira, 15 de março de 2013

" O desejo que move os poetas não é ensinar, esclarecer, interpretar. O desejo que move os poetas é fazer soar de novo a melodia esquecida."
Desejo de coração que Vc seja muito feliz, tenha muitos e muitos anos de vida, saiba aproveita-los da melhor maneira possível ao lado dos seus entes queridos. E nunca... nais nunca deixe o sonho morrer dentro de ti. PARABÉNS!!!!!



Palavras de Dayane Araujo

quarta-feira, 13 de março de 2013

         O laço de fita ~*~*


Não sabes, criança? 'Stou louco de amores...
Prendi meus afetos, formosa Pepita.
Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?!
Não rias, prendi-me
Num laço de fita.


Na selva sombria de tuas madeixas,
Nos negros cabelos da moça bonita,
Fingindo a serpente qu'enlaça a folhagem,
Formoso enroscava-se
O laço de fita.


Meu ser, que voava nas luzes da festa,
Qual pássaro bravo, que os ares agita,
Eu vi de repente cativo, submisso
Rolar prisioneiro
Num laço de fita.


E agora enleada na tênue cadeia
Debalde minh'alma se embate, se irrita...
O braço, que rompe cadeias de ferro,
Não quebra teus elos,
Ó laço de fita!


Meu Deusl As falenas têm asas de opala,
Os astros se libram na plaga infinita.
Os anjos repousam nas penas brilhantes...
Mas tu... tens por asas
Um laço de fita.


Há pouco voavas na célere valsa,
Na valsa que anseia, que estua e palpita.
Por que é que tremeste? Não eram meus lábios...
Beijava-te apenas...
Teu laço de fita.


Mas ai! findo o baile, despindo os adornos
N'alcova onde a vela ciosa... crepita,
Talvez da cadeia libertes as tranças
Mas eu... fico preso
No laço de fita.


Pois bem! Quando um dia na sombra do vale
Abrirem-me a cova... formosa Pepital
Ao menos arranca meus louros da fronte,
E dá-me por c'roa...
Teu laço de fita.
Castro Alves


Dia 14 de março é dia da poesia em homenagem a Castro Alves 




Antônio Frederico de Castro Alves foi um importante poeta brasileiro do século XIX. Nasceu na cidade de Curralinho (Bahia) em 14 de março de 1847.
No período em que viveu (1847-1871), ainda existia a escravidão no Brasil. O jovem baiano, simpático e gentil, apesar de possuir gosto sofisticado para roupas e de levar uma vida relativamente confortável, foi capaz de compreender as dificuldades dos negros escravizados.
Manifestou toda sua sensibilidade escrevendo versos de protesto contra a situação a qual os negros eram submetidos. Este seu estilo contestador o tornou conhecido como o “Poeta dos Escravos”. 
Aos 21 anos de idade, mostrou toda sua coragem ao recitar, durante uma comemoração cívica, “Navio Negreiro”. A contra gosto, os fazendeiros ouviram-no clamar versos que denunciavam os maus tratos aos quais os negros eram submetidos. 
Além de poesia de caráter social, este grande escritor também escreveu versos líricos-amorosos, de acordo com o estilo de Vítor Hugo. Pode-se dizer que Castro Alves foi um poeta de transição entre oRomantismo e o Parnasianismo. 
Este notável escritor morreu ainda jovem, antes mesmo de terminar o curso de Direito que iniciara, pois, vinha sofrendo de tuberculose desde os seus 16 anos.

Apesar de ter vivido tão pouco, este artista notável deixou livros e poemas significativos.      

homenagem ao grande poeta brasileiro

sábado, 9 de março de 2013


O Sonho

Quantas vezes, em sonho, as asas da saudade
Solto para onde estás, e fico de ti perto!
Como, depois do sonho, é triste a realidade!
Como tudo, sem ti, fica depois deserto!


Sonho... Minha alma voa. O ar gorjeia e soluça.
Noite... A amplidão se estende, iluminada e calma:
De cada estrela de ouro um anjo se debruça,
E abre o olhar espantado, ao ver passar minha alma.


Há por tudo a alegria e o rumor de um noivado.
Em torno a cada ninho anda bailando uma asa.
E, como sobre um leito um alvo cortinado,
Alva, a luz do luar cai sobre a tua casa.


Porém, subitamente, um relâmpago corta
Todo o espaço... O rumor de um salmo se levanta
E, sorrindo, serena, apareces à porta,
Como numa moldura a imagem de uma Santa...
Olavo BilacSonho

quinta-feira, 7 de março de 2013

Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
Mario Quintana
Obra divina (Três Gameleira em Iaçu)

Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
Mario Quintana
Rainha das flores. Essa eu tive o prazer de fotografar
Faço parte da raça Humana

Voltando a minha cidade com um sonho realizado

terça-feira, 5 de março de 2013

14 de março dia nacional da poesia

Adeus

— Adeus — Ai criança ingrata!
Pois tu me disseste — adeus —?
Loucura! melhor seria
Separar a terra e os céus.
— Adeus — palavra sombria!
De uma alma gelada e fria
És a derradeira flor.
— Adeus! — miséria! mentira
De um seio que não suspira,
De um coração sem amor.
Ai, Senhor! A rola agreste
Morre se o par lhe faltou.
O raio que abrasa o cedro
A parasita abrasou.
O astro namora o orvalho:
— Um é a estrela do galho,
— Outro o orvalho da amplidão.
Mas, à luz do sol nascente,
Morre a estrela — no poente!
O orvalho — morre no chão!
Nunca as neblinas do vale
Souberam dizer-se — adeus —
Se unidas partem da terra,
Perdem-se unidas nos céus.
A onda expira na plaga...
Porém vem logo outra vaga
P'ra morrer da mesma dor...
— Adeus — palavra sombria!
Não digas — adeus —, Maria!
Ou não me fales de amor!

Castro Alves

A uma Atriz


Branco cisne que vagavas
Das harmonias no mar,
Pomba errante de outros climas.
Vieste aos cerros pousar.
Inda bem. Sob os palmares
Na voz do condor, dos mares,
Das serranias, dos céus...
Sente o homem — que é poeta.
Sente o vate — que é profeta
Sente o profeta — que é Deus.
Há alguma cousa de grande
Deste mundo na amplidão,
Como que a face do Eterno
Palpita na criação...
E o homem que olha o deserto,
Diz consigo: 'Deus 'stá perto
Que a grandeza é o Criador".
E, sob as paternas vistas,
Larga rédeas às conquistas
Pede as asas ao condor.
Inda bem. A glória é isto...
É ser tudo... é ser qual Deus...
Agitar as selvas d'alma
Ao sopro dos lábios teus...
Dizer ao peito — suspira!
Dizer à mente — delira!
A glória inda é mais:
É ver Homens, que tremem — se tremes!
Homens, que gemem — se gemes!
Que morrem-se vais morrer!
A glória é ter com o tridente
Refreada a multidão,
— Oceano de pensamentos
Que tu agitas cota mão!
— Montanha feita de idéias,
Que sustenta as epopéias
Que é do gênio pedestal!— Harpa imensa feita de almas,
Que rompe em hinos e palmas,
Ao teu toque divinal.
Mas esqueceste... Não basta
"Chegar, olhar e vencer"
Do gênio a maior grandeza
O ser divino é sofrer.
Diz!... Quando ouves a torrente
Do entusiasmo na enchente
Vir espumar-te lauréis;
Nest'hora grande não sentes
Longe os silvos das serpentes,
Que tentam morder-te os pés?
Inda é a glória — rainha
Que jamais caminha só.
Aí! Quem sobe ao Capitólio
Vai precedido de pó.
Porém tu zombas da inveja...
Se à noite o raio lampeja
Tu fazes dele um clarão!
Pela tormenta embalada
Ao som da orquestra arroubada
Vais-te perder n'amplid

Castro Alves

Biografia de Castro Alves

Antônio Frederico de Castro Alves nasceu a 14 de março de 1847 na cidade de Curralinho (hoje Castro Alves), na Bahia. Em 1862 seguiu para o Recife para fazer o preparatório ao curso da Faculdade de Direito do Recife, onde ingressou em 1864. Participou ativamente do movimento acadêmico e foi militante de primeira hora da campanha abolicionista que começava a ser deflagrada na capital pernambucana. Tornou-se um dos líderes do movimento ao lado de outro grande nome da época, Tobias Barreto.
Por esse tempo, apaixonou-se pela atriz portuguesa Eugênia Câmara, com quem partiu para a Bahia em 1867. Para sua amada escreveu o drama “Gonzaga ou A Revolução de Minas”, representado no Teatro de S. João, em Salvador, alcançando grande sucesso, tanto o autor quanto a intérprete.
No ano seguinte, foi para o Rio de Janeiro, com carta de apresentação para José de Alencar, que o enalteceu publicamente, apresentando-o a seguir a Machado de Assis, o qual fez uma crítica extremamente elogiosa do poeta baiano. Em março desse ano, transferiu-se para São Paulo, onde pretendia continuar seus estudos de Direito, tendo ingressado no 3°. ano do curso. Tornou-se amigo, entre outros, de Rui Barbosa e Joaquim Nabuco. Alguns meses depois de sua chegada a São Paulo, rompeu com Eugênia Câmara, o que lhe produziu imenso sofrimento. Em São Paulo escreveu “O Navio Negreiro” e “Vozes d’África”, dois de seus mais conhecidos poemas abolicionistas.
Certo dia, durante uma caçada, um tiro acidental feriu-lhe o pé. Agravado o ferimento, foi submetido a uma operação de amputação, no Rio de Janeiro. Com a saúde debilitada, acometido de tuberculose, voltou à Bahia em 1870, onde morreu, ao lado da família aos 24 anos de idade, quando compunha “Os Escravos”.