segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Quilombo

Quilombo lugar dos pretos foragidos

Fugindo em  busca de sua liberdade

Pelo capitão do mato eram seguidos

Sentindo na pele a sua perversidade


Ao pé do pelourinho escorria sangue

A dor das chicotadas doíam na alma

O timbau dá o tom de sua resistência

Seus cantos libertários  davam o tom


Sonhos de liberdade  eram pulsantes

Gritos de liberdade ecoam na senzala

Mama África  chora os filhos ausentes


Hoje sua descendência vive na favela

Escravizados pelo pernicioso  sistema

Completamente esquecidos na sarjeta



Osvaldo Teles

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