terça-feira, 25 de abril de 2017

Tira-me as algemas

Tira-me as algemas já estou preso
A ti pelo pacto do sangue que nos uniu
Tornei-me teu e tu minha por inteira
Nos tornando carne da mesma carne
Sangue do mesmo sangue, isto é amor
No ato carnal unimos os nossos espíritos
Restando apenas os enlaces dos corpos
Por vezes atados um ao outro, juntinhos
Peles grudadas pelo colar ardente
O fluido escorrendo pelas veias, extasiados
Os amantes completam-se no orgasmo
Palavras sem nexo são pronunciadas
Quero-te sempre para viver comigo
Um beijo no gesto de carinho e afeto
Suave aroma impregnado no quarto
O sabor do vinho fino degustamos
Os corpos ébrios entregam-se sem pudor
Até parece um romance retirado de um livro
Poetizando o amor e as fantasias eróticas
Terno os teus braços abraça-me
Querendo sentir o calor do ser apaixonado
Entre os teus cabelos correm meus dedos
Fazendo cafuné acalmando seus impulsos
Impulsivos sãos os meus lábios
Faz-me perder em suas curvas sinuosas
Levando-me ao ponto g da felicidade

Osvaldo Teles

Nenhum comentário:

Postar um comentário