segunda-feira, 27 de novembro de 2017

As ideias vão de carona

Entre um gole de café,e um trago no cigarro
Dispersando, as lamúrias de um noite
Na mesa duas taças, e um vinho a espera
Da aquela que me deixou, esperando
As ideias vão de carona, nas  nuvens
Aqui fico tão distante, a procura de algo
Volta a mim visualizo,o que eu fui ontem
Que me reporte aqueles, instantes nosso
Por onde tu andares, o amor que me destes
Aquilo que vivemos, só ficou as lembranças
Das rosas tirei, os perversos espinhos
Para não lhe machucar, tanto assim
Vou acariciando, a face tristonha
Querendo afagar,a sua pele nua
Vejo-me viajando, na cauda do cometa
A mais bela  constelação, dei o seu nome
Ela era para mim, a minha direção
Para que você ficasse, mais do meus olhos
Com os olhos fechados,sentia sua presença
Tão forte que fazia,doer o meu coração
É tanto amor, que não cabe no peito
Vivo só a recordar, as promessas proferidas
Em nosso cantinho, secreto do enlace
Que viveríamos, um verdadeiro amor
Tudo se dispersa, como nevoeiro 
Quando o sol radiante, nasci lá no horizonte
Não quero viver, a desventura de não te ter
Vivendo o vou levando, a esperança
De nos encontrarmos, em nosso paraíso.

Osvaldo Teles

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