Sorrateira chegastes, causando desordem
Desalinhando as ideias,a consciência é furtada
Fico daltônico, as cores perdem o brilho
Só enxergo a sua imagem, a minha frente
Um querer assim não sentia, em minha vida
De uma forma, tão arrebatadora
Até o amor se materializar, em meu coração
Sob o mesmo céu, quis desfrutar de ti
A brisa soprava, as antigas lembranças
Estive a ponto, de esquecer-las
As músicas antigas, lembrava-me de você
Vientes por sua livre, e espontânea vontade
Vistes o brilho que saia, pelos os meus olhos
Cambaleei ao ir, ao seu encontro
Ofegante caístes, em meus braços
Querendo a quentura, dos meus beijinhos
E a ternura de uma alma, enamorada
Não vem devagarinho, não me mata
De ansiedade, o som de suas passadas
É o prelúdio, do nosso enlaçamento
Dois corpos abraçando-se, suavemente
Fez-me voar, ao recanto mágico da ilusão
Tornei-me passageiro, do tempo
Porém guardei, a sua essência comigo
Osvaldo Teles
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