domingo, 31 de dezembro de 2017

Dois corpos em movimento

No periférico, da minha visão
Se vão, as lembranças perdidas
Não paro de pensar, nas noites
Alucinantes, de um amor intenso

Entregando-me, a intensidade
Que o meu coração, necessita
Regresso com marcas pelo corpo
E alma sentindo, os açoites

Esqueço  tudo, até de mim mesmo
Neste momento, só penso em ti
Desligo-me deste plano, viajo
O ato carnal, torna-se santificado

Dois corpos, em constante movimento
Viajam constante, na mesma rotação
Os desejos mais íntimos, são revelados
Fazendo-nos arder, em contentamento

A pressão da seiva, correndo em suas veias
Culmina com minha liberação, de adrenalina
Lavando-nos ao estado, ilusório dos sonhos
É o santo sentimento, causando-nos devaneios

Osvaldo Teles

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