segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Barquinhos de papel

A chuva caía torrencial
Corríamos para o terreiro
Para brincar
Os barquinhos de papel
Escorriam pelas mãos
Era um festa
Tudo se tornava em diversão
Saíamos todos molhados
Faltava tudo só não faltava
O carinho de minha mãe
Hoje vejo que não precisava
De muito para ser feliz
O meu amigo ilusório me falava
Não tenha pressa de amadurecer
No corri dos dias
Esquecemos quem devemos ser
E envelhecemos na batalha
Para ter
Foram tantas experiências
Aprendi com os meus
Próprios erros que cresci
Paro diante do espelho
E percebo as marcas
Tatuadas no rosto
E os traços do amadurecimento
Nos atos

Osvaldo Teles Direitos reservados lei 9610/98

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