domingo, 27 de dezembro de 2015

Recordações

Saudade é o castigo da ausência
De quem fica na lembrança
A danada faz doer o peito
É como uma espada cravada
Fazendo sangrar o coração
A imagem fica gravada
O quadro dependurado na parede
Guarda a memória do que vivemos
As fotografias jogadas na gaveta
Serve de recordações das aventuras
Os discos esquecidos na vitrola
Fazem acabar com a insônia
Fazendo adormecer a resistência
De esquecer a sua aparência
Gravamos no tronco de uma árvore
Amizade para sempre
Existem pessoas que passam
Pela nossa vida
E deixam sua marca
Que não conseguimos apagar

Osvaldo Teles

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