O amante da noite sai para vida
Sentei-me contrito a beira do cas
Para admirar o brilho das estrelas
A leve brisa tocava suave a face
No vai e vem das águas mansas
Vão me lavando a concentração
A visão se perdeu na imensidão
Fazendo viajar ao mundo inteiro
O corpo fica inerte a mente viaja
Margeando os limites do infinito
O tempo passando devagarinho
Liberando as asas da liberdade
Quebrando as minhas algemas
Que me prendem ao ser pequeno
Devagar alço voo rumo ao interior
Vou voando como beija-flor ligeiro
Diminuo a distância que existente
Entre o mundo real e o fantasioso
Escutando a voz da consciência
No regresso vou fazer a viagem
Lembrando-me da minha amada
Pelas nuvens que a alma passava
Estava sua bela imagem gravada
Como tatuagens gravada no peito
Osvaldo Teles
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