segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Quando a nostalgia vem

Quando a nostalgia vem
Dá saudade da mocinha
Que é a dona do coração
Corro para o pé do rádio

Ouço aquelas modinhas
Caipira que saiam da viola
Que falava de juras de amor
Suave entrou nos ouvidos 

Parecia que tudo regressava
Fazendo-me voltar a outrora
Do viver simples do caipira
Na memória as lembranças

Minha saudade utrapassava
A porteira como boi apressado
Querendo chegar na sertânia
Em estourada pasto adentro

Acordar ouvindo os pássaros
Soltando a harmônica cantoria
Chapéu de caipira na cabeça
Na boca um cigarro de palha

No pasto era a maior correria
Tocando o gado para o pasto
Era quando meu eu podia sentir
A minha prenda perto de mim
Osvaldo Teles

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