Quando a nostalgia vem
Dá saudade da mocinha
Que é a dona do coração
Corro para o pé do rádio
Ouço aquelas modinhas
Caipira que saiam da viola
Que falava de juras de amor
Suave entrou nos ouvidos
Parecia que tudo regressava
Fazendo-me voltar a outrora
Do viver simples do caipira
Na memória as lembranças
Minha saudade utrapassava
A porteira como boi apressado
Querendo chegar na sertânia
Em estourada pasto adentro
Acordar ouvindo os pássaros
Soltando a harmônica cantoria
Chapéu de caipira na cabeça
Na boca um cigarro de palha
No pasto era a maior correria
Tocando o gado para o pasto
Era quando meu eu podia sentir
A minha prenda perto de mim
Osvaldo Teles
Nenhum comentário:
Postar um comentário